dcpv – dcpview’s – 2º ISB – Como pode um peixe vivo viver fora da água fria?
Hi, people.
E continua a saga, a descrição de tudo o que aconteceu no encontro do jet-set “semblogueiro”, o 2º isb, o Inter dos Sem Blogs.
A festa rolou sobre os carretéis e desta vez teremos a visão do Eymard. Leiam, discutam e comentem.
Sabe como é: em sociedade, tudo se sabe.
No sábado que vem (11/12) teremos o depoimento da chef Sueli.
Eu vou indo porque “cavalo não desce escada”. (EduLight)
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria? (by Eymard)
Pois é! O 2º isb aconteceu em Brasília. O cronista social EduLight já descortinou parte da festança. Resolvi tratar dos bastidores “da fama”.
Adriana, Drix para os íntimos (nós mesmos) chegou sexta-feira. Pronta para almoçar “comidinha caseira” na Sueli e jantar na minha casa.
Duro cozinhar para Sueli!! Rugas de preocupação em casa (nao é Lourdes?). Resolvido o cardápio: tagliolini tradicional para acompanhar a trufa branca de Alba. Mas não poderia ser uma pasta qualquer. Sergio Arno tem, na minha opinião, uma das melhores com jeitão de massa fresca: La pasta Gialla. E, aqui em Brasília, compra-se na Villa Morena onde a simpática Dona Ingrid tem o melhor doce de leite do pedaço.
Para emoldurar, ralar a trufa, sim, o tubérculo branco de Alba. E estrear o meu ralador.
Mas … será que não é pouco? E se a Adriana não comer? E se a trufa não estiver boa? Vamos ficar só na massa? Qual a saída? O peru da Dona Lizandre (ops!!), nossa amiga do restaurante Werner que nunca falha nas horas difíceis.
Tudo pronto. Só faltou o casal Luz. Lourdes caprichou na entrada: melão rei com presunto de Parma acompanhados de tâmaras frescas do Piemonte.
A trufa ainda estava perfeita e o sucesso foi tal que Adriana repetiu. Comidinha simples é com ela: pasta ao dente com manteiga trufada derretida e trufas brancas. O peru ficou inteiro. Intocado!!!!
Nao chegamos às sobremesas, que eram variadas: doce de leite, compota de goiaba, doce de pera e requeijão em barra. Mas não resistimos aos “picolos” docinhos do Daniel Briand e seus macarrons. Ia dizer que tomamos um nespresso para finalizar, quando Lourdes me lembrou que “não chegamos no café”, ninguém aguentou!
As fotos? Puxa, não registramos nada desse momento único. Uma pena. O registro agora é só escrito. Me lembro que estava tudo bom, pois a companhia era especial. Demos muitas e boas risadas.
No sábado, ás 16 horas, depois de um voo tranqüilo, chegam Edu e Dé para conhecer a capital federal. Eu e Jorge fomos ao aeroporto buscá-los para uma rápida passada em minha casa. Novos brindes. Novos bebericos e comericos. As fotos? Também não saíram.
A noite prometia. Comeríamos sopa de tartaruga no Aquavit (o sonho de consumo do Edu, promessa desde a festa de Babete). Menu devidamente vetado por “algumas” dacachaçaprovinhenses. Restaurante trocado (fica para um próximo final de semana, o Simon é imperdível e Edu e Dé já descobriram o caminho da “Corte”). Dessa vez a escolha recaiu na Trattoria Da Rosário. Um chef napolitado de responsabilidade!
O chef foi simpático. Pratos escolhidos, vinho do Piemonte e voilà, um brinde (este tem foto – ufa! A Dé chegou!). Tudo perfeito, não fosse a sobremesa. Definitivamente não estavam boas. Nenhuma delas. E olha que de sobremesa eu entendo. E daquelas sobremesas, em especial, não só entendo como já experimentei todas. Aquela não era a noite da sobremesa na Rosário. Foram devolvidas quase intocadas. O garçom perguntou e fomos sinceros (como deve ser). Vieram cobradas na conta. Pagamos. Mas não custava uma cortesia! Fica o registro.
Saímos para um passeio noturno.
A linda vista dos monumentos flutuantes de Brasília.
Contrastes perfeitos de luz, sombra, espaço e traço.
O domingo prometia.
Chuva. Muita chuva! Poupei Sueli (xiii, está me xingando até agora!!!). Passamos no hotel para pegar Drix e os Light para um mini citytour embaixo de chuva. Passeio com direito a companhia de especialista na construção da capital. Ela mesma: Drix.
A parada? Memorial JK.
Ponto alto? A cripta. Foto? Não tenho, mas o Edu deve ter.
Do almoço, Sueli não abriu mão. Faria um extraordinário arroz de bacalhau com lascas de amêndoas e alecrim. Muito alecrim!!
De entrada, umas mini abóboras cozidas inteiras, recheadas de bacalhau com uma saladinha.
Tudo de comer de joelhos. Para coroar o famoso doce de figos e uma divina pana cota. Poderíamos ter morrido ali. Mas não morremos (felizmente)!!!.
Os bastidores? Descobri que é fácil fazer o arroz. Basta ter uma panela bem grande e uma Maria que prepara tudo. Para finalizar? Chama a Sueli!!!
Passada no hotel. Retorno para casa. Banho, roupa limpinha e vamos ao 2º isb. Pra falar a verdade, não aguentávamos mais nada e ainda nem tínhamos chegado no isb. Jantar completo preparado pelos chefs Sueli e Edu, com ajuda primorosa de Lourdes e Dé e os olhares atentos de Jorge, Eymard e Adriana.
Chegamos cedo na casa de Sueli e Jorge. A tempo de escolhermos, Drix e eu, a trilha sonora da noite: Charles Aznavour, em seu melhor disco e momento! Uma pena que, depois da terceira ou quarta música, a dona da casa, achando que a escolha tinha sido de Jorge, não poupou “elogios” ao pior disco de todos os tempos! Troca realizada com sucesso para um Cd de Elba e Dominguinhos.
Vamos ao que interessa: o menu do 2º isb.
Como serão vários os relatos, deixo os detalhes das receitas e do menu para o próximo post.
Tivemos queijo brie, levemente aquecido, com geleias variadas. Comemos lambendo os dedos.
Torta de alho poró. Aprendi. Juro! Aprendi a fazer. Eu e Adriana. Ela bateu os ovos e eu fiquei olhando atentamente. Aprendi mesmo: 9 kilos de alho poró! Ou … seriam … nove talos? 1,5kg? Mais ou menos isso. Muito alho poró misturado com os ovos já batidos com um excelente parmesão ralado grosso para o fantástico recheio. Estava de comer de joelhos. Não resisti. Repeti.
O prato principal? Não aguentei chegar lá. Um espetacular brasato acompanhado de batatas assadas com alho e alecrim (olha o alecrim ai, de novo, minha gente!!!). Dispensamos o risoto que acompanharia a carne e atacamos as batatas que, em princípio, seriam da Adriana.
E a sobremesa: sopa de morangos com sorvete de creme. Deliciosa.
O encontro não foi mais um encontro. Cada encontro tem sido único. Sinergia total e gostinho de que “tudo que é sólido se desmancha no ar”. Passa rápido. Tão rápido que a gente tem que repetir em 4 sábados, com quatro variações de um mesmo tema, para prolongar a fugaz sensação de que “o que é bom dura pouco”!
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Há 67 comentários
Vamos aos comentários sobre tudo:
1 – Adoramos Brasília. Meio LA, meio FV. Continuamos com a opinião que deveríamos divulgar melhor a nossa capital turisticamente e de preferência, internamente.
2 – Quanto ao ISB, é claro que ele veio pra ficar e esta formação é única e inimitável. Sabe aquele equilíbrio necessário: pessoas calmas x nervosa; ativas x tranquilas; amigas x amigas; bem-humoradas x bem-humoradas?
Nós (eu e a Dé) certamente nos vemos participando do 9999º ISB e junto com as mesmas figuras.
3 – Comidinha caseira? Tagliolini com trufas? Até eu repito, Drix. rs
4 – Nós também não vimos a cara deste peru. Chego a pensar se ele existiu mesmo?
5 – Nós não faltamos ao jantar de sexta. Só pudemos ir no sábado!
6 – O meu sonho de consumo é ir comer no Aquavit, não necessariamente uma sopa de tartarugas, viu Ameixa e entidades protetoras dos animais? 🙂
7 – A trattoria Da Antonia foi razoável. Também com o nosso padrão de comparação (Piemonte) foi uma covardia.
8 – Brasília fica mais bonita ainda a noite. E mais fotogênica.
9 – O memorial JK e o próprio são incríveis.
10 – O almoço da Sueli foi maravilhoso. Tudo esteve absolutamente perfeito.
11 – Não concordo com a história da Maria. rsrs A Sueli fez quase tudo.
12 – O jantar foi igualmente perfeito. O problema é que tínhamos comido muito no almoço.
As receitas foram escolhidas pelos “issebenses” a partir dos IB’s (Chucrute com Salsicha, From our home to yours, Maria de Milão, Cuecas na Cozinha).
13 – O Charles Aznavour estava bem melhor que o little Sunday.
14 – Um viva a esta turma tão bacana e inesquecível.
Bjs trufados e federais pra todos.
Dé e Edu.
Fiquei convencido (depois de muitas viagens sem uma unica foto e muita reclamaçao da Lourdes) que compraria uma bela maquina para os registros. Viciado no Conexao Paris surgiu uma discussao sobre maquinas. Me decidi entao por uma Nikon (indicaçao de varios leitores). Comprei. Mas ela é tao complicada (veja bem, complicada para os MEUS parametros) que as fotos ficam embaçadas; eu acho ela grande demais para ficar carregando; esqueço de carregar a bateria…..Agora, vendo a maquina do Edu/De, muito parecida por sinal com a da Sueli, descbri que eu comprei a maquina errada e quero uma “igualzinha”(sic) a deles! Melhor….vou sempre viajar com a Dé e o Edu que fazem os MELHORES registros fotograficos que conheço (rs).
Isso tudo para jutificar que o meu texto foi excessivamente valorizado pelas fotos da Dé. Obrigado Dé! Obrigado Edu, pela belissima coleçao de fotos que deixou um texto “raquítico” bem mais interessante.
Alguém há de estar perguntando (será? Isso é pretensao de quem escreve) o que tem a ver o título com o texto? Sim. Também me perguntei. Escolhi primeiro o titulo: JK-Minas-Brasilia. O titulo me remete tambem para a idéia de que cada um tem o seu lugar. E que o seu lugar é onde a pessoa se sente confortável. Aconchegada. O lugar, portanto, pode ser a sua referencia histórica de lugar (a cidade da infancia; a cidade de escolha; a cidade dos sonhos…) ou qualquer lugar com as pessoas certas. Nesse caso, o lugar estava perfeito: lugar certo com pessoas certas. Brasília, longe da “fantasia” da Corte, é uma cidade belíssima e acolhedora. Escolhi e aqui estou. E os amigos sao outra escolha acolhedora. Bons em qualquer lugar!!! Tenho cada dia mais certeza de que o peixe vivo nao pode viver fora da agua fria! Obrigado Edu, Dé, Adrix, Sueli e Jorge. Nosso final de semana foi 1000.
kkkkkk estava escrevendo e nao li o comentario anterior. Quando cliquei “publicar comentario” apareceu o seu comentário.
Quase outros 2 posts….mas concordo com tudo. Só discordamos sobre a participaçao da Maria!! (rs)
EYMARD,
Acho que você andou psicografando o meu texto, está muito parecido com seu.
Adoro esses pontos de vista e esses enfoques que damos a uma mesma coisa, uma vivência pessoal se sobrepondo à outra e tanta coisa registrada e sentida de formas distintas.
Acho que já dissemos tudo uns sobre os outros e sobre essa sinergia que se formou entre nós, quando do 1º ISB. Falar tudo outra vez ficaria muito lugar comum. Dizer que adoramos estar com vocês, que temos certeza de ter encontrado os parceiros perfeitos, que muitos e outros encontros estão na nossa lista de desejos… Vocês são demais!
Mas vamos aos fatos:
Concordo/discordo com o Eymard quanto à Maria. Ela é mesmo meu braço direito e sem ela não teria acontecido nada, eu teria pirado. Ela fez o grosso de tudo, do contrário eu não poderia ter ficado com vocês em várias ocasiões e isso era impensável para mim, queria estar em todas as fotos. Ela é minha Santa Maria e é a pessoa certa, na medida certa, para trabalhar comigo. Foi aprendendo devagar e hoje posso contar com sua boa vontade quando a coisa aperta. Mas se fosse assim tão perfeita, a Lourdes não teria debruçado sobre uma panela de morangos.
Você esqueceu o nosso almoço de sábado, mas não fale nada, eu falo sobre isso no meu texto, fica uma surpresa para os leitores.
Adorei a minha foto no fogão. Não tenho essa foto. Aliás, cadê as fotos? Eu e Edu estamos devendo as fotos para vocês. Mas as minhas já estão gravadas. Só falta enviar.
Charles Aznavour, eu sou simplesmente apaixonada por ele, tenho vários CDs, mas vocês escolheram o mais mal produzido e chato. O velhinho é encantador e o vimos ao vivo, no gargarejo, no Centro de Convenções. Foi espetacular!
Achei que você tinha fotos do jantar na sua casa. Realmente foi o único lugar para onde não levei a máquina, mas vi o Gustavo batendo fotos. Não salvou nada? Tem mesmo que comprar uma máquina igual à minha e a da Dé, que já está numa versão mais atualizada.
O arroz é mesmo fácil de fazer, tendo uma Maria para picar tudo, então!!!!!!!!!!!!
Queridos, mais uma vez obrigada por vocês estarem em nossas vidas e trazerem tanta alegria e novidade para nós.
Eu quero que esse final de ano passe rápido e que possamos programar logo o nosso próximo encontro, que será nas Minas Gerais, com direito a peruano e tudo. Será?
Ah, Edu, o peru existiu e estava lindo, nós fomos testemunhas. Só não sei se ele era só enfeite. rs Mas não fez falta alguma, Lourdes esmerou-se não só na entrada, como nos deliciosos queijos que precederam a refeição, e as sobremesas… E as trufas? Muitas raladas. Tudo perfeito. Eu também sou simples pra comer, viu Eymard?
Beijos e um lindo dia a todos, o sol aqui está maravilhoso. Hoje terei um dia de neto, cheio de planos.
As fotos de Dé são mesmo divinas.
Eduardo e Dé, estou sempre presente no seu blog. Só não comento sempre pq sou um “peixe fora da água.” Abraço.
Liliane
Dé, você se superou, que imagens lindas!
Será Brasília assim mesmo?
Bem…é claro que você dá uma ajudazinha…sempre, a fotogenia também favorece, mas ela é linda sim!
Gente, quanta comida, eu me perdi! Na primeira leitura, também deixei o peru intocado,tive que voltar, ler novamente e fazer justiça a dona Lizandre, que prepara carnes com sabedoria e ao Eymard/Lourdes, pela escolha do prato, eu sei, é muito saboroso.
Sueli, lembre-se do seu nome no meu caderninho, estou aguardando a receita da iguaria, “facinha facinha”.O seu relato também, com expectativa.
Eymard, a receita da torta de alho poró, please, só de 1 kg, tá?
A todos um grande abraço e o agradecimento por partilharem com os de cá momentos tão bem vividos.
Mara, o Peru estava excelente. Comemos com gosto, mas sem os amigos! Aprendi a admirar Brasilia e hoje sou fa n. 01.
A receita da torta, nao tenho. Mas, com certeza, Sueli apresentara no proximo sabado. Deliciosa. Vale a pena. Um grande abraço para voce tambem.
Sueli: o mérito do divino almooço é todo seu! Claro que fiz uma brincadeira com a “sua” Maria. Oportunidade para que voce desse a ela, como deu, o devido valor. Mais uns (muitos) pontinhos para voce.
Eymard, delicioso ler seu comentário e sorrir a cada lembrança. Ao ler sobre nossa seleção musical não me contive… Amigo costuma ser aquele que sempre nos mostra o que temos de melhor. Com vocês aprendi que além de não saber cozinhar, não sei comer, beber e escolher música! Claro que isso é uma brincadeira. Vocês sempre respeitaram minhas escolhas (para quem não estava lá a massa a bolonhesa da foto foi meu pedido e a coca-cola no meio das taças de vinho nos brindes, sou eu), ainda que elas possam trazer algum constrangimento para grupo tão seleto no quesito gastronomia :- ) Ah! Não posso me esquecer também das fotografias… Nas viagens não costumo levar máquina e netbook. Para ser sincera nem máquina tenho. Às vezes, conforme o lugar, resolvo tirar umas fotos… A solução? Compro uma máquina descartável… Difícil encontrar alguém que saiba como se tira foto olhando naquele quadradinho… Parêntesis… Isso me fez lembrar meus sobrinhos, ao serem apresentados à máquina de escrever que acompanhou meu pai nos seus sessenta anos de jornalista: “Tia Dri, que legal! Imprime na hora!”
Liliane, tenho certeza de que depois desse meu comentário saberá que nesse grupo até mesmo os peixes fora d’água são bem-vindos. :- )
Eymard, esqueceu-se de registrar que também adoramos a dica do papel alumínio no tabuleiro. Acabei de ter uma idéia: a gente um dia poderia fazer um ISB que tivesse como chef nós dois… rs rs rs rs rs rs (a lei do riso ao quadrado!)
Edu, a comidinha caseira não foi Tagliolini com trufas… rs… Foi a comidinha gostosa de minha mãe que Sueli carinhosamente fez para me receber no almoço (arroz, feijão marrom, couve, carne assada e moranga).
Sueli, vou adorar recebê-los aqui nas montanhas. Temos por aqui nossa “dona hermafrodita” (a senhora que faz o peru de natal para minha mãe, que tem um nome dificílimo e que depois de muito ser chamada de “a mulher do peru” ganhou o apelido da família… claro que ela não sabe). Se o peruano der o bolo, posso garantir pelo menos o peru. E dessa vez ele será degustado por todos! :- )
Mara, Brasília é assim mesmo: diferente de tudo o que conhecemos como cidade. Resta-nos descobrir seus encantos. E aqui concordo com Edu: a cidade é muito pouco explorada pelo turismo.
Fiquei tão feliz ao ler o post e recordar aqueles momentos que vou escrever o meu agora! Beijos!
Mais um relato de um encontro memorável! Eymard, seu texto flui super bem, e as fotos estão excelentes. BSB à noite ficou linda. Sueli, vc está chiquérrima em frente ao fogão, cheia de classe e confirmando o ditado do Edu Light, que comida boa não engorda.
Eymard, concordo com o Edu, chamar de comidinha simples a uma massa com trufas brancas frescas é humilhação ! É fácinho, só dar um pulinho ali no Piemonte em novembro para trazer as trufas frescas … Porém, mesmo sem fotos do resultado, dá para imaginar a delícia que foi essa pasta, fora o perfume dessas estrelas da temporada emanando pela sua casa, que delícia. Ainda bem que só entrei aqui depois do almoço!
Parabéns a todos do ISB!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Voltando do meu dia de avó, delícia!
ADRIANA, estou chorando de rir com a “dona hermafrodita”…
A gargalhada despertou até o Jorge.
E quem não tem “peruano” disponível caça com peru da dona hermafrodita? Ops!!!!!!!!!!!!!!!!
Ia corrigir o Eymard, mas você já o fez. “Comidinha gostosa”, com correções a você: a abóbora não era moranga, e sim, abóbora japonesa e o assado era um lombinho suino. Sei, Adri, que comidinha gostosa de mãe é outra coisa, mas eu só quis mesmo agradá-la, e com muito prazer.
Estou meio na dúvida se a MARA mora em Brasília, ela falou com muita intimidade da Dona Lizandre.
Brasília, para mim, é incomparável. Um sonho de cidade.
LILIANE, nunca diga que é um peixe fora d’água. Somos democráticos e entre nós há espaço para todos. Basta ter estilo. Né Adri?
EYMARD, que bela propaganda! Seu texto está recheado de marchandises. Maria (bombril) merece todos os louros que lhe tocam.
MADÁ, cortei, definitivamente, relações com a balança. Ela tem insistido em mostrar um peso que não é meu, muito além do que estou acostumada a ver. Culpa do ano recheado de encontros e novos amigos. rs
O perfume da trufa é mesmo arrebatador. E “tava” bom!
MARA, a receita que você quer é a que citou no CP? Ela está nesse link: http://eduluz.wordpress.com/2010/08/
Role a barra até a sobremesa, onde o Edu dá a receita.
Eu não forneço as receitas no texto que preparei para a semana que vem. Mas se alguém as quiser, é só ir pedindo, que eu as publico. Quanto à torta de alho-poró, é isso mesmo, na receita pede 1 1/2 kg de alho-poró, mas não usamos tudo isso. Sei não, não pesei, mas eram seis belos alhos-porós, picadinhos bem fininho pela Maria. Santa Maria!!!!!!!!!!!!!!!
A dica do papel alumínio é o seguinte: nunca coloco nada direto no tabuleiro, tudo vai sobre camadas de papel alumínio, que depois de retirados deixam o tabuleiro limpinho, pronto para voltar para o armário. Praticidade, pura praticidade.
Ai, que saudade!
Beijos a todos.
Sueli, peruano é peruano e peru é peru. Dona hermafrodita só entra na história no Natal… rs Um ano fui buscar o peru com meu cunhado e meu sobrinho de seis anos. Adivinhe como meu sobrinho a chamou? A sorte é que ela não sabia o que é hermafrodita e fingimos que Bruno trocou seu nome. Bom, meu sobrinho também não sabia, mas ai ganhou uma aula extra de biologia… rs
A comidinha gostosa estava como a de minha mãe: deliciosa! E o carinho de amiga na mesma dose de carinho de mãe.
Oi ISBessenses!
É muito bom ler cada maneira como cada um ver e sente esses encontros! Sua narrativa Eymard mesmo com a ausência de fotos (até ser salvo pela Dé), está ótima, hilária, adorei! Vamos requisitar sua receita da torta de alho poró, Sueli, deve ser maravilhosa, depois de tantos adjetivos! E muito elegante, mesmo a beira do fogão!
Sueli,
Compartilhamos o amor por Brasília- sim, moro na cidade, há anos-, e por Paris. Simples assim, né não?
Já identifiquei a receita que me deu água na boca, do sorvete de toffe. Não tenho a ferrari do Edu, mas vou de fusquinha mesmo.Também quero a do arroz com bacalhau e a torta de alho poró… eu jurava que o Eymard tinha aprendido direitinho, rsrsrs!
Obrigada e um abração
Adrix: topo o desafio! No proximo ISB eu e voce no comando da cozinha!!! Lourdes, aqui do lado, disse que vai dar agenda e telefone. Para ligarmos para os lugares certos e perdir a comida. (rs). Quanto ao menu, ta rolando um papo sobre as comidas “fora de moda” la no Conexao Paris. Madá andou dando seus pitacos por lá. Pode ser uma idéia, nao acha Edu? Um menu com alguns classicos “fora de moda”?
Queridos Confrades,
Este post nos fez voltar no tempo e recoradra com muito carinho a época em que moramos em BSB … como amo essa cidade. Na época de BSB frequentavamos muito a Trattoria e confesso que desde aquela época as sobremesas nao eram boas mas o risoto … aiaiia .. esse sim era bom. Na proxima vez que for a Brasilia dê um pulinho no Café Daniel Briand para um brunch no domingo e também no Fabein Heleu (Chez le Petit Prince)- ambos grandes amigos do Mohamed. Saudades .. Grande abraço, confrades do norte.
Falando no movimento dos “sem blog”, aqui estou eu! Eymard e Lourdes, adorei voces, so’ podia dar certo quando a paixao e’ a boa comida. Edu e De’ estou indo amanha para a terrinha e de la’ chegarao suas sementes, inclusive da famosa cebola de Tropea, sera’ a calabresa vai se dar bem em Ferraz de Vasconcelos?
Baci e abbracci, ci vediamo presto,
Maria
Fabricia: circulamos nos mesmos lugares! Veja no meu texto que os “picolos” servidos sao do Daniel Briand. Fui um grande incentivador do Fabian. Ele é um verdadeiro artista. Mas infelizmente fechou o Le Peti Prince. Nunca me esquecerei de um bolo de aniversario do nosso filho mais novo, feito pelo Fabian. Ele reproduziu a vila de Asterix sobre um enorme Bolo Opera! Voce pode imaginar isso? Abracos, Eymard.
Maria, tambem adoramos voce e Franco. Quem disse que a internet nao tem esquinas? E botecos? Gente inspirada e do bem? O movimento dos sem blog pode programar uma nova reuniao la pelos arredores de Milao…o que acha? Baci e, seguro, ci vediamo presto! Eymard e Lourdes.
Eymard, agradeça a Lourdes, mas se o próximo for em BH vou ter que usar minha “Apostila Delivery” (vários planfetos encadernados, com uma variedade enorme de restaurantes e tipos de comida e sanduiche) e/ou … Você sabe, né?. Já cozinhei duas vezes para Carlos (em cinco anos, portanto veja a frequência com que o fogão é usado na minha casa) e em ambas tivemos massa e sobremesa by Verdemar. rs
Acho que comida fora de moda é um bom tema. Certamente terá tudo de que gosto: arroz de forno, arroz a grega, maionese de batata, filet a poivre com pure de batata… E tudo sem creme de leite… Durante anos creme de leite só aparecia para comer com morangos… Depois que invadiu a cozinha e deixou todos os molhos com o mesmo gosto… :- )
Bom domingo para todos!
Eu acho que deveriam fretar um avião e vir cozinhar do lado de cá do Atlântico he he
Mas de tudo menos sopa de tartaruga, ok Edu? 😉
VALÉRIA V, Obrigada!
MARA, isso mesmo! Amor pelas mesmas cidades, e quem sabe, pelas mesmas coisas. Assim que tenha um tempinho repasso as receitas. Talvez no próximo sábado, vou ver com Edu o que é melhor. Também não tenho Ferrari, nem uma, nem a outra. Que peninha! Mas o sorvete fica bom assim mesmo e o meu carrinho dá pro gasto.
ADRIANA, você usou muitas vezes as palavras e me confundi. rsrsrs
Já dei muita risada com os seus comentários. Tô imaginando a cabeça dessa criança recebendo essa aula de anatômia… E a cara da dona hermafrodita? Hein, como, onde, por quê…
EYMARD E ADRIANA, acho a idéia de vocês perfeita. Eu sou alucinada por arroz à grega, com filé de frango à milanesa e puré de batata. Gostou do cardápio, Adri? Acho isso melhor que o delivery, viu?
Descubram aí uma entrada e uma sobremesa “fora de moda”, porque para mim isso não existe. Se gosto, faço sempre. Só não faço mais porque já não podemos comer sempre algumas coisas.
Stogonoff, por exemplo, eu adoro, mas Jorge não pode comer. Mas meus netos comem, pelo menos, uma vez por semana. O que passa é o tempo para nós, que vamos deixando de poder comer de tudo.
Tô com ciúmes dessa MARIA, que não é a “minha”.
FABRICIA, quanta lembrança boa, hein? Pena que alguma coisa se acabou e outras continuam ruins como antes!
AMEIXINHA, acho que fica mais barato nós fazermos um “pacote”. Eu topo!
Beijos a todos
Ah, esqueci de dizer que algumas de vocês estão me achando elegante porque não estão vendo o meu Crocs, velho de guerra, nos pés! Mas ele até que estava combinando!
Eymard, adorei ler sobre esse novo encontro.Quero ver agora você e a Adriana darem conta do desafio.
E a Sueli no fogão? Que classe é essa? Não está parecendo que ela está posando para propaganda de algum tempero?
CLAUDINHA,
Não me faça rir!
O que mais tá rolando nesses nossos textos é o marchandise. Falei do Eymard, mas fui rever o meu, e não está muito diferente. Referências mil. Pior que não ganhamos nada!
Beijos
Esse template está sex, hein, Edu!
O que vai rolar por aí?
Sueli, o template é surpreendente! Nao sei se o Edu vai logo dizer do que se trata. Eu sei o que é! Adriana, Lourdes e Dé, tambem. Quem adora descobrir as coisas é Claudia. Será que dessa vez ela descobre? ´E extremamente simples e maravilhoso. Eu tambem nao conhecia, mas…descobrimos juntos!
Claudia: vce viu que elegancia na cozinha? E alguém vai barrar?
Minha sugestão para sobremesa fora de moda MANJAR BRANCO, com calda de ameixa, essas colocadas lindamente ao redor da iguaria. UIUIUIU!!!Que acham?
Eymard e Edu
Sei não, mas onde vcs vão a chuva vai atrás, risos.
Mas que festival de iguarias!
Pelo que entendi foi um almoço e jantar a três, dois jantares a cinco mais um almoço. Dividos em casa da Sueli, restaurante e casa do Eymard. E para finalizar, Sueli e Edu cozinharam na casa de Eymard…
E tudo saiu perfeito!
Bjs
Beth
Confrade Edu que mundo pequeno. O Eymard ja ouviu falar do Mohamed …. eheheh.
Eymard estamos aqui muito tristes com essa noticia do Fabien … Depois que nos mudamos para o Canada perdemos o contato com o Fabien mas nunca deixamos de torcer por ele. O Mohamed gosta muito dele e também incentivamos muito a abertuta do Le petit prince …. Sabe se ele ainda esta em Brasilia? Imagino a obra de arte deste bolo que ele fez para seu filho … O Fabien é um chef pâtissier genial e um grande artesao. Sentimos saudades imensas. Teria o contato dele? Vou deixar aqui meu e-mail caso tenha: fabrirocha@gmail.com
O Mohamed dava aula para os garçons do Daniel Briand …
Seria a Fernanda de SP?
Grande abraço,
Fabricia, Mohamed e Elissa.
Sueli, há um pequeno engano no seu entedimento quanto ao jantar que Eymard e eu vamos preparar. Arroz à grega, com filé de frango à milanesa e puré de batata faz parte do grupo de comidas fora de moda (mas que para mim está na lista de comidas preferidas). Você realemnte acredita que Eymard e eu conseguiríamos fazer arroz a grega? Não sei nem “afogar” o arroz (como se diz aqui em Minas), imagina colorir :- )
Cláudia, não imagina o tamanho desse desafio… Se for mesmo aqui em casa vou ter que fazer um “chá de panela” antes. Não tenho na minha cozinha coisas básicas como panela, concha, escumadeira, lavador de arroz… Mas tenho secador de folhas, daqueles que usam os princípios da força centrífuga. E abridor de lata :- )
Boa semana para todos!
ADRI, pelas suas palavras: “Acho que comida fora de moda é um bom tema. Certamente terá tudo de que gosto: arroz de forno, arroz a grega, maionese de batata, filet a poivre com pure de batata” tomei o dito como certo e concordei.
Quanto às coisas possíveis e impossíveis, tudo é só uma questão de estratégia. Arroz à grega é facílimo de fazer, chega a ser ridículo. Só tem várias etapas e leva muitos ingredientes. Mas é como o arroz de bacalhau: facin, facin.
MARA, manjar branco é tudo o que há! Amo tudo o que leva coco. A pannacota de coco que faço é quase um manjar branco. E fica bom, viu? Mais fácil, impossível.
Sueli, também vou adorar o tema “comida fora de moda”. Mas ai não poderemos, Eymard e eu , sermos os chefes: um “trem” exclui o outro… rs rs Aprendi a não confiar no seu facin, facin, não é mesmo Eymard? :- )
Vou me meter e responder por amigos. Assim fica mais fácil.
Pelo visto, vocês levaram a sério o “leiam, discutam, comentem” :
Sócio:
a – Se eu fosse você, tenmtaria aprender a usar a Nikon (um cursinho? rs). O que não impede de continuarmos com o prazer de viajarmos juntos. 🙂
b – Sempre existe uma Maria em cada uma das casas. Aqui é a Flora.
c – Quanto ao peru, não podemos afirmar nada. Acho que ele estava escondido (sem duplo sentido! rs).
d – Também topo! E melhor, serei o DJ!
e – É, o mundo é um pisello.
f – O template tem a ver com o memorial JK e o homem do redondinho que neste caso, se revelou um adorador de “curvas”.
Sueli:
a – Se os textos estão quase iguais, tome cuidado com o advogado. rs
b – Também concordo/discordo quanto a Maria. Ela fez um montão de coisas, mas você dirigiu tudo (até as pickups!). rs
c – Vou enviar as fotos. A Dé está editando.
d – Tadinho do Aznavour! rsrs
e – Como? Mitas trufas? O sócio comprou escondido? rs
f – Crocs? Somos totalmente contra! rsrs
g – O tenplate nada mais é do que uma obra de arte, um quadro com escultura em arame do Niemeyer que está exposta no memorial JK.
Liliane:
a – O que que é isso? Você tem carta branca pra comentar quantas vezes quiser. Afinal de contas é assídua e muito querida por todos.
Mara:
a – Foi uma correria. Na próxima vez marcamos um encontro SIB. Quem sabe no Simon? rs
b – Brasília é lindíssima.
c – Se bobear, levamos a Ferrari que pra quem não sabe é a sorveteira que a Dé me deu!
d – Manjar branco com calda de ameixas? A minha mãe faz sempre no Natal e está chegando a hora. Ôba!
Drix:
a – Você e o sócio foram retirados da função de DJ. Eu sou o próximo. E proponho a Sueli pro lugar do Eymard! rsrs
b – Eu sei que a comidinha caseira não foram as trufas. Mas dessas, eu gosto! rs
c – Como é o nome da dona hermafrodita? 🙂
d – Comida caseira/antiga? Topado.
Madá:
a – É isso aí: comida boa não engorda nada (a Dé diz que só um pouquinho! rs).
Valeria V :
a – Gostou dos Issebenses? Eu achei que fiocu um tanto estranho. rs
b – As receitas serão disponibilizadas após o último post (o da Drix). Todas já foram feitas em alguns dos IBs.
Maria:
a – Você foi a pioneira, a primeira sem blog a aparecer por aqui.
b – Cebola de Tropea? É, Ferrraz está caminhando pra Ferracci a passos largos! rs
Fabrícia:
a – Nós lembramos bastante de vocês quando estávamos por lá. E aí? Como estão de casa nova? E o draga? E a Elissa?
b – É, o mundo é uma ervilha.
Ameixa:
a – Negócio fechado. A agência de turismo Crivelluz já está aceitando reservas.
Claudia:
a – Eu também quero! rsrs
Beth:
a – Taí! Próximo negócio da sociedade ser´pa uma concorrente da Fundação Cobra Coral. Nosso lema: Levamos chuva a qualquer lugar. E diversão também!”.
Quanto as refeições, foram: 1 almoço a 3, 2 almoços a 5, um jantar a 5, 1 almoço a 7 e um jantar a 7. E cozinhamso na casa da Sueli e do Jorge.
O únci pecado é que não fomos na feiora do Guará! rsrs
Abs federais a todos.
Edu,
Nesse “Escravos de Jó” das funções está levando a sério a possibilidade de Eymard e eu assumirmos os lugares de Sueli e Edu? rs rs
Ja que parece que a idéia de comida fora de moda está pegando sugiro dois ISB. No de BH, Eymard e eu cozinhamos (rs rs rs rs). O tema é livre e será definido depois de uma reunião entre nós dois para sabermos o que cada um dá conta de fazer. O segundo ISB (quarto na verdade), seria em Ferraz de Vasconcelos, com o tema comida fora de moda. Ai voce e Sueli reassumem seus postos. Até lá, Eymard e eu faremos um super intensivo para nos tornarmos DJ.
Não me lembro do nome da Dona Hermafrodita. Aliás, o apelido surgiu justamente porque ninguém se lembrava de seu nome e ficou a “mulher do peru”.
Sobre o template… Com a palavra, Niemeyer… “Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha dura, ostensiva, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no leito sinuoso de seus rios, no corpo da mulher amada.”
Abraços!
ADRI, eu estou adorando essa idéia de novos chefs. Dou a maior força e posso sugerir que eu e Edu sejamos os “Maria/Flora” de vocês. Que tal?
Eu fecho pro 3º, pro 4º, pro 10º, pro 1000º, como vocês toparem.
EDU, correção: foram 2 almoços a 3 (sexta e segunda), 1 jantar a 6(sexta), 1 almoço a 6, ( sábado, Gustavo estava conosco), 2 jantares a 7(sábado e domingo), 1 almoço a 7 (domingo); Total para mim e Adriana: 7 refeições, para Eymard: 5 refeições, para vocês: 3 refeições. Eu e Adri estamos ganhando bonito.
Template: Eu sou mesmo uma anta! Sabia e tinha certeza que havia alguma coisa com relação à paisagem. Sabia que já havia visto essa obra. Conheço o texto que a Adrina reproduziu e gosto muito dele. Fui ao Memorial assim que ele foi inaugurado, há quase 30 anos. Não liguei uma coisa à outra.
Companheiras e companheiros,
Acho que agora entendi o que o nosso presidente (não o Eymard, o outro) quis dizer com “fome zero”
Vocês são os apóstolos das ceias que acabam bem.
Com admiração e apetite, saúdo a confraria em bloco.
Abraços a todos,
Dodô
Ai isso aqui tá muito bom. Isso aqui tá bom demais! (para lembrar a trilha sonora da Sueli).
Mara: gostei da sobremresa. Essa eu acho que Adriana e eu damos conta (sera?)
Fabricia: ja te mandei um e-mail. A Fernanda é essa mesmo. Mundo pequeno. Um pisello.
Beth e Dodo: somos os verdadeiros embaixadores do fome zero.
Adriana: arroz a grega? Que é isso? Essa ta facin facin pra nois!
EYMARD,
Ledo engano! Um manjarzinho branco que se preze tem lá seus segredos e não é assim tão fácil. Mas nada é impossível.
Eymard, se o “facin, facin” da Sueli já é um desfio, imagine o “não é assim tão fácil”. Melhor pensarmos em sorvete como sobremesa! :- )
Sueli e Adriana: quando eu estou me entusiasmando, vem um balde de agua fria. A profa. tem razão! Não existe nada facim facim. Adriana, voltemos para o nosso caderninho de fornecedores e sorvete de sobremesa. (rs)
Não foi à toa que tirei do baú o MANJAR BRANCO.
Já estou a postos para ouvir relatos sobre o preparo da distinta sobremesa, assim, Eymard e Adriana, não me decepcionem, façam um intensivão e desafiem a professora!
Estou torcendo pelos neocozinheiros.
Abr
Sueli, preciso fazer esse arroz com bacalhau, cadê a receita?
Não penso em outra coisa desde o dia que vi estas fotos, socorro!!!
Drix, é claro que estou! Com alguma supervisão, mas definitivamente sim!
E concordo com o tema livre pra vocês 2 que são café-com-leite e mais ainda com a realização do 4º ISB na grande FV.
Sueli, sem borralho. Serei consultor e DJ (como muitos chefs por aí). rsrs
Quanto as correções, deixa pra lá. 🙂
Caro Dodô, como sempre você foi ao ponto. Fome zero pra todos! rs
Sócio, nada de picolos domenicos, por favor! E vocês pra cozinharem no próximo ISB: já tem o meu voto!
Sueli, manjar dá pra fazer. Não vamos exagerar! rs
Drix, vamos lá! Não desanimem!
Sócio, balde de água fria só se for pera gelar o vinho! rs
A professora não tem razão. Existe um montão de coisas facim, facim e que qualquer um (sem menosprezo) faz! rs
Que tal utilizar o tema comidas simples (de comer e de fazer) preste próximo ISB?
Ada, sem lobby.rs
A Sueli disse que vai dar a receita do arroz nos comentários do próximo post do ISB, justamente o dela. Será no publicado no sábado que vem.
Abs não blogais pra todos.
Vamos lá, ADA.
Pra começo de conversa, não tenho receita desse arroz, eu inventei. Cada vez que o faço fica de um jeito, tipo comida do vamos ver.
Mas a matéria prima é sempre a mesma, com pequenas variações. É aquele fácil/difícil. Fácil de executar, difícil de elaborar.
São muitos ingredientes e todos eles usados fartamente, o que leva ao sucesso da receita.
Eu vou “tentar” quantificar os ingredientes, se o arroz ficar ruim você bota a culpa na receita, ok?
Arroz de Bacalhau.
Em primeiro lugar, use um bacalhau de ótima qualidade, de preferência o gadus morhua, ou macrocephalus. Só uso o lombo, já compro sem pele e da última vez que fiz o arroz (quando o Edu veio para Bsb, comprei o lombo fatiado, como uns medalhões e gostei do resultado, pois o usei cru, sem escaldar. Estou com a vasilha de bacalhau na mão, na foto que o Edu publicou no texto do Eymard.
Para seis pessoas, com fartura, dando pra repetir e sobrar, use 2 quilos de lombo de bacalhau. Eu dessalgo na água gelada, durante dois dias. Coloque na geladeira.
2 cebolas roxas finamente picadas
2 talos grandes de alho-poró, só a parte clara, picados finamente.
6 dentes de alho, sem o germe e laminados finamente.
1 pimentão vermelho, grande. Eu corto o pimentão em quatro a cinco partes e o ralo naquele ralo mais largo, ficando com a casca na mão, que é o que costuma dar indegestão
1 pimentão amarelo,grande, trabalhado da mesma forma.
2 pimentas dedo de moça, picadinhas
3 galhinhos de alecrin fresco, só as folhas
5 galhinhos de tomilho fresco, só as folhas
2 galhinhos de orégano fresco, só as folhas
1/2 maço de coentro, só as folhas. Eu adoro coentro e costumo carregar na mão.
1/2 maço de ciboulete ou cebolinha verde. A ciboulete dá um charme todo especial.
1/2 xícara de chá de azeitonas pretas fatiadas (já compro picada)
1/2 xícara de chá de azeitonas verdes fatiadas, idem
3 colheres de sopa de alcaparras Gosto das alcaparras bem miudinhas, não é muito fácil de encontrar, pode usar a comum.
1/2 xícara de amêndoas laminadas e torradas delicadamente.
Às vezes uso pistilos de açafrão, às vezes não. Se tiver o famigerado tomate seco aberto na geladeira (adoro tomate seco) uso um pouco também.
3 xícaras de chá de arroz branco. Uso o Camil reserva, sem lavar. Esse arroz demora mais a cozinhar, não empapa e fica soltinho.
1 xícara de azeite extra virgem
sal e pimenta do reino a gosto.
Para o bacalhau.
Leve uma panela ao fogo com água suficiente para que a quantidade de bacalhau fique imersa, um galho de alecrin, um galho de tomilho, uma folha de louro, uma cebola cortada em 4 e a parte mais verde do alho-poró. Deixe que ferva e deposite aí as postas de bacalhau. Deixe voltar a fervura e apague o fogo. Mantenha a panela tampada.
Enquanto isso, lave e pique todos os ingredientes que serão usados no arroz e deixe-os separadinhos, em vasilhinhas. O Edu tem foto do mise en place, não sei se ele a colocará no sábado, quando sai o meu texto. Fica bonitinho e facilita a execusão.
Você pode deixar tudo cortadinho, coberto com filme plástico e fazer o arroz só na hora de servir. É rápido. Facin, facin.
Tire o bacalhau da água e desfaça-o em lascas grandes, reserve. Não é para desfiar o bacalhau. Peneire e reserve a água onde o bacalhau foi escaldado.
Não deixe de tomar um negocinho enquanto executa a receita. Um espumante é ótimo. Relaxa e eleva o moral. A gente fica se achando!
Ao arroz.
Leve ao fogo a água onde foi escaldado o bacalhau.
Em uma frigideira de fundo largo ( a minha é bem grandona), deite metade do azeite e nele refogue os dentes de alho laminados, até que tomem um tonzinho, sem que fiquem caramelo. Acrescente a cebola e dê uma mexidinha. Junte o alho-poró e refogue tudo por uns dois minutos, sempre mexendo. Acrescente os pimentões e as pimentas e deixe secar todo o líquido. Como o pimentão foi ralado, fica um pouco de líquido, não o despreze e use tudo.
Agora entra o arroz, para uma refogadinha. Continue mexendo. Pode dar uma reboladinha. Acrescente a água onde o bacalhau foi escaldado,já fervida, até que cubra tudo. Junte à frigideira o alecrin, o orégano e o tomilho. Moa um pouco de pimenta do reino por cima e arrume elegantemente as lascas de bacalhau, distribuindo-as sobre o arroz. Deixe cozinhar, sem mexer. Chega de mexer. Abaixe o fogo e se quiser pode cobrir com folha de papel alumínio. Como a fridireira é grande, é bom ir rodando de vez enquanto. Não, você não, a frigideira, por favor! É para que o cozimento fique por igual.
Vá acrescentando mais caldo do bacalhau, ou água, conforme o arroz for secando e você veja que ele não vai ficar molengo. Detesto arroz molengo.
Quando estiver quase no ponto,mas ainda molhadinho, vá salpicando as azeitonas, e as alcaparras.
Tudo pronto? Cozidinho, al dente? Salpique a ciboulete, o coentro e as amêndoas laminadas. Regue com o resto do azeite cru, deixe apurar mais um pouquinho e leve direto à mesa.
Agora, minha filha, reze e coma muito!
Nós aqui em casa gostamos de tomar um vinho verde com esse prato. Um alvarinho vai muito bem, mas nada impede que vocês tenham suas preferências.
Eu gosto de servir esse prato depois de uma saladinha leve, pois ele é completo.
Não se desespere com a falta de alguns ingredientes, eles não são indispensáveis, embora sempre agreguem valor ao prato.
Se for usar o açafrão, dissolva-o antes em água quente e empregue logo no início do preparo.
Enfeite o prato com alguns elementos que foram usados no preparo. Gosto da pimenta biquinho, das dedo de moça, das ervas e se tiver, flores.
Bon appétit!
Ada, o teu lobby prevaleceu sobre a minha precária informação! 🙂
De qualquer maneira, o post dela sobre o 2º ISB deve ser publicado no próximo sábado. Vai saber? rs
Quanto ao arroz, eu não imaginava que precisava ser sócio do sex shop pra fazer esta receita!
Abs abacalhoados pra todos.
Xiiiiiiiiiiii, agora já foi!
Enquanto escrecia o livro, ou melhor, a receita, o chef dizia que eu iria publicá-la na semana que vem.
Perdão, chef. Foi mal. Mas se a Ada quiser fazer o arroz esse final de semana, já vai comprando os ingredientes.
EDU
Nunca fiz manjar branco. rs
Mas lembro de mamãe fazendo e se a coisa não for muito bem misturadinha, empelota tudo.
Na verdade eu estou falando de um manjar pré comodidades: comprar o coco já descascado e ralado.
Era um parto: Compra o coco, tira a água, coloca no fogo para separar a casca fina da grossa, pica, rala, espreme no pano. Já cansaram?
Agora a gente entra lá na feira do Guará e já vem com o coco ralado pra casa. Mas tem que ficar mexendo o barato até ele engrossar e não empelotar.
Esse é um doce da minha doce infância.
Depois do advento da gelatina em pó, que é muito mais prática que a gelatina em folha, fazer manjar branco ficou moleza.
Mas aí, eu sei, não é manjar branco.
Ao manjar banco!
Eu sugeriria meio que uma aula para o Eymard e a Adriana. Com total supervisão nossa, mas eles dois no borralho.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Será que eu consigo ficar olhado?
Sei não!
estou aqui me escangalhando de rir (risos risos risos)!!!! E tudo “finamente picado”! Sueli, esse arroz é mesmo de comer de joelhos. Mas a quantidade de ervas esta quase para uma Sessao de “descarrego”! Faltou o sal grosso!
Ada, fica bom.
Pode fazer que vai ser sucesso na certa.
Olha, se alguém for copiar essa receita que coloquei acima, tome o cuidado de corrigir o monte de palavras que o computador escreveu erradas.
Por favor!
EYMARD,
Pra ficar o próprio banho de descarrego só faltou ARRUDA.
Mas essa eu acho que não combina, né? “Roubaria” muito o brilho dos outros temperos.
Ta rapido o negocio aqui….
Sueli: nada de Arruda. Rouba muito o perfume do alecrim (rs)
Ôpa, a arruda poderia ir … na orelha do gourmand! rsrs
Só pra tirar a ziquezira!!
Abs pèdepatomangolôtreisveis pra vocês.
EYMARD,
Anota aí a receita e faz uma surpresa pra Lourdinha.
Bota a “Maria” no pica, pica e vai só finalizar.
Mas tem técnica pra finalizar, viu?
EDU
Arruda, nem na orelha.
Vá-te reto, coisa ruim!
Sueli, com uma Maria picando tudo; e a receita detalhada, eu encaro fazer esse arroz. Mas observei que voce disse (acima) que no nosso ISB nao “escaldou”. Mas vi que voce colocou uma agua do bacalhau, depois das postas….O que voce fez? Colocou a agua que tinha ficado para dessalgar?
Sabe que agora que eu percebi que este treco está com o horário antigo?
E espero que a coisa ruim seja a arruda! 🙂
Não, Eymard, a água que a gente usa pra dessalgar vai pro ralo. Eu tinha meio que uma gelatina de bacalhau, do cozimento de um outro bacalhau que havia comprado com pele e espinha, que usei a carne pra fazer o recheio das abóboras. Fiz uma redução com as aparas, as espinhas e a pele, como um caldo de carne, frango ou peixe. Congelei e usei aquele dia. Não era muito, mas essas coisas sempre dão um up.
O pulo do gato…
E mesmo! Xii, outro dia achei mesmo que tinhmos anotado cedo de mais (6:17/6:40) mas nao me toquei que o erro estava no relogio do blog. Arruda nele, ops, alecrim nele!
Não, Eymard, a água que a gente usa pra dessalgar vai pro ralo. Eu tinha meio que uma gelatina de bacalhau, resultado do cozimento de um outro bacalhau que havia comprado com pele e espinha, que usei a carne pra fazer o recheio das abóboras. Fiz uma redução com as aparas, as espinhas e a pele, como um caldo de carne, frango ou peixe, congelei e usei aquele dia. Não era muito, mas essas coisas sempre dão um up.
O pulo do gato…
Ops, dobrou o comentário!
Hummm, mas eu to aprendendo direitinho, hein! E sou bem observador, nao acha? Ok, tinha achado estranho colocar a agua do bacalhau. Mas agora entendi que nao era a agua e, sim um caldo! (Cade a Adriana? Sera que ta corrigindo prova?)
ADRI tá perdendo a primeira aula. rs
Sueli, uauuuuuuuuu!
Fiquei com medo de me arriscar, até o nome do bacalhau me intimidou.
Compro onde?
O louro fresco, no La Palma?
Vou ler novamente….
Abr
Gente, pensa numa pessoa feliz!!! Nem acreditei qdo eu vi a receita escrita para mim, fiquei me achando….rs
Sueli, entendi “tudinho” e vou fazer amanha, com direito a margaridinhas para decorar e com uma reboladinha para mexer o arroz…hahahaha (continuo me achando).
Volto aqui para dizer como ficou e quando retornarem ao Centro Oeste, deem uma “chegadinha” aqui em Goiania, minhas panelas estao a disposicao!
Edu, depois eu te ensino a fazer lobby, ta? Kkkkk
Beijos enooormes e obrigada a todos pelos momentos gostosos que vcs nos proporcionam!!!
Ada
MARA,
O louro não é fresco, só as outras ervas. Mas se não tiver orégano fresco, serve o seco, ou não coloque.
O bacalhau tem no Pão de Açúcar, no Quitinete e no Oba, onde tenho comprado ultimamente, no Lago Sul. No La Palma compro as ameêndoas laminadas e as alcaparrinhas.
ADA,
Você é uma figura! Pode se achar, a receita é TODA sua.
Vou ficar daqui torcendo para dar tudo certo. Depois me conta.
Beijos pra vocês
Ufa! Finalmente a receita do arroz. Vou levar para minha mãe. Se eu arrumar alguém para picar tudo aquilo “finamente picado”, pode ser que ela faça. Meu pai era o especialista em picar a cebola minuciosamente. Minha mãe é das que só aceita o coco ralado em casa, exatamente como descreveu, Sueli. Amendoim também tem que ser moído em casa. Aos oito anos, adorava a parte de depois de levado ao forno, tirar a casca e soprar para ver as cascas voando pela área. Como podem ver, tenho professora em casa, mas lamentavelmente não aprendi nada. Ela quase não acredita quando ligo e pergunto coisas do tipo “Tem que usar óleo para fazer omelete ou é só jogar o ovo na frigideira?”. Ou, “Quantos minutos deixo a salsicha na água para ferventar?”. Ela só comenta, quase em tom de desilusão: “Estuda tanto…”
Eymard, acho que não escaparemos da cozinha do 3º ISB. Vamos precisar de um pré-encontro para decidirmos o menu. Falando sério, sabe fazer alguma coisa? Edu, alguma supervisão? Quanto otimismo! rs rs rs rs
E sim, Eymard, lendo os trabalhos para as últimas bancas de monografia. Na próxima sexta-feira entro de férias.
Só pra não dizer que eu não fui o último a comentar.
Abs candangos pra todos.