17/10/2010
Provence/Paris – Quatorzième et dernier jour – Revendo os velhos amigos no Marais.
Último dia da viagem.
E primeira manhã em Paris.
Vou dizer uma coisa: a cidade continua linda, mas a multidão que estava por lá a transforma num perfeito caos.
É muita gente, é um mar de gente e ainda bem que tivemos a compensação da cidade estar totalmente florida.
Rumamos logo cedo pro nosso queridinho bairro, o Marais.
Um lugar bastante conhecido por nós.
Tivemos uma experiência inusitada: rever lugares que gostamos muito e …
… o prazer de conhecer melhor alguns que não tivemos tempo na última vez.
Ou seja, um prazer muito difícil de se repetir quando se está viajando: rever tudo com um outro timing, tanto de tempo (horas) como de tempo (clima).
Iniciamos a visita tomando café da manhã na praça que fica bem no início da badalada rua Bourg-Tibourg , a da Mariage Frères (é claro que compramos alguns chás).
Continuamos pela Rue des Rosiers e chegamos a Pavée (a esquina do apê).
Revisitamos toda a vizinhança e nos dirigimos pra Place des Vosges.
Muito legal ver tudo verde e bastante colorido.
É claro que estando muito perto, demos uma esticada até o Lenôtre pra comermos a Millefeuille, eleita pela família o melhor doce da cidade luz.
Aproveitamos pra cumprir a promessa de fotografarmos o maravilhoso doce.
Já que estávamos “trabalhando” e por ossos do ofício, degustamos as modelos da foto abaixo. De pé e em frente a loja, como mandam as regras.
E pra ajudar a firmar a imagem (como se precisasse!! rs), a Sueli me mandou a foto duma XXL que ela comeu (e sozinha) nesta última viagem dela. Veja que espetáculo:
Seguimos voltando pelo Rue des Francs Bourgeois com direito a comprar sapatos na Camper (preço de liquidação), ver objetos loucos na Muji, na Dom e em muitos outros lugares bacanas.
Atravessamos o Sena e demos uma rápida passada na crowdeada Ile de St Louis só pra tomar sorvetes na Berthillon.
Voltamos pra estação St Paul e compramos duas baguetes (Je voudrais deux baguetes!, disse a Dé) literalmente pra viagem, pois elas atravessariam o Atlântico.
Pegamos o metrô e paramos na estação Tuileries pra dar uma olhada no jardim e cumprir uma promessa feita à minha querida sogra, a D Vera: levar um brinquedinho composto de passarinhos de madeira que compramos na última viagem e que quando entregamos pra ela, só tinha a caixa!! rs
O tempo estava se esgotando (estávamos como o Jack Bauer).
Voltamos ao hotel, descarregamos as compras, comemos alguma coisa rápida (uns sandubas) e …
… tentamos participar do inferno: adentrar na Lafayette (me acudam!).
Conseguimos as duras penas e na Maison, onde quase enfartamos com a quantidade de coisas a serem vistas em tão pouco tempo.
Sabe aquele programas de tv que a pessoa tinha um tempo determinado pra pegar o máximo de coisas num supermercado? Pois éramos nós! 🙂
Enfim, adquirimos somente mais algumas coisinhas e ponto final.
Taxi (coitado do japonês que fez das tripas coração pra conseguir colocar todas as malas no carro), aeroporto, tax-free, check-in, viagem tranquila, free-shop (sim, senhores) e grande Ferraz de Vasconcelos.
Au revoir, França!
Até breve!! Mas antes vamos às trufas!
Arrivederci.
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Há 20 comentários
Paris fica realmente muito cheia no verão. E achamos sempre que “desta vez está mais” quando voltamos do interior. Acho que o impacto é maior.
Eu também tenho um medo das Galerias Lafayete. Quando tenho que ir lá por algum motivo, como por exemplo, mostrar a alguém que está comigo, entro, aprecio a cúpula, que é linda e dou no pé…
Ótimos posts, como sempre!
Ja acuso o golpe: sou suspeito em matéria de Paris. Mesmo com muita gente; com sol, sem sol, com flor, sem flor…é sempre uma festa!
Finalmente a foto da Millefeuille do Lenotre. Isso é imperdoavel. Nao conheço e nunca comi a melhor do mundo segundo os especialistas Sueli e familia Luz. Sueli ja come logo a XXL (rs). Agora tenho pelo menos uma mísera foto. Realmente é de dar agua na boca so de olhar. Imagine ao comer….A minimaratona parisiense valeu a pena.
Place des vosges, Sueli, realmente em termos de “jardins” ha outros tantos em Paris mais bonitos. Mas ela tem essa coisa misteriosa de ficar no interior, cercada pelo palacete. Te obriga a atravessar aquelas arcadas para encontrar o espaço aberto. Normalmente tem pouca gente por ali (pelo menos das vezes em que estive lá nao tinha multidao como em outras praças. E pequena. Remete para uma época e uma historia (seculo XVII. Entao, por tudo isso, ela me transmite uma calma que em outros lugares da cidade nao encontro.
Acabamos de voltar de Paris! Vimos seu recado no blog, pode escrever pra gente e conversamos melhor. rs
Também precisamos combinar para novembro um tour pelo Tatu!
Aguardamos o e-mail.
Abs,
Débora e Fernando
Sueli, certamente o Jardim de Luxemburgo, por exemplo, pode ser considerado infinitamente mais bonito do que a Places des Vosges, mas acredito que, no meu caso, os lugares de Paris têm um significado construído desde a adolescência que me leva às aulas de literatura, de história da Arte e às primeiras lições de francês, o que me faz trocar, sem pensar duas vezes, uma visita ao Louvre por uma visita ao Museu Rodin; a Champs-Élysées pelas feirinhas de rua; o melhor restaurante pela baguette na beira do Sena. Claro que na primeira visita à cidade, o roteiro incluiu a subida à Torre Eiffel, o Louvre, Arco do Triunfo, etc… Mas as maiores emoções vivi quando fiquei frente a frente com “O Beijo”, misturei-me aos parisienses nas feiras, comprei a primeira baguette e cruzei os arcos que me fizeram descobrir a praça onde viveu Victor Hugo. É como comer os doces de pé, na calçada, né Edu? Mas concordo com você, Sueli. Paris têm lugares maravilhosos. Concordo com Eymard. Paris é linda com flor, sem flor, com gente, sem gente, com sol, ou chuva, ainda que prefira a cidade no início da primavera ou fim do outono.
Pois é Edu, a Lafayette é mesmo a porta do inferno e sábado à tarde é a visão do apocalipse.Salve-se quem puder,rs.
Abs.
Acho que a única coisa que me faz esquecer de comida é a Camper he he Muito bem aproveitada esta viagem 🙂
Olá Edu, me diga uma coisa, vc foi para o Peru com a Teresa Perez??
EDU,
Sei não, a minha millefeuille era extra, mas o folhado dessas de vocês está com uma cara MUITO melhor!
Você esqueceu de dizer que comi a “singela” como sobremesa do almoço.
Vou voltar lá na loja da Bastille e comer logo umas três dessas belezas.
Beijos
Incrivel como o mesmo doce do mesmo lugar pode ser igual e diferente. O recheio da Millefeuille XXL Sueli é diferente daquele da familia Luz que, por outro lado, tem as mil folhas diferenetes e mais “crocantes” que a da Sueli. Bem, para tirar a prova dos 9 vou ter que experimentar as duas. Estou disposto a fazer esse sacrificio (rs)
Edu,
que maravilha este encerramento da viagem!
Vou ficar com saudades dos posts.
Deixo um presentinho para vc.:
Espero que goste. Au revoir.
Kika Mello.
Kika, kika, kika…..que video mais delicioso. Comi-o com os olhos!!!!! Nhac!!
Eymard,
nhac…nhac…nhac… na próxima ida a Paris vc. vai ter maxi mille feuilles, saint-hô e muitos macarons com os quais se deliciar… É preciso começar agora uma dietinha… Vou pesquisar spa bacana para garantir o sucesso da empreitada.
Um abraço meu caro amigo!
Adriana, é claro que Paris será sempre Paris. Mas quente e repleta foi uma sensação diferente.
Sócio, concordo. Quanto ao millefeuille, só comendo! Ainda mais na place des Vosges.
Débora e Fernando, já mandei o e-mail. Quer dizer que teremos posts parisienses no Brincando de Chef?
Rachel, grato pelo jabá lá no ViajeAqui.
Drix, acho que o caso não é de beleza. É de encantamento, certo?
E comer millefeuille em pé é um espetáculo.
Claúdia, vade retro Lafayette! Neeeeeext!
Ameixa, é o nosso caso. Camper e a preços justos (diferente dos daqui!) também é a nossa praia.
Paulette, quer dizer que você viajou conosco pro Peru e nem conversamos sobre o blog?? rs
Sócio, é isto mesmo. Ao sacrifício!!
Kika, calma que o Piemonte vem aí. E grato pelo presente. É muito bacana.
O sócio fominha também gostou.
Dieta? Só se for a base de trufas.
Abs trufados pra todos.
Edu
Vc disse tudo!
O grande problema de Paris no verão é que tem muita gente!
Risos e abs.
Edu
Como não estou nada calminha, resolvi sapear na internet e acho que encontrei um ‘spazinho’ para seu sócio fominha.
Sorry se estou antecipando algo de seu post, mas esse roteiro me pareceu interessante e as sugestões idem ( aviso que não estou ganhando comissão):
NA ROTA DAS TRUFAS
Outubro e novembro são os meses da temporada das preciosas trufas brancas no Norte da Itália.
Pensando nisso, a agência Selections de São Paulo preparou um roteiro para quem quer proveitar a estação das trufas na região do Piemonte.
O programa inclui três noites no Relais San Maurizio, nas Colinas de Langhe, onde esta localizada Alba e outras cidades pequenas. A região é repleta de ótimos restaurantes, alguns escondidos dentro das colinas, que oferecem os pratos da tradicional cozinha italiana revisitada para receber esse ingrediente tão especial.
Os vinhos da região de Barolo, Barbaresco, Barbera combinam perfeitamente com o clima da montanha e seus deliciosos pratos.
Em Milão serão três noites no Hotel Bulgari. Além dos restaurantes onde é possível apreciar o tradicional risotto milanese e cotoletta milanese, o empório Peck é um passeio imperdível. Lá estão as melhores seleções de queijos, frios, temperos e uma adega impressionante.
Na charmosa cidade medieval Bergamo Alta, a apenas 25 minutos de Milão, é possível saborear a original polenta taragna, encerrando esse roteiro especial de um outono italiano tão esperado.
A sugestão de viagem inclui:
Acomodação por 3 noites em Milão, no Bulgari, em Superior Room, com café da manhã.
Acomodação por 3 noites em Santo Stefano Belbo no Relais San Maurizio, em Suíte, com café da manhã.
Abraços piemonteses!
Edu,
Que saudades do Marais! Eu também adoro a place des Vosges, tenho fotos dela em diferentes estações do ano e ela me encanta. Vendo as observações da Sueli fiquei pensando por que com tantos detalhes criticos continuo apaixonada por ela ? Talvez a Adriana tenha a chave do encanto. Foi um dos lugares que mais me apaixonei quando visitei Paris, ainda adoloescente. Minha irmã e eu queríamos visitar um lugar bonito, mas fora dos pontos turísticos clássicos. Uns primos parisienses nos indicaram a Place de Vosges, sim, na década de 70 ela era totalmente off. Não havia nenhum comércio em torno da praça e seus arcos e pátios internos me cativaram.
Adriana,
Em 1980, fui pela primeira vez ao museu Rodin e circulando sozinha pelo museu, creio que senti o mesmo que você, aquelas esculturas são mesmo de emoções fortes. Eu tenho até medo de voltar lá dentro e acabar com esse encanto da minha memória.
Essas fotos que postou são um colírio para os olhos!
Beth, é isto mesmo. Paris é linda, mas com tanta gente fica difícil de ver esta beleza toda! rsrs
Kika, o roteiro foi (é, já voltamos) parecido com este, mas não igual.
Nós ficamos 4 noites em Serralunga d`Alba e acrescentamos mais 2 em Turim e 3 em Milão.
Madá, estou com você. Acho que a grande beleza da Place des Vosges é oculta!
Chopp, melhor que isso, só estando lá!
Abs a todos.
Olá pessoal,
Belíssima surpresa este blog e todas os posts sobre Paris… Passarei um mês na Cidade Luz no ano que vem, sozinha, em um studio alugado com as indicações da Lina (Conexão Paris). Amei todas as dicas de restaurantes, bistrôs e ferinhas! O modo como vocês escrevem é delicioso e me sinto “flanando” em Paris quando leio os posts. Compartilho com vocês a adoração pela Braserrie Aux Delices du Manon…sensacional!
Abraços!
Aline
Aline, gratíssimo e volte sempre.
Só o fato de também gostar da Manon já te credencia por aqui.
Boa viagem e se tiver alguma novidade, nos avise.
Abs tartufados.