13 a 14/09/2014
dcpv – Família, ê. Família, a. Família.
Se fosse definir a mim mesma com três palavras, certamente seriam família, amigos e Minas. Por isso estava tão feliz no sábado. Reuni família e amigos em torno da comida mineira.
Na família eles eram conhecidos como os amigos de São Paulo e Brasília. Ou os amigos do blog de gastronomia. Difícil, nesse caso, era explicar como cheguei a um blog de gastronomia. Eles conheciam minha família pelos casos que contava em nossos encontros ou nos textos que postava no blog.
Este é o início de um depoimento que a Adriana, a Drix, deu no facebook pra explicar o que ela sentia quanto ao mais novo encontro desta nossa eclética turma.
E desta vez seria num final de semana em BH, iniciando num ótimo almoço mineiro e familiar.
Chegamos todos juntos (a Dé, eu, a Regina e o Mingão de SP e a Lourdes e o Eymard de Brasília. Infelizmente, nem a Sueli e o Jorge e nem o Deo puderam comparecer).
Nos aboletamos nos nossos bons quartos no hotel Promenade Toscanini e fomos direto pro almoço.
Chegamos e naturalmente nos enturmamos com a família da Drix.
E vimos os que pareciam personagens, tamanha a quantidade de informações e causos que tínhamos deles, irem aparecendo na nossa frente.
O que falar da D. Cecília, a simpaticíssima mãe da Drix?
E da famosa tia Querida, que em alguns casos é justamente chamada de Tia Deliciosa?
E a Tia Celinha, uma figuraça daquelas carimbadas e que só carregam bom humor pra onde vão?
Foi um verdadeiro desfilar de grandes pessoas e que fizeram com que tudo fosse mais do que especial, inesquecível.
É claro que a comida foi um dos elos de todo o encantamento.
As moelas (ou seriam moelás?) que quase nenhum dos nossos previamente gostavam (com exceção deste que vos escreve), mas que todos comeram muito.
Até a Dé arriscou um pouquinho de pão com o encorpado molho que as acompanhava.
E o saboroso pão de queijo? As linguicinhas?
As mandiocas fritinhas, crocantes por fora e macias no seu interior?
Tudo estava absolutamente sensacional!
Ainda mais acompanhados por uma boa invenção do nosso sommelier brasiliense que indicou um espumante rosé Luis Pato que sorvemos com muito prazer.
A esta altura, todos éramos somente ouvidos para as histórias que a D. Cecília e a Tia Celinha contavam alternadamente e que nos davam tanto prazer, quanto a quantidade de risadas que dávamos.
Parecia brincadeira, mas elas eram ainda melhores do que tudo aquilo que a Drix nos descrevia.
Em algum momento, teríamos que almoçar. E que almoço!
Feijão tropeiro, lombinho, …
Mais um montão de reminiscências deliciosas (assim como a comida) e estávamos prontos pra encarar a mesa de doces. Queijo da Serra da Canastra, doces de leite e de goiaba. Hummmmmm!
Olha, foi difícil nos tirar de lá. Mesmo porque a esta hora já éramos da família, éramos os “mesmos” que vão sempre a estes encontros que realmente podemos chamar de familiares.
O que sobrou no restante deste dia, quase noite?
Irmos a Taberna Baltazar tomar litros e mais litros de água, além de comer bolinhos de bacalhau e uma batata frita.
No domingo pela manhã, tomamos café com a presença ilustre do Riq e do Nick (VnV) e com exatamente um dos ídolos das matriarcas da família da Drix, o Giovanne do vôlei (vou pedir pra Drix contar a história do mundial da Argentina. Esta também é muito boa).
Logo depois, demos uma inevitável passada no sex shop mineiro, o Verdemar …
… e fomos conhecer o Mercado Central de BH.
Aproveitamos pra experimentar (e não aprovar, com exceção do Mingão) o prato típico dos bares de lá: fígado acebolado com jiló.
Dali, rumamos pro almoço, que foi no restaurante A Favorita.
Ainda estávamos com a festa de sábado nos nossos cérebros (e estômagos) e resolvemos experimentar somente o couvert e pratos principais.
Risotto de cogumelos frescos, azeite trufado e queijo pecorino, …
… Lombo de bacalhau com cebolada, tomates e azeite picual, …
… Spaghetti com frutos do mar, …
… Linguado ao molho cremoso de ostras com alho poró …
… e Ravioli com mozzarella de búfala, tomate e manjericão.
Estes foram os pratos corretos que pedimos, além dum vinho branco argentino, o Torrontés Colomés.
Pra adocicar tudo, duas sobremesas e sete colheres. Um canudo de mascarpone com sorvete de baunilha e calda de frutas vermelhas …
… e uma Mousse de chocolate com tudo de chocolate.
Daí pra frente, só a correria de chegar em tempo no aeroporto e embarcar de volta pros nossos lugares de origem.
Sábado, em volta da mesa mineira, estávamos todos: família e amigos. “Os mesmos” dessa vida, acrescidos “dos mesmos” de vidas passadas, como disse Débora. Não comi moela, mandioca frita ou o feijão tropeiro. Mas alimentei minh’alma de alegria.
É Drix, nós nos alimentamos de todas as formas.
E espero que não demoremos tanto tempo pra ter estas recargas de felicidade.
Inté o próximo ISB.
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Há 0 comentário
Já faz quase um ano, mas a alegria daquele sábado está sempre me lembrando de como é muito bom compartilhar nossos momentos com a família e os amigos. Vamos marcar o próximo?
Acordei com esse presente. Família querida. Inesquecível encontro. Fiquei em dúvida se era novo ou se o face estava lembrando ondecestavamos 1 ano atrás. Sabe que gostei dessa modalidade? Escreva os postos mas deixe para publicá-lo no ano seguinte! Aguçar a memória e à vontade de repetir.
Drix, de 2016 não passa. Também estamos todos com saudades destes momentos tão legais!
Sócio, o pior é que na velocidade que estão as postagens, o negócio tende a ficar bienal!! 🙂
Abs saudosos pra todos.