26/07/2016
Dia six – Paris – Vinhoteando pela cidade Luz.
Hoje seria dia de aumentar os nossos conhecimentos.
E na área de vinhos, coisa que apreciamos muito.
Como ontem foi muito atribulado, resolvemos acordar um pouco mais tarde …
… tomar um bom café da manhã no hotel e …
… ir andando até o local onde faríamos o curso, a lindíssima Galerie Vivienne, onde fica a loja de vinhos da Legrand.
É claro que cruzamos todo o bairro de St German de Pres, …
… passamos pelo Louvre e …
… pelo Jardin Royal, …
… onde aproveitamos pra dar uma de parisienses, …
… ou seja, ficar não fazendo nada e vendo o tempo passar.
A Galerie Vivienne é logo ao lado, …
… portanto, chegamos no horário.
Lá, a Ana estava nos esperando pra ampliar os nossos conhecimentos do mundo de Bacco.
E todo o conteúdo do curso é muito bacana.
Ela nos levou por uma viagem pelo mundo vitivinicultor francês com todas as nuances sobre particularidades de cada região produtora e …
… ao mesmo tempo, nos explicou numa linguagem simplificada várias coisas que gostaríamos de saber.
Experimentamos um champanhe Bollinger rosé safrada e …
… 5 vinhos tintos, sendo um de cada região importante da França.
É claro que os comeretes não poderiam faltar.
Legumes, salames, frios, foie gras, …
… queijos, pães; a boa comida acompanhou tudo.
Depois de três horas, estávamos aptos a entender melhor este universo que as vezes, parece tão complicado.
Caso você esteja interessado, faça a sua reserva e não se arrependerá.
Ainda aproveitamos pra tomar mais um vinho branco na própria loja e …
… comprar algumas coisinhas, pois não somos de ferro. Rs
Depois disso tudo, resolvemos voltar a pé, flanando pela cidade Luz.
Não deu tempo pra muita coisa, pois tínhamos uma reserva pra jantar no Le Chateaubriand, um restaurante que já foi o 18º do mundo, segundo o ranking da revista Restaurant.
E o jantar foi bem decepcionante.
O menu degustação de 10 pratos é muito pretensioso e com alguns pratos beirando o ridículo. Vejam se não?
Iniciamos com gougères. Eram boas, mas gougères.
Logo depois, vieram ceviches sem peixe e com abacate no seu lugar. Meio sem graça.
A seguir, camarõezinhos fritos. Simplesmente isso!
Como complemento um do outro, serviram pão com tomate e …
… mariscos sem nenhum tempero. Oi?
Já estávamos desanimando quando uma sopinha japonesa (parecia um missô) com 4 miniraviolis foi servida. Parece simples, mas foi o melhor prato da noite!
Peixe com ervas que não conhecemos, …
… outro peixe com pepino e amêndoas cruas (pedi sal porque não estava temperado) e …
… pra piorar, uma glândula frita com vagens refogadas complementaram o desastre.
Pensam que acabou? Nananinaná.
Como sobremesas um sorvete de cereja com, pasmem, alcaparras , …
… um pseudo toucinho do céu servido com uma gema crua (oi again) e …
… o grand finale, um pedaço de melão com especiarias indianas, que segundo o garçom, seria digestivo. Uma verdadeira balela!
Resumo da ópera bufa: não foi à toa que chef Iñake perdeu todas as suas posições no ranking. Foi merecido!
Au revoir.
Acompanhe os outros dias desta viagem:
dia un – Vale do Loire – Não há, ó gente, ó não, Loire como este, do sertão … francês.
dia deux – Vale do Loire – Chateau de Villandry, este lugar é um espetáculo!
jour troix – França – Vale do Loire – A mulherada fazendo a diferença em Chenonceau.
dia catre – França – Vale do Loire/Paris – Esta rota é um espetáculo.
Dia cinq – Paris – O dia de turistas serem turistas.
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