Vou-me embora pra Pasárgada. Lá sou amigo do Pote do Rei.
“Idealizado pela fotógrafa Mônica Freitas e pelo jovem chef William Ribeiro (eleito chef revelação 2011 pela Vejinha-SP), o Pote do Rei é ponto de encontro dum público exigente e de bom gosto, cujo denominador comum é o prazer da boa mesa e dos bons vinhos, num ambiente onde a sofisticação se mede pela arte de bem receber”.
É assim que o restaurante O Pote do Rei é inicialmente apresentado no seu próprio site.
Já tínhamos ido lá numa outra oportunidade, mas o esquecimento da máquina fotográfica impediu a publicação dum post. Desta feita, saímos de casa dispostos a conhecer a nova casa do Paulo Barros, o Girarrosto, um lugar onde a tv de cachorros tem destaque.
Mas quê? Uma hora de fila de espera, no mínimo. A segunda opção seria a Adega Santiago que também tinha mais uma hora e meia de “canseira”.
Resolvemos rumar pra região do Mani e aí lembramos do O Pote do Rei. Não tinha nenhuma espera e no nosso caso, este era o requisito necessário e suficiente pra ser habilitado como o eleito.
O lugar é bem bacana, com uma área externa colorida e arborizada, …
… além duma interna, com decoração moderna e um imprescindível ar condicionado.
Demos uma boa olhada no menu e escolhemos algumas coisinhas.
Antes da decisão, nos serviram o agradável couvert, composto de variados pães, manteiga, berinjela defumada e um pesto.
Pra entrar no clima, escolhemos um ótimo vinho branco Sauvignon Blanc Lapostolle 2010 (viu, pessoal?).
Como nos empanturramos de pães, optamos por ir direto pros principais.
A Re escolheu um Medalhão de filé com purê de mandioquinha, molho de cogumelos, farofa de pistache e azeite de trufas. Como ela não gosta de cogumelos e eles ofereciam em outro prato um molho de poivre vert, pedimos pra fazer a troca e fomos prontamente atendidos (se bem que o prato acabou vindo com o molho de cogumelos e tivemos que pedir pra trocarem).
A Dé foi de Tortelli de Burrata, uma massa fresca recheada ao molho de tomate pelado e manjericão fresco. Uma ótima pedida levando em consideração o calor do domingão.
Eu, o oceanomaníaco, fui de Spaghetinni Lorente, com anéis de lula à provençal, julienne de presunto Ibérico e agrião, uma harmoniosa mistura de mar e terra, quase uma comida espanhola.
Tudo esteve num grande nível e dando a certeza que temos que voltar frequentemente a este lugar tão bacana e harmonioso.
O slogan “gastronomia sem fronteiras, com raízes no Mediterrâneo” foi mais do que justificado.
E ainda bem que não fica em Pasárgada.
Adiós.
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Simpática essa árvore no meio do salão ! Fiquei curiosa quanto ao Sauvignon Blanc Lapostolle 🙂
Madá, mataremos já, já, esta curiosidade!! rs
Abs exclusivos pra vocês