24/07/2016
Dia catre – França – Vale do Loire/Paris – Esta rota é um espetáculo.
Dia de mudança de cidade/hotel numa viagem é dia perdido, certo?
Errado!
Começamos tomando um café na manhã no hotel e zarpando pra conhecer os últimos castelos do Loire que constavam da nossa programação.
Andamos um pouquinho pelas belas estradas locais até chegar em Cheverny.
A ideia era dar apenas uma olhada e continuar.
Mas ficamos tão fascinados com tudo que resolvemos entrar e não nos arrependemos.
O castelo é muito bonito e toda a história dele é interessante.
O melhor é que ficamos sabendo que a Diane de Poiters (ela, de novo!), a amante do rei Henrique II, ficou neste castelo até que o seu novo estivesse pronto.
Enjoada esta mulher! 🙂
De qualquer forma, toda a visita vale a pena.
A parte histórica e as salas interiores são muito interessantes.
Saímos correndo de lá com a intenção de visitar o castelo de Chambord.
E não deu tempo.
Primeiro que o estacionamento é muito longe do castelo.
E segundo, que ele é imenso.
Resolvemos dar uma boa olhada, meio que por cima, em tudo e zarpar rapidamente, pois tínhamos uma reserva num restaurante indicado pelo excelente site Conexão Paris.
Era o restaurante gastronômico do hotel La Maison d’à Côté, o Côté Bistrô.
É lá que o chef Chistophe Hay pratica uma cozinha de primeiríssimo nível.
O lugar é super moderno e a comida dele é incrível.
Iniciamos os trabalhos com belos amuses que ele nos enviou.
A Dé escolheu como entrada Loire ell caramelized, artichokes and black sésamo e seed, Vadouvan spice. É isso mesmo, alcachofras no ápice da sua utilização.
Eu, como entrada, fui de Red mullet from erquy, ricota goat milk, zuchinni, shelf fish.
Praticamente um belo e florido carpaccio de peixe.
Acompanhamos tudo com duas flutes de Taitanger.
Já nos principais, a Dé escolheu Loire Pike, carrots, kale cabbage and Melissa.
Uma beleza em forma de prato.
Eu apelei e fui de Wagyu beef from monsieur Roussel with potatoes, iodizeds condiments.
Tomamos vinhos branco e tinto da região e …
… não pudemos deixar de experimentar a sobremesa.
Que veio em forma de cerejas com uma tuille de amêndoas e sorvete das mesmas.
Olha, foi um verdadeiro espetáculo e podemos dizer que estamos vendo nascer uma estrela na gastronomia, o Christophe.
Certamente ouviremos falar dele e do seu restaurante brevemente.
Saímos de lá mais do que satisfeitos e pegamos o carro pra voltarmos pra Paris.
São mais de duas horas em estradas perfeitas e foram cumpridas com muita tranquilidade.
Chegamos ao hotel Bel Ami (preferido dos nossos sócios Lourdes e Eymard), verificamos o nosso espaçoso, aconchegante e moderno quarto …
… e fomos devolver o nosso auto (é sempre um prazer dirigir por Paris).
Logo depois, encontramos com a Lourdes e com o Eymard e fizemos os nossos planos pro restante do tour, que incluirá um show do Bocelli na Toscana.
Decidimos jantar no Champeaux, um restaurante/ brassseria by Alain Ducasse que fica no novo complexo do Les Halles.
Cá pra nós, é um lugar bacaninha, mas que não encanta muito.
Tomamos um Cremant pra iniciar, …
… escolhemos pratos pra dividir, tais como variados tomates, …
… queijos, charcuterie, foie gras …
… mas nada saltou aos nosso olhos como normalmente ficamos encantados em Paris.
Ainda tomamos um vinho St Veran (olha o corporativismo) e certamente, a noite foi salva pela excelente companhia.
Resolvemos voltar a pé para o hotel (ele fica em St Germain des Prés) e …
… todos contemplamos o charme que a Paris noturna tem, …
… ainda mais com o verão a pleno vapor e a possibilidade de termos luz solar até as 22:30 hs.
Até um sorvetinho rolou!
É um verdadeiro espetáculo.
Au revoir!
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