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dia v – veneza – itália – o dia (e a noite) do misterioso fog.

24/11/2012

Dia V VenezaItáliaO dia (e a noite) do misterioso fog.

Acordamos e a primeira olhada na janela indicava alguma coisa estranha.

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Estava tudo muito enfumaçado.

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Fomos tomar café (ótimo, por sinal)…

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… e vimos que tudo continuava muito enfumaçado.

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Pra nós, névoa sempre foi sinal de sol.

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Então, saímos pra passear e ficamos a espera do astro-rei.

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Aproveitamos pra fazer o tour número 10 do guia Veneza a pé – Insight Guides.

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Que justamente contempla o Mercado de Rialto.

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É claro que os legumes …

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… e as frutas são maravilhosos, …

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… mas quando chegamos a Pescherie, a coisa descambou de vez pro queixo caído.

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O que é aquilo tudo?

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Estes momentos valem um extasiante fotoblog:

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E bem que o sol ameaçou sair, mas foi somente um lampejo.

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Enquanto isso, nos perdemos (literalmente) por San Polo.

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É claro que com a névoa intensa, tudo ficava mais bonito e mais misterioso.

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A todo momento nos sentíamos como se estivéssemos num filme.

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Acabamos chegando a Ponte de le Tette (que fica ao lado do restaurante que jantamos ontem).

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Ela tem esse nome, porque justamente neste lugar ficavam as prostitutas com, adivinhem, os seios nus.

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Nos perdemos muitas mais vezes.

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Quando te aconselham a se perder por aqui, tenha certeza que isso vai acontecer quer você queira ou não.

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Retornamos ao Canal Grande …

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… e fomos almoçar.

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Mais precisamente ao lado do Mercado de Rialto, na Vini da Pinto.

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É um lugar extremamente simples (os peixeiros comem lá), mas que tem uma comida soberba.

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Pedimos 500 ml de vinho branco da casa (bem médio), …

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… alcachofras (a Dé continua fascinada por elas), …

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… e uma caprese pra Dé.

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Eu improvisei uma moulles et frites, com mariscos fresquíssimos (também, com esta vizinhança!) …

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… e tenras batatas fritas.

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Saciados, voltamos ao hotel pra dar uma breve descansada (em Veneza, fazendo uma siesta como os venezianos) e …

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… retomamos à lida indo conhecer a região do Dorsoduro.

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Aproveitamos o clima propício e tomamos uns sorvetinhos (é bom tomar sorvete no frio, né?).

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A primeira parada foi na Scuola Grande de San Rocco, um lugar onde Ticiano mostrou do que é capaz.
Optamos por ir a pé até a extremidade do Sestiére.

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Como escureceu muito cedo e a neblina permanecia, …

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… tudo ficou mais belo ainda.

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Passamos por várias pontes, …

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… nos perdemos mais um milhão de vezes, …

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… passamos na coleção Peggy Guggenheim, …

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… chegamos ao extremo do Dorsoduro, na igreja Santa Maria della Salute, feita pra comemorar o fim da peste em 1630.

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Voltamos tudo e claro, nos perdendo mais algumas vezes (ainda mais no escuro e com névoa!).

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E foi muito bom, por que deste jeito, conseguimos conhecer mais intimamente esta cidade que é extremamente fotogênica.

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Chegamos ao hotel a tempo de tomar uns Spritz, o drinque representante desta região italiana que é feito com Aperol (um tipo de Campari alaranjado), Prosecco e soda. É uma delícia.

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A neblina continuava e a beleza do conjunto todo também.

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Fomos jantar na Osteria da Fiore.

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Por sorte, aos nos perdermos ontem pra encontrar a Antiche Carampane, passamos pela da Fiore. Portanto, a encontramos facilmente.

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Mas como tivemos um probleminha no cofre do hotel, chegamos atrasados.

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Nada demais, já que o lugar é a beira do mar (que novidade, em se tratando de Veneza! 🙂 ).
Fomos pedindo logo de cara, pra impressionar.

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Como entrada e para compartir, uma bruschetta de lagostim com tomate assado e alecrim frito. Uma delícia.

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A Dé pediu massa (pra variar): um Penne lisce com Capesante e brócolis, mais conhecido como “com vieiras e brócolis”.

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Eu fui de Tonno in crosta crocante de mais e zafferano al profumo di vaniglia e patate novela, …

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… também chamado de atum com crosta de milho e açafrão ao perfume de baunilha e batatas assadas, numa singela homenagem aos sócios. Sem trocadilho, o prato estava “demais”.

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Tomamos um vino bianco Friuliano Colle Duga 2011 que casou perfeitamente com tudo (grazie, sommelier).

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Olha, o Da Fiore merece todas as estrelas do Michelin que ele tem.

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Ainda tomamos um expresso, com o acompanhamento das respectivas mignardises.

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Prontíssimo!

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Voltamos ao hotel e só tivemos tempo de observar a lua e … a neblina.

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Uma “meraviglia”.

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Arrivederci.

Acompanhe os dias anteriores desta viagem:
Dia I – Verona – Itália – A terra da goiabada com queijo, ops, de Romeu e Julieta.
Dia II – Verona – Itália – Seguindo os passos dos amantes.
Dia III – Verona – Itália – Conhecendo o lago Garda.
Dia IV – Veneza – Itália – Quem vê o Canal Grande pela primeira vez e em grande estilo, jamais esquece.

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Há 0 comentário

  1. Muito lindo esse fog!
    Ótimo relato, como sempre!
    Realmente em Veneza com ou sem mapa, vc se perde! Não tem como evitar!

  2. Sócio, e deveria porque o atum estava demais.

    Kely, o fog deu um ar ainda mais misterioso para a maravilhosa Veneza. Volte sempre.

    Márcia, como sempre, as simples comidas italianas nos cativam.

    Abs esfumaçados pra todos.

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