13 a 15/05
dcpv – Belo Horizonte – 3º ISB – A visão do Mingão. Ou melhor, o som. (by Mingão)
Nota da Redação – Conforme o anunciado, continuamos com a apresentação dos posts sobre o 3º ISB, o Inter dos Sem Blogs que foi realizado na capital mineira. Desta vez, teremos a visão, melhor falando, a sonorização de como foi o encontro desta turma bela e fagueira na Capital das Alterosas no entender do Mingão. É a primeira vez que ele escreve por aqui, apesar de todos já conhecê-lo pelos seus estrepitosos comentários, especialmente os vinícolas.
Usando uma linguagem conhecida por ele: Mingão; tá no filóóóóóóó!
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica,
Me dê um abraço
Venha me apertar
Estou chegando (Milton Nascimento)
E graças ao mundo virtual lá estávamos nós, Regina, eu, Dé e o Edu viajando para Belo Horizonte, para matarmos a saudade dos amigos que agora se tornaram reais e para conhecermos um pouco dessa grande cidade que para todos era uma desconhecida.
Foi por medo de avião
Que eu peguei pela primeira vez
Na sua mão (Belchior)
Eu, pra variar, passei o voo inteiro morrendo de medo, mas a chegada em Confins foi tranquila (o lugar faz jus ao nome ). Depois de 40 minutos de taxi já estávamos bem instalados num hotel na Avenida Afonso Pena, onde recebemos as boas vindas do Eymard e da Lourdes, que já estavam por lá.
Rapidamente estávamos prontos para conhecer o Verdemar, um supermercado que mais parecia o sex shop (para quem não sabe o apelido do Santa Luzia) onde encontramos a Drix (nossa cicerone e querida amiga) para fazer pequenas comprinhas como espumantes, queijos e pão de queijo que seriam os abre-alas das nossas incursões etílicos-gastronômicas na noite de BH.
Champagne per brindare um incontro
Com te chi gia era di un altro (Peppino di Capri)
Lá fomos nós conhecer o restaurante Vecchio Sogno, um verdadeiro italiano em plena capital do pão de queijo, que faz valer as duas estrelas da Quatro Rodas, num jantar corretíssimo.
Amanhã de manhã
Vou pedir o café pra nos dois (Roberto Carlos)
Na manhã seguinte, depois de um lauto café da manhã, já estávamos feito colegiais prontos pra embarcar numa van e partirmos para Inhotim. Antes passamos na PUC para embarcar a nossa professora Drix, que nem num sábado pela manhã abandona a sua missão de educar.
Lá fomos nós conhecer um lugar mágico, um jardim botânico cercado de obras de artes, instalações que falam por si só, que nos levam a lugares mágicos, estranhos, profundos, as vezes fáceis, as vezes difíceis de se entender, mas sem dúvida, belos e imperdíveis; sem contar um ótimo almoço num dos vários restaurantes do lugar que nos serviu um buffet imperdível num lugar agradabilíssimo.
O piquenique foi bom,
Mas, a volta é que foi tão triste (Wanderley Cardoso)
A volta foi realmente típica de colegiais, todos dormindo menos eu que não parei de falar com o motorista sobre futebol (Atlético, Cruzeiro, Corinthians e etc); porém um pouco antes de deixarmos a Drix em sua casa para voltarmos ao hotel, não é que o Eymard já desperto avista um legitimo pé-sujo (para quem não sabe, boteco simples, mas cumpridor) com uma tremenda fila na porta e incontinenti grita ao motorista, parafraseando a Wanderléa:
Por favor
Pare agora
E adentramos num boteco de primeira com uma pinga esperta (engasga-gato), cerveja geladíssima, bolinho de arroz com jiló e um pescoço de peru de se comer ajoelhado. É claro que a conversa corria leve e solta. E o melhor; o nome do bar era Estabelecimento .
A noite vai ser boa
E tudo vai rolar (Brylho)
Depois do primeiro, já estávamos de novo a postos para conhecer outros botecos. Antes, uma passada na casa da Drix para brindarmos com espumante que a noite era uma criança.
Depois de uma rápida passada no Pé de Cana (sim, é o nome do bar) que se mostrou meio decepcionante (talvez, pela lotação), fomos ao Bar Oratório (não é Mosteiro, né Eymard?), este também de prima e nós todos cercados de loiras geladas e petiscos diversos, irmanados por uma amizade eterna que o meio etéreo nos concedeu.
Terminamos a noite num divertido “Qual é a Música” (que nos perdoe o nosso colega de auditório Sílvio Santos) onde cada um tinha que cantar os “top five” de grandes astros da MPB (Musica Popular Brega, inspiração desse post), em que o Eymard conseguiu lembrar grandes sucessos da Claúdia Barroso, entre eles o “Quem mandou você errar”.
No restante, foram só hits dos nossos grandes ídolos como Nilton Cezar, Gilliard, Martinha (Queijnho de Minas) e etc.
Meu domingo alegre vai ser
Pois pretendo sair com você
Hey, hey que dia feliz (Ângelo Máximo)
Manhã de domingo (que pena, como passou depressa), já estávamos novamente embarcando na van para o ultimo dia em BH que nos brindou com um belíssimo sol e onde guiados pela nossa maravilhosa cicerone, fomos conhecer diversos lugares que nos encantaram como um mirante em que se avistava toda a cidade.
Visitamos depois o Mineirão, o Mineirinho, o Palácio da Liberdade, a Pampulha (abençoados Niemeyer, Portinari e JK), terminando num almoço maravilhoso no Xapuri que nos ofereceu o melhor da culinária mineira e ainda contando com o auxílio luxuoso da presença da Lina do Blog Conexão Paris.
Já estava na hora de rumarmos para o Confins, voltarmos para a nossa Sampa e trazendo no coração grandes momentos reais de uma turma que é virtual na maioria do tempo, mas, que a cada vez que se encontra, vive momentos maravilhosos.
O importante é que emoções
EU VIVI (Roberto Carlos)
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Há 22 comentários
Po, ficou MARAVILHOSO, Mingao!!!! Belo relato do final de semana. Foi um “weekend” com “voces”! Impagável a sua performance das musicas, digamos, …brega?(rs) Nao! Daquelas que embalaram sabados e domingos de tempos atras. Musicas que lembram colcha de chenili (rs) e sofá de corvin “bordo”. Grande reencontro com a turma paulista! Embora o “boteco” do fim da noite do sabado seja mesmo “religioso”, nao era um “mosteiro” e, sim, o “Oratório”. E, falando em Oratorio: “O Deus salve o Oratorio..e a hostia consagrada, oia oie…”. Grande abraço.
(Mara, Oh eu aqui de novo. Primerimm) – rs
E esta agora? Perdi pro Sócio no meu próprio blog? rs
Mingão, post excelente e com apenas duas falhas:
1 – A de trocar o nome do bar, que por sinal, o editor aqui também passou batido. Ainda bem que temos o Sócio pra revisar tudo! Se bem que fomos tão religiosos neste final de semana que Mosteiro foi muito bem empregado.
2 – Não ter incluído/encaixado “Hey Jude” no teu belo relato. Imagina um ” Na na na nananana, nanananaaaa, Hey Jude”?
Abs mingolonosos.
Adorei as referências musicais 🙂 Mingão, você também é meu primo, né? he he
Ameixinha, tirando eu que nao tenho portugueses no sangue, por aqui sao todos parentes. Lourdes tem familia no “tras dos montes”…Deve ser sua prima!(rs).
Edu: nananana..nananana….nanana…lembra também o Jata Quest. Os novos mineiros. Eu ainda prefiro os velhos mineiros!
Eu vivo à frentes dos montes mas também tenho família em Trás-os-Montes 😉
Eymard, já estava até conformada em ser a segundinha, eis que vem o seu Edu “atravessar na avenida”. E como se isso não bastasse, o poli volta, pra começar tudo de novo. Olhe onde eu vim parar!
Mingão, não posso fazer estardalhaço, pra não entregar o tempo decorrido, mas Peppino de Capri?
KKKKKKKK!Pensei que a figura estivesse morta, sepultada e descida ao 3º dia!
O relato, em detalhes, ficou muito fera! Acho que se trata de “uma sessão de humilhação” à Sueli, que vai morder os beiços de inveja. Mas anoto omissão quanto a um item: que cê fez com o curau?
Em se tratando da moça fina que sou, educada na Suiça, canto pra você em retribuição.
“Vieram me contar que você diz que não me quer
Mas que você me tem a hora que você quiser
Que sou apaixonada e você tem pena de mim
Não ligo e só respondo que eu te amo mesmo assim”
Grande abraço a todos
Mara, nos tempos atuais “Queijinho de Minas” faz mais sucesso do que qualquer Pepino. Mesmo que seja de Capri e nao da Espanha, Alemanha e Portugal (por falar nisso, Ameixinha, passe longe dos pepinos por ai, hein).
Por falar em cantores, li hoje que Manolo Otero morreu.
Voce nao imagina como Mingao e Edu sabem TODAS as musicas dos anos 70/80. Eles ganham facim-facim o “qual é musica”. Com uma nota eles ja estao descobrindo todas.
Quanto ao “curau”, aguarde. Conto no meu post (hei, nao vao estragar a surpresa hein)!
Nada do que se parece com pepinos eu deixo entrar na minha vida he he Mas, caso eu desapareça por muito tempo, já sabem que “deu pepino” por aqui 😉
Mingão, adorei! Agora não tem mais jeito: serão cinco relatos dos nossos ISB (claro, se o “dono do blog” concordar… rs rs) Aquele dia no Oratório (Mosteiro? Meninas, o que pensaria o motorista do taxi? rs rs) estava presente o espírito dos botecos: a alegria que une amigos em torno de uma mesa para simplesmente sorrir, aproveitando a companhia um do outro, deixar o tempo passar, contar “causos” e, por que não, cantar. Por falar em boteco, o segundo, na verdade, chama-se “Bar do Antônio”, mas é conhecido como “Pé de cana”, pelo próprio plantado em frente ao bar (o bar era do outro lado da rua, bem menor e quando foi transferido levaram o pé de cana, que mereceu foto do Edu).
Você nos definiu bem: “uma turma que é virtual na maioria do tempo, mas, que a cada vez que se encontra, vive momentos maravilhosos.” Eu acrescentaria que a alegria de cada reencontro e os milhares de e-mails trocados entre um encontro e outro fazem parecer que o último foi ontem. Fiquei muito feliz de receber você e Regina em BH.
Mara, não dá para concorrer com Eymard! O jeito é tentar buscar a segunda colocação (e acho que dono do blog não conta… rs rs). Até você sabe as músicas da Martinha??? rs rs
No nosso próximo encontro, além do mapa de Ferraz de Vasconcelos (Edu, se vire com o amigo de colégio… rs rs) teremos um mapa de Portugal. Vamos marcar todos os lugares por onde passaram nossos parentes, com os sobrenomes, e enviar para você, Ameixinha… Vai ficar mais fácil para sabermos se somos primas de segundo ou terceiro grau… :- )
Eymard, depois de dias esse mingau de milho verde deve ter ficado horrível! VAmos aguardar… Mara, nem eu sei o que aconteceu com aqueles três potes de mingão. Vi um, rapidamente, durante o check out do hotel… rs rs
Edu, linda a foto que deve ter sido tirada da janela do hotel. Uma das coisas de que gosto aqui em BH é a possibilidade que temos em vários lugares da cidade de ver um pedacinho da Serra do Curral. E a foto de todos com a cidade ao fundo? Adorei! Nosso motorista conseguiu pegar a cidade, as árvores, o murinho “a la Gaudí” e sem cortar ninguém! rs rs
Mingão, só lamentei duas coisas: não ter te levado ao bar do Mercado Central (mas foi só por questão de tempo mesmo) e ao “Muro do Sacre-Couer” que fica “agarradim” aqui de casa (assim como a própria rua Ramalhete). E já que citei Tavito, lembrei-me de outra de suas músicas que ilustram aquele sábado no Oratório (só faltou o violão):
“(…) E mesmo sem saber qual era a letra
Pegava um violão
Mandava um cha-la-la-lá
Puxava um ou ou ou
Do fundo do coração. (…)”
Beijos!
Adriana, até ao 5º grau ainda somos primas 🙂
Edu, acho que com minhas respostas já escrevi três posts! :- ))
Uau, Mingão! Que delícia de texto!
Adorei a trilha sonora! Acho que formaríamos uma bela banda.
Pena que eu não posso cantar: Vejam só que “encontro” de arromba! “Em BH” eu fui parar… Presentes no local, Dé/Edu, Lourdes/Eymard, Regina, Adri,Mingão, e nada de confusão!
Preparem gogós, Ferraz será em breve!
As fotos estão maravilhosas. Deu saudade de vocês, de Inhotim, do que eu não vi, do que eu não fiz…
Agora eu entendo porque vocês não vieram para Brasília… Precisa ficar com medo, não! “Encosta sua cabecinha no meu ombro e chora”…
Beijão pra você e para Regina.
Mara, não aumente a minha dor!
Não estou com inveja, embora tenha lamentado não poder estar com essa turma. Ficaria triste se eles me traissem, não me convidassem. Mas não foi esse o caso e eles tentaram de tudo para que nós fossemos.
Muito boa a reportagem, fotos e a trilha sonora impagável! A impressão que dá foi que o nível do repertório foi inversamente proporcional ao nível etílico ao longo do encontro!
Adriana, eu adoro o Tavito e
“Será que algum dia eles vêm aí
Cantar as canções que a gente quer ouvir?”
“E a vida pode ser maravilhosa…”
Adriana Pessoa: sabe que sentimos (eu e a Lourdes) a sua falta nos comentarios desse post? Voce fez parte dessa festa, ainda que só um pouquinho!
A vida é a arte de recomeçar não importa o lugar, pode ser um Mosteiro (Oratório, não é Eymard), mas o importante é encontrarmos amigos presentes (Drix)e sentir a falta dos que não puderam ir (Sueli), e saber que podemos descobrir novos parente(não é Ameixinha), apesar de achar que voce deve ser parente da Martinha, pois Ameixa e Queijo-de-MInas tem tudo a ver.
Já estou sugerindo um proximo, onde possamos exercitar esse nosso lado mistico, quem sabe umas Ferias na India(ao som do Nilton Cezar).
A India fui em ferias passear
tornar realidade um sonho meu.
E junto irmanados num mantra entoarmos Hey Jude(Na, na, na , Nana, Hey Jude, esta é pra voce Edu e so pra quem esteve lá)
beijos a todos da Regina;
Mingão, o que você não deve saber é que meu nome próprio é Marta 🙂 E esta, hein? Que máximo!
Santodeus! não é que temos uma Marteixinha? E ainda vamos acabar descobrindo que somos todas primas!
Mingão, sugiro irmos para Portugal, procurar nossas origens, encontrar a prima e descortinar aquele país maravilhoso. Te garanto que será uma SANTA viagem.
Beijos portugueses a todos.
Mingao, e voce, finalmente, INTERNETOU!!!!! E por falar em lado “mistico”, viu no que deu a Martinha-Marta-Ameixinha??? Esse negócio tá ficando sério. Nem India mais resolve!!! E, lembrando Naná, o Vasconcelos, viva a dança das cabeças. Das nossas, que lá estivemos!
Eymard, antes tarde do que nunca, gostei da brincadeira.
Sueli, seria maravilhoso um ISB em Portugal ao som de Roberto Leal e Amalia Rodrigues.
Ai cachopa se tu queres ser bonita
arrebita, arrebita, arrebita.
Ameixa, o Mingão certamente é seu primo. Ele é mais conhecido como Domingos, o queijão de Minas!! RS
Sócio, nananinana. Nada de J Quest por aqui. Os caras são muito “mudernos”.
Mara, quer dizer que você se transformou no “Iogurte de Brasília” ? rs
Sócio, o Manolo Otero não está no nosso cardápio.
Quanto ao meu curau, ele foi deglutido na segunda-feira em solo ferrazense.
Drix, já temos o primeiro capítulo. Perfeito (como sempre).
Serra do Curral? Achei que era do Curau!
Boa sacada: quem sabe o teu post não seja um “greatest hits” dos teus comentários?
Sueli, o daqui da Big City terá trilha sonora e tudo. Eu tenho uns 20 cds só com a nata da música brega!!
Madá, por incrível que pareça, bebemos bem pouco! Então a proporção não acompanhou muito a teoria.
Ameixa, prepara o Limoncello que brevemente marcaremos algum ISBP (e não é inseticida, heim?). E nada de pepino que as suas primas Drix e Sueli também ficarão preocupadas. rs
Adriana Pessoa, ô, se pode…
Qual é a música? “A carta que você deixou, pra mim, sobre a mesa. Nela estava marcada, tanha tristeza”.
Maestro Zezinho, duas notas… 🙂
Mingão, você não vale responder a charada.