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doces memórias – giorno tre – itália – toscana – antinori, o visionário do vinho.

06/11/2021 (vivido em 02/10/2017)

Nota da redação – Devido à reforma do dcpv (este é o novo formato. Opine se gostou ou não?) e especialmente pela óbvia falta de viagens em tempos pandêmicos, resolvi republicar e até dar um upgrade no que foi o maior happening da família Luz (juntamente com os Marques de Paula): a estadia por prazerosos 28 dias numa villa toscana, a La Pietrina em plena Impruneta (pertíssimo de Florença), recebendo familiares e amigos.
Aproveitem este remake, porque eu certamente curtirei muito! 

Giorno tre – ItáliaToscana –  Antinori, o visionário do vinho.

E voltamos com o (sob) sol da Toscana.

O Astro Rei brilhou muito.

Sorte nossa, porque hoje faríamos uma visita à estonteante vinícola Antinori nel Chianti Classico.

Tomamos o nosso caseiro café da manhã rapidamente e rumamos pra lá.

A chegada é realmente impactante.

A arquitetura do lugar é simplesmente espetacular.

É o mínimo que podemos falar de uma obra tão bonita e …

… ao mesmo tempo, tão integrada com a natureza.

Fizemos a reserva do tour completo pela internet e chegamos no horário (ela fica bem perto da nossa villa em Impruneta).

Como optamos pelo passeio falado em italiano, ele foi privado já que éramos só nós dois (eu e a Dé) e a guia.

A recepção e a sala de espera não ficam atrás no quesito modernidade.

Tudo é muito interessante.

Iniciamos o nosso espanto propriamente com um filme explicando toda a saga dos Antinori.

Eles estão no ramo de vinhos desde os idos de 1300 (são mais de 25 gerações).

E se tornaram merecidamente num gigante deste mundo tão particular.

Logo depois (o filme dura uns 20 minutos), fomos pra cobertura do prédio onde videiras estão plantadas e sob o mesmo solo original.

Sim, o terreno foi escavado, o prédio construído totalmente dentro da colina e depois recoberto pela terra original. Um verdadeiro deslumbre.

E é lá também que fica a produção de vin santo.

Entramos na construção propriamente dita e tivemos mais algumas surpresas.

Todo o lugar parece um laboratório e daqueles de ficção científica.

Os barris de carvalho húngaro (produto do próprio Antinori) repousam como se fossem bebês num berçário.

É muito impactante mesmo.

Faltava a tão sonhada e esperada degustação.

E ela veio à la grande, como diria o Mingão.

Experimentamos um vinho branco, o Cervara; um Brunello, o Piano delle Vigne; um Chianti, o Badia a Passignano e o icônico super Toscano, o Tignanello.

Não precisa nem dizer que adoramos tudo…

… mesmo porque a sala era toda envidraçada e ficava suspensa sobre o lugar onde os barris estavam descansando. Dá pra imaginar?

Um sonho mesmo!

Depois de curtir bastante todos os vinhos, …

… retornamos à cobertura pra almoçar (esta refeição está incluída no tour) no restaurante Rinuccio 1180.

Iniciamos tendo como entrada pra nós dois, ravioli super al dente.

A Dé, que não come carne, escolheu como principal, um bacalhau.

Eu carnívoro que sou, fui de costeletas de cordeiro.

Tudo excelente e brilhante …

… além dos vinhos, que harmonizaram perfeitamente.

Foram mais três tastings …

… mesmo porque o branco doce (achei bem mais ou menos) acompanhou …

… o prato de queijos italianos especiais.

Totalizamos quase cinco horas de puro prazer (super slow, tanto o tour, como a food).

Recomendamos este passeio para todos que vão à região do Chianti na Toscana …

… especialmente praqueles que não gostam de vinho, se é que estas pessoas existem! 😄

Ah, aos que gostam, obviamente também!

Ainda demos uma obrigatória xeretada/comprada na ótima lojinha.

Aproveitamos a proximidade e passamos em Greve in Chianti …

… pra comprar alguns queijos e salames na afamada Antica Macelleria Falorni.

Eis outro lugar imperdível por aqui.

Também visitamos San Casciano in Val di Pesa.

É uma cidadezinha tranquila …

… onde sentamos num banco pra tomar um gelato (estava muito calor) e conversar/namorar bastante.

Nos sentimos como verdadeiros locais, prego!

E onde fica a hospedagem na nossa Villa Toscana?

Apareceu na comodidade de se chegar em casa e …

… ver um dos mais bonitos pores do sol das nossas vidas.

Tudo isso com uma trilha sonora escolhida pela Dé, onde “Fly Me to the Moon” (quer ouvir? Clique aqui no Spotify) foi tocada de todas as formas maravilhosas e imaginadas possíveis, além da mor com o Frankinho).

Isto sim, é o que podemos chamar de inesquecível; este é o nosso verdadeiro “Sob o Sol da Toscana”.

O resto foi terminar a noite em casa tomando um bom bianchetto (o mesmo ótimo Cervara do almoço) e …

… entender o porque do Benigni ter dito que “a vida é bela”!

Viva a Itália e …

… arrivederci.

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