27/10/2012
Quinquésimo dia – Chile – Vale do Colchágua – Conhecendo a Neyen e a Lapostolle como se deve.
Acordamos cedo e apesar do tempo não muito católico, decidimos andar de bike.
A descida do hotel para o vale é brava, mas fomos fortes.
Demos uma boa volta pela vinícola e …
… tivemos o prazer de ver belas paisagens.
Vale o mini fotoblog:
Note que até animais …
… e paqueras entre eles, nós vimos.
Voltamos, tomamos banho e tivemos um ótimo café da manhã.
Tínhamos marcado uma visita a uma vinícola simples e próxima, a Neyen com os seus vinhos premiados (94 RP).
A Márcia acabou torcendo o pé na noite anterior e justamente por isto, tanto ela como o Vianney não puderam conhecer o lugar.
Chegamos e logo fomos percebendo como o trabalho por lá é no esquema familiar e tradicional.
Demos uma volta pelas videiras (algumas tem 100 anos!) e …
… fomos conhecer todo o processo de fabricação dum vinho que é muito famoso no Chile.
A vista destas janelas abertas na área de preparação são maravilhosas.
Além de que, fizemos uma degustação especial …
… num salão antigo/novo (foi construído em 2008) muito bonito.
Note que uma das paredes foi muito afetada pelo recente terremoto de 2010 …
… assim como as casas que estavam no caminho de volta.
Aproveitamos que a fome apertou e iniciamos o processo do almoço.
Antes, demos uma voltinha pela horta que estava um pouco caída, mas dava (literalmente) um bom caldo.
Começamos tudo com os famosos aperitivos: …
…. roll de salmonete abumado y lechuga, …
… queso fresco, aji papaia …
… e empanada de queso tapenade.
Tudo perfeito e combinando muito bem com o vinho Lapostolle Sauvignon Blanc 2011.
Ah, quem disse que éramos só nós 8 no hotel?
A entrada foi formada por carpaccio de pulpo (adivinhem se eu gostei???)…
… ceviche mixto (diga miquisto) e mix de hojas verdes.
Tudo perfeito, ainda mais acompanhado por um Lapostolle Chardonnay Casas 2011.
Era chegada a hora dos principais.
Que foram lomo de cerdo. …
… mote campero, vegetables e salsa Carmenere.
Como alternativa aos não-carnívoros, serviram um peixe (ou um frango? Help me!!).
Perfeitos, assim como o vinho Lapostolle Cabernet Sauvignon Cuvée 2010.
Como sobremesas, suspiro de naranja e raougt de frutos secos.
Enfim, um almoço frugal. rs
O dia estava cada vez mais pequeno.
A visita pra Clos Apalta estava marcada pras 16:00 hs.
E a esta hora, lá estávamos nós, com o Vianney e sem a Márcia que foi, merecidamente, descansar.
Enfim, conheceríamos a famosa a vinícola do hotel.
E por mais que se tente descrever, não dá pra passar o que se sente ao entrar/estar lá.
O passeio é muito interessante e educativo, …
… mesmo porque o prédio chama muita atenção.
É claro que não vou descrever todo aquele blá-blá-blá de como os vinhos são produzidos.
Fica o minifotoblog:
Vou me ater a falar como é a adega particular da Madame Alexandra (por sinal, ficamos na casita dela).
No último estágio da ótima visita, você vai fazer a degustação numa mesa grande e … surpresa!
O tampo se abre e embaixo da mesa, tem uma escada que leva pra tal adega da proprietária.
E que adega!
São dois andares com vinhos de todas as safras e produtores que se possa imaginar
O visual chega a ser de ficção científica …
… e você não tem como não ficar emocionado…
… e devaneado.
Passamos pela loja, compramos alguns vinhos e fomos nos preparar pra aula de gastronomia (??).
Ela não foi muito boa, já que a professora só se preocupou em misturar ingredientes pré-cortados …
… e que formariam um pastel de jaiba. …
… mais conhecido como “Casquita de Cangrejo”.
Esta foi uma das entradas do nosso jantar.
Antes dele e próximo das 20:00 hs, ou seja, ao anoitecer , …
… tivemos, certamente, um dos melhores poentes das nossas vidas.
O céu …
… se pintou …
… de cores dramáticas …
… e tudo …
… mudava …
… a cada segundo.
Deborizando, estava encantador…
… e absolutamente lindo.
Era chegada a hora do jantar.
Iniciamos tomando um Pisco Kappa estrela Azul…
… e comendo camarones apanados a la inglesa, …
… bocado de salmon a las hierbas …
… e empanadas de queso, tomate e orégano.
Neste momento, o som dos DJs internacionais, Álvaro e Eymard, estava bombando.
Como entradas, experimentamos a nossa criação coletiva, o pastel de jaiba com uma apimentada galleta de merquén.
Tudo regado a Lapostolle Cuvée Alexandre Chardonnay 2011.
Os principais foram pechuga de pato, polenta cremosa, zapallo italiano salteado e salsa de Carmenere.
Foi muito bem harmonizado com um Lapostolle Cuvée Alexandre Carmenere 2011.
Aproveitamos o embalo e chamamos mais um Legítimo Clos Apalta 2009, …
…. enquanto esperávamos pela sobremesa, um bombon de quinua com raougt de kiwi.
Vocês devem ter percebido que não falei nenhuma vez sobre a qualidade das refeições, justamente porque todas foram absolutamente adoráveis, …
… seja pelo resultado propriamente dito, …
… seja pela excelente companhia
Pronto! Terminou o nosso último jantar na Casa Lapostolle e tudo foi tão bacana que já estamos colhendo dados pra nossa próxima reunião enoamigável.
Hasta.
Acompanhe os outros dias desta viagem:
Unésimo dia – Santiago – Chile – Início promissor e gastronômico (Coquinaria+Osaka)
Segundésimo dia – Santiago – Chile – Visitando a Concha y Toro mais uma vez, além de passear de bicicleta pela cidade.
Triésimo dia – Santiago – Chile – Isto é que é uma dobradinha ao quadrado. La Chascona/Bocanáriz e Almaviva/Boragó.
Quatriésimo dia – Colcha e água? Casa Lapostolle.
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A foto da Madá e Alvaro é a síntese de todo o fotoblog! E antes que confundam a minha foto, achando que eu estava me espreguiçando de sono, informo: estava era dando uma palhinha de Pavaroti! (rs). Por fim, quando nós chamamos o Clos Apalta, não é que ele veio correndo para os nossos braços?
Eymard tem razão: ele realmente estava fazendo um dueto com o Pavaroti.
E a foto dele abraçando o tonel (e de que vinho !) também está emblemática.
A da videira de 100 anos causa impacto que você só compreende mesmo se estiver diante dela!
As entradas, os pratos, os vinhos, as sobremesas, o por do sol inolvidable, que vontade de voltar !
Eu só acrescentaria neste post uma legenda para a foto do Alvaro e Madá:
“AUMENTA, QUE ISSO AÍ É ROCK’N ROLL !!”
Complementando o comentário acima:
Que vontade de voltar, por tudo que esses posts mostraram e, sobretudo, pelas pessoas, claro, pelas pessoas !
Sem dúvida, Vianney. Uma paisagem destas ou um lugar destes, sem as pessoas certas…não tem graça alguma. É só um lugar. Com voces, realmente, fez a diferença.
Me diverti muito com o flagrante da dancinha e os comentários.
Eymard arrasou como tenor. A próxima trilha sonora tem que ser dele.
Se não fossem as fotos, não teria acreditado que Edu e Dé madrugaram para passear de bicicleta. Escolheram o único horário autorizado pela Lei Seca. Adorei esse roteiro de vocês, tenho que voltar lá para suprir essa lacuna.
Vianney, precisamos ver a foto que você se esmerou em tirar da cadeira.
Ainda bem que a aula de culinária não estava à altura do meu avental, seria muito chato só ter elogios a tudo …
Edu
Mas que lugar lindo!
E que fotos…
Gostei da Mad’a e Alvaro dançando!
Vcs sabem se divertir…
Bjs.
Uma experiência como esta equivale a uma visita ao céu, com a vantagem de se poder voltar para contar tudo! Restou apenas uma dúvida: que foto sintetiza melhor melhor o enredo? Não me decidi entre o close na garrafa de Chateau Margaux, o recital do Eymard ou o pas-de-deux do casal Madá/Alvaro.
E como bem sabiam os romanos: o bom vinho alegra o coração dos homens. E das mulheres, acrescento eu.
Abraços,
Dodô
Então foi isso mesmo, o vinho alegrou sim os nossos corações…
E harmonizou perfeitamente com o nosso grupo.
Quando estive a primeira vez na vinícola, imaginei voltar para um séjour com amigos .
Saiba que seria legal . Mas foi muito legal mesmo !
Oi, Edu. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia Paulista
Sócio, ou melhor Pavarotti, o bom desta viagem foi chamar todos os vinhos e eles obedecerem! 🙂
Vianney, infelizmente não “tocaram Raul”!!
É claro que esta viagem não seria a mesma se não estivéssemos todos lá!
Sócio, concordo e discordo. Aquele lugar é tão bacana que até sem ninguém continua bacana!!
Madá, você dançaram demais e a Dé captou “o” momento.
Quanto as bikes, eu não disse que tínhamos ido? É verdade mesmo ou seria um truque?? rs
Também concordo que fiquei curioso pra ver a foto do Vianney.
A aula foi o ponto menos alto de toda a viagem (mas não menos divertido!)
Beth, é o lugar pra passear. O problema é que só cabem 4 casais. Vamos esperar uma ampliação e marcar uma reunião por lá.
Caro Dodô, acredito que a junção dos três fatos seria a ideal.
O único senão foi não tomar o Chateau Margoux da madame. rs
Márcia, você que indicou o lugar e ficou a com a (merecida) fama de Cristovão Colombo das vinícolas.
Bóia, grato mais uma vez. Já é o segundo post desta viagem que entra na Viajosfera.
Bjs dançantes pra todos.
Que lugar fantástico! não vejo a hora de fazer uma viagem dessas. E quero que termine com um delicioso jantar, haheha
Culinária, vá e não se arrependerá!
Abs chilenos pra você.