28/12/10
antes tarde do que nunca
dcpv – Santa Ceia no Santo Colomba.
A máfia (como o próprio Flávio denominou) se reuniria novamente.
E no lugar onde a maioria dos integrantes (Mila, Ennio, André, Angela e o próprio Flávio) teciam maravilhas.
“Vocês tem que ir lá!”. “O Alencar é o cara!”. “Vocês tem que comer o espaguete com vôngole que ele faz”. “Não tem ninguém que vá lá pelo menos uma vez e não se transforme em habituée!”. “Não me canso de comer lá!”.
Esta frases foram ditas inúmeras vezes e por todos. Nós humildemente confessamos (vergonha!) que jamais tínhamos ido ao Santo Colomba.
Pronto! Daí a marcamos um jantar foi um pulo. E como a data era boa, resolvemos jantar no paraíso ainda este ano.
Estranhamente chegamos no horário. Achamos mais estranho ainda quando adentramos ao belíssimo salão (ele é todo decorado com a mobília do Jockey Club do Rio) e além de ouvirmos uma música muito estridente, vimos também que existia uma grande mesa no salão e pior (ou melhor!), reconheci o Eduardo “ele é o bom” Araujo!
Exitamos um pouco, recuamos estrategicamente e depois de pensar um pouco (será que era hoje mesmo? rs), voltamos.
Falamos que viemos encontrar o Ennio e o André e nos indicaram o fundo do salão.
Estavam na mesa o André, a Mila e o Ennio. A Ângela e o Flávio chegaram um pouco depois da gente.
Conversamos bastante, comentamos sobre o som (que estava bem alto) e começamos o que seria um grande jantar.
O Ennio também fez uma surpresa, especialmente pra Dé, pra Ângela e pro André: teríamos carne vermelha, bacalhau e escargot e que são comidas não muito bem-vindas (na verdade, quase detestadas) pelos citados respectivamente.
Enfim, a ideia seria desmistificar estes ingredientes e ao mesmo tempo, mostrar todo o talento do chef Alencar.
Iniciamos pelo couvert (sardella, bolinhos de bacalhau ) e o barulho,ou melhor, o som estava ficando insuportável.
De repente, eu ouço uma voz muito familiar: meu domingo, alegre vai ser. Pois pretendo, sair com você. Ê, ê, ê … que dia feliz.
Sem titubear, eu disse: Ângelo Máximo!
E era ele mesmo. Ângelo Máximo em carne e osso (muito mais carne do que osso e bem escondido) estava se apresentando na muito provável Convenção dos Cantores Lado B da Jovem Guarda! 🙂
De qualquer forma, o primeiro prato foi servido e era o famoso arroz de bacalhau. A Ângela continuou “adorando” … e comeu tudo. Nós todos também, pois o arroz é mesmo muito molhado e saboroso. O André repetiu 3 vezes! (acho que ele estava querendo fugir dos escargots. rs)
Tomamos alguns ótimos vinhos trazidos pelo Ennio e o show continuava rodando com um pianista que segundo o expert André, toca no Terraço Itália. Foi um desfilar de Bee Gees, Domenico Modugno, Harry Nilsson e outros menos votados.
Já os escargots vieram acompanhados duma bela polenta com queijo Fontina. Tudo absolutamente delicioso menos pro André que continuou achando-os intragáveis. Ou seja, por enquanto, a teoria do Ennio de que ao experimentar novamente todos gostariam dos pratos não surtiu nenhum efeito. E cá pra nós, eu também não me transformei num grande fã dos bichinhos.
Mais vinhos, mais show (Patrick Dimon aportou por lá e cantando um montão de músicas italianas. É mole?) …
… e chegou o prato que conquistaria a Dé : uma tremenda carne vermelha com um molho chimirruri e batatas fritas perfeitas.
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Após apelos de toda a mesa, ela experimentou dois micro-pedaços e chegou a conclusão mais óbvia da noite: não suporta carne vermelha de espécie alguma. 🙂
Tomamos mais alguns vinhos, o som surpreendentemente se interrompeu (os artistas estavam todos comendo!), a sobremesa chegou (frutas assadas com zabaiaone) e tomamos uma Cidra Glaciée Canadense que eu levei e que se mostrou diferentona (é de maçãs mesmo) e um tanto quanto sem-graça. Poderíamos chamá-la de Macierrá, né Ennio?
Pronto! A comida esteve perfeita; a companhia “mafiosa” mais ainda; o Santo Colomba é realmente tudo aquilo que os “capi” disseram; o Alencar é gente finíssima e querem saber duma coisa: o show foi muito legal.
Não precisa nem dizer que marcaremos outro e desta vez, usando o critério que a Ângela e a Dé propuseram: elas e o André indicarão as comidas que mais gostam!
Acho que desta vez todos irão adorar todos os pratos, viu Ennio?
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Há 6 comentários
Depois da costelinha, achei que a De ia aderir. Mas, va la, a costelinha esta mais para carne branca do que vermelha (rs). Jantarzao! Fiquei ate com inveja (branca!) dessa mafia (rs). Tambem nao sou muito fa do escargot, mas dava para encarar a poletinha (tava bonita que doi). Edu, o show foi de graça! Com o lado B da jovem (?) guarda. Angelo? O maximo! Porca miseria…para um grupo “mafioso” desse calibre, volare é um bom tema.
Foi incrível mesmo nosso jantar com a “Mafia”. Só faltou dizer: “leave de body and bring the cannoli”
O problema é que fiquei com vontade de comer o epaguete com Vôngole agora mesmo!!!
Vou ter que ligar para o Grande Alencar e despacha-lo para Santos para buscar uns fresquinhos.
Quando vamos de novo?
abs
Sócio, a costelinha estava muito bem passada, daí a aderência da Dé.
Estamos no grupo do André: escargot, vade retrum!
Se o show foi de graça?? 🙂
Flavião, espaguete com vôngole? Pra quando?
E canoli, só se for da Sódoces!! rsrs
Abs colombais pra todos.
Delícia de post!
Adoro o chef Alencar, de outros antigos tempos 😉
Chopp, delicioso, sofisticado e bregoso.
Lu, ele é muito gente boa. Precisamos marcar um jantar por lá.
Abs niltoncesarianos pra todos.