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dcpv – da cachaça pro vinho – queensberry, a rainha das frutas silvestres

13/03/2012
número 317

dcpv – Queensberry, a rainha das frutas silvestres.

Eu não posso ver um concurso (ou coisa que o valha) que me interesso. Participo mesmo!
E neste caso foi muito fácil, pois seria somente se cadastrar e os 5 primeiros seriam premiados.

E foi deste jeito que eu ganhei um kit da Queensberry que continha algumas geleias e um livro de culinária bem interessante denominado Receitas Inesquecíveis, que foi feito em comemoração aos 25 anos da empresa (veja bem. Isto não é um jabá, se bem que até que seria bom se a empresa mandasse um kitão com o seu portfólio pra nós! 🙂 )

O detalhe bacana do livro é que vários chefes consagrados colaboraram com as receitas que, obviamente, contém geleias.

E melhor, através do livro, você fica sabendo a origem delas: “Há muito tempo, povos de países do oriente Médio, começaram a produzir as suas geleias de frutas. Desde então, elas são conhecidas pela sua riqueza de aroma e sabor. Há indícios de que os guerreiros das Cruzadas, voltando para casa, foram os primeiros a introduzir as geleias nos países europeus. A palavra geleia tem sua origem do francês gelée, que significa solidificar ou gelificar. As pessoas usavam o açúcar natural da cana como forma de preservar as frutas. Reis e rainhas serviam geleias em louças de prata e as ofereciam a seus convidados. As frutas eram colhidas no próprio jardim e servidas à mesa para serem apreciadas durante as refeições. As “queensberries” eram as frutas silvestres adoradas pelas rainhas das dinastias européias.”

Vamos lá, então, ao menu geleioso!

Entradas – Salada verde com geléia de jabuticada e amora (receita do Pier Paolo Picchi)

O segredo desta simples receita é o molho, um vinagrete formado por geleia de jabuticaba e amora, um pouco de sal, pimenta  e azeite.

O resto é separar folhas verdes variadas (agrião, rúcula, alfaces) e temperar com o molho.

Adicione tomates cortados ao meio e assados no forno por 40 minutos a 90ºC, …

… salpique queijo pecorino em lâminas …

… e sirva imediatamente.

No caso, com a outra entrada, o Quibe recheado com coalhada seca e geleia de pimenta (receita da Ana Centrone).

Faça o quibe como manda o figurino.

Lave 100 g de trigo pra quibe e esprema, usando uma peneira, pra tirar o excesso de água.

Numa tigela, junte 200g de patinho moído, sal a gosto, 30g de hortelã picada, uma pitada de pimenta síria e 1 cebola bem picada.

Misture tudo (com as mãos e não esqueça de dar uma experimentada) até que a massa resulte homogênea.

Faça umas bolas e com o dedo, afunde o centro pra rechear.

Coloque um pouco de coalhada e geleia de pimenta.

Frite em fogo baixo …

… e sirva.

Como juntei tudo, …

… o prato ficou uma verdadeira belezura, e melhor, ultra-saboroso.

E como o espumante congelou (esqueci no freezer! rs), tomamos o branco DA’DIVAS Chardonnay 2011 da Lidio Carraro que foi “ardido, merthiolate, homeopático“.

Principal – Medalhão de Salmão em geleia de gengibre e limão (receita do Gastón Damian).

Nesta eu tive que improvisar. E olha que fizemos as compras no sex shop, mas a geleia de gengibre e limão estava em ruptura.

Acabei usando uma de laranja e outra de gengibre, o que não diminuiu em nada o sucesso do prato.

Inicialmente, temperei os fotogênicos medalhões de salmão (by sex shop) com sal e pimenta-do-reino.

Cubri com as geléias …

… e levei ao forno até dourarem, mantendo-os ligeiramente malpassados no seu interior.

Fiz também um risotto simples e al dente.

Ah! Cozinhei alguns aspargos no próprio caldo de frango do risotto.

Aí foi só montar o prato  com o risotto, ..

… o salmão …

… e o aspargo.

Bacana, né? Uma pena que não você não tenha a oportunidade de estar por aqui pra experimentar este prato!

Acompanhamos tudo com um excelente espumante Miolo, o Millésime que foi “ninéstico, seallésime, rechô”.

Sobremesa – Tapioca paraibana (receita do Carlos Ribeiro).

Nesta, eu dancei. Tinha uma goma de tapioca bem grossa em casa (trazida de Brasília) e achei que conseguiria fazer as tais.

Mas não consegui mesmo.

E  o jeito foi improvisar com uma receita do chef EduLuz.

Peguei o sorvete de uvas que trouxemos do Vale dos Vinhedos e montei uma aquarela de geléias pra acompanhar.

E sabe que ficou bem bom!

Leia a opinião dos adoradores de agridoce (o Déo continua em Belém):
Depois dizem que moleza é sentar na geleia. (Edu)
Geleia é doce e salgada. Quem diria? (Mingão)

Bom, então fica a mensagem. Quando aparecer algum concurso, se inscreva. Eu acredito que a única chance duma pessoa ganhar alguma coisa é participando, né?

E aconselho pedir este livro pra Queensberry. Você terá uma grande oportunidade de agradar a sua família com excelentes receitas agridoces.

Bye.

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Há 0 comentário

  1. Olà. sempre leio o blog e gosto muito das dicas de gastronomia, bebidas e viagens que apresentam aqui. Quero apenas deixar uma dica que para mim foi valida: para evitar esta historia de espremer o trigo do quibe faça a proporçao. Para uma quantidade de trigo use a mesma de agua, ou seja, supondo que 100g de trigo de uma xicara, coloque a mesma medida de agua. O resultado è trigo hidratado sem exceço de agua e a necessidade de espremer ou passar na peneira.
    Abraços.

  2. Edu, sempre compro as geléias Queensberry, pelo sabor e porque encontro aqueles potinhos menores, ideiais aqui para casa. Uma salada de folhas com molho de geléia poderia ser a entrada do nosso ISB BSB II. Fiquei com água na boca. Adoro o sabor agridoce.

  3. Claudia, volte sempre. Muito boa tua dica e já foi anotada!

    Drix, quanto ao menu de BSB, fale com o cacique e grande chef Eymard. O homem está impossível depois da Borgonha! rs

    Abs melosos pra todos.

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