número 366
01/10/2013
New York, segundo o sex shop mineiro.
E não é que a revista do sex shop mineiro, o Verdemar, enviada pela Drix pra este que vos escreve, rendeu mais uma noite?
Tudo bem que, na verdade, estamos mais é fazendo um laboratório pra nossa próxima viagem (junto com os sócios) e aproveitando pra pegar algumas boas dicas que constam das matérias.
A revista é tão bacana que se eu quisesse, faria mais um par de menus somente com as receitas que estão inseridas nela.
Vamos lá, então, provar algumas delícias novaiorquinas (se bem que, neste caso, poderíamos chamá-las de universais).
Let’s go!
Entrada – Salada de ervilhas e Tartare de salmão com maçã verde e sour cream.
Esta salada de ervilhas é muito fácil de fazer.
Basta cozinhar as ervilhas (450g) em favas (e aparadas nas pontas) em água com sal.
Elas devem ser cozinhadas bem rapidamente, escorridas e levadas em água fria pra interromper a cocção. Seque-as e corte em tiras na diagonal.
Frite 110g de pancetta (eu usei a minha trapizomba de microondas).
Coloque numa tigela, 2 colheres de sopa de cebola roxa picada, junto com ½ xícara de suco de limão, ½ xícara de vinagre de vinho branco, ½ xícara de azeite e misture.
Adicione as ervilhas, a pancetta, 4 colheres de sopa de pecorino ralado, flor de sal e pimenta do reino. Salpique pecorino ralado e sirva.
Já o tartare é feito da seguinte maneira: pique em cubos pequenos 200g de salmão defumado, …
… 200 g de salmão fresco, …
… uma maçã verde, …
… ½ cebola roxa …
… e tempere com sal, pimenta, azeite e folhas de dill.
Faça o sour cream batendo 300g de creme de leite com o suco de 1 limão. Junte 200g de cream cheese e bata até ficar homogêneo. Disponha por cima do tartare.
Eis uma entrada refrescante e bastante nipônica (ou seja, com um jeitão bem novaiorquino).
Pra variar, tomamos um bianchetto, um Vermentino Maremma 2012 que foi “segunda, nipianque, vecchio, bom RIR“.
Principal – Schinitzel de vitela com salada de batatas.
Esta é uma receita tirada do filme “O Poderoso Chefão”.
E justamente porque foi no restaurante novaiorquino Loui’s que o Al Pacino, o Michael Corleone, degustou esta vitela empanada.
E como é que ela é feita? Basta temperar os filés de vitela com sal e pimenta do reino, passá-los em farinha de trigo e sacudí-los pra tirar o excesso.
Passe novamente em ovos batidos e finalize com farinha de pão.
Frite-os numa frigideira com óleo bem quente.
Já pra salada, cozinhe 500 de batatas descascadas e em cubos.
Misture estas batatas com 4 colheres de sopa de azeite, 3 colheres de sopa de mostarda Dijon, ½ xícara de cebolinha verde picada, 2 colheres de sopa de vinagre de framboesa, sal e pimenta do reino.
Prontíssimo! Não é a toa que Don Corleone matava qualquer um por um prato desses.
E ele também tomaria o vinho que acompanhou tudo. Era um tinto Segares Las Llecas Rioja que foi “fidêncio, tintureiro, rojo, cunhadesco“.
Sobremesa – Harumaki de maçã com sorvete de creme e canela.
Eis mais uma receita com influência asiática. Numa panela, junte 1 xícara de açúcar com 1 xícara de água, 2 maçãs vermelhas em cubos e 1 pau de canela, 1 anis estrelado, 1 cravo, 2 pimentas da Jamaica, 1 pedaço de gengibre, 1 pedaço de casca de tangerina.
Deixe cozinhar até que seque a água. Retire as especiarias e deixe esfriar. Coloque uma colher de recheio no centro da folha de harumaki e feche como um envelope.
Passe manteiga derretida por cima e asse em forno a 180°C por 15 minutos.
Sirva quente com uma bola de sorvete e salpique a canela. Pura delícia da Big Apple.
Eis a opinião dos ianques:
Do início ao fim, de cabo a rabo, do primeiro ao ultimo: tudo perfeito. (Edu)
Alfomega. (Mingão)
Que retorno! Espetáquila do começo ao fim! Deo gratias! (Deo)
Start spreading the news
I’m leaving today
I want to be a part of it
New York, New York.
É isto aí!
Goodbye.
.
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O verdemar é mesmo o sexshop mineiro. Quanto aos vinhos, vamos lá Marcia! O Branco é um vinho para o dia-a-dia. Tanto que um dos criticos disse: segunda. Nao que nao seja um vinho de primeira. Não é isso. ´E segunda de segunda feira. Do tinto, tive dúvidas somente pelo cunhadesco. Achei que este crítico não gostou muito do do vinho. Os demais, creio, acharam um vinho com alma das serras gauchas (a alegoria de fidencio). Em todo o caso, um vinho sem grandes emoçoes.
Eymard, você é o “tradutor” dos comentários dos vinhos? Lembrei-me que naquele nosso almoço em Ferraz de Vasconcelos, Deo classificou um dos vinhos como “mineiríssimo”. Quis perguntar o que isso significava, mas fiquei com medo :- ) Será que imagina uma tradução para esse comentário? Só conta se a tradução for positiva! rsrs
Eu achei que o branco seria um vinho da velha guarda da máfia, sem grandes pretensōes por isso bom de rir. Remete ao dia que os mafiosos se encontravam.
Jå o tinto pelo fato de ser cunhadesco lembra a famiglia e se o Eymard acha que é Fidêncio deve ser porque uma boa taça cura tudo ou tira as manchas rojas !
Marcia Lube, voce esta ficando igualmente especialista nesta leitura dos enocítricos. Resumo: os vinhos eram “tutti bonna gente”.
Edu, e veja só: o filet a milanesa e a salada de batata chegaram à mesa do DCPV :- )
E já que New York está nos planos, a vitela empanada do Jean-Georges no Mercer Kitchen está uma maravilha !
Sócio, incrível, você acertou praticamente tudo nos vinhos! Só o Fidêncio que não deu certo, já que se tratava de uma referência a uma antiga lavanderia da grande FV. rs
Drix, na verdade nós temos uma lista de palavras que o Eymard deixou aqui no dcpv e a utilizamos quando necessário! 🙂
Quanto ao mineiríssimo, acho que foi uma homenagem.
Marcia, você acertou a referência a lavagem de roupa suja! rs
Sócio, realmente vocês estão se especializando.
Drix, eles sempre estiveram por aqui.
Marcia, anotada a dica. Será devidamente experimentada!
Abs “sexies” pra vocês