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dcpv – dia shichi – japão – kyoto – uma flor japonesa desabrochando só pra nós.

10/07/2019 (vivido em 10/04/2018)

Dia Shichi – Japão – Kyoto – Uma flor japonesa desabrochando só para nós.

Lá vamos nós trocar de hotel novamente.

E este dia certamente não será perdido.

Acordamos cedo, tomamos o nosso excelente banho nas águas termais de Yamashiro.

Antes de mais nada, deixa eu explicar o tal banho: é numa banheira de madeira com água bem quente.

Você entra nela, reclama um pouco por que a água está muito quente e depois de um tempo não quer mais sair de lá.

É quase igual voltar a ser bebê. 😃

Depois disso, fomos tomar um lauto café da manhã ocidental …

… servido por nossa querida Ami.

Só nos espantamos um pouco quando ela nos perguntou se íamos querer “milkoro”.

Depois de um tempo, resolvemos tomar café sem o “leite”, o “milk”. 😁

Daí pra frente foi nos despedirmos do staff do hotel, Ami inclusa, …

… dar uma olhada no aprazível entorno dele e …

… zarparmos pra estação …

… pra pegar o nosso Thunderbird, o trem-bala …

… que chegou exatamente as 11:21 …

… na estação de Kaga, que é bem parecida com a antiga de Ferraz de Vasconcelos.

A viagem de duas horas foi muito agradável.

A paisagem é esplêndida e …

… o dia ensolarado acentuava tudo.

Ah, como tem plantação de arroz no Japão.

Chegamos em Kyoto, …

… fizemos o nosso checkin no Hotel Four Seasons, …

… que como toda unidade da rede, …

… é um espetáculo …

… com quartos clássicos e …

… ao mesmo tempo, bastantes nipônicos.

Aproveitamos a tarde livre, pra bater pernas …

… andando pela região.

Tínhamos marcado um tour pra fazer uma cerimônia do chá.

Como era no caminho e o tempo estava convidativo, aproveitamos pra dar uma passada no famoso templo Kiyomizudera.

O trajeto até lá é bem tranquilo e divertido.

Observamos vários templos (a região está cheia deles) e …

… quanto mais chegávamos perto dele, …

… mais gente nós víamos.

Parecia que todos os japoneses estavam de férias.

A subida até lá é bem íngreme, …

… mas a quantidade de lojinhas legais alivia tudo.

Quando você avista o templo, ..

… a surpresa é inevitável.

Todos os prédios …

… formam um conjunto harmônico e …

… muito cenográfico.

Não preciso nem dizer que o lugar é muito bonito e …

… que a vista de Kyoto é sensacional.

Demos só uma passada pra reconhecer o terreno …

… pois tínhamos uma cerimônia do chá marcada para às 17:00 hs.

E era na Tea Ceremony Camellia, …

… que fica bem perto do templo, …

… numa região com ruas muito bonitas e …

… super agradáveis.

Chegamos no horário e éramos em oito pessoas no tour.

Subimos para uma sala particular e a explicação começou.

Confesso que, como já tínhamos visto alguma coisa sobre esta celebração, não esperava grande coisa além do que já sabíamos, …

… mas a surpresa foi grande.

A mestra iniciou explicando o porquê da cerimônia do chá e a sua simbologia, assim como tudo o que existe aqui no Japão.

Cada um de nós fez o próprio chá.

Recomendamos fortemente fazer este passeio pra quem está conhecendo Kyoto.

Saímos de lá extasiados, purificados e …

… continuamos, pois fomos brindados com um por do sol esfuziante.

A cidade toda se expôs para nós e …

… pudemos ter certeza que Kyoto é mesmo especial.

Caminhamos de volta para o hotel, …

… não sem antes explorarmos mais um pouco a região e …

… termos certeza a que retornaremos, …

… ao menos pra fazer umas comprinhas interessantes.

Sem contar que os japoneses vestidos com seus trajes típicos, …

… abrilhantavam ainda mais todo o entorno (é ou não é a Terra do Sol Poente?).

Chegamos ao hotel e …

… ainda tomamos umas flutes de champagne antes do jantar, que seria no próprio.

O restaurante La Brasserie é meio que uma zona quanto ao cardápio, …

… pois enquanto se espera um lugar com acentos franceses, …

… o menu dele tem coisas italianas, frutos do mar, comida japonesa e, óbvio, alguns pratos franceses.

Falou italiano, falou com a Dé e comigo.

Pedimos uma burrata bem interessante pra dividirmos como entrada, já que é servida com manga.

A Dé foi de risoto com legumes e telha de parmesão. Ela não gostou muito porque, pra variar, o risoto estava passado (nada como o meu risotinho).

Eu escolhi vieiras e não me arrependi. Elas estavam carnudas e muito bem acompanhadas por brócolis, espinafre e vôngoles bem frescos.

Pra harmonizar, pedimos um vinho branco Chardonnay Catena.

Depois disso, só pensávamos numa boa caminha e por sorte, estávamos no mesmo andar do restaurante.

Ou seja, pra chegar na cama, nem de elevador precisávamos.

Ah, a flor que desabrochou pra gente só poderia ser Kyoto.

Itte kimasu!

Veja os outros dias desta viagem:
dia um/ichi – Dubai/Tóquio – As coisas maravilhosas que o homem, mais conhecido como sheik, faz. E o Japão.
dia Ni – Japão – Tóquio – A primeira sakura a gente nunca esquece.
dia San – Japão – Tóquio – Hakone e o Inhotim nipônico.
dia Shi – Japão – Tóquio – Shibuya e Meijin Jigu, multidões japonesas.
dia Go – Japão – Kanazawa – Os primeiros Shinkansen e Ryokan, a gente nunca esquece.
dia Roku – Japão – Yamashiro Onsen – Gueixas, samurais e cerejeiras, tudo a ver.

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