12/02/11
Day Five – Miami – Tour gastronômico por Little Havana. Monster Jam: não sobrou piedra sobre piedra.
Mais um dia nublado. E desta vez com chuva intermitente e frio.
Se estivéssemos inspirados (e após o Casa Tua) acharíamos que aqui seria a Itália.
Mas não era. Tentamos dar uma andada logo cedo porém a chuva voltou a cair. O jeito foi entrar num Starbucks e tomar um café.
Como tínhamos uma jornada turisticamente cheio (programa na hora do almoço e a noite) só sobrou um tempinho pra dar uma passada/pesquisada básica na Best Buy e mais nada.
Ainda mais que tínhamos um passeio arquitetônico/gastronômico por Little Havana.
Pra quem não sabe, Little Havana significa exatamente o que parece: é uma região maiamiense que se parece com uma pequena Havana, ou seja, tem cubano pra dedéu!
O princípio básico do tour é genial: um breve passeio pela região pra que se conheça os costumes e tradições deste povo tão bacana.
Pausa pro stress: demos uma bobeira pra sair do hotel e chegamos ao ponto de encontro por volta das 12:45 hs (o e-mail de confirmação da agência Miami Culinary Tours informava que ele começaria precisamente as 12:30 hs). Resultado: é claro que chegamos lá e não tinha mais ninguém!
Estávamos indo embora e dando o tour (e os U$) como perdido, quando vimos um grupo em plena Calle Ocho com uma guia com microfone e tudo o mais. Perguntei meio que brincando pra Dé: será que é o nosso tour ? Ela, otimista como sempre, disse: pode ser. Dê, a volta no quarteirão que eu vou perguntar.
E não é que era mesmo!!
Perdemos somente uma visita a um estabelecimento espanhol e nos juntamos a todos (eram umas 15 pessoas) apreciando a Cigar Factory, …
… onde se fabricam legítimos (e grandes! rs) charutos cubanos.
Logo após, passamos no atelier duma pintora especialista em quadros com temas cubanos (me desculpem, mas não anotei o nome).
Conhecemos o Tower Theater, uma bonita e histórica construção art deco …
… e o Domino Park, uma praça onde se pratica o esporte mais popular de toda Cuba: o dominó. Sinta que a juventude está toda por lá.
Demos uma paradinha na loja Little Havana to Go com direito a experimentar um ótimo cafezinho, …
… passamos pela Calçada da Fama (Thalia??), …
… e tomamos, quem diria, uma grande surpresa pra todos, menos pra nós: um caldo de cana, mais conhecido como garapa (só faltou o pastel).
Vimos num mercadinho junto com produtos típicos, batatas das mais variadas espécies, bananas, mandiocas, frutas e legumes bem estranhos.
Logo após, passamos pela Praça da Revolução…
… e pela loja Pepe y Berta, que vende legítimas guayabeiras, aquelas camisas cubanas de linho que caem tão bem (o Kramer usava algumas).
Retornamos com fome e aguardando o tão esperado almoço com especialidades cubanas no El Pub Restaurant .
Experimentanos moros e cristianos (arroz branco com feijão preto), …
… um porquinho acebolado especial (mais um que a Dé comeu), …
… crocantes bananas chips, …
… uma frittata de mandioca, …
… mandioca cozida e amaciada com um toque de limão …
… e um legítimo flan. Tudo bastante típico, interessante e muito, mas muito saboroso.
A comida cubana tem muito a ver com a brasileira.
A guia terminou o tour por aí, mas mesmo assim se colocou a disposição pra qualquer informação adicional que necessitássemos.
O nosso grupo era bastante heterogêneo. Pra ter uma ideia, sentamos com um casal porto-riquenho e com outro sueco. Imaginem a conversa!!
A nossa querida Maria Gonçalo Pastora Silva já tinha se incumbido da missão de nos levar ao hotel para nos trocarmos e rumarmos pro Sun Life Stadium.
Missão? Assistir a batalhas entre Eradicator, BackDraft, Prowler, El Toro Loco, Mohawk, Gunslinger, Grave Digger e outros menos votados.
O que é isso? Chama-se Monster Jam e é praticamente um daqueles programas de luta-livre, só que infinitamente mais legal e com um pequeno detalhe, a utilização de automóveis.
Os caras transformam o estádio do Miami Dolphins numa pista de terra com vários obstáculos (carros, botes e traillers velhos) e o espetáculo acontece através da maluquice dos pilotos.
Quanto mais batidas, velocidade, força, barulho e viradas de ponta-a-cabeça, melhor.
A primeira parte é praticamente um torneio onde os carros se enfrentam durante duas voltas com o vencedor, o que faz o circuito em menor tempo, avançando até as finais.
A segunda e melhor parte é o free style. A pista é remontada e aí a intenção é premiar o melhor maluco, aquele que faz as manobras mais arriscadas e de preferência, termine a sua apresentação numa bela capotada.
A comida? Em Roma como os romanos: pizzas, arepas, amêndoas carameladas, cervejas e refrigerantes.
Foram horas (e olha que estava um frio danado) de puro divertimento.
É, os americanos sabem se divertir.
See U.
PS – Se você quiser fazer este e outros tours gastroculturais por Miami, dê uma passada no site da Miami Culinary Tours (http://www.miamiculinarytours.com ). A Grace te atenderá muito bem.
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Há 8 comentários
Monster Jam, quem diria! A familia Luz revela o seu lado eclético. (nunca procuro posts novos aos domingos, mas já vi que voce anda alternando os dias tradicionais de troca de posts….rs).
Edu: Thalia, a actriz y cantante “mexicana”???? (rs)
ADorando os posts novos!!adoro miami…vou lá todos os anos..provas aquela miscelânea de restaurantes e cada vez me surpreendo!!! vou lhe indicar alguns depois!
aBraços!
Olha aí, encontraram o primo do galo de Barcelos 😉
Sócio, Monster Jam é muito bom. Assim como qualquer evento feito por lá.
Quanto aos dias de postagem, escolho com muito critério, ou seja, na orelha! rs
Já a Thalia deve ser uma homenagem aos países de língua latina. Eu juro que procurei, mas não encontrei o grande showman Tairairaica!
Ludmila, estamos a disposição pra quaisquer dicas. Miami também é a nossa praia! E aguarde que ainda tem bastante coisa.
Ameixa, seria o cousin?? 🙂
Embraces for all.
Boa noite! Adorando os posts, dicas muito boas. Por favor estamos indo em Dezembro para Miami e pretendemos passar em Orlando, mas vi sobre cruzeiro saindo de Lauderdale Fort, poderia por favor me dar alguma dica. desde ja agradeço.
Desculpe a falta de prática, estaremos viajando dia 23 de dezembro e chegamos por Lauderdale Fort e retornamos ao Brasil dia 09 de janeiro, obrigada.
Andrea, grato pelos elogios.
Desculpe, mas acabei não entendendo a tua dúvida. Você poderia ser mais clara?
Abs pra vocês.