12/01/11
dcpv – Dia Uno – Punta del Este – Encantados com o L`Incanto.
Voo tranqüilo da TAM pra Montevideo.
O stress (como o usual) foi protagonizado pelo pessoal da PF brazuca que resolveu trabalhar no esquema baiano, ou seja, beeem devagarinho e acarretando num congestionamento monstro na hora do embarque. Nossa Senhora das Copas do Mundo que nos ajude.
Chegamos (a Dé, eu, a D. Vera e o Sr Antonio, meus sogros) em Montevideo e fomos pegar a Captiva alugada da Europcar. Sossegado e demorado também.
Com o tempo muito bom (um tremendo sol), rumamos pra Punta . São uns 140 km (quase duas horas) de puro prazer pois a paisagem é bacana e a excelente estrada também ajuda bastante.
Por volta das 16:00 hs estávamos fazendo checkin no bonito e cheiroso AWA boutique + design hotel.
Quartos espaçosos com móveis de grife, obras de arte, …
… um lounge ao lado do restaurante e da piscina bastante agradável, além um staff pra lá de amistoso são alguns dos predicados do estabelecimento.
Estávamos com fome e resolvemos fazer uma boquinha no restaurante do hotel mesmo. Como a cozinha tinha fechado, só nos restou comer alguns pratinhos corriqueiros.
Os meus sogros foram de milanesa de lomo com fritas.
A Dé de sanduíche de pão árabe com salmão, abacate e dill. Taí uma mistura bem criativa.
Eu de chivito, o famoso sanduba mata-fome uruguaio com bife, ovo, bacon e otras cositas menos votadas. Além das ótimas papas fritas.
Tudo dentro da normalidade, ou seja, muito bom. Enquanto a D Vera e o Sr Antonio descansavam um pouco, eu e a Dé aproveitamos pra reconhecer a área do hotel.
Fomos dar uma caminhada pela região e chegamos até a praia La Brava. Foi uma andada tranquila com direito a altos visuais…
… e uma passada por bairros com casas bonitas e com nomes. Esta é uma particularidade bacana e lírica em Punta: as casas não tem números; cada uma tem o seu nome e conseqüente personalidade. Qual nome você daria pra sua casa?
Inclusive, acredito que a família Federico ( Sódoces) aportou por lá.
As 20:30 hs (horário cedíssimo pra ferveção puntística), chegamos ao restaurante L’Incanto (uma dica comum da república dos gaúchos, representada pelo Diogão Destemperados e pela Carla Carlota Pernambuco).
Frise-se que o sol se põe por volta das 21:00hs, horário muito conveniente pra quem gosta de ver o por dele (nós mesmos) e pra turistada (nós mesmos, again!)
O lugar é bacanésimo com uma decoração ao mesmo tempo despojada e chic (coisa rotineira em Punta).
Cadeiras de grife se misturam a madeira de demolição além das muito bem sacadas aberturas no teto .
Confesso que ao ver o menu, pensei que seria a maior roubada. Afinal de contas ele continha tudo o que você possa imaginar. Comida italiana, japonesa, uruguaia, francesa e até caipirinhas!
Mas a medida que as coisas foram chegando, percebemos que a finalidade da casa é fazer com que você volte mais vezes pra experimentar tudo.
Começamos devorando o couvert e pedindo umas bruschettas de tomate e uma salada de rúcula com parmesão. Absolutamente perfeitos.
Enquanto isso, uma garrafa dum Juan Carrau Chardonnay 2009 foi aberta e era tão boa que até a D Vera bebeu a parte dela (coisa rara).
Como principais, duas brótolas alle erbe pros meus sogros com batatas com ervas e tomatinhos confitados. Uma beleza! (NR – Brótola é um peixe branco oceânico característico dos mares azuis-celestes).
A Dé pediu uns saborosos ravioli verdi com um molho noisette e sálvia frita,
Eu, um tagliatele ao ragu de carne verdadeiramente vero.
Uns sorvetinhos (dulce de leche, pistache e creme) selaram a noite com chave de ouro, além do limoncello, uma simpática cortesia da casa.
Este primeiro dia (e o da viagem) terminou com um passeio de carro pela orla e também com o nosso primeiro contato com o famoso Conrad (ooô, oo, ooô, … ).
Amanhã entraremos lá no cassino com o pensamento numa vitória.
Quem sabe uns 1000 Pesos, ou melhor, 100 Reais? 🙂 .
Hasta,
.
Há 13 comentários
Edu, fiquei verdadeiramente curioso com essa viagem de voces a Punta. Um destino proximo de SP e muito procurado. Mas sempre como destino de cassinos. Sabia que voces iriam “moderar” a fome cassinistica e mesclar com outras fomes…gostei do primeiro dia!
Edu
Bela viagem ! Adorei o hotel AWA e a dica do restaurante L’Incanto Aliás, está me dando uma grande vontade de voltar para lá. Posso dizer que nem a conheço porque fui quando adolescente, ou seja, A.C., leia-se: antes do Conrad (hehehe). Mas foi uma belíssima viagem: quatro crianças enlouquecidas dentro de um carro rodando com papai e mamãe pela lagoa dos Patos (RS), indo à sempre ‘parada no tempo’ Montevidéu , cruzando o Rio da Prata de Aliscafo para Buenos Aires… Numa época em que fazer isso era uma aventura pois pré-GPS, pré- guias especializados,e o que contava eram informações do Touring Clube, ou as de quem já tinha se mandado por aquelas estradas e horizontes. Tudo muito especial, tanto que, no ano seguinte, repetimos a dose de enlouquecimento e fomos até Valparaíso no Chile.
Seus posts têm esse encanto de nos fazer viajar virtualmente e querer comprovar na realidade.
Agora, gostaria que vc. esclarecesse essa história de ir ao Conrad tentar a sorte com 100 pesos…tem certeza que foram só 100 pesos ou vc. foi reforçar o caixa das Organizações L&L nas roletas e mesas de carteado e está, literalmente(rs) escondendo o jogo? Aliás o Uruguai é paraíso fiscal, não? Olha lá o que vai fazer com esse IPO, hein? Já separei uma soma considerável para investir e estou até pensando em multiplicá-la nas mesas do famoso Cassino…
Abraços puntísticos e conradiano$$$ para vc!
Depois desse comentário da Kika, não resta quase nada a dizer.
Como é bom ir a um lugar com as dicas certas, hein, Edu?
Esse hotel e esse restaurante me pareceram ótimos, e com aval da Carla, não tinha mesmo erro.
Passei por Punta rapidamente, numa parada de navio, num dia chuvoso e desanimador. Só fizemos o city tour, e nem descemos no Conrad, tenho verdadeiro horror de cassino.
Mas acho que demos bobeira, pelo menos uma passadinha, não ia baixar tanto assim o meu astral.
Quem sabe da próxima, e depois de ver seu post sobre o cassino, eu animo.
Grande beijo
Já estava sentindo falta do casal de Ferraz de Vasconcelos, que demora!Não sei se pelo fato de o destino ser mais perto, sempre acho que a viagem tem que ser de curtíssima duração, ou será que minha saudade do DCPV é que exagerou na dose?
Mas já estou a postos para conhecer Punta del Este, o primeiro dia está aprovadíssimo, saboroso o relato e instigantes as fotos, aliás marca registrada da dupla, né não?
Sueli, quem sabe Edu e Dé nos fazem mudar de idéia, ou não, o que será que vem por aí?
Também tenho uma resistência feroz ao tipo!
Abr
MARA
Saudades!
Nunca me senti tão mal na vida, quanto no dia em que entrei em um cassino em Montreal. Muito deprimente ver a quantidade de idosos que “gastam” suas vidas ali. Meu astral foi a zero. Tive que sair rápido dali.
Desde que conheci Carlos descobri que nós brasileiros não nos diferenciamos de nossos hermanos apenas no idioma. Pouco sabemos da história – e da atualidade – dos países da América Latina. Em uma visita guiada ao La Moneda, em Santiago, senti-me uma ignorante cercada de peruano, mexicanos, costa-riquenhos, guatemaltecos, colombianos, salvadorenhos, nicaraguenses, etc. Após algumas aulas particulares, aprendi um pouquinho mais de Simon Bolivar e San Martin e decidi viajar mais pela América Latina (ideal para viagens mais curtas). No Uruguai, para quem não quer praia (ainda que a cidade seja o balneário dos argentinos, inclusive Maradona), vale uma viagem a Colonia del Sacramento, cujo centro histórico é considerado Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO (os turistas costumam aproveitar uma viagem a Buenos Aires para conhecer a cidade em um “bate-volta”, cruzando a fronteira pelo rio La Plata, mas a noite na cidade tem seu charme). Uma de minhas poucas experiências de Cassino foi lá.
Tenho um primo que coleciona fichas de Cassino. Decidi “comprar” uma ficha para ele. Só tinha peso. Fui até o caixa trocar por dólar. Perguntei quanto custava uma ficha. Fui informada de que só vendiam dez. Recebi as fichas que deveriam ser trocadas na mesa da roleta. Então pedi uma de cada cor (já que era para a coleção levaria várias coloridas). De novo me esclareceram que cada jogador escolhe uma única cor. Escolhi verde, minha cor preferida. De posse das dez fichas verdes, perguntei se poderia voltar ao caixa, trocar nove fichas por dólar e guardar uma. Todos me olharam com tanto espanto perguntando se não ia jogar que achei melhor jogar. O que seria perder nove dólares?
A ficha para a coleção do meu primo já estava guardada. Perguntei se era só escolher um número. Acredito que diante de minha total ignorância sobre um jogo de roleta, nem me explicaram as outras possibilidades (que só aprendi depois, com meu primo). Responderam que sim, que bastava escolher um número. Escolhi 34, ano do nascimento de minha mãe, e lá depositei minhas nove fichas verdes. Adivinhem? :- ) Todos em volta da mesa riram muito quando recebi, com espanto, a notícia de que tinha acabado de ganhar um pouco mais de U$300.
Edu, como suas viagens ao Peru e Santiago, esta a Punta del Este se tornará um ótimo roteiro para aqueles que também optarem por conhecer melhor nossos hermanos e sus ciudades.
Abraços!
Sueli, seu comentário ainda não aparecia para mim, quando escrevi. Pelo jeito tivemos experiências bem diferentes em um cassino. Mesmo com minha sorte, não me arrisquei a continuar, mas pude sentir o que move as pessoas que ganham ou perdem em um cassino. Aqueles U$300 “cairam” nas minhas mãos tão sem esforço que a tentação para continuar é mesmo forte. Quem não tem um controle maior, arrisca tudo.
Beijos!
Adri, você não existe. Sortuda é pouco.
Não sei explicar o que aconteceu comigo…
O cassino era lindo, mas a atmosfera era pesada demais…
Os idosos nas máquinas caça-níquel, todo aquele barulho, fumaça de cigarros, bebidas, caras estranhas…
Foi demais para mim. Nunca me senti tão mal como naquele lugar.
Bateu uma tristeza e uma angústia enorme.
Eu só queria ir embora e o pior é que estávamos num grupo.
Pensa!
Adrix, ja esta marcado um ISB em Punta. Com voce no comando do cassino! (rs)
Eymard, por favor, dê um jeito de me incluir nesse ISB de Punta, com Adriana no comando. Já vou reservar umas doletas pra ela comprar as fichas, e vou ter que arrumar um primo pra ser contemplado com uma delas, fazer tudo igual, o segredo da jogada, descobri, é o primo!
Abr
Sócio, calma-te. Comemos bem, mas não maneiramos nada: gastamos (e ganhamos) uma fortuna no cassino.
A única decepção foi não termos visto o Amaury (ooô, oo, ooô …)
Kika, tanto o hotel como o restaurante, na verdade, os restaurantes foram muito bons. Vale a pena ir pra Punta.
E foram 1000 Pesos! Toda essa verba não tem nada a ver com o capital da LoNgueluz, né sócio?
Sueli, boas dicas e bom feeling também. Algumas coisa escolhemos por conta própria (inclusive o hotel).
Nós não temos horror a cassinos. Temos horrror a perder dinheiro em cassinos. 🙂
Mara, não exageramos, não! rs
Quanto aos cassinos, se eles forem acessórios, tudo bem. A menos que se esteja em Las Vegas.
Sueli, você nos chamou de idosos? rs
Companheira Drix, viva la comunidad sudamericana! E todos estão vendo como cassino é bom?
Sócio, vamos falar com o Amaury?
Mara, tá incluída. Cada um tem que levar U$10 e guardar U$ 1. Este é o método a ser seguido.
Abs croupienianos pra todos.
Edu, dentro da minha proposta de redescobrir a América, Cartagena é um dos próximos destinos de minha lista. Conhece? Será que tem cassino na Colômbia?
Mara, nunca tinha pensado que a sorte poderia estar relacionada ao meu primo. Na dúvida, da próxima vez em um cassino, seguirei a sugestão do Edu: para cada nove doláres apostados, guardo um :- )
Besos e abrazos!
Drix, não conhecemos Cartagena ainda. Mas continuamos com a bandeira de que visitar a América do Sul é uma beleza.
O nosso próximo objetivo é a Bolívia.
Abs puntanos.