20/02/2021 (vivido 16/11/2019)
Dia settimo – Itália – Piemonte – Cerveja piemontesa. Tudo a ver?
Hoje, nosso último dia inteiro no Piemonte …
… sobre a batuta do maestro Giuseppe Gerundino …
… parecia que seria meio estranho.
O tempo ficou no lusco fusco, …
… com neve remanescente do dia anterior.
Quer dizer, …
… sobrou muuuita neve.
O jeito seria tomar o tranquilo café da manhã do hotel, …
… pegar o nosso famoso busão do Giuseppão e …
… ir pra Birreria Baladin.
Sim, uma cervejaria piemontesa.
Ela fica em Piozzo.
A viagem foi tranquila e …
… quando chegamos, percebemos o tamanho, …
… a verdadeira dimensão de toda a coisa.
O Teo Musso, o pensador da cervejaria …
… sempre teve a ideia de criar uma bebida famosa.
E parece que realizou o seu sonho, …
… pois além da Baladin ser uma cerveja muito conhecida por todos …
… ainda conseguiu construir uma fábrica, uma filosofia muito interessante.
Senão, vejamos: todo o lugar é simplesmente admirável.
A casa principal, …
… a parte externa para shows, …
… o parque onde acontecem os churrascos no verão; …
… tudo tem um charme incrível.
Ele criou espaços internos muito bacanas, …
… tais como uma tremenda padoca, …
… um lugar só pra cafés …
… com uma máquina pra lá de especial, …
… um bistrô maravilhoso …
… que só abre aos domingos, …
… tudo muito bem decorado e …
… com extremo bom gosto.
Ainda tem mais uma sala só pra chocolates.
Todo mundo ficou aguçado.
Sem contar que cada abertura da construção principal …
… nos mostrava belos ângulos …
… deste maravilhoso lugar.
O tal do Teo é, na verdade, um gênio.
Passamos na lojinha só pra dar uma pré-olhada e …
… fomos fazer o tour pelos escritórios e linha de produção.
A parte burocrática, …
… se é que podemos chamar deste jeito, …
… é interessante demais.
Tudo parece muito mais um daqueles coworkings estilosos.
Logo depois, iniciamos o roteiro de visualização da produção propriamente dita.
Todo o circuito é muito bem definido.
Você inicia vendo os tonéis de aço e …
… os ingredientes que fazem com que uma cerveja seja boa.
Tudo continua com uma programação visual …
… muito interessante e super modernosa.
Passamos por uma sala onde havia um audiovisual …
… explicando a história do Teo e …
… das cervejas que curiosamente levam o nome de cada membro da família.
Daí pra frente, …
… foi um desfilar de formatos muito diferentes …
… de se fazer uma cerveja.
E chegamos a experimentar alguns diretamente do tonel: …
… uma que parece um licor de rum e …
… outra que tem um sabor muito defumado.
Resumindo: algumas cervejas da Baladin …
… não são exatamente as tradicionais loiras, mas sim, bebidas únicas que provém dela.
Continuo dizendo que o Teo sabe muito das coisas.
Finalizamos na lojinha, com a devida compra de algumas birras, …
… um espumante acervejado (tomamos na Nova Toscana e é muito bom), …
… um vermute própria e genialmente chamado de Beermouth e …
… diversas tranqueirinhas úteis.
Esta visita certamente foi uma das melhores que fizemos até agora, porque além de inesperada, …
… (confesso, jamais tinha ouvido falar da Baladin) nos mostrou como uma coisa feita com amor e …
… planejamento tem uma forte tendência a dar certo.
Saímos muito satisfeitos de lá.
Aproveitamos pra passear pelas cidadezinhas vizinhas e …
… curtir a paisagem bucólica que …
… a junção da neve com as videiras piemontesas …
… nos proporcionava.
Passamos por Monforte d’Alba; …
… resolvemos dar uma parada …
… em Serralunga d’Alba, …
… nossa velha conhecida, …
… pois nos hospedamos lá quando da nossa primeira viagem (com o Juscelino Maravilhoso do Piselli).
Descemos do ônibus pra subir até o castelo.
O caminho …
… até lá em cima …
… é extremamente bonito e …
… quando se chega ao belvedere, …
… o skyline todo …
… fica totalmente dramático e branco.
Tentamos encontrar algum lugar pra almoçar, …
… mas devido ao horário, mais de 14:30, …
… tudo estava fechado.
Resolvemos tocar pra Treiso e …
… depois do Giuseppe procurar bastante, …
… finalmente encontramos uma vineria, …
… a Vicino di Vino …
… que nos ofereceu uma sala da sua cave …
… pra comermos tábuas de frios e salames e …
… tomar um montão de Barbarescos.
Até uma Magnum nós experimentamos (tinha um retrogosto de jaca! 🙂 )
Tudo foi muito legal, especialmente o papo, …
… mas confesso que não me adaptei muito bem a este tipo de vinho, né Leila? Hahaha
Continuamos o passeio e …
… chegamos a Barbaresco, a cidade.
Que é muito bonita e …
… que além de ter uma igreja católica muito bacana, …
… é a sede da vinícola do gênio Angelo Gaja.
Ah, também tem uma outra igreja …
… que caiu nas graças de todos. Amém! 🙂
Ela é um espaço para degustação de vinhos e …
… nos divertimos muito por lá.
Já era tempo de voltar pro hotel, …
… pois, ufa (e hic) , …
… tínhamos reservado uma outra degustação de vinhos na Banca del Vino, …
… a adega subterrânea do complexo do nosso hotel, …
… que é uma espécie de caixa da memória dos vinhos italianos.
São mais de 300 produtores …
… com aproximadamente 100000 garrafas guardadas.
É muito bonito e interessante!
Tomamos um Nebbiolo e um Barolo Icardi que nos mostrou o porque deste ser o rei dos vinhos piemonteses.
Olha, estávamos no limite, mas, ufa duplo, ainda tínhamos o jantar de despedida do grupo.
Iniciamos tomando um belo espumante Franciacorta que o Gabriel gentilmente nos proporcionou.
Aí chegou o cardo, o queridinho da Dé, com uma fonduta perfeita, acompanhado por um Nebbio Langhe 2017 Carlo Giacosa.
O primo foi ravioli del plin com sugo darrosto.
O secondo foi um ótimo scamone rosa di vitella com salsa bernaise e purê de patate, harmonizado com o Barolo, sempre ele, Cerequio 2012 Beni di Batasiolo.
A dessert foi uma pannacotta com vaniglia de Madagascar.
Ufa, triplo.
Chegamos galhardamente ao fim já pensando na despedida do grupo que seria amanhã …
… e justamente no Eataly Turim, aquele que sempre foi o maior sex shop que já conhecemos.
Uma pena que a viagem com esta turma tão bacana esteja terminando.
Se bem que, certamente, grandes momentos, recordações e amizades surgiram!
Arrivederci.
Veja os outros desta viagem glutona:
Dia primo – Itália – Milao/Piemonte – Em busca da trufa branca,o fungo perfeita!
Dia secondo – Itália – Piemonte – O verdadeiro giro com Giuseppe.
Dia terzo – Itália – Piemonte – Barolo, a terra dos Barolos.
Dia quarto – Itália – Piemonte – Em busca da trufa perdida. Ou melhor, do tartufo achado.
Dia quinto – Itália – Piemonte – Visitando uma vinícola e uma grapperia piemontesas. Ah, já viu como se abre uma forma de parmigiano?
Dia sexto – Itália – Piemonte – Dá pra comer caracol, ops, escargots?
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