14/03/2013
Dia vier – Kruger/Cape Town – África do Sul – Parecia ser um dia Seinfeld. Mas não foi.
Dia de troca de cidade e de hotel é perdido, certo?
Pois o nosso não foi.
Encaixamos logo cedo (às 6:00hs) um minisafari, já que tínhamos que sair do hotel às 10:00 hs.
Zarpamos com a clara intenção de ver o último dos big five.
E como funciona isso? Como todos sabem, esses safaris são fotográficos.
Para ver os big five, você precisa fotografar o búfalo, …
… o rinoceronte (vimos praticamente um desfile deles), …
… o elefante (estes quase nos agrediram), …
… o leão (esta história foi engraçada) …
… e o que ainda não tínhamos visto, o leopardo.
Este felino tem a imagem de ser muito arredio e é muito difícil avistá-lo.
Portanto, saímos já com a ideia de que seria difícil vê-lo. E foi mesmo.
Andamos umas duas horas (e próximos do limite do nosso tempo) e nada.
Na verdade, vimos pouquíssimos animais.
E quando estávamos voltando pro hotel, aconteceu um alvoroço em plena savana.
Apareceram sinais de dois leopardos, um casal. Como eles estavam longe das trilhas, os jipes se embrenharam na mata até que finalmente os vimos.
E foi sensacional.
Vê-los bem de perto e ouví-los brigando, quando não pulando um sobre o outro, foi indescritível (na verdade, foi quase uma DR animalesca).
E o melhor foi que parecia que eles estavam se exibindo pra nós.
Foi o que podemos chamar de um grand finale safarístico.
Só nos restou voltar pro lodge, …
… tomar o ótimo café da manhã, …
… comemorar o dia dos Namorados daqui, o Valentine’s Day …
… e utilizar o transfer até o aeroporto de Nelspruit (umas 2 horas de van).
Aí foi pegar o avião pra Cape Town, mais conhecida como Cidade do Cabo e …
… iniciar o contato com a Rio de Janeiro da África do Sul.
É claro que o almoço foi a gloriosa comida servida pela South African Airways nos seus voos domésticos.
O nosso hotel seria o One&Only, considerado o único 6 estrelas da cidade.
Eu não sei daonde saiu esta definição, mas dando uma olhada nos quartos …
… e na vista, do cartão-postal da cidade, a Table Mountain , …
… você só pode concordar.
Como estávamos cansados (viagem de avião), aproveitamos pra curtir o quarto …
… e aguardamos a chegada do horário do jantar, 20:00hs, no estrelado restaurante pan-asiático Nobu, do premiado chef Nobuyuki Matsuhisa.
Aproveitamos o embalo (e a fome) e pedimos menus-degustação criados especialmente pra data especial de hoje, o Valentine’s Day.
Além do mais, as queridas Dé e D. Vera ganhariam um botão de rosa dos seus Valentinos, nós mesmos.
Todos iniciamos com uma saborosa saquerinha de frutas vermelhas.
E como optamos por 2 menus de cada das opções, a coisa ficou fácil de explicar. Os primeiros pratos foram ostras tiraditas …
… e atum com vieiras num molho de jalapeño. Perfeitos!
A seguir, sashimi de salmão com azeite de trufas …
… e sashimi de atum com molho de missô.
Saborosos!
As saladas foram Baby espinafres com camarão …
… e Seared Yellowtail com molho Matsuhisa.
Por enquanto, tudo estava funcionando muito bem. Os pratos quentes foram King Crab com risotto de buckweath …
… e Black Cod com missô. Tudo perfeito!
O exagero começou com as carnes. Beef Toban Yaki com molho de anticucho …
… e as apimentadas costeletas de cordeiro, que passaram um pouco da medida do que aguentávamos.
Assim como o assortimento dos ótimos sushis do Nobu.
Quando estávamos pensando em abortar a sobremesa, elas chegaram e pra surpresa geral, as comemos. A torta surpresa de chocolate do Nobu …
… e o petit gateau agradaram em cheio (meio exorcista, mas bom).
O resultado final foi um jantar muito bom, com o pecado do chef ter pesado a sua mão quanto a quantidade de comida.
De qualquer forma, pra quem pensou que o dia seria perdido, ou ao menos um Seinfeld, ou seja, não aconteceria nada, o engano foi total.
Que venha a Cidade do Cabo.
See U.
Leia sobre os outros dias desta viagem:
Dia een – África do Sul – Johannesburgo, a terra do ouro. E da saída pela direita …
Dia twee – África do Sul – Dando uma de Noé no Kruger Park
Dia drie – África do Sul – Kruger park – Acho que vimos uns gatinhos… e outros bichos.
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Há 0 comentário
Dia de felino. Noite de dragão. Em Milão, também no Nobu, enfrentamos o menu degustação e ficamos com a mesma sensação. Chegou uma hora que não dava mais. Era muita comida (as porções iniciais que parecem pequenas e leves te satisfazem).
Oi, Edu. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia
Eu estava na mesma noite, no mesmo restaurante e comi a mesma coisa!!!
Sócio, era comida demais. Quase que um desperdício!
Falou, Bóia. Grato mais uma vez.
Claudio, que coincidência. Foi no mesmo horário também?
Abs coincidentes pra todos.