21/12/2019 (muito bem vivido em 09/12/2918)
Jour Six – França – Champagne – Möet Chandon e Cité du Champagne: dois lugares diferentes com o mesmo fim: “buinhas”!
Hoje iniciaríamos propriamente o nosso tour pela Champagne.
Já disse que o lugar não é exatamente uma novidade pra nós.
Estivemos por aqui em 2014 e justamente no mesmo hotel.
Mas como ele foi reformado (a melhor definição é totalmente reconstruído) …
… nada lembra o que ele era e tudo está muito melhor.
Tomamos o nosso café da manhã no próprio hotel…
… e fomos dar uma volta em Epernay …
… pra fazer uma visita à Möet Chandonn.
A chuva era pesada e não dava trégua.
Antes demos um rolê de carro pela icônica Avenue du Champagne, a famosa rua onde se encontram as maiores produtoras deste nectar.
E olha que é bastante emocionante ver todos aqueles ícones num lugar só.
Logo nos apresentamos na Möet Chandon …
… e iniciamos o nosso tour, em inglês.
Só que foi um inglês falado por um italiano.
Ou seja, mais fácil de compreender, impossível.
Iniciamos sabendo sobre a origem da Möet Chandon.
Só a árvore genealógica da família já vale a visita.
E fomos informados que o grande revolucionário da dupla foi justamente o mais novo, o Möet.
Após uma breve explicação histórica, o nosso guia macarrônico, o Carlo…
… nos levou pra visitar as caves.
Que são absolutamente encantadoras.
E também ficamos sabendo que a só a Möet Chandon tem 25 km (!!!) delas por aqui.
Só pra ter uma ideia, neste lote tem mais de 10000 garrafas.
A 60€ cada, chegamos a bagatela de 600000€ só neste buraquinho.
Dá pra imaginar o quanto tem por aqui, né?
A visita continuou …
… sempre vendo detalhes das caves …
… e como o solo de Epernay, na verdade da região, é composto de gesso.
Como tudo é muito cenográfico, …
… fica-se com a impressão que a Möet é quase que uma Disney da Champagne.
É claro que o tour termina com uma degustação, …
… que neste caso, foram de dois Champagnes Millésimes 2009, …
… um rosé e um branco.
Ambos excelentes …
… e deu vontade de ficar um bom tempo por lá.
Ainda tiramos fotos artísticas …
… e fomos pra lojinha…
… que também é uma belezura …
… e um paraíso, pra nós, mortais.
Como estávamos no horário pro próximo tour, …
… resolvemos retornar num dos próximos dias.
Já que falei nele, o próximo passeio seria numa cidadezinha aprazível, chamada Ay …
… ao lado de Epernay.
O produtor de Champagnes Collet oferece uma experiência chamada Cité du Champagne.
E é muito interessante.
Chegamos na loja, nos identificamos e a nossa guia estava esperando por nós (sugiro fazer uma reserva pela internet).
Continuava chovendo bastante, …
… então fomos conhecer a casa central da Maison.
Lá encontramos uma memorabilia muito interessante …
… vimos um filme explicativo sobre a origem da Collet e da cooperativa que eles fazem parte.
Cenas antigas …
… com muita coisa que explicava o porque da ascensão deste tipo de bebida.
De lá, fomos visitar a fábrica propriamente dita …
… com várias explicações, …
,.. inclusive gráficas, …
… sobre como estas “buinhas” são produzidas.
Continuamos passeando pelas caves subterrâneas.
No caso deles, possuem 5 km de extensão …
… e o ambiente é muito curioso …
… e muito mais roots que a Chandon.
Quando pensamos que o passeio estava terminando, a nossa guia …
… nos levou pra conhecer o museu deles.
E é muito bom.
São quatro andares …
… com muita história …
… documentada sobre o líquido Champagne.
Maquinários antigos …
… e especiais, …
… métodos de envasamento, …
… de eliminação de pragas …
… e até fotos elucidativas …
… sobre o clima nas diferentes estações do ano.
Pra terminar, a última grande sala, …
… além de mostrar uma quantidade imensa do ferramental …
… ainda tem uma parede de vidro …
… que mostra exatamente as videiras, ao vivo.
Enfim, foi demais!
Quando estávamos retornando para o ponto de partida, …
… pra fazermos o tasting, …
… a guia perguntou se queríamos conhecer a mansão do dono?
Dissemos: é claro que sim!
E a experiência toda foi inesquecível.
Todo o mobiliário é Art Deco, …
… o espaço onde grandes festas eram dadas …
… e algumas novidades tecnológicas como esta tv espelhada …
… projetada por nada menos que o Philipinho, o Starck se destacam
Ah, também descobrimos que o grande René Lalique nasceu em Ay …
…e que a Collet lançou um Champagne com nada mais, nada menos, uma garrafa feita pela turma dele.
Fantástico.
Voltamos pra loja, …
… experimentamos 3 ótimos Champagnes (destaque pro Art Deco) …
… e, ufa, fomos embora, depois de comprar algumas coisinhas.
Como o tempo estava bem maluco, …
… ora chovia, …
… ora saia sol, …
… optamos por conhecer uma cidade, …
… que tem 4 flores na classificação de vila florida que eles usam por aqui.
O seu nome é Oger.
Ela é bem pequena, mas, que novidade, muito bonita.
Retornamos pro hotel debaixo de chuva …
… e nos preparamos pro jantar, …
… já que não tínhamos almoçado.
Reservamos na Brasserie Le Jardin, …
… o restô mais modesto (se é que podemos falar isso) …
… do famoso hotel Domaine Les Crayeres, que fica em Reims.
O lugar é bem tradicional com comida idem.
A Dé escolheu um bacalhau deliciosoque veio envolvido em bacon (ótima ideia) acompanhado de bulgur, um tipo de trigo turco.
Eu fui mais pragmático e pedi um ótimo filé com espuma de pimenta do reino e batatas fritas. Delicioso too!
É claro que bebemos duas taças do espumante local (😀) …
… e eu, fominha que sou, ainda pedi uma taça dum vin rouge muito bom.
Pagamos a conta e aproveitamos a proximidade, …
… pra dar uma passada pelo centro de Reims.
A catedral de Notre Dame iluminada é sensacional …
… e o fato de sermos só nós na cidade deu uma sensação de exclusividade total.
Foi mais daqueles ótimo momentos.
Voltamos tranquilos pro hotel …
… e, mais do que nunca, merecíamos o sono dos justos e borbulhados.
ZZzzzzzzzzzzz.
Au revoir.
Veja os outros dias desta viagem:
jour Un – França – Alsácia – O primeiro chucrute e o primeiro riesling alsaciano a gente nunca esquece. Ainda mais passando pela Champagne.
jour Deux – França – Alsácia – A verdadeira Disney.
jour Trois – França – Alsácia – Andando e conhecendo a Strasbourg roots.
jour Quatre – França – Alsácia – Eu prefiro mesmo as curvas das estradas alsacianas.
jour Cinq – França – Isto é que é um verdadeiro devaneio artístico-etílico: da Álsacia pra Champagne passando pelo Pompidou.
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