09/06/2013
Undecimo giorno toscano – Milão, despedida caseira.
Acordamos cedo, tomamos mais um café no Armani Caffè e fomos pra região do Duomo bater pernas.
Como era no caminho, aproveitamos pra conhecer a Casa Necchi Campiglio.
Ela é uma casa-museu milanesa e tem como característica manter toda a sua estrutura física original.
Imagine a surpresa de ver tudo como foi criado por volta dos anos 30 e ainda ter a sensação de que se está vivendo naquela época?
Pois é o que se sente ao fazer esta visita.
Primeiro, por conhecer toda a infra da casa …
… e saber que ela realmente está como foi criada.
E depois, por conhecer o gênio criativo do arquiteto Piero Portaluppi.
Ele foi contratado pelos donos pra deixar fluir a sua parte criativa …
… e ela não decepciona.
Vimos muitas coisas modernosas …
…, incluindo armários embutidos que nada ficariam a dever em relação aos nossos de hoje em dia (lembrem-se, ele estava em 1930!).
Saímos de lá extasiados e como era a hora do almoço, pensamos em continuar com a sensação.
Pra que isso acontecesse, nada melhor do que ir comer novamente no Il Coriandolo.
Sim, de novo nesta instituição e pedindo outra garrafa do bianchetto Rossj Bass do gênio Gaja.
Chamamos uma Caprese com uma ótima mozzarella de búfala e começamos a adoração.
A Dé inovou e escolheu um Gnochette com molho de pomodorini (ótimo) …
… e eu não me acanhei e pedi mais um Spaghetti ao Vongole Veraci.
O garçom (que era o mesmo de ontem a noite e lembrou-se de nós) ficou só ouvindo os “hum” e “oh” que nós pronunciávamos.
Por incrível que pareça, o prato estava ainda melhor que das outras vezes. Hahaha
Esta é a Itália.
Anda tivemos tempo de passar na área de alimentação da la Rinascente, comprar algumas coisas absolutamente necessárias (vinhos, molhos, arroz, feijões) …
… e fazermos o último passeio (desta viagem) pela Galeria Vittorio Emanuele II,…
… pela Piazza do Scala …
… e pela região próxima do hotel.
O resto é pensar que (graças a Deus) estaremos de volta no ano que vem pra comemorar mais um níver da Dé.
Não é a toa que ela está cada vez mais bonita e mais jovem.
Viva a Itália.
Arrivederci e até a próxima viagem.
Leia sobre os outros dias desta viagem:
Primo giorno toscano – De FV pra Toscana, ou melhor, Cortona.
Secondo giorno toscano – Voltando a Chianti e ao Castelo de Volpaia.
Terzo giorno toscano – Uma verdadeira puxada (curva) até Urbino.
Cuarto giorno – Sob o sol (e a chuva, e a tempestade e a cozinha) da Toscana.
Quinto giorno – Menu de cidades na Toscana.
Sesto giorno – Pitigliano, Bagno Vinoni, San Quirico, Buonconvento. Isto é Toscana?
Settimo giorno toscano – Happy birthday to you.
Ottavo giorno toscano – Castello di Ama, o piccolo Inhotim.
Nono giorno toscano-milanese: uma ponte imaginária.
Decimo giorno toscano – Milão – Scalando Da Vinci. E em 3D.
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Há 0 comentário
Que delicia poder, atraves do olhar de vocês, rever e matar um pouco as saudades desta paixão de cidade que é Milão.
Casa Necchi Campiglio é uma experiência maravilhosa, que beleza de residência! Bom, e o Spaghetti ao Vongole uma perdição!
Obrigada!
Fiz uma copia da foto do spaghetti….Deus meu! Nada como ter um restaurante para chamar de seu. Ainda que ele fique do outro lado. Do lado de la do Atlantico….puxa como é lontano….snif.
Edu e Dé,
Foi muito bom viajar mais uma vez com voces. Linda comemoração de aniversário da Dé. Parabéns!
Este espagete ao vongoli me deixou com agua na boca. Dica anotadissima para uma próxima viagem a Milão.
Tudo me deixou com mais vontade de voltar a Milão e de passear pela Toscana.
Bela viagem.
Na casa, a gente chega quase a ouvir um dueto Gigli-Tebaldi.
Lucia, melhor ainda saber que uma pessoa tão legal quanto você curtiu a nossa viagem.
Flora, o prazer foi todo nosso de saber que você gostou de mais uma viagem. Vá ao Il Coriandolo, peça um espaguete ao vongoli e lembre-se de nós. 🙂
Sócio, é lontano, mas estamos sempre por lá. E tomando um Gaja!! Rsrs
Caríssimo, Dodô, você está certo. É quase que uma casa de espetáculos.
Onze abraços pra vocês.