23/11/2012
Dia IV – Veneza – Itália – Quem vê o Canal Grande pela primeira vez e em grande estilo, jamais esquece.
E o sol voltou.
É claro que estava frio, mas o sol ajuda bastante.
Tomamos o ótimo café da manhã do hotel, arrumamos tudo e zarpamos.
A idéia seria passar em Vicenza e Padova, dois excelentes bate-voltas pra quem está em Verona (ou Veneza ou Florença e ou até mesmo Milão).
Colocamos a função “se perca” no Giuseppe, o nosso GPS italiano e fomos.
Atravessamos um montão de cidadezinhas pequenas, …
… com vistas bacanas…
… e paisagens deslumbrantes, até chegarmos em Vicenza.
Que é uma cidade bem grande e com uma arquitetura muito bem estruturada e criada pelo Andrea Palladio, o Frank Gehry daquela época.
Demos só uma passadinha, já que estacionar por lá se mostrou ser uma grande dificuldade.
Seguimos em direção de Pádua, outra cidade grande e bastante universitária.
Pra variar, vimos mais cidades pequenas e muito bonitinhas no meio do caminho.
Especialmente as que margeiam o rio, que neste horário próximo do por-do-sol, …
… tinham as imagens das suas casas refletidas na água.
Por falar em água, tínhamos horário marcado pra chegar em Veneza, a Recife italiana (esta piada é velha, mas é boa, né Márcia?).
Entregamos o carro na Europcar e às 15:00 hs, a Domênica estava nos esperando pra nos levar pra nossa limosine.
Sim, uma tremenda limosine aquática com direito a champanhe, …
… Bellini’s …
… e o melhor de tudo, te deixar no cais do hotel sem qualquer intermediário (e aqui em Veneza, estes podem ser os temidos degraus do zilhão de pontes que você cruzará pra chegar ao local de origem).
É claro que curtimos muito o Canal Grande.
Este momento de deslumbre vale o fotoblog:
E como estávamos em grande estilo, ficamos numa suíte de frente pro Canal Grande, …
… no hotel Palazzo Barbarigo.
Uma verdadeira beleza.
Após as apresentações resolvemos desopilar um pouco e caminhar até a Piazza San Marco.
O nosso hotel fica em San Polo.
Ou seja, rodamos muito e fomos apresentados a esta mística cidade.
Subimos, …
… descemos, …
… atravessamos pontes …
… e finalmente chegamos ao principal marco da cidade.
Quando vimos o Caffe Florian, …
… ouvindo música clássica ao vivo ao fundo, não resistimos:
… sentamos, …
… pedimos duas flutes de Viuvinha, …
… uns tramezzini de salmão defumado; …
… então prestamos atenção na arquitetura (como será que aqueles caras construiram isto tudo?) …
… e nos deixamos envolver pela aura do lugar. Que maravilha!
Voltamos, porque mais uma aventura nos esperaria: como encontrar o local do restaurante que jantaríamos? rs
Não sei se você sabe, mas aqui em Veneza, os lugares não tem um endereço dito comum.
O máximo que informam é o sestieri (um tipo de bairro) que ele fica e dá-lhe Google Maps.
Então, calcado nestas informações, saímos belos e fagueiros pra encontrar a Trattoria Antiche Carampane, um dica do grande Luiz Américo Camargo.
E demoramos mais ou menos meia hora pra percorrer um caminho que normalmente deveríamos fazer em 5 minutos. rs
Mas valeu cada um deles.
O lugar é realmente imperdível.
Pequeno, intimista e com uma comida inesquecível.
Sentamos numa mesa bastante apertada (o restaurante estava lotado), mas o que viria a seguir nos deixaria, literalmente, de bocas abertas.
Pedimos, pra começar, um antepasto misto clássico alla Veneziana, di solito con cicale di mare, gamberetti com Polenta mórbida, baccalá mantecatto, etc, etc.
Dá pra imaginar este etc, etc? 🙂
Antes disso, nos serviram num cone de papel, uns excepcionais minúsculos camarõezinhos fritos. São viciantes.
Pra acompanhar, um Tokai Friuliano Vignai da Duline 2011 que não ficou atrás da magnífica entrada.
Como principais, escolhemos pastas. A Dé foi de Tagliolini con i Zotoi (piccoli Moscardini). Curiosidade; estes são pequenos e delicados bivalves, semelhantes a lulinhas.
Eu, Spaghetti in Cassopipa (ai frutti di mare speziati).
Ambos al dente e com um molho e ingredientes muito mais do que marcantes.
Foi uma refeição tão ótima, que optamos por não pedir nenhuma sobremesa, curtir os nossos “cortos” expressos e voltar pro hotel no faro!
Ah! A entrada oficial por terra do hotel é de cinema.
São três corredores imensos e estreitos de mais ou menos uns 150 m cada um que te fazem ter a certeza de nunca ter visto nada parecido.
Esta cidade é realmente muito louca.
Arrivederci.
Acompanhe os dias anteriores desta viagem:
Dia I – Verona – Itália – A terra da goiabada com queijo, ops, de Romeu e Julieta.
Dia II – Verona – Itália – Seguindo os passos dos amantes.
Dia III – Verona – Itália – Conhecendo o lago Garda.
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Realmente, chegada em grande estilo. Céu Azul e depois a praça, com o som do violinos no entardecer…..Voces merecem! E nós agradecemos as belas fotos.
Veneza é ótima. As gôndolas não poluem, as másacaras não são usadas em assaltos e todo canal é competente.
Abs,
Dodô
Corrigindo: máscaras.
Dodô, o apressado ao digitar
Oi, Edu. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia Paulista
Sócio, Veneza nos surpreendeu positivamente (se é que isto é possível)!
Ligeirinho Dodô, sem contar que todos os caminhos levam a maravilhosos becos sem saída.
Bóia, você se daria muito bem por Veneza! rs
Abs misteriosos pra todos.
Gostei das fotos edo post. Tenho uma reserva para este hotel e gostaria de saber se não está muito longe da agitação da P. Sao Marco. Quanto tempo vocês caminharam? Vou em agosto e me preocupa caminhar no sol por muito tempo.
Adrianne, o hotel fica longe da Piazza, mas acredito que este é justamente o encanto dele!
Pra chegar ao agito da Piazza San Marco, deve-se caminhar quase meia hora.
Abs e boa viagem pra vocês.
OLa
uma tremenda limosine aquática com direito a champanhe – como
posso reservar????
Adriana, consegui através do concierge do hotel. Eles trabalham com preços tabelados. O preço dependerá do tipo de passeio que você escolher
.
Abs gondolados pra você.