frio? que frio?
09/02/10
dcpv – O dia em que comemos nas alturas parisienses
A Torre Eiffel tem uma história estranha.
Ela foi construída entre 1887/89 e exclusivamente pra exposição universal de Paris. No planejamento constava que ela seria desmontada em 20 anos.
Foi recebida muito mal inicialmente. Charles Garnier, o arquiteto da Ópera e Guy de Maupassant foram seus mais duros adversários.
Guy chegou, inclusive, a organizar um picnic embaixo das pilastras pois lá seria “o único lugar de onde não se vê essa desprezível construção”.
Corta pra hoje (pois o resto já é história). Por ironia do destino, fizemos quase a mesma coisa só que a 123 m de altura.
Fomos almoçar no Le Jules Verne, o restaurante que o Alain Ducasse tem na Torre Eiffel.
Estava um frio de rachar coquinho e ainda por cima, nevando…
… o que fazia, por incrível que pareça, Paris ficar mais bonita ainda.
Chegamos e a mordomia já se apresentou. Um elevador particular nos levaria ao restaurante.
Subida rápida e cá pra nós, nem Julio Verne com a sua imaginação poderia pensar em tamanha proeza.
Fomos alocados numa bela mesa com vista pra todo o Champ de Mars nevado e começamos a verificar todos os detalhes do lugar.
As louças são incríveis e …
… os copos mais ainda. Sim, o que está acima é um prato.
Eu e a Dé escolhemos a formule onde você opta por uma entrada, um prato principal e uma sobremesa de uma lista, além dos copos de vinho harmonizando com cada um dos pratos.
Um de espumante, um de vinho branco, outro de tinto e um Sauternes de sobremesa.
A Re que é um pouquinho mais “enjoada”, escolheu um prato principal e uma sobremesa.
Começamos com um amuse bouche, um purê levíssimo de batatas e creme fraiche.
Não era efeito da altura, mas o purê do Ducasse nos fez flutuar.
A Dé pediu Endivées de pleine terre, jambom, truffe e comté como entrada (uma delícia e parecendo um Croque Monsieur de mar e terra) …
… um Vollaile de bresse en fricassée aux écrevisses, sucs de cuisson marbrés (um enroladão que tinha um molho acentuado e bem denso) …
… e como sobremesa, Chocolat a mer en fine barre, sorbet orange sanguine (uma sobremesa digna do Ducasse com o chocolate meio amargo contrastando com o gosto acentuado da laranja. A Dé amou!)
A Re, foi de Selle d’Agneau à la brouche, l’epaule confit, legumes primeurs étuvés, sucs di coisson (coxa de frango cozida com trufas e vários minilegumes refogados. Um prato delicadíssimo e ela comeu tudo) …
… e uma L’Ecrou au chocolat el praliné crostillant, glace noisette (uma tremenda mousse de chocolate que era tão bonita quanto gostosa).
Eu, fui de Fin pithiviers blond de canard, foie gras e truffe noire (praticamente um prensado de pato, foie e trufas ou seja, uma beleza), …
… Juie de Boeuf cuisinée comme un bourguignon, champignons et lardons (um tremendo cozido com um molhaço acompanhado por minicogumelos macios e um bacon de fazer qualquer um doido) …
… e um Savarin a l`Armagnac de votre choix, chantilly peu fouettée (um bolão molhado com um Conhaque que eu escolhi e um chantilly cremoso ao extremo).
Tudo perfeito com uma visão cinza de Paris, mas não menos bela.
E mais ainda, com docinhos, mimos e uns tremendos macarons de menta que o Monsieur Ducasse nos ofertou.
Resumindo, se estiver a fim de subir na Torre com estilo, o Le Jules Verne é a grande solução.
Tá certo, é mais caro, mas vale cada Euro gasto.
Nos despedimos da Re (ela foi pra Amsterdã) e ainda demos uma passada pela Place de la Madeleine onde além de entrarmos na igreja,…
… revisitamos outro templo, o verdadeiro sex shop, a Fauchon que é uma loja de alimentos simplesmente genial.
Quer dizer, foi propriamente um dia em que comemos e vivemos na altura máxima.
Paris, Paris, Paris!
Au revoir.
Há 32 comentários
Eduardo,
literamente do “centro da terra” para o topo do mundo…de JV a Fouchon. Belissimo passeio gastronomico….
Até eu me senti nas nuvens depois de ler essa postagem. As sobremesas têm um aspecto capaz de enlouquecer qualquer um. Imagino o sabor dessa comida 🙂 Mais uma vez as escolhas da Dé são a que fazem mais o meu gosto! Aquela cabeça de camarão com os corninhos ao sol, despertou a minha gula he he
Eduardo,
foram tantos elogios lá no Conexão, que vim conferir seu blog.Literalmente um DELÍCIA.
Jantei no Jules Verne em 2008 e o prato/escultura achei o máximo.Só depois fiquei sabendo que se podia comprá-lo.
Eu também vim cá parar devido aos elogios na CONEXÃO.
Amei as suas fotos. Estão incriveis. Bravo!
EDUARDO,
O que é isso?????????????????? Uma verdadeira ode à Cidade Luz e à boa gastromia!
Espetáculo!!!!!!!!!! Andei por aqui lá pelo post do De Marais, Marais, Marais, advinda do Conexão Paris e estou perdendo o melhor da festa?
Isso aqui é para guardar pra sempre! Só que como sou muito gulosa, vou voltar com calma, para sorver todos os aromas e sabores, sem perder de vista a paisagem.
Parabéns pelas fotos!
Abraços
Por curiosidade, quanto fica um almoco no Julio Verne? para duas pessoas?
Eduardo,
o seu blog ja esta nos meus favoritos! Vc viu que o pessoal do conexao paris ja migrou para “espiar” o seu blog. Parabens. Vc transmite suas experiencias de modo muito natural e prende o leitor. Isso nao e tarefa facil. Quisera eu relatar minhas viagens dessa forma…abs
Olá Eduardo,
Eu tb vim do Conexão dar uma olhadinha… parabéns, o blog é muito lindo! Caso interesse a algum amigo fazer reservas online, vai a dica, se me permite…:http://www.lejulesverne-paris.com/
Seria muuita indiscrição perguntar que máq. fotog. vcs usam? (Eu só tinha máq automáticas, recentemente comprei uma Pentax KD10D que é ótima, mas a máq + lente pesam + de 1,5 kg… to achando difícil de levar…). Claro que a máquina não faz o fotógrafo… mas agradeceria uma dica!
Que dia perfeito!
Eymard, captou a essência. Fico imaginando como o Julio Verne se comportaria comendo no Le Jules Verne.
Ameixa, vocês os quase-vegetarianos vibram com os pedidos da Dé, né não?
E sabe que também gostei dos corninhos?? rsrs
Claudia O, não sabia, mas me diga uma coisa: quanto custa um prato daquele, uma verdadeira obre de arte?
Vanessa, as fotos estão boas. Imagine os pratos!!!
Sueli, aproveite pois a casa é sua. E ainda mais dos Parismaníacos advindos do excelente blog da Lina, o Conexão Paris.
Claudia, no almoço, são 85 Euros por pessoa sem as bebidas. Com os vinhos, 120. Dê uma entrada no site (link no post) e verá todo o cardápio com os devidos preços e o link pra reserva.
Eymard, você é modesto. Com seu humor finissimo, poderia blogar por aí com sucesso e sem muito esforço!!
Cristiane, todas as dicas são muito bem vindas. E usamos democraticamente uma Sony DSCH-9 que está velhinha mas ainda dá pro gasto!
Isabela, foi mesmo como serão todos passados em Paris.
Abs a todos.
Eduardo nem precisa repetir que as fotos estão ou continuam lindas. São cogmelos a foto ao lado do sex-shop?
Liliane
Só vou para Paris em setembro mas já sei como quero conhecer a Torre Eiffel.
O lugar é lindo e o post está maravilhoso.
Eduardo,
essa informação eu tive no Conexão Paris, quando uma leitora fez um post do almoço dela lá. Dá uma olhadinha que você vê.Aparece até o prato numa vitrine, mas não tenho a mínima idéia do preço. Barato não deve ser,mas gostaria de ter comprado, nem que fosse só um. Design lindo, não é mesmo?
Eduardo, tb vim por meio do Conexão Paris e gostei muito do seu blog. Um jeito simpático de ver minha cidade predileta. Parabéns.
Lilane, são trufas negras. Fiquei pasmo com o tamanho delas e com o preço também. Uns 2000 Euros o Kg!!
Hugo, vá mesmo pois o upgrade pra subida convencional é relevante. Além de todo o prazer que o monsieur Ducasse proporciona.
Claudia O, passei batido nesta lojinha. Se bem que, barato é que não é!! Vou pesquisar.
Mirella, gratíssimo e volte sempre.
Abs a todos.
Edu
Que maravilha!
Depois dessa sua descrição ilustrada de um almoço no Jules Verne risca de eu pedir um remédio para horror de altura para meu médico e subir lá. Mas só no restô! Ou será que dois drinks antes também funciona? Situação complicada… Com dois drinks eu fico tonta, se tomar ansiolítico não dá para beber…
Bjs.
Beth, você está como aquela história de quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?
Da minha parte, acho que você deveria tomar os dois drinks pois são muito mais divertidos que os tais ansiolíticos.
Grato pela visita e volte sempre.
Abs.
Edu,
Vários restaurantes pelos quais você passou em Paris estão na minha lista. É assim com o Café Marly, com o Robuchon e com o Le Jules Verne.
Primeira pergunta: Você hoje considera, depois de passado o entusiamo inicial, que eles valeram a pena?
Segunda pergunta: Estando eu no Le Jules Verne, posso dali comprar os bilhetes para subir ao topo da torre?
Abraço,
HELIO JR.
Helio Jr, o entusiasmo nunca é somente inicial, ainda mais se falando de Paris!
Todos estes tem as suas particularidades: gostei do Café Marly mais pela proximidade do Louvre e pela comida boa; do Le Jules Verne pela excelente comida e pela vista inesquecível e do L`Atelier pela comida inesquecível.
Quanto a segunda pergunta, eu acho que não pois a última parada do elevador do Jules Verne é no restaurante.
Abs.
esperei, comportadamente, o edu responder….fiquei me coçando, confesso!!!
Tenho certeza de que o edu nao se arrependeu de nada!!! E, realmente, do restaurante nao e possivel continuar subindo para os andares mais altos da torre.
Helio Jr., se voce quer um conselho de boa comida, aquela que pode te surpreender, va no Ze Kitchen ou, se nao conseguir reserva, no KGB (que fica do lado e é do mesmo dono).
Pelo que ja li dos seus comentarios la no CP, acho que voce vai gostar muito. Claudia Oiticica teve no Ze Kitchen e depois no Jules Verne, como ela contou no blog, e em termos de comida ela se surpreendeu mais com o Ze. Tambem, com este nome, nao é pra menos…(rs).
Eymard, ainda bem que você esperou pois segundo a Ana Beatriz, o DCPV já tinha sido comprado por você!! 🙂
E eu acabaria achando que tinha vendido mesmo!! rsrs
Quanto ao Ze Kitchen e/ou o KGB,a dica está mais do que anotada.
Vou ver se consigo levar a família lá em julho apesar do pouco tempo que ficaremos em Paris.
Abs especial no confrade honorário.
EDU e EYMARD
Então para subir ao topo da torre eu terei que descer e pegar a fila? Ou comprar o bilhete antes pelo site da torre?
Sobre os restaurantes, eis a minha lista, o que vocês acham:
ALMOÇO JANTAR
1) BATEAU PARISIENS (JANTAR)
2) BOFINGER LE PAMPHLET
3) KONG LE FOUS DE L’ILE
4) FAUCHON VAGENENDE
5) CAFE MARLY SANDERENS
6) LE JULES VERNE LES OMBRES
7) KGB LE FUMOIR
8) CAFÉ DE FLORE L’ATELIER
9) DEUX MOULINS LE PHILOSOPHES
10)MON VIEL AMI CRISTAL ROOM
Desculpem o abuso de pedir-lhes opinião. A escolha da maioria desses locais foi influenciada por vocês e pelos demais pitaqueiros do CP.
HELIO JR
Não fui consultada, mas sou pitaqueira de plantão, não vou deixar passar essa oportunidade.
Gostei muito da sua seleção, restaurantes são coisas muito particulares de se indicar. Às vezes nos surpreendem, às vezes nos decepcionam. Numa mesma viagem, em dias distintos, você acha um restaurante ótimo, no outro sai antes de fazer o pedido. São coisas que acontecem. Não conheço todos os nomes da sua lista, aprovo enormemente outros. Indo ao George Pompidou, não deixem de subir até o restaurante Georges, que fica no fim da escada rolante. A vista lá de cima é linda, o restaurante é muito bonito, com uma decoração moderna, limpa e alinhada. Já ouvi muitas criticas negativas ao Cristal Room, embora tenha me arrependido por não ter ido até o museu. Nós conhecemos o museu quando ele era em outro endereço e acho que onde ele está agora deve ser um luxo. Eu adorei o Mom viel ami, assim como adoro a Île Saint Louis, ficamos perto dalí e jantamos por lá quatro vezes.
Não fui ao KGB, embora esteja ao lado do Bouquinistes, do Guy Savoir, onde jantamos duas vezes. Adoro o, ou a Fauchon, para a hora do almoço é perfeito.
É muito difícil fazer uma seleção de restaurantes em Paris, as ofertas são tantas, os nomes citados e as referências tantas, que ficamos sempre com a sensação de que teriamos que voltar por lá a vida inteira. Levei uma lista enorme, dividida por bairros, e voltei com uma enorme sensação de que muito ficou por fazer. A gente tem um pouco de preguiça de sair à noite, então acabamos ficando mais por perto do hotel, repetimos restaurantes, ou entramos no que está mais próximo e nos agradou o aspecto.
Não mude nada do seu roteiro, faça suas experiências, tire suas conclusões de tudo o que viver na sua Paris. Vai ser tudo lindo!
Bon voyage!
Abraço
SUELI OVB
Agora fiquei indeciso….substituo Cristal Room pelo Georges?
E em Montmartre, há algum restaurante que valha a pena?
E algum três estrelas, será que vale a pena? aqui em casa dizem que é um desperdício de dinheiro, pois há ótimos restaurantes com preços razoáveis.
Helio Jr,
1 – acho vantagem comprar o bilhete antes – voce economiza fila;
2 – restaurante, como disseram Eduardo e Sueli, é escolha. Posso dar a minha visao.
1) BATEAU PARISIENS (JANTAR) – nao fui. Mas dos bateau disponiveis tive testemunhos de pessoas que acharam o melhor;
2) BOFINGER – fui depois da opera. Qual motivo especial para escolher o Bofinger? Se for um programa assim (opera bastille +bofinger que fica bem ao lado, acho perfeito. Se for para conhecer uma Brasserie tipicamente francesa, voce tera muitas opcoes para pensar…)
LE PAMPHLET (nao fui. nao posso lhe dar minha opiniao – mas sei que é de um chef badalado e consideram um dos 20 melhores)
3) KONG – vale pelo lugar.
LE FOUS DE L’ILE – vale pela comida – Na Ile vale muito a pena. Nao deixe de comer, se tiver disponive – porque eles vivem mudando o cardapio – o creme bruile de foie…hummm
4) FAUCHON – nao da para nao ir. Em plena Madeleine. almoço perfeito no dia que vcs forem pelos lados da Madeleine ou tome cafe da manha; faça lanche da tarde, enfim, nao precisa ser necessariamente almoço.
VAGENENDE – nao conheço. Mas ja foi cantado em verso e prosa pela Beth e familia.
5) CAFE MARLY – por tudo que o edu ja disse
SANDERENS – gostei de tudo de la. Do ambiente a comida excepcional.
6) LE JULES VERNE – por tudo que o edu ja disse
LES OMBRES – nao é lugar obrigatorio se voce ja vai no Jules Verne. Nao sei quantos dias vces vao ficar por la…
7) KGB – esse é o que eu realmente recomendo. ´E um lugar pequeno. Nao espere vista, nem lugar bonito. Mas a comida….o perfume da comida…sabores..
LE FUMOIR – nao estive la.
CAFÉ DE FLORE – particularmente prefiro o Deux Magot (bem do lado). Ambos apenas para sentar; tomar cafe ou vinho ou champagne e beliscar algo. Parar um pouco e ver o povo de Saint Germain.
L’ATELIER – por tudo que o edu ja falou (com o apoio integral da Mada)
9) DEUX MOULINS LE PHILOSOPHES
10)MON VIEL AMI CRISTAL ROOM
Os 4 ultimos tambem nao posso dar testemunho pessoal.
O Georges, do Pompidou, fui! Gostei. Lugar bonito. Quando vcs forem ao Pompidou decida.
Veja o depoimento do Dodo sobre o SOCIETE, la no blog dos comensais. Considere!
abs,
eymard
EYMARD,
Muito obrigado pela resposta detalhada.
Ficarei duas semanas em Paris.
Eu acrescentei o Vagenende à lista por influência da Beth.
Por qual brasserie você substituiria o Bofinger?
HELIO JR
Não fique se torturando com esse negócio de restaurate.Sua seleção está ótima. Como eu vou dizer pra você substituir o Cristal Room pelo Georges, se eu não fui ao Cristal Room, só te disse o que li, mas quem garante que vocês vão adorar o lugar e achar ótimo. Sempre fui ao Georges no almoço, não o conheço à noite. Acho também que ver a Torre do Les Ombres deve ser muito bonito. Uma coisa é estar no Jules Verne e ver a cidade lá cima, outra coisa é estar no Les Ombres e ver a Torre.
Se vocês forem ficar só em Paris, 15 dias, farão 30 refeições, uns 15 lanchinhos… Ai, eu só penso em comer!
Você está pensando em substituir o Bofinger, eu, particularmente, também não iria até lá só pelo restaurante. Que tal você dar uma olhada no Alcazar? Ou no Bouquinistes.
Um restaurante que nós gostamos muito, para um almoço, perto do Luxembourg, foi o Les Editeurs.
Restaurantes, principalmente no almoço, devem estar no meio do nosso caminho, para não perdermos tempo nos deslocando de onde estamos só para almoçar. Levo sempre uma lista de pelo menos três em cada bairro e vou no que estiver mais próximo de onde estou. Nem sempre é o melhor ou o mais recomendado, mas fazer o quê?
SUELI OVB
Gostei da dica do Les Bouquinistes!
Além de tudo é perto do hotel. Vou deixá-lo como referência para o jantar após um dia de bate-perna. E como o Edu sugeriu, deixarei algumas lacunas em branco para surpresas durante a viagem.
Respondendo a todos e especialmente ao Helio Jr:
Sobre a subida à Torre: sim, tem que descer do Jules Verne e pegar um outro elevador.
Quanto aos restaurantes da lista do Helio:
Nâo fui, mas ouvi falar e talvez fosse:
Bateaux – vale mais pela vista do que pela comida
Bofinger – gostei do balcão de ostras. Ficava perto do apê
Kong – vi lá na Lina
Les Fous de L’Ile – passei na frente
Les Ombres – vi na Lina
KGB – iria porque o Eymard é sócio de lá!! rsrs
Não conheço e não tenho impressão
Le Pamphelet, Vagenende, Sanderens (infelizmente), Le Fumoir, Mon Viel Ami, Cristal Room
Fui e recomendo
Fauchon (o verdadeiro sex shop. Se bem que a Hediard é bem legal!), Jules Verne, Cafe de Flore (mais pela história), L’Atelier (perfeito), Deux Molins (pela Amelie e pelo duende!! rs), Les Philosophes (pela bagunça).
No fundo, no fundo, Hélio (e acho que a Sueli e o Eymard concordam) todas estas indicações servem pra você processar, verificar e finalmente, escolher de acordo com o teu gosto pessoal e feeling.
Fiquei feliz que você seguiu a minha dica de deixar espaços vazios nesta agenda pois, certamente, você encontrará vários “lugares pra chamar de seu” em Paris.
Todos temos esta ânsia de ver e comer tudo, mas também sabemos que Paris está lá pra nos deixar aproveitar dela a cada vez que formos!!
Portanto, bom proveito!!
Abs a todos.
Edu,
perfeito!!! Mas também como é que eu iria discordar “de mim mesmo”?? (risos)
Eymard, alterego e sócio!! rsrsrs
Abs pra mim mesmo!