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dcpv – da cachaça pro vinho – vik vapor sal

colado
20/06/09

dcpv – Vik vapor Sal

Faz um tempão que tentamos experimentar o restaurante Sal.

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Li pela primeira vez sobre ele no VnV  do Ricardo Freire, o Riq, há um tempão. Achei interessante a ideia toda.

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Neste intervalo de tempo, o Sal Gastronomia se estabeleceu como uma referência na cena culinária paulistana.

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O chef/proprietário Henrique Fogaça ganhou o prêmio de  revelação 2008/09 da Veja. Nada mal pra quem começou com uma história bem interessante: ele é formado pela FMU no curso de chef executivo. Começou vendendo sandubas num trailer na esquina da Tietê com a Augusta, aqui em São Paulo, junto com o cunhado (sua esposa e sócia, a Fernanda Corvo, era a sua namorada naquela época).
Estagiou no Namesa (com o Atala, aquele), passou pelo DOM, pelo Namesa de novo e em 2005, resolveu montar o Sal na Galeria Vermelho. Vendeu o carro, comprou equipamentos usados e até tocou a obra com um pedreiro além de pintar as paredes!

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E com esta bagagem toda, o Sal é hoje um restaurante de comida moderna, contemporânea e ao mesmo tempo, acolhedora!
Tínhamos feito uma reserva pras 13:00 hs (por sinal, o último horário delas). Mas morar em Ferraz de Vasconcelos tem as suas mazelas e como atrasamos, ligamos pra cancelar e deixarmos que a sorte agisse.

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Chegamos por volta das 14:00 hs. O Sal tem mais uma boa característica. Caso você espere um pouco, poderá pedir algo pra beber/beliscar e dar uma bela olhada na Galeria Vermelho. É quase a mesma ideia dos parques da Disney onde a fila também é um divertimento.

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Pedimos, ou melhor, a Re pediu um queijo de coalho com lâminas de uva e melado de cana. Muito gostoso e tão bonito que mais parecia uma french toast ou melhor, um nordeste toast!

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E a Dé, viciadaça em polentas, não resistiu à cremosa com gorgonzola.

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Eu fiquei nas aparas e aproveitei do belo couvert com pão crocante, pasta de pimentão, cebola, frango e manteiga doce!

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Tudo isto pedido e degustado na área de espera e ao ar (frio!!) livre!
Um Carmem Merlot 2007 (1/2 garrafa) e um suco de limão com manjericão nos abasteceram com os liquidos.

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Uns 10 minutos depois, fomos chamados e devidamente alocados no salão principal (aquele que o Henrique reformou com as próprias mãos).
O lugar é bem rústico, mas extremamente agradável e como a cozinha está praticamente dentro dele, é inevitável não ver toda a brigada trabalhando.
O fato de nenhum dos cozinheiros usarem a toquinha higiênica seria negativo se eles não fossem todos … carecas! Sim, todo o staff é careca (exceto a Fernanda, por motivos óbvios) e mesmo sem a presença do chefão (o careca Henrique estava num evento) o resultado do almoço foi muito positivo.

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A Re pediu um medalhão de mignon ao molho roti, pimenta rosa, risoto de queijo brie e ervas. Delicioso!

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A Dé quase foi de veggie (uma mistura de quinua, sálvia e legumes que mais pareciam uma lista de feira livre), mas optou pelo frango com trio de chutneys e couscous marroquino. Ela adorou e comeu tudo!

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Eu fui na minha especialidade: cordeiro. Em forma de lombo com purê de dois queijos, shitake e molho de jabuticaba. Foi tão bom que até a Dé gostou do purê, mesmo “contaminado” com a carne, como ela mesmo frisou. Também, parecia uma raclete!

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Sobremesas? Off course!
Um brigadeirão com sorvete de paçoca e castanha de caju.

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E um creme brulée de milho verde! Devidamente comidas e aprovadas.

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Resultado final da experiência: o Sal é um daqueles lugares pra se tornar um favorito ou seja, aquele que você gosta de ir regularmente e não somente por estar na moda!

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Voltaremos várias vezes e com a possibilidade de encontrarmos o Henrique cozinhando o que deve ( por incrível que pareça!) melhorar ainda mais a qualidade da comida.

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Aproveitamos o clima artístico e fomos até o MASP (pertíssimo) ver a exposição VIK.

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Uma retrospectiva com mais de 120 obras do renomado Vik Muniz, um artista/fotógrafo brasileiro que se aproveita dos mais inusitados materiais (diamantes, poeira, soldadinhos, peças de computador, comida, lixo, peças de quebra-cabeças, etc) pra criar figuras e fazer as suas fotos.
Muito bom e polêmico, pois mesmo no nosso pequeno grupo (a família Luz) ele foi visto de “picareta” a gênio.

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Como uma nota negativa, a incompatibilidade de se fotografar qualquer coisa justamente numa exposição em que o tema central é a própria fotografia! Paciência!

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De qualquer maneira, vale a visita, ainda mais se for complemento de uma passada pelo excelente Sal Gastronomia!
Enfim:

DSC09381-2  vapor  DSC09375-2.

Até!

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Há 10 comentários

  1. A comida estava boa de sal? he he
    Diz que é dos carecas que elas gostam mais e eu gostei de ver, pelo menos não se corre o risco da queda de cabelo 🙂

  2. O Sal é mesmo uma beleza. Preciso comer lá. E gostaria de dizer que bateu na trave um encontro casual, pois estávamos na esquina do Masp na sua tarde de passeio pela paulicéia, ali no Charme da Paulista (sim, gourmet visita botecos, heheh. )

    abraço.

  3. Edu, o SAL é um dos meus favoritos e da minha filha também que ama o filhote.
    Sugiro experimentar a bruschetta de polvo e o tartar de salmão.
    Este cordeiro é dos deuses, o polvo, o atum e o nhoque de mandioquinha também são maravilhosos.
    Abraços,
    Daniela.

  4. Oi Edu,
    sobre a vitamina C, é para evitar que o abacate escurecesse. Mas na falta, umas gotinhas de limão resolvem. Eu estava testando formas de evitar que o abacate e a banana ecurecessem nas minhas preparações doces, sem adicionar o sabor cítrico do limão.
    Usei pulverizando no almofariz.

    P.S. Gosto muito do Sal!
    bjo

  5. O Marcel e eu, juntamente com a Rafaela e o Claudio (Le Vin au Blog) fazemos as Harmonizações virtuais. Para a próxima harmonização virtual, pensamos em convidar um blog para sugerir um prato ou receita. Lembramos do seu blog, que preza pela boa mesa.
    Os temas anteriores: Arroz de pato, Risotto de feijoada, Mix de frutas secas, Pörkölt (Goulash), Brandade de bacalhau, Polenta com ragu de músculo, Papillote de frango e aspargo, Torta de cebola, Risotto de cogumelo e pepperoni, Couscous com carneiro, Robalo grelhado sobre ninho de legumes, Costelinha com barbecue e Steak au poivre.

    O que acha?

    bjo

  6. Tentei ir uma vez´ano passado, mas estava cheio e depois que ele saiu na mídia, creio que terei de ir durante a semana. Boa dica e fotos!!bj
    claudia

  7. Ameixa, a comida estava muito boa de e no Sal.
    E isso porque o careca-mor, o Henrique, não estava por lá.

    Leo, e vá mesmo!
    Quanto aos botecos, é lá que o verdeiro gourmet se mostra! Uma pena, da próxima vez, marcamos pra nos encontrarmos por lá.

    Daniela, gostamos tanto que só pela quantidade depratos que gostamos e não experimentamos, daria pra voltar mais umas 3 vezes. Nhoque de mandioquinha! A Dé já está salivando!!

    Nina, é claro que eu topo. E a minha receita será…
    Ôpa, ainda bem que eu li o outro comentário!
    Fica a surpresa !

    Claudia, vá que não se arrependerá. E eles fazem reservas até as 13:00 hs.
    Nos vemos no Sukiyaki !

    Abs a todos .

  8. Sobre o Vik, eu vi a exposição no MAM do Rio e gostei .Ele é nosso artista mais popular no exterior .O assassino de reputações da revista Veja ,DM,o detesta ,diz que enquanto uns fazem a Mona Lisa ,outros a lambuzam de chocolate.O repúdio à fotografia é antigo.Quase todos partilham do ódio instintivo que os pintores e sobretudo os retratistas votam à fotografia com pretensões à condição de arte.Flaubert escrevendo a sua querida Louise ,em 1853,a demove de lhe presentear com sua fotografia ,dizendo o seguinte:”Tenho medo de te magoar ,minha pobre e querida Louise, mas não não me envie seu retrato fotográfico.Detesto as fotografias na mesma medida que amo os originais.Não consigo achá-las verdadeiras .Esse procedimento mecãnico,sobretudo quando aplicado a ti ,conseguiria mais me irritar do que me agradar .Tu me entendes ?Levo muito a sério esse capricho,pois jamis consentiria que fizessem meu retrato fotográfico”.Flaubert me lembra alguns índios brasileiros que não se deixavam fotografar, porque consideravam que a fotografia roubava a alma.Um abraço ,estou esperando ansioso a casa do cariri.

  9. Mestre Joaquim, também achei a arte do Vik bastante interessante, mas não o taxaria como um gênio. No máximo, um Romero Brito lambe-lambe. Se bem que concordo com a tua opinião sobre o DM. É um mala !!
    E a Casa dos Cariris já está no ar !!
    Abs.

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