20/01/2023
Quinto dia – Brasil – Alagoas – Porto de Pedras/Praia do Patacho – Piscinas naturais, mandioca, aquele pôr do sol e NaCasa de.boa.
O dia amanheceu como todos os anteriores.
Ou seja, absolutamente esplendoroso.
Acordei antes do Astro rei nascer (madruguei) e …
… acompanhei a dramaticidade de tudo.
Saímos cedo pro tour matutino, …
… o mais clássico de quem vem pro litoral norte de Alagoas: …
… ver as piscinas naturais.
Com a maré baixa (perto de 40cm. Escolha a mais baixa possível), …
… partimos com a jangada saindo da frente do hotel.
Por coincidência, o nosso piloto seria o Bill, …
… o mesmo do tour do pôr do sol (???) de anteontem.
Tudo bem que tivemos um pequeno stress, …
… já que o mar estava num nível tão baixo que o motor do nosso barco travou.
Mas o experiente marinheiro deu um jeito e …
… apesar do pequeno atraso, chegamos a tempo nas famosas piscinas do Patacho.
Olha, a coisa toda é muito impactante.
Tanto do lado positivo, como no negativo; claro que no positivo, a aventura de descer no meio do mar, …
… caminhar sobre rochas, desviar de ouriços, …
… chegar àquela piscina com a água absolutamente limpa e esverdeada, …
… com uma vida marinha incrível, muitos peixinhos e …
… até um polvo nós vimos.
Já no negativo, você percebe turistas mal orientados ou …
… mal educados mesmo, …
… pisando em qualquer lugar em busca de pseudos cliques incríveis, …
… além de guias metidos a fotógrafos da revista Caras, …
… jogando pão pra atrair muitos peixinhos.
É, apesar da consciência quase coletiva da comunidade nativa, …
… ainda tem alguns espertinhos querendo faturar no presente, …
… esquecendo do futuro.
Nos divertimos muito na piscina, …
… mas como a maré sobe rapidamente, o comandante Bill sugeriu sairmos antes da horda e …
… montamos o acampamento em pleno mar.
Quer dizer, redes foram montadas que nos permitiram …
… dar aquela devaneada degustando uma Corona (infelizmente, sem merchã!) estupidamente gelada.
Retornamos, …
… tomamos o nosso lauto café da manhã e …
… o dia (que prometia muito) estava apenas começando.
Fizemos uma cera pelo hotel, …
… com direito a fotos utilizando a lente macro do celular e …
… estávamos prontos pra iniciar uma dupla de tours meio bicho-grilo.
Quem os faz é a Bárbara, da Catolé Vivência e Cultura e eles têm pegada de verdadeiras experiências.
A primeira seria conhecer uma Casa de Farinha, …
… que é um lugar onde são feitas tapiocas, …
… beijus (devidamente importados) e …
… onde se conhece a história de pessoas incríveis.
Conversamos com a Neu e …
… a Dé até conseguiu uma promessa de …
… importação direta de sequilhos. Huummmmm
A próxima parada seria ir até a roça de mandioca da D Nilde.
Não preciso nem dizer que ela é uma simpática figuraça …
… do alto dos seus 71 anos e …
… que cuida de plantações dos tubérculos que ficam no alto de um morro.
Sim, a D Nilde vai diariamente fazer o seu trabalho a pé, …
… com o seu carrinho de mão, …
… subindo e descendo com uma felicidade expressa na conversa e …
… no bom humor dela.
E a vista do “escritório” dela só poderia ser incrível.
Taí um passeio mais do que recomendado pra quem quer …
… sair um pouco daquela rotina praia/piscinas naturais e …
… adentrar um pouco mais no estilo de vida dos habitantes do local.
Emendamos este passeio num outro tour que a Catolé faz também, o do pôr do sol, …
… justamente o que foi adiado ontem por causa do tempo nublado.
Sorte nossa, porque tudo estava maravilhoso e …
… o poente prometia.
Na verdade, o tour inicia por uma caminhada, …
… onde a Bárbara nos mostra o manguezal típico da região, …
… especialmente quando cruzamos a ponte …
… do Rio Tatuamunha.
Reformada há pouco tempo, …
… ela tem um traçado interessante e …
… que te permite entender como funciona …
… o relacionamento entre o rio e o mar.
Caminhamos mais um pouco, …
… no sentido de chegar ao encontro do rio com a praia de Tatuamunha.
E ao chegar, o choque de beleza é grande.
Tudo foi tão perfeito que acredito que imagens expressam muito melhor …
… do que palavras (mesmo porque, ficamos todos de bocas abertas).
Foi certamente um dos mais bonitos pores do sol que já vimos e …
… olha que fomos citados como “sommelieres de poentes” pela própria Bárbara.
Fica o conselho a quem pretende se aventurar por estas plagas: …
… entre em contato com a Bárbara e …
… faça alguns dos tours que ela propõe …
… porque são muito interessantes e encantadores.
Aproveitamos o embalo e fomos conhecer o NaCasa de.boa.
Nunca um nome foi tão bem dado, porque estando lá você …
… se sente mesmo na sua casa e numa legítima boa.
Ele é quase um quintalzão com várias mesas espalhadas e …
… além do alto astral e da trilha sonora excelente, …
… conversamos com a simpática Marina, …
… que nos deu sementes de Clitória, já plantadas e germinadas aqui em casa.
Pedimos um charmoso Clericot além de …
… um ceviche de manga muito bem temperado pra Re, …
… uma moqueca aromática natureba pra Dé e …
… mini hambúrgueres de carne desfiada pra mim, que foram quase que uma comidinha de mamãe.
Tudo simplesmente o máximo e numa muito boa (também recomendamos fortemente uma visita ao NaCasa de.boa).
No mais foi retornar pro nosso hotel, sobre a luz das estrelas e …
… agradecer por termos um dia tão especial em tão boas companhias.
Até.
Veja os outros dias deste milagroso tour:
primeiro dia – Brasil – Alagoas – Porto de Pedras/Praia do Patacho – Rota ecológica dos Milagres? Costa dos Corais? Paraiso!
segundo dia – Brasil – Alagoas – Porto de Pedras/Praia do Patacho – Bugueando pela rota ecológica dos Milagres.
terceiro dia – Brasil – Alagoas – Porto de Pedras/Praia do Patacho – Conhecendo os peixes-bois e tentando ver o poente no Rio Manguaba.
quarto dia – Brasil – Alagoas – Porto de Pedras/Praia do Patacho – Bate e volta pro Caribe, ops pra Maragogi.
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