02/08/2019
Tag Acht – Suíça – Riviera de Montreux – Nada como comer um queijo gruyère na cidade onde foi feito. Você sabe o que é a Fête des Vignerons?
Sabe que ultimamente passei a não ser tão rígido com os nossos roteiros?
É claro que continuo pesquisando bastante e …
… listando muitas coisas que gostaria de fazer …
… em cada um dos lugares que visitamos.
Mas nem sempre tudo acontece como planejamos.
E aí é necessária uma adaptação, um plano B.
Pois foi o que aconteceu neste dia.
Mudei quase tudo o que tinha planejado por conta do tempo ruim.
A substituição foi feita, já que em vez passear por Montreux …
… resolvi dedicar a manhã a Berna, …
… a capital da Suíça …
… já que lá existe um montão de calçadas cobertas.
Capisce?
Antes disso, tomamos um bom café da manhã no hotel e …
… finalmente zarpamos pra Berna, …
… debaixo duma chuva bem pesada.
Fica a quase uma hora do hotel …
… e aproveitamos pra por as nossas plays lists em dia.
Chegamos ainda com chuva e …
… a tempo de ver o espetáculo do Zytglogge que vem a ser o relógio da cidade.
Ele é muito antigo e sempre 4 minutos antes de cada hora, …
… as suas peças se movimentam.
Junta aquele montão de turistas, inclusive nós, …
… olhando tudo com muita atenção.
Confesso que esperava um pouquinho mais, mas foi interessante.
Aproveitamos pra passear pela rua principal, …
… conhecer as suas inúmeras e …
… belas fontes de água, …
… todas com potabilidade.
Ali perto, fica a casa do Einstein.
É, o gênio viveu aqui.
E este tour é bem interessante, apesar da casa ser bem pequenininha.
Mas só de pensar que muitas das ideias …
… que revolucionariam o mundo …
… foram boladas ali (olha só as notas baixas da criatura!) …
… dá uma certa euforia (vai que mais conhecimento passe pelo ar? 🙂 ).
Retornamos pro carro…
… pra tentar ir até o Bärengraben, …
… o lugar onde os ursos vivem, …
… mas impossível estacionar.
Pelo menos, descobrimos um ponto …
… pra ter uma das melhores vistas …
… desta belíssima cidade.
Pra completar o tour, …
… passamos no Paul Klee Zentrum, …
… o museu feito para abrigar inúmeras obras deste grande artista.
Só a arquitetura da obra valeria a visita.
São 3 prédios em formato de onda …
… que resultam num conjunto harmonioso e …
… muito bem integrado com a natureza.
Não tivemos tempo de ver as exposições, …
… mas entramos no prédio …
… e na lojinha, …
… que também é imperdível.
Como o tempo urgia (vai vaquinha dançante aí?), …
… fomos pra Gruyères.
Que nada mais é do que a terra onde o homônimo e famoso queijo é feito.
E além disso, talvez seja …
… umas das cidades mais graciosas e …
… minúsculas do mundo.
Chegamos lá, estacionamos e subimos.
Por que Gruyères fica bem no alto e …
… ela tem praticamente uma rua somente ….
… com várias lojinhas além de …
… restaurantes aprazíveis.
Por falar neles, fomos direto …
… pro Chalet de Gruyères, …
… (tinha feito uma reserva) e …
… adivinhem o que fomos comer?
Fondue e …
… raclete. Hahaha
O restaurante é muito típico e …
… quando se está lá, o aroma predominante é de queijo (ohhh e huuuummmm!).
Curtimos muito tudo.
A comida estava ótima e …
… tomamos duas taças dum bom branco suíço.
Saímos satisfeitos; deu tempo de dar mais uma passada na “cidade” e …
… conhecer o Museu HR Giger, o cara que criou o Alien, aquele de Hollywood (a Dé nem pensou em entrar).
Também vimos o bar do museu, …
… que é incrível.
O cenário todo é doidão, …
… o teto lembra várias colunas vertebrais e …
… as cadeiras são maluconas também.
Enfim, parece que se está entrando numa outra dimensão.
Continuamos passeando (a Dé adquiriu alguns acessórios esotéricos) e …
… chegamos até o famoso …
… Castelo de Gruyères.
Ainda deu pra passar na Maison de Gruyères, …
… uma fábrica de queijos …
… onde “passamos” o tour que parecia meio chinfrim e …
… compramos uns queijinhos pra comer na Nova Toscana.
Retornamos pro hotel, …
… pois tínhamos um espetáculo inusitado pra ver em Vevey.
A Fête des Vignerons se realiza somente de 20 em 20 anos.
E é verdadeiramente um acontecimento.
A cidade fica muito agitada e …
… é incrível como a população participa ativamente do espetáculo.
São mais de 5000 figurantes (quase 10% da população) …
… fazendo as mais variadas funções.
E a arena, …
… montada especialmente para o evento …
… é grandiosa …
… e lindíssima.
Chegamos um pouco mais cedo, …
… (o espetáculo iniciaria às 21:00hs) …
… demos uma volta pela área …
… tomamos uma tacinha de vinho e …
… fomos nos alojar nos nossos lugares.
Quando o show começou, …
… tomamos um choque.
O negócio todo é extremamente “profissa” e …
… os impactos, tanto visual …
… como emocional são imensos.
É demais ver como o respeito à natureza, através da representação do ciclo do vinho …
… faz com que o povo todo também se respeite muito.
Este merece realmente o cinematográfico fotoblog.
Ficamos até o final e …
… se existe uma comparação, …
… é que a Fête des Vignerons se parece com uma ópera visual, …
… com muita coisa simples e melodramática, …
… muita poesia e …
… um encantamento final arrebatador.
Certamente estaremos aqui daqui a 20 anos.
Retornamos de ônibus e funicular para o hotel e …
… nos sentimos como se estivéssemos no Carnaval, …
… tamanha a quantidade de habitantes fantasiados.
Uau, que dia!
Veja os outros dias desta estupenda viagem:
Tag ein – Suíça/Liechtenstein – Zurich/Vaduz – Museu de árvore? Adega do Príncipe?
Tag zwei – Liechtenstein/Alemanha/Suíça – Visitando 3 países num dia só e de carro.
Tag drei – Suíça – Zurich/Basel – City tour guiado e museu Vitra Design combinam? Sim e muito.
Tag vier – Suíca – Zurich – Furka Passs and my name is Luz, Eduluz e com licença pra jantarmos com a Pink.
Tag fünf – Suíça – Zurich – Lucerna e Pink: duas superstars.
Tag sechs – Suíça – Zurich/Andermatt – Bondinhos de todos os tipos: circulares, telefericos, regulares e até conversíveis.
Tag sieben – Suíça – Andermatt/Vevey – O dia de babar em cima de Lauterbrunnen. Ou quase.