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dcpv – tercero dia – chile – santiago – casas del bosque, a verdadeira viña del mar

19/08/2011

Tercero dia – ChileSantiago – Casas del Bosque, a verdadeira viña del mar.

Todos dizem que após a tempestade vem a bonança.

Pois foi o que aconteceu em Santiago do Chile. Após a tempestade (de neve), veio a bonança (do sol).

E foi com ele e com a cordilheira nos observando que acordamos.

Já no café da manhã (por sinal, muito bom), iniciamos o que seria uma minimicroConVnVenção com a tripulante Mari Pelo Mundo Campos, que estava no hotel e que iria visitar o Valle Nevado. Marcamos de fazer uma happy hour à noitinha.

Hoje o dia seria de pacotaço: iríamos pro litoral, mais precisamente pra Viña del Mar e Valparaiso.

E como no caminho, passaríamos pelo Valle de Casablanca, porque não incluir uma visita à alguma vinicola?

Foi o que fizemos. E com a empresa Enotour, especializada neste tipo de passeio.
Saímos no horário, “surpreendentemente no horário, para brasileiros” segundo o motorista Luiz. Já o guia Rodrigo chegou um pouco atrasado. São os paradoxos!

As estradas são impecáveis e a cada avanço da kilometragem, nos eram mostradas características geográficas totalmente diferentes.
O trecho inicial é eminentemente frutífero.

Vimos muitos laranjais, limoeiros, ameixas, obviamente chilenas, entre outras coisas, além das estrelas, as amendoeiras totalmente floridas.

Mais alguns km e uma clara diminuição de altitude, adentramos ao Valle de Casablanca propriamente dito.

Muitas videiras, num lugar famoso por produzir vinhos brancos de altíssima qualidade.

As condições geográficas são as ideais com um solo bastante sofrido e uma variação diária de temperatura muito grande.

Passamos pela Veramonte, …

… pela Indómita e …

… chegamos a Casas del Bosque.

Não foi por coincidência que tomamos um Sauvignon Blanc de lá no jantar de ontem a noite no Aqui está Coco. O lugar é bastante bucólico e passa a sensação de que eles levam a sério este negócio de ser biodinâmico.

É claro que o tour tem tudo aquilo que a Re classifica como um visita-tipo (e não, tipo uma visita!) a qualquer vinícola do mundo: …

…  colheita manual, o esmagamento das uvas, …

…, o armazenamento em tonéis de aço …

… e de carvalho francês, …

… além do engarrafamento.

E a degustação que é fantástica, pois além de experimentarmos 3 vinhos, …

… ainda tivemos a oportunidade de verificar o que os enólogos sempre encontram neles e nós nunca achamos! 🙂 .

Ele colocaram os ingredientes (pimentas do reino e verde, morangos, cravo, laranja, limão, grapefruit, etc) em taças e o princípio é comparar o virtual com o real.

Sensacional e pra fazer em casa.

Passamos na lojinha, compramos mais alguns exemplares pra encher o dromedário e rumamos pra Viña del Mar.

E aí o cenário mudou novamente.

Agora, além da possibilidade de vermos o mar, percebemos grandes plantações de eucaliptos e uma planta especial, o aromo, esta amarelinha que anuncia a chegada da primavera.

Passamos pelo centro, …

… pelo cassino antigão, …

… pelo minimoal (quase um Nelson Ned) e …

… fomos almoçar num restaurante turisticaço localizado no castelo do Club Unión Árabe

… que tem como handicap ser de frente pro mar.

As pedidas foram as esperadas: um tremendo prato de frutos do mar como entrada (machas, locos, camarões, polvo, peixes, etc).

Tomamos um bianchetto, o Leyda Reserva

… e como estávamos um pouco sem fome, pedimos duas merluzas pra dividirmos. Uma com molho de/e camarões e …

… outra, com molho de mariscos e tremendas batatas fritas.

Competentes, mas não maravilhosas. Enquanto isso, “secávamos” insistentemente a centolla que os nossos vizinhos estavam comendo!

Pedimos mais uma meia garrafa do Sauvignon Blanc da Concha y Toro, já antevendo o passeio de amanhã, …

… e incorremos num grande erro: insistimos em sorvetes pra sobremesa. Não importava o sabor (se de baunilha, chocolate, chirimoya, etc): tudo era uma bomba!

Ao menos participamos duma nova miniConVnVenção: os Pellicanos estavam por aqui.

Né, Marcie e Ciro?

Depois deste festim, rumamos pra Valparaiso, a Santos chilena.

Tão antiga e tão charmosa quanto, Valpa foi uma cidade muito importante e os resquícios estão em cada lugar.

Além do charme dos velhos funiculares, aqueles equipamentos que servem pra facilitar a subida aos morros.

Não precisa nem dizer que passeamos num, né?

E pra chegarmos ao mirante e termos um visão estonteante da baia.

Colorida e estonteante.

Até tiramos algumas foto em que o competente fotógrafo era um tocador de acordeon (ruinzinho, por sinal) que a cada obra-prima, falava: impecable! Reparem na ótima técnica dos pés cortados. 🙂

É claro que mais um bordão foi criado.
Retornamos pro hotel completamente “bodeados” e só nos restou uma bela cochilada.

De banho tomado, nos encontramos com a Mari. Tomamos um Pisco Green (grato pela cortesia) e aproveitamos pra conversar sobre o mundo da Bóia.
É claro que fizemos a famosa pose, só que neste caso, com copos Piscados.

Nos despedimos e fomos pra subsolo do hotel. Tínhamos uma reserva no Coquinaria , um restaurante anexo da homônima loja de gastronomia.

Que é um autêntico sex shop chileno. Lá tem absolutamente tudo: massas, temperos, utensílios, vinhos, pães, etc.

Aproveitamos pra jantar mais levemente (ops).

Pedimos a trilogia de camarões (com vermicelli, bisque e creme brulée) pra D Vera, …

… um atum com crosta de especiarias e ninho de noodles pro Sr Antonio, …

… um gnocchi com molho de queijo (pra Dé) …

…  e Surf and Turf pra mim. É uma mistura de carne e camarão, com batatas fritas e maionese. Muito bom. (Gracias pela dica, Diogão dos Destemperados ).

Tomamos um syrah El Olivar Alto 2008 , onde aproveitamos um boa característica do lugar. Lá você escolhe o vinho da prateleira, paga o preço da gôndola, acrescentando somente 10 reais pela rolha.

Não dispensamos as sobremesas. Panacotta de mel, peras e sorvete de canela

Vulcão de chocolate com sorvete de café  …

… e Churros com calda de chocolate e de laranja que  pareciam mesmo Yin-yang .

Pronto! Estávamos completamente cansados e com vontade de dormir.
Só nos restou pegar o elevador e subir até o quarto, pra cair nos braços de Morfeu .

Hasta.

Siga os dias anteriores desta viagem:
dia primero – santiago – chi-chi-chi-le-le-le. viva chile.
dia dos – chile – santiago – o museu que está na moda. e na neve.

.

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Há 10 comentários

  1. mais um dia impecable! Seu Antonio sabe das coisas. Gostei daquele atum em crosta de especiarias.

  2. Edu, tenho uma foto quase idêntica tirada no castelo do Club Unión Árabe, com os postes, a murada branquinha, as pedras no mar…rs
    A única diferença é que tinha um vasinho com flores na minha!

    Adorei!

  3. Sócio, o seu Antônio sabe mesmo. Aguarde o próximo post onde ele encarnou o próprio Dom Melchor! 🙂

    Luciana, precisando de algumas informações, estamos por aqui. Afinal de contas, confreiras tem o cartão platinum do dcpv!

    Mari, foi mesmo. Ainda mais com os piscos sendo patrocinados!!

    Mô, a comida é meio ruinzinha, mas a vista é espetacular. E você ainda teve o upgrade do vasinho!!

    Marcie, é bom mesmo. Paris que nos aguarde!!

    “Ablazos pra tuedos.”

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