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dcpv – da cachaça pro vinho – paris – jour deux – o dia da bota.

jour delicieux
05/02/10

dcpv – Paris,  jour deux – O dia da bota.

A previsão indicava frio (as Josélias Pegorrans daqui gorjeiam como as daí), mas o dia foi um espetáculo.

Sol e frio. Frio e sol. As vezes, nublado. Ou seja, propício pra flanar pela cidade Luz.

E foi o que fizemos.

Surpreendentemente, adotamos o estilo low profile e resolvemos que desta vez teríamos uma viagem com mais curtição, mais tempo pra apreciar as coisas.
E pra que isso acontecesse, teríamos que andar por locais mais próximos do apê.

Antes disso, uma pequena pausa pra explicar o sentimento de se alugar um (belo) apartamento em Paris: é muito bom. Algo muito próximo de fazer com que você se sinta o mais perto possível de ser um parisiense.
Conselho de amigo: alugue um apê na sua próxima vinda pra cá.

Bom, começamos o dia tomando um belo café da manhã no apê e rumamos pro circuito a pé por Beaubourg e Forum Les Halles.

E o começamos  justamente pelo Centre Pompidou. Desta vez só observamos os detalhes da incrível fachada …

… e guardamos a visita completa prum dia de mau tempo.

Seguimos pela fonte Stravinsky (divertidíssima) e …

… passamos por Les Halles, um outrora mercado de primeira linha que hoje abriga um shopping bem meia-boca.

De qualquer maneira, todo o visual  em torno dele  ainda é bem bacana.

Como também é o da igreja  gótica de Saint-Eustache, que fica ao lado.

Inclusive,na frente dela existe uma obra de arte curiosa, a escultura maciça de Henri de Miller formada por uma cabeça gigante e uma mão em concha, intitulada L`Écoute. Auto explicativa ao máximo, né não?

Passeamos pela rua gastronômica (redundância em Paris) de Montorgueil, onde vimos uma montão de casas especializadas e, óbvio …

…  a fome bateu.

Escolhemos o  Comptoir de la Gastronomie (dica do livro do Alex Herzog, o Bistrô Paris) pra combatê-la com categoria. E foi o que aconteceu.

Ainda mais num lugar onde além duma bela loja de alimentos e vinhos  excelentes, você encontra pratos de especialidades francesas.

Tais como, a sopa (velouté do dia que a Dé pediu como entrada) e os ravioli de foie gras com trufas que simplesmente desmanchavam na boca.

Ou e como principais, o risotto de trufas que a Dé pediu. Estava bom, não muito mais do que isso, …

… e eu pedi um belíssimo Cassoulet que, parodiando o Mingão, foi o melhor que eu comi na minha vida.

Tomamos alguns copos dum rosé muito bom e estávamos prontos pra seguirmos o nosso caminho.

Passamos pelas lindas lojas de gastronomia, La Bovida e Mora e fomos rumo ao final do trecho, não sem antes darmos o ar da nossa graça na loja E.Dehillerin, uma bagunça generalizada onde se acha de tudo pra alta gastronomia e, diz-se, os grandes chefs compram todos os seus acessórios.

Voltamos pela Montorgueil, passamos pela Bourse du Commerce, pela instituição Au Pied de Cochon (iremos lá) e finalizamos o tour próximo ao Louvre.

Ainda tivemos tempo de dar uma bela olhada no Jardin des Tuileries e admirar pela primeira vez nesta viagem, a sombra da Torre Eiffel misturada as das árvores que estão totalmente secas nesta época do ano.
Lindíssimo.

Voltamos pro apê de metrô e  fomos jantar ou melhor, tentamos num restaurante thai bem próximo. Sem reserva, sem jantar.
Mais duas tentativas (num senegalesco e noutro franquíssimo) e dois “não temos lugares”.
Aprendemos que além de ser de bom tom, é muito mais seguro reservar.

Resolvemos o nosso problema comendo/bebendo num bar a vin, o Le Chinon onde tomamos um belo Pinot Noir…

… acompanhado de um Croque Monsieur (ei, estamos em Paris!) e de uma tábua de frios e queijos .

E a bota?  Onde entra nesta história?
Se você pensou em coisas italianas, está totalmente enganado. Eram botas mesmo; calçados que a Dé perseguiu o dia inteiro e que conseguiu comprar numa loja próxima ao apê.

Pronto! Estamos equipados pra aguentar o frio parisience.

Au revoir.

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Há 15 comentários

  1. Eduardo e Dé, voces podem me dar a ref do apto que alugaram? Estamos nos programando para uma viagem à Europa em meados de maio e já estamos olhando os apto. Se preferirem podem enviar para o meu e-mail mgrosa@uol.com.br

    1. Eu já sei qual é o apto. Já dei uma olhada no site. Os aptos são excelentes. Para mim um quarto e sala é de bom tamanho.

      Parabéns pelo blog. Belas fotos.

  2. Melhor do que isso só ler esta postagem ouvindo a banda sonora do Fabuloso Destino de Amélie 🙂 E foi isso que eu fiz, CD a tocar e eu a ler… J’ adore he he

  3. Edu, você está fazendo um guia gastronômico de Paris, estou anotando todas as dicas. Ai, esse ravioli de foie gras com trufas do almoço no Comptoir de la Gastronomie deve ter sido um espetáculo 😉
    A foto da Torre Eiffel com galhos secos tá linda demais, imagino a paisagem ao vivo 🙂

  4. Eduardo, nunca quis alugar ap. porque nos sentimos sempre “em casa” nos hoteis que garimpamos e escolhemos. No entanto, para temporadas um pouco mais longas, já temos sentido necessidade. Alugamos em Washington e foi muito bom (mas tinha serviço diário de limpeza, com troca de toalhas e das demais amenidades de banheiro; limpeza da cozinha, sala e quartos). Como diz minha mulher: nada como voltar para o Hotel e encontrar o apto arrumado; o banheiro limpo e as toalhas trocadas. Portanto, me diga, como é o serviço de limpeza do apto que voces alugaram? Está incluído? O pagamento é a parte? Qual a frequencia?

  5. Sempre que vou a Paris, alugo o mesmo apartamento no Marais. Brinco dizendo que a Place des Vosges é o quintal de casa. Muito bom! Já não suporto nem a idéia de ficar em hotel, que tem os seus prós, claro. Mas nada se compara a dizer: vou ali à padaria da esquina comprar o café da manhã. : )
    Boa viagem para vcs, e ratifico o conselho do Eduardo: alugar apto é outro papo, especialmente em Paris!

  6. Eduardo
    Gostei muito do seu Blog.
    E que fotos lindas! Passei aí na esquina do apartamento de vcs recentemente, o local é realmente muito agradável. E a vizinhança não podia der mais divertida! Abs.

  7. É bem verdade que em Paris chove muito.
    Bom que dá para comprar sombrinhas…coisa que adoro!
    Gostei das dicas dos restôs.
    Lindas fotos.

  8. ‘Jour delicieux’: o detalhe já diz tudo 😉
    Dia de sol em pleno inverno é raridade em Paris, optaram muito bem…
    E eu ficava imaginando quando vocês iriam cair na Montorgueil: logo no primeiro dia, claro! (Aquela foto me deu uma vontadezinha de escargots…)

  9. Maria, desculpe a demora. De qualquer maneira, você já respondeu e é isto emsmo. Aluguei um apê (descobri no Google) pela Have in Paris ( http://www.haveinparis.com).

    Ameixa, a Re também comprou o CD. E tocamos lá mesmo, em plena Paris!!

    Majô, apesar do frio, inesquecível. E sabe que dá pra fazer um Guia mesmo, pois ainda tenho mais 10 posts pra publicar. Até em feiras-livres nós fomos!!

    Eymard, o serviço incluído é semanal. Caso queira mais vezes, tem que pagar.
    No nosso caso, só usamos o incluído pois tudo é muito prático e as únicas coisas que fazíamos era arrumar a cama e de vez em quando, varrer. E era divertido já que estávamos faxinando em pleno Marais!! rsrsrs

    Tania, grato e volte sempre.

    Mô, alugue! Ainda mais se estiver acompanhada.

    De Chanel (muito bom o nome!), é isto mesmo. Com um quintal como a Place des Vogues, ninguém precisa de mais nada!! rsrs

    Amélia, já citei acima. O nome do apartamento é Rosiers Marais e o endereço do site é http://www.haveinparis.com

    Beth, divertidíssima pois ficamos ao ladinho duma Sinagoga e bem perto dum bar completamente gay. E, como esperado, com todos se respeitando muito!

    Adriana, então espero pelos próximos posts pois
    fomos em vários restaurantes.

    Emília, foi mesmo. A Montorgueil foi um acontecimento e infelizmente, não fomos ao l’Escargot Montorgueil.
    Taí um lugar bacana pra fazermos uma Petit ConVnVention.

    Abs a todos.

    1. Edu, vc escreveu para a Mô recomendando alugar “principalmente se estiver acompanhada”. E para quem viaja desacompanhada, vc poderia me dizer como funciona esse esquema? Já fiquei em apart-hotel em New York mas o esquema é diferente pois tem portaria e serviços de hotel. Assim, num prédio normal e com moradores (onde a Majôzinha não é a síndica) seria bom?

  10. Olá, primeiramente muitos parabens pelo blog! Gostaria de saber do endereço do Café Blanc, pois em procura na net localizei dois!
    Abraços
    Patricia

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