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dcpv – da cachaça pro vinho – friccó, confortável!

supermeeting
27/09/09

dcpv – Friccó, confortável!

Sabe aquele lugar que você acha que já foi? Que tem quase certeza que comeu lá (e gostou) alguma vez?
Ou melhor, tem certeza que vai voltar mais vezes?

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Pois o Friccó é assim. O Sauro Scarabotta (italianaço!) e a sua esposa, a Rita transformaram esta cantinona neste lugar.

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Lá, tudo parece familiar. O serviço (perfeito), a comida (confortável e muito boa), os vinhos (uma variedade imensa), o ambiente ( familiar ao extremo) e até a localização (putz, fica no Paraíso!).

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Estávamos (eu e a Dé) na companhia de um grande novo-amigo blogueiro, o Paulo do  blog Gourmet Blasé e especialista no Friccó (pelo menos pela vizinhança). Com esta consultoria tão abalizada e enquanto apreciávamos o couvert e as brusquetinhas de tomate, demos uma bela espiada no cardápio.

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Foi nesta hora que o grande Paulo  nos mostrou o vinhaço que ele trouxe (ele está acostumado a investir o seu suado dinheirinho em grandes obras-primas da cultura vitivinícola, tais como algumas Grande Dammes), um Cinque Autoctoni Edizione Farnese. Espetacular!

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Falamos pelos cotovelos (parecia uma reunião de italianos). O Paulo contou sobre as suas peripécias (sabia que há pouco mais de um ano ele não bebia absolutamente nada de vinhos) e eu e a Dé sobre as nossas experiências viajandísticas.

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Escolhemos duas especialidades da casa: o Gourmet foi de Friccó de Frango que são pedaços de frango cozidos num molho de tomates e vinho branco acompanhado de macarrão parafuso num leve pesto de rúcula..

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A outra foi da Dé : um Ravioli de Abóbora ao Contrário com Linguiça. Estava tão bom que a Dé comeu quase tudo e, consequência, sobrou bem pouquinho pro degas aqui. A foto explica melhor o prato:

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Eu fui de mais uma “estranhice”deliciosa. Buchecha de javali (é, eu já vi desossar!) com uma molho de vinho tinto e risoto à milanesa. Pra quem está curioso, a bochecha tem gosto de uma moela “light”. Nunca comeu moela? Então, vá ao Friccó e experiente a bochecha!

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Mais um pouco de conversa (fizemos praticamente um almoço slow food) e partimos pra sobremesa.
E foi isto mesmo: todo mundo pediu a mesma sobremesa!! Uma rabanada que estava boa demais e que era uma Gisele, ou seja, muito fotogênica.

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Conversa animada, mas tínhamos que ir embora. Não foi  suficiente e já deixamos algumas questões em aberto prum próximo encontro. (tá bom, eu levo o vinho!!)

Até !

PS – Conversando com o Sauro, ele afirmou que o Friccó já é uma evolução das cantinas italianas dos anos 60/70 e que se não se atualizarem, tendem a desaparecer.
Eu acho que evolução é necessária, mas também acho que tradição pesa bastante!
Portanto, pro meu gosto o Friccó não precisa de muita coisa pra evoluir e ficar exatamente como está! 🙂

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Há 9 comentários

  1. Edu, que máximo, eu NUNCA vi ninguém falar do Edizione no Brasil, um dos meus vinhos prediletos de longe!! Nossa, que cardápio maravilhoso… vou por o Friccó na lista, tá demais mesmo, hoje você se superou… só fiquei com inveja do novo amigo blogueiro, eu e o Mike estamos na fila de novo hem? Um abração!

  2. Edu, o prato da Dé é a coisa mais linda que tenho visto por aí 🙂 Fenomenal… também quero he he
    Ainda por cima tem milho e eu adoro milho!!! Acho que não há nada neste menu que tenha mau aspecto. É tudo super bonito e bem apresentado e eu também como com os olhos 🙂

  3. Rita, bondade sua. Gostaria de entender muito mais, com os consequentes laboratórios que isto implicaria.

    Luciana, quem está na fila pra sair com vocês, somos nós. Quem sabe no próprio Friccó?
    Ah! Este Edizione é fabuloso!!

    Ameixa, você tem muito bom gosto. Também achei este prato (e a foto) um espetáculo. Só tem um probleminha: o que você não é milho. É macarrão!!

    Cosntance, o tal ravioli é uma delícia mesmo e muito bem bolado!!

    Abs a todas.

  4. Grande Edu,
    Nem tinha visto esse post do almoço, acredita? Andei super sumido (no melhor estilo Belchior), enrolado com muito trabalho e viajando um pouco também… mas estou voltando à esfera blogueira… por enquanto apenas nos comentários.
    Ah, não esqueci do almoço/jantar no Marcel.
    Abs!

  5. Gourmet??? Você apareceu!!
    E eu que pensava que você era apenas um rapaz, latino-americano, sem dinheiro no bolso e vindo do interior! 🙂
    Muito bom o teu retorno e aguardo a tua volta a blogosfera ( ô palavrinha feia!).
    ]
    Abs.

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