08/01/2020 (muito bem vivido em 16/12/2018)
Jour treize – França – Paris – Dia histórico: o encontro de Klimt, Miró e Michael Jackson.
Pode parecer um samba do crioulo doido, mas não é.
Com o problema dos Gilets Jaunes ontem, o Grand Palais ficou fechado …
… e nós não conseguimos ver as expos do Miró e do Jacko.
E como tínhamos marcado o Atelier des Lumières do Gustav Klimt para hoje, acabamos juntando tudo num só domingo e melhor, na nossa despedida.
Seria correria, mas certamente muito bem recompensada.
Iniciamos indo atrás dum bom café da manhã …
… o mais próximo possível do Marché Raspail.
Ele acontece sempre aos domingos …
… e é uma feira livre totalmente orgânica.
Demos uma boa olhada, mas não achamos nada de muito surpreendente.
Ainda gostamos mais dos mercattos italianos.
Puro corporativismo! 🙂
Aproveitamos pra tomar um café num daqueles cafés parisienses mesmo.
O tempo não estava muito bonito, mas pelo menos tinha parado de chover.
Quando voltávamos pro hotel, …
… vimos uma loja de queijos com um dono muito simpático.
Pronto!
Compramos 3 baguetes e mais dois queijos, tudo para importação.
Voltamos pro hotel, …
… pegamos um táxi …
… e logo estávamos no Atelier des Lumières (o “nosso” atelier).
A filosofia deles é fazer projeções de altíssima definição …
… em grandes galpões …
… com uma trilha sonora feérica …
… ou seja, definitivamente te inserir na obra do artista.
Neste caso, Gustav Klimt.
Sim, aquele do Beijo.
Chegamos no horário da nossa reserva (faça) …
… adentramos ao salão …
… e tomamos a pancada.
O negócio todo é muito lindo …
… e extremamente emocionante.
Já tínhamos visto coisa parecida antes (na Provence, com o VanGoh em Dubai), …
… mas nada se assemelha a essa experiência.
Tudo é muito envolvente …
… e chega ser emocionante demais.
Choramos muuuuito! 🙂
Se tiver oportunidade, vá!
Você não irá se arrepender.
Dentro do programa, ainda existiam mais duas projeções com artistas/grupos …
… diferentes …
… mas a do Klimt é incomparável.
Devaneados, …
… partimos pro Grand Palais.
Chegamos e fomos direto pra Expo do Miró.
Outra maravilha!
São muitas e muitas obras …
… deste grande gênio espanhol …
… e de todas as fases …
… da sua esplendorosa carreira.
Telas mirososas, …
… telas nem tanto, …
… esculturas quase que tradicionais …
… outras daquelas malucas tão identificadas com ele, …
… que você nem percebe a multidão…
… que está lá junto com você.
Eis outra experiência inesquecível.
Faltava só a última.
Que seria a sobre o Michael Jackson.
A ideia toda seria mostrar obras feitas por variados e famosos artistas sobre esta figura tão icônica …
… e contraditória.
Até que o conjunto todo é bastante interessante …
… mas saímos de lá um pouco decepcionados.
Até porque, quando se fala do rei do pop, …
… o teu cérebro pede por performance.
Seja visual, seja sonora.
E esta exposição não entrega quase nada nestes quesitos.
Acho que o próprio Jacko, se vivo fosse, …
… também não gostaria da exposição.
E achamos que se a sua produção fosse feita …
… pelos mesmo pessoal que fez a do Klimt …
… ela corresponderia às nossas expectativas.
Enfim, foi divertido, …
… mas como expectativa é fogo, …
… ficamos com cara de quero mais.
Voltamos pro hotel, …
… e retornamos à Beaupassage.
Queríamos ver o lugar com a luz do dia.
E, neste caso, não nos decepcionamos nada.
Tudo parece estar no seu devido lugar …
…e aproveitamos pra almoçar na opção saudável da chef Anne Sophie Pic.
O lugar é quase uma lanchonete com várias opções de comidas em potinhos de vidro, …
… fechados no estilo tupperware.
Escolhemos algumas coisas que eram gostosas, mas nada no pique da Pic (ui!).
Como diriam por aí, está ticado! 🙂
Ainda deu tempo de comprar mais algumas baguetes na “padocá” da Beaupassage …
… e dar uma última investida na Grande Epicerie.
Caramelos salgados, manteigas dos mais variados tipos e Champagne.
Caramba, porque a gente sempre acha que fica pouco tempo em Paris? (sou só eu que acha esta mulher é cara da Letícia Sabatella?)
Sempre é pouco tempo!
Au revoir mesmo.
Veja os outros dias desta viagem:
jour Un – França – Alsácia – O primeiro chucrute e o primeiro riesling alsaciano a gente nunca esquece. Ainda mais passando pela Champagne.
jour Deux – França – Alsácia – A verdadeira Disney.
jour Trois – França – Alsácia – Andando e conhecendo a Strasbourg roots.
jour Quatre – França – Alsácia – Eu prefiro mesmo as curvas das estradas alsacianas.
jour Cinq – França – Isto é que é um verdadeiro devaneio artístico-etílico: da Álsacia pra Champagne passando pelo Pompidou.
jour Six – França – Champagne – Möet Chandon e Cité du Champagne: dois lugares diferentes com o mesmo fim: buinhas.
jour Set – França – Champagne – Dois extremos que se encontram numa flute: Taittinger e Franck Bonville.
jour Huit – França – A madame (Pommery) e o peixe (Salmon) dominam a Champagne.
jour Neuf – França – Como diria o grande Tim: de Champagne à Paris, não há nada igual.
jour Dix – França – Grafitti em Belleville, Space Invaders e Barco do Ducasse: p… -que o Paris.
jour Onze França – Paris – Passeios gastronômicos com e sem chef.
jour Douze – França – O dia em Paris parou com os gilets jaunes e nós estávamos lá.
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Há 2 comentários
Adoro seguir voces. Viajo junto!
Oi, Elaine.
Muito legal saber que pessoas se interessam pelo que está postado por aqui.
Ah, tentei assinar a newsletter da tua agência, mas está dando erro no Captcha.
Abs decepeveados pra vc.