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dcpv – da cachaça pro vinho – arturito, o grande artur.

28/05/11
eita praia boa

dcpv – Arturito, o grande Artur.

Cozinha genuína de inspiração clássica européia feita com produtos fresquísssimos, de estação e nobre procedência“.

Se você procurar no Santo Google alguma informação sobre o ótimo restaurante Arturito (rua Artur de Azevedo, 542 – Pinheiros – tel 30634951), esta frase acima será a primeira referência já que ela aparece no topo da apresentação do excelente site do local.

E olha que ela, a frase, é absolutamente verdadeira. Alguns dizem que o restaurante é bastante escuro (e até aparenta ser). Outros que é muito caro (se levar em conta somente o preço, sim). Ou ainda que o som é muito alto (não achamos).

Há um ano tínhamos feito uma aula na Spicy da Gabriel com a simpática Paola Carosella (ela fez um farroto!!), chef/proprietária e como adoramos, ficamos nos cobrando uma nova visita à sua casa. A última vez que fomos lá (em nov/08 e no meu aniversário) achamos a comida muito boa e reclamamos um pouco, sim, da escuridão e do som alto.

E o Joaquim (sócio e amigo da LBV) era um fã inconteste do cordeiro de lá.

Corta pro presente. O sabadão pedia uma boa refeição.
Um friozinho com um pouco de sol justificavam.

Liguei cedo e a primeira boa surpresa aconteceu. Eles fazem reservas e pra qualquer horário.
Chegamos lá as 13:30 em ponto e fomos alojados na nossa mesa e com mais uma boa surpresa: o teto retrátil estava ligeiramente aberto e conseguíamos ver uma nesga do céu. Ponto pra iluminação (ainda acho que a noite, o Arturito deve ser muito escuro. Certamente voltaremos no período noturno).
E por incrível que pareça, quem estava por lá, comendo o seu cordeiro? Pois é, o Joaquim! Foi o maior prazer reencontrá-lo, ainda mais levando-se em conta que ela mora no Piauí.

O menu é um daqueles que te dá muitas dúvidas. Você fica tentado a experimentar um montão de coisas.

Optamos por dividir uma entrada, o queijo quente. Queijo minas de cabra, peperoncini, orégano fresco, cambuci, tomates perfeitamente assados no forno a lenha e lindamente decorados com brotos e mel. Perfeito.

Além da entrada, aproveitamos pra curtir o couvert (pães macios e cascudos, uma folha crocante assada e salgada acompanhada de manteiga e azeite de limão) …

… e uma meia garrafa (ê, convalescença!) dum Chardonnay Tabali 2008 (carambolesco e pluvial, segundo os arturíticos, nós mesmos). Enquanto o restaurante enchia, escolhemos os nossos pratos.

A Dé foi de maltagliati ao limone, uma massa companhada dum molho feito com limão siciliano, pimenta do reino, queijo parmesão, manjericão e azeite que tem um gosto bem cítrico. O prato apresenta um tremendo upgrade ao ser finalizado com migas de pão.

Eu fui devidamente provocado pelo menu. Olhe se não? A descrição do primeiro prato era Polvo na Chapa com batata aos murros e aioli.

Polvo? Batata? E ainda estava escrito: consulte o garçom sobre o ponto do nosso polvo. Eu não precisei nem consultar os outros pratos e muito menos o nosso atendente.
O belo e tenro Octopussy pousou no meu prato.

Saibam que esta batata ao murro estava tão boa que eu pedi a receita pra Paola. E não é que ela mandou!! Mais uma daquelas que entraram no menu daqui de casa e nunca mais sairão.

Tudo pronto pra pedirmos pelo menos uma sobremesa já que teríamos uma outra futebolística, a final da Copa dos Campeões com o Barcelona dando um baile no Manchester (escapamos duma boa ao perder a Libertadores! 🙂 )

Pedimos profiteroles recheados com sorvete de mascarpone, caramelo de laranja e chocolate Amma. Mais uma dentro da Paola Carosella, já que a massa estava uma delícia e o sorvete, um espetáculo .

Finalizamos a nossa lauta refeição e fomos felizes pra casa.
A Dé inclusive disse que “precisamos passar por aqui todas as vezes que formos ao sex shop. Afinal de contas, fica no caminho do apê! rs.

Concordo. Como concordo com o que a Paola escreveu no site: Entendo a minha cozinha como um ofício e não como uma arte. O que me move, o que me leva a cozinhar é a vontade de alimentar, nutrir, não busco surpreender e sim satisfazer. Minha história (quem lembra do fantástico Julia Cocina com suas frases escritas nas paredes brancas, levante a mão!), o meu presente, a música, a minha alegria, a minha vontade de transmitir o que sinto e o que eu gosto são o meu motor na hora de cozinhar. Respeito o elogio ao produto, por uma cozinha honesta, genuína e de raiz. Mais nada, tudo isso”.

Estávamos devidamente alimentados, nutridos, satisfeitos e maravilhados. Mais nada, tudo isso.

Até.

PS – É claro que o final de semana não seria completo se não déssemos uma passada na nova Flavio Federico (Al dos Arapanés, 540 – Moema – SP ).

Afinal de contas, tínhamos que comprar a nova cachaça aromatizada com baunilha, …

… o novo e legítimo molho barbecue (que molho!), …

… e os novos canoli. Além dos tradicionais ossi di morti, dos obrigatórios macarons, do…, da …

É de ficar doido. O negócio é marcarmos urgentemente um encontro da turma do dcpv por lá e obrigarmos o grande mestre a fazer uma degustação dirigida pra todos.
Seria FFantástico!

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Há 5 comentários

  1. Olha eu aqui!!!! O Flavio topou???? Entao tenho que antecipar meu retorno! E, Edu, chegaram nossas caixas de compota? Aquela da Ana Maria?
    Eu nao conhecia o Arturito, mas já gostei. O seu pato…ops…prato? Que surpresa!!! Polvo! (rs).
    Vou levar um limoncello para acompanhar a degustacao de macarrons. Um grande abraço a todos.

  2. Fala grande Flávio, pode deixar que agora que você deu o Ok, é só uma questão de tempo.

    Sabrina, é pura maldade! rsrs

    Hei, sócio. Não preciso antecipar, não. Vamos manter a agenda!! 🙂
    É polvo daqui, é pato de lá!!

    Abs portenhos pra todos

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