16/03/2013
Dia Ses – Cidade do Cabo – Dobrando o Cabo da Boa Esperança.
Hoje faríamos mais uma tentativa de subir de bondinho até a Table Mountain.
E a coisa prometia já que o tempo estava excelente e praticamente não tinha vento.
Tomamos um café básico e rápido, aguardamos a nossa guia, a Lúcia, chegar e rumamos pro nosso objetivo inicial.
Estranhamos quando vimos a quantidade de carros se dirigindo pra lá e constatamos que a fila existente era enorme. Coisa de umas três horas. Abortamos novamente a subida e fomos fazer o tour do dia.
A ideia seria visitarmos dois oceanos num dia só.
Começamos pelo Atlântico. E com a praia de Camps Bay, …
… que nos traz uma boa recordação desde as nossas outras viagens pra cá.
Continuamos o caminho, com a intenção de ver a ilha das focas em Hout Bay.
Nos contentamos com estas que estavam no Porto, ….
… dada a quantidade absurda de turistas querendo fazer a mesma coisa (é, a Cidade do Cabo está bombando!).
De qualquer forma, no caminho pro Cabo da Boa Esperança, andamos pela Chapman’s Peak Drive, …
… com razão considerada uma das estradas mais bonitas do mundo.
São muitos penhascos, …
… vistas impressionantes, …
… e a sensação de que a natureza, com a ajuda significativa do homem, é pródiga e bela.
Continuamos um pouco mais pelo Atlântico e finalmente chegamos ao Cabo da Boa Esperança.
O parque por si só é muito bonito e organizado (incrível como aparentemente sobraram muitas melhorias com o advento da Copa do Mundo).
E a vista que se tem daquelas praias bravias e maravilhosas são estonteantes.
Chegamos primeiro ao famoso marco do encontro dos dois oceanos …
… e é claro que fizemos aquela foto clássica.
O lugar tem realmente um magnetismo diferente …
… e saber de tudo o que aconteceu por lá na época dos descobrimentos, cria um certo fascínio.
Tudo bem que há uma discussão sobre em que ponto os oceanos realmente se encontram (dizem que a cerca de 70 km dali), …
… mas a mística do local permanece.
Demos a volta, ainda pelo Atlântico, pra pegar o funicular e subir até o Cape Point.
A fila estava imensa, mas aguentamos bravamente.
E após um curto passeio, chegamos a mais um local mítico.
Ventava muito (daí se percebe como era duro os descobridores atravessarem este ponto no caminho pras Índias).
E a aura de tudo permanecia.
Continuamos o nosso trajeto, agora pelo oceano Índico.
Iríamos conhecer a curiosa colônia dos pingüins em Boulders Beach.
E aproveitamos pra almoçar lá mesmo, no restaurante Seaforth.
Como esta refeição estava incluída no pacote, desconfiamos.
E com razão, já que tudo foi muito razoável, …
… com exceção do vinho branco Chardonnay (sem carvalho) De Wetshof 2012 que não decepcionou.
A D Vera e o Sr Antonio pediram razoáveis camarões empanados, …
… enquanto a Dé continuou o seu périplo marinho através dos peixes …
… e eu, chafurdei num imenso prato de frutos do mar, onde a melhor coisa foram as lulas e as batatas fritas (como se percebe, todos foram variações do mesmo tema).
Enfim, já comemos melhor.
Continuamos o passeio, indo, finalmente, visitar os pinguins.
Ninguém conseguiu explicar o porque deste bichinhos estabelecerem uma colônia bem neste lugar?
Teoricamente, a temperatura da água não ajuda, o local é mais quente do que eles necessitam, mas mesmo assim eles continuam lá …
…e aos montes.
É muito engraçado ficar observando os hábitos destes pequenos garçons.
Retornamos ao hotel, já que estava próximo da hora de jantar.
E desta vez acabei acatando uma sugestâo do pessoal do próprio hotel.
Acontece que o restaurante que queríamos experimentar, o The Test Kitchen não tinha reserva pros próximos 3 meses. Então nos sugeriram o Pigalle.
Chegamos lá e assustamos. O lugar é certamente um dos mais cafonas que vimos até hoje. E com música ao vivo (pode colocar I Will Survive como trilha sonora do relato).
Nos sentimos como participantes do programa Almoço com as Estrelas (remember Lolita e Ayrton Rodrigues). Fomos levados à nossa mesa que era bem longe da pista de dança (é isto mesmo).
E escolhemos o que nos cabia: a Dé foi numa salada Grega; eu, num Salmão Teryaki e os meus sogros inovaram pedindo camarão King com fritas.
Todos corretos e imensos. No final, até que gostamos bastante de tudo, mesmo porque (e pra variar) o serviço foi fantástico. Mas o lugar … 🙂
SeeU.
Leia sobre os outros dias desta viagem:
Dia een – África do Sul – Johannesburgo, a terra do ouro. E da saída pela direita …
Dia twee – África do Sul – Dando uma de Noé no Kruger Park
Dia drie – África do Sul – Kruger park – Acho que vimos uns gatinhos… e outros bichos.
Dia vier – Kruger/Cape Town – África do Sul – Parecia ser mais um dia Seinfeld. Mas não foi.
Dia vyf – Cidade do Cabo – Fazendo o próprio city tour.
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Há 0 comentário
Achei o seu relato do dia divertido, afinal, foi tudo bem! Bem fora do inicialmente planejado.
Sócio, o dia foi estarnho, mas foi bem legal.
Abs bregas pra vocês.
Imagino vcs jantando nesse ambiente I will survive, hein???? kkkkkkkkkk
Adorei os relatos da África, mas coincidentemente – ou não – foi tanta gente que vi indo para lá nos últimos meses, que fiquei com a impressão de que está bombando demaaais da conta – o que vc confirmou no seu relato…
E comentando outros posts nesse aqui, AMEI ver o caderninho que vcs usam nas reuniões! Nào imaginava que era tudo tão literal!!! Massaaaa!!!!
bjs pra todos,
Márcia, foi um coisa de louco mesmo. Quanto aos cadernos, tenho todos guardados por aqui. Eles ainda valerão um dinheirão!! rsrs
Abs rascunhados pra vocês.