06/07/10
dcpv – Provence – Troisième Jour – Éqs e o bigboss Paul Cezanne
Fomos cedinho pra Aix en Provence. Era dia de caminhar.
Pra quem leu, o Peter Mayle falou muito desta cidade nos livros dele, especialmente no Um Ano na Provence.
E é justamente lá em Aix (leia-se éqs, como x em inglês) que a nossa Peter Mayle, a Rachel Verano (do excelente blog Viajar Bem e Barato) está morando.
E imagine qual será o resultado disto tanto nos excelentes textos e informações dela como nas belíssimas fotos que o Marco, esposo dela, tira?
Inicialmente, marcamos um almoço lá no Les Deux Garçons neste dia. Por causa de alguns contratempos, remarcamos pra terça que vem (13/07). Portanto, aguardem o relato do nosso encontro na Provence.
Voltando a Aix, adaptei um roteiro a pé do guia Top 25 sights, the AA Mape Guide to Provence&Cote d`Azur ao mapa do excelente Lonely Planet.
Resultado? Kms e mais kms andados num sol de 35ºC.
Iniciamos o tour pela Cours Mirabeau, segundo muita gente (nós também) uma das mais bonitas ruas de toda a França. Ela é bastante larga, com muitas árvores e espaço pra andar, além de várias lojas e restaurantes. Um lugar com um aspecto romântico ao extremo.
Aproveitamos pra conhecer a feira-livre que é bem perto dali. E que feira!
Frutas e legumes de primeira.
Cerejas, melões (estão no auge da safra), …
… damascos (como diria o Riq, não tivemos como não comprar), …
… morangos,…
… e pra especial delírio da Dé, tomates das mais variadas cores e tamanhos.
Dá vontade de levar um montão de coisas. Não esquecendo que se vende de tudo por lá: azeites, sabonetes, roupas pessoais e pra casa, carnes, queijos, embutidos e os mais variados etc.
Continuamos pela place do l’Hotel de Ville comprando e comendo calissons, os famosos e tradicionais doces de Aix na Confiserie du Roy René.
Eles tem a textura e o gosto dum torrone, só que com sabor de laranja e sem amendoim. Deu pra imaginar?
Escapamos do calor infernal, almoçando bem bicho-grilisticamente no Le Pain Quotidien.
Uma salada de quinoa, avocato e a floresta provençal pra Dé …
… e umas tostadas de queijo de cabra, peito de pato defumado e mel pra mim.
Pra fazer a digestão, mais uns kms. Conhecemos todo o centro e também passamos pelo Le Quartier Mazarin, um lugar com casas tradicionais e muito bacanas.
Dica imperdível pra esta época do ano: se você vir um car park, entre e estacione. Vai pagar uns 5 euros, mas vai aproveitar a sua viagem pois se tentar estacionar na rua, não vai achar lugar de jeito nenhum!
Voltamos pra Marseille (~30 km) ainda a tempo de dar mais uma passeada pela região do Vieux Port.
A arquitetura da cidade é bem interessante e as construções são antigas e clássicas. Tudo tem um quê de Santos!
Tinha planejado comer uma bouillabaisse (Marseille é a terra delas), mas desistimos por causa do esporte e do calor.
Era dia de semi-final da Copa e valeu a pena.
Tomamos, no próprio hotel, duas taças de Dom Pérignon (esta edição Andy Warhol -grato, Ameixinha, pela correção – estava em promoção!! rs) e comemos 6 tipos de tapas.
Todos muito bons (frutos do mar, gaspacho, creme brulée de pistache, salmão, spring-roll, etc) e completados pelo excelente clima do bar.
Perfeito, assim como todo o dia.
E onde entra o Paul Cézanne na história?
Em qualquer lugar de Aix en Provence.
A cidade respira Cézanne e quando se está por lá, tudo te remete a ele. Existe um passeio com todas as suas referências tais como a casa e o atelier dele, a escola que ele estudou, as paisagens que ele imortalizou, até o café em que almoçaremos com a Rachel e o Marco e onde ele provavelmente tomava os seus pastis.
Preste atenção nas várias placas indicativas nas calçadas mostrando alguns destes lugares.
Na verdade, ficamos esperando que ele resolvesse o problema do nosso estacionamento, mas aí seria pedir demais desse gênio, né não?
Au revoir. Amanhã conheceremos Les Baux de Provence.
.
Há 7 comentários
Fim da charada! Voces sempre avant garde!!! Nem bem D. Perignon lançou as garrafas em homenagem a A.Warhol e, bingo, os Luz já estavam la!! Que passeio delicioso, hein? Estou ansioso esperando cada novo post. O Le pain quotidien acho uma rede muito honesta. Nos EUA é uma boa pedida parar por lá. Gosto especialmente do cafe da manha e do conceito organico (bicho grilo??) deles. Portanto este post estava de bigboss para bigboss: luz em Cezane!
Depois desse post, minhas dúvidas sobre o que ver e onde ir em Aix estão completamente resolvidas. Basta imprimir a página e levar na viagem.
Excelente o passeio e ótimas dicas. Fico aguardando os próximos capítulos dessa maravilhosa saga.
Tinhas que sacrificar um patinho, né? Eu sou mais a favor da floresta 🙂 Warhol está com as letritas trocadas 🙂
Genteeeeee, como assim “a nossa Peter Mayle”? Tô me achando agora, ararararara. Que delícia de dia foi esse que eu perdi, hein, Edu? Beijos e muito obrigada pelos elogios!
Tem como essa viagem melhorar????
Edu, isso é uma loucura de tão bom! As fotos estão geniais e as descrições também!
Como disse o amigo Hugo aí acima, é só imprimir a página e aproveitar a viagem!
Um beijo!
Delícia de post, delícia de viagem. Da vontade de pegar o primeiro avião e rumar para a França.
Sócio Eymard, você é um ótimo detetive. E luz na Provence é redundância! Rs
Hugo, grato e aguarde pois passamos por vários lugares que estarão no roteiro de vocês.
Ameixa, de uma coisa eu tenho certeza: eu não matei o Donald. Só comi um pedacinho do peito ele e tava muito bom.
Grato pela correção (já feita e creditada)
Rachel, a nossa adrinha (foi ela que nos indicou vários lugares na viagem à Toscana), foi realmente muito mbom conhecer (ainda que superficialmente)a cidade onde vocês estão morando.
Quanto aos elogios, vocês os merecem. E cá pra nós, foram poucos em relacão aos que deveriam ser citados!
Verena, parece brincadeira, mas tem! Ainda veremos várias feiras de pequenas cidades, vários menus incríveis e os campos de lavandas e giassóis floridos. Aguarde.
Abs provençais a todos.