23/01/2021 (vivido em 12/11/2019)
Dia terzo – Itália – Piemonte – Barolo, a terra dos Barolos.
E lá vamos nós pro nosso efetivo primeiro dia completo no Piemonte.
Aqui chove muito nessa época e ontem não foi diferente.
Mas hoje, não.
O dia amanheceu ensolarado e com cara que seria assim até a noite.
Aproveitamos então pra tomar um belo café da manhã …
… no nosso hotel, o Albergo dell’Agenzia e …
… zarpamos, todo o grupo (olha só o carrinho que tínhamos à disposição 🙂 ), …
… pra Barolo.
Ela é uma cidadezinha famosa pelos seus vinhos e …
… é realmente encantadora.
O sol apareceu resplandecente.
Paramos um pouco antes de La Morra pra fazer uma visita à vinícola Germano Angelo.
Eles são um dos produtores tradicionais do vinho …
… mais representativo do Piemonte, o Barolo.
E uma das proprietárias estava nos esperando pra iniciarmos o tour.
Claro que as folhas de outono daqui não são iguais às que vimos nos USA, …
… mas são muito interessantes e …
… tem o upgrade de acontecerem bem …
… no meio das parreiras …
… famosas da região.
O que a princípio, parecia ser mais daquelas …
… modorrentas visitas pra conhecer o processo de fabricação …
… do vinho, logo se transformou …
… numa passeio muito interessante.
Primeiro visitamos as próprias parreiras que praticamente acabaram de ter as suas uvas colhidas.
Deu até pra experimentar alguns cachos de Nebbiolo …
… maduros e saborosos.
A seguir, adentramos propriamente à cantina …
… onde nos foram mostrados detalhes …
… das máquinas que facilitam tanto a execução do mosto …
… como todo o controle que existe na sua fermentação …
… passando pela limpeza dos tanques e …
… a utilização de alguns equipamentos …
… úteis e antigos. 🙂
Passamos também pela cave onde estão as safras mais antigas e …
… finalizamos esta parte tirando mais fotos do entorno …
… além de curtir muito a paisagem.
Nos deslocamos pra La Morra onde fica um estabelecimento deles mesmo.
Lá faríamos a degustação.
Note que o lugar é super novo, moderno e …
… onde também comercializam …
… uma série de produtos que eles mesmos produzem e que são extremamente frescos.
Ou seja, totalmente Slow Food.
Iniciamos com um Barolo 2009 …
… além dum prato com várias entradinhas, …
… uma melhor do que a outra.
Continuamos com outro Barolo 2011 e …
… uma pasta de 40 gemas com um ragu de carne.
Divinos!
Como a Dé não come carne, serviram o dela com abobrinhas e uma cebola cozida.
Perfeitíssimo.
O último Barolo foi o 2010 …
… que acompanhou um polpetoni de maialino muito macio pra todos, …
… além de um prato incrível de purês de vegetais hipercoloridos e muito saborosos pra Dé.
Todos comemos pera ao vinho com um brownie como sobremesa e …
… nos despedimos rapidamente porque …
… tínhamos que ver como se faz um dos grissini …
… mais famosos da cidade.
Louve-se que a família que os produz (são 100 kg por dia) …
… é extremamente simpática e …
… teve a paciência de nos ensinar como eles são feitos (nada foi fake) …
… desde a formação da massa, …
… passando, inclusive, pela modelagem.
Cada um de nós executou pelo menos um, …
… que acabamos os experimentando totalmente quentinhos, logo após saírem do forno.
Estupendos e dignos de um rei!
É claro que passamos na lojinha deles pra comprar algumas destas belezuras (será que alguém ainda tem em casa? rsrs) …
… entre elas os próprios grissini, pra levar pra NT.
Não é a toa que o grande Giuseppe Gerundino os indicou como o melhores que ele já comeu na vida (aconteceu até dancinha da Grissinella!).
Ainda tivemos tempo de passar na loja da Germano e …
… além de experimentarmos mais alguns Barolos e uma grappa, …
… compramos uma Magnum duma 2010.
Estava quase na hora do por do sol, …
… coisa rara de acontecer aqui no Piemonte.
Entramos na loja do museu dos Saca-Rolhas, …
… aqui chamados de Cavatappi, …
… tomamos uma taça dum Gaja e …
… fomos curtir o Belvedere …
… com todas as belíssimas paisagens piemontesas.
Como ainda tínhamos tempo, …
… optamos por passar em Monforte d’Alba e …
… ver o poente do Belvedere de lá.
O skyline era maravilhoso …
… mas de lá não podíamos ver o sol cair no horizonte.
Resolvemos retornar e …
… entrar nas ruas laterais, …
… mas ledo engano.
Não se consegue ver quase nada …
… do tramonto …
… mas sim, daquela perfeita luz laranja …
… que iluminava tudo.
Enfim, a volta de onibus pro hotel …
… foi mais espetacular ainda …
… porque o sol estava se pondo duma maneira tão inusitada e …
… formando imagens inesquecíveis …
… no céu piemontês.
Tanto que mesmo chegando no hotel …
… ainda conseguimos acompanhar …
… o crepúsculo da janela do nosso quarto.
Simplesmente maravilhoso e …
… mágico!
Com tempo disponível, ainda tivemos a manha, …
… de passar na Banca del Vino, …
… a adega da Universidade …
… que é imensa e …
… que tem vinhos de …
… quase todas as regiões da Itália.
Ela é realmente incrível e …
… ainda bem que retornaremos em visita oficial do grupo.
Tomamos um bianchetto só por diversão e …
… fomos nos preparar pro jantar.
Que se apresentava como muito bom.
Como a mesa era comunitária, conversamos bastante e …
… iniciamos o serviço com uma legítima carne cruda all’Albese. O vinho escolhido pelo Giuseppe foi um Roero Arneis 2018 Cà Rossa.
O primo era uma pasta de Gragnano com brocoli, carciofi e acciughe. Um espetáculo, assim como o Langhe Nebbiolo Angelin 2018.
Finalizamos a parte salgada com uma Faraona, uma galinha d’Angola al rosmarino.
Como sobremesa, uma torta de nociole com zabaione.
Ufa, chegamos ao final de um daqueles dias que podemos considerar inesquecíveis.
Tudo bem que o Giuseppe é muito simpático e o grupo é excelente, …
… mas a Itália é totalmente hours concours.
E tenho dito.
Arrivederci.
Veja o primeiro desta viagem glutona:
Dia primo – Itália – Milao/Piemonte – Em busca da trufa branca,o fungo perfeita!
Dia secondo – Itália – Piemonte – O verdadeiro giro com Giuseppe.
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