dcpv – 2º isb – Como uma onda no mar. Nada do que foi será …
Alô, povo.
Continua a epopeia, o passo-a-passo de tudo o que aconteceu no encontro do mundinho “semblogueiro”, o 2º isb, o Inter dos Sem Blogs.
A festa rolou sobre os carretéis com bebidas adequadas e comidas pertinentes.
Desta vez teremos a visão da Sueli. Leiam, discutam e comentem.
Sabe como é: os cães ladram e a caravana passa.
No sábado que vem (18/12) será vez da chef Drix com o derradeiro depoimento.
Ademain que eu vou de leve. (EduLight)
Cozinhar, um ato de amor, doação e desprendimento. ( by Sueli)
Falávamos outro dia, eu e a Mirella, uma amiga virtual, arquiteta e artista plástica, sobre a dificuldade que muitas vezes encontramos em nos desfazer das coisas que criamos.
Lembrei-me, então, da incrível arte de monges budistas que elaboram sofisticadíssimas mandalas de sal colorido, para simplesmente destruí-las tão logo ficam prontas e assim provar que na vida tudo é passageiro e transitório.
Tenho muita dificuldade em desfazer-me das coisas que crio, mas cheguei à conclusão que não sou uma pessoa tão apegada à criação como pensava, pois cozinhar é uma arte efêmera, de total entrega, doação e desprendimento.
Levamos muito tempo programando, elaborando ou selecionando receitas, fazendo compras, horas a fio na cozinha, momentos de grande ansiedade para que tudo saia bem e a refeição seja então servida… Depois tudo é muito fugaz e acaba em uma fração de tempo. Uma fração de tempo poética, uma vez que a comida repercute nas emoções e muitas vezes, desencadeia recordações.
Cozinhar é uma arte transitória que tem grande valor terapêutico e transformador, pois nos proporciona o convívio agradável com os amigos e parentes, fortalece os laços e suscita generosidade e afeto.
Cozinhar é verdadeiramente um ato de amor, é um afago que fazemos nas pessoas. Cozinhamos para satisfazer aos nossos sentidos e aos dos outros. É uma entrega total, que deixa em nós a certeza do compromisso realizado. Algumas vezes perpetuamos os aromas, as cores, os sabores e os momentos bons em fotografias, mas na maioria das vezes fica tudo gravado só na memória. E haja memória!
O 2º isb começou muito antes do nosso compromisso de domingo aqui em Brasília. E não foi igual ao primeiro em SP, pois nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará … E passou muito rápido, como uma onda no mar…
Para cada um de nós houve um tempo específico de elaboração, doação e todos estávamos num momento de grande estresse. Edu e Eymard haviam acabado de chegar do Piemonte. Adriana, sobrecarregada de trabalho, trouxe até dever de casa. Eu, super ansiosa, com a grande responsabilidade de receber em nossa casa pessoas tão queridas e querendo retribuir à altura a mandala que eles já nos haviam preparado .
Esse encontro não foi perfeito, pois Mingão e Regina, presentes no 1º isb, não puderam vir, uma quebra nos nossos planos, e eles fizeram muita falta. A Re já havia dito que não viria.
Para mim e Adriana tudo começou mais cedo, sexta no almoço, quando preparei para ela “comidinha gostosa”, o carinho de mãe reproduzido com carinho de amiga.
Eymard e Lourdes entraram na seqüência, quando nos receberam lindamente para um jantar regado a tartufo bianco. Infelizmente não levei máquina para a casa do Eymard, mas nas nossas lembranças, os momentos estão bem vivos.
O lindo sábado ensolarado começou para mim e Jorge com um périplo entre mercados, floricultura, mercearia, padaria.
Diretrizes traçadas, bastidores montados, partimos para nos encontrar, à beira do Lago Paranoá, no restaurante Coco Bambu com o Eymard, Lourdes, Gustavo e Adriana.
Sobremesa na casa do Eymard, à espera da chegada de Edu e Dé. Uma geral nas novidades, muita dúvida e incertezas quanto ao jogo do ‘Timão”…
Sem jogo do “Timão”, fomos jantar na Trattoria da Rosario, um italiano, para os viajantes não perderem o embalo do Piemonte. Aproveitamos a linda noite e partimos para um city tour.
Como é bom mostrar a nossa casa para os amigos!!!!!!!!!!! Brasília é de uma beleza inusitada e estonteante, e nosso Eixo Monumental conquistou nossos amigos paulistanos, que estavam hospedados bem ao lado do Palácio da Alvorada.
Adriana matou saudades, pois já havia morado em Brasília e é apaixonada pela cidade.
O domingo amanheceu chuvoso, sem promessa de melhoras e o city tour planejado ficou meio comprometido. Mesmo assim deu para eles aproveitarem alguma coisa. Enquanto isso, eu estava no borralho, pois ia recebê-los para o almoço, em voo solo. Grande tensão …
Atendendo aos apelos da Adriana, preparei Arroz de Bacalhau, que ela e Eymard já haviam provado; …
… mini abóboras recheadas com creme de bacalhau e salada de folhinhas baby, pera e nozes carameladas, petits chèvres e molho à minha moda …
… figos ramy, preparados por mim e panna cotta de coco, com geléia de frutas vermelhas.
No balde: Prosecco e vinhos branco e tinto, tudo trazido pelo Edu, que não confiou na minha adega. Ah, e muita coca normal! Adriana, nossa eterna viciada, não fica sem sua coca.
Para finalizar, variar e liberar a Adriana do cafezinho, deliciosos chás de vanilla e soursop, nossa conhecida graviola.
Uma pausa para a digestão na varanda.
Papinho… Passadinha na cozinha (arrumadinha pela Maria) para Edu preparar a massa da torta, enquanto eu refogava o alho-poró. Batatas montadas e temperadas no tabuleiro.
Bastidores do segundo tempo à toda e partimos para um fim de tarde turístico, já que o sol resolvera brilhar e aquecer os visitantes. Foi muito bom ver à luz do sol o que tínhamos visto sob a luz da lua.
Pela manhã, aproveitando a chuvinha insistente que caía, eles visitaram o Memorial JK, agora, uma pausa na Torre de TV e imediata desistência para a subida, já que a fila era um pouco grande e Eymard se recusava a empreender a façanha… Aqui nesse grupo cada um tem uma síndrome…
Retorno pela Esplanada dos Ministérios e paradinha em frente ao Palácio do Itamaraty, com linda vista para o Congresso e Ministério da Justiça. Fotos, auto fotos e muuuuuuitas risadas.
Continuamos a descida e paramos em frente ao Supremo, com direito à belíssima panorâmica da Praça dos Três Poderes …
… configurada como um triângulo equilátero, em cujos vértices estão implantados os edifícios que integram os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O ponto focal é o Congresso Nacional, que compõe a simetria com o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, semelhantes nas proporções e na linguagem arquitetônica . No meio de tudo o Museu da Cidade, o Panteão da Pátria, a Casa de Chá, o Espaço Lúcio Costa e o Mastro da Bandeira. Esculturas de José Pedrosa, Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti e vitrais de Marianne Peretti, engrandecem ainda mais as obras de Oscar Niemeyer e Athos Bulcão. Sou apaixonada por Brasília! Uma pena a Catedral estar fechada para reforma! Ela é indescritível!
O sol estava se pondo – 19hs, horário de verão – e a noite prometia… Partimos cada um para a toillete de gala.
Mais chapliniano que o resumo do Eymard para nosso 1º ISB foi o meu retorno ao borralho, (agora sem Maria) visando deixar tudo o mais pronto possível para a chegada dos convivas. Uma amiga chegou a gravar uma trilha sonora bem cinema mudo, dizendo que estava antevendo a minha correria, esqueci-a no carro e não a usei.
Como eu corri, meu Deus! Estava ‘MORTA’. A adrenalina era grande e os ponteiros do relógio, céleres. Coloquei as batatas no forno e dei os últimos retoques à carne.
Aprendi com o Edu a não ser tão cartesiana e fiz uma alteração no cardápio, que infelizmente não foi para melhor, pois o que deveria ser um Brasato, virou um Salato. Segundo o Edu, foi bom, assim comemos menos. Mas para mim foi imperdoável. Eu precisava tomar banho, todos chegariam bonitinhos e perfumados. Fui!
As meninas, quando chegaram, terminaram a decoração da mesa preta e branca, uma homenagem aos corintianos, que já não haviam visto o jogo na véspera.
Tomamos um Prosecco enquanto Edu abria a massa da torta e temperava o queijo de cabra. Adriana fez questão absoluta de bater os ovos, à mão, para a elaboração do recheio. Tá ficando íntima!
As coisas não estavam dando muito certo. O diâmetro da minha forma era maior do que devia e o recheio se mostrou tímido, precisando de um up grade. Fizemos mais recheio.
Torta no forno, queijinho de cabra temperado esperando para ir ao forno, carne pronta, folhinhas no ponto, som na caixa, abrimos um vinho branco e demos uma relaxada, degustando o delicioso Brie com geleias.
Esse foi o dia das gelias. Foram usados 8 sabores e quatro marcas diferentes.
Depois partimos para a guerra. E que guerra! Nosso menu foi composto de alguns pratos já apresentados nos 32 interblogs que Edu realizara, antes do nosso encontro.
Revimos tudo – tudo mesmo, e Adriana “linkou” todos os posts para nós – e escolhemos os pratos que mais nos agradavam:
Para beliscar
Brie com geléias, do 23º interblogs, acompanhado por torradinhas. Aqui errei tudo, pois comprei um brie Présidente, grandão, inteiro, e era para ter comprado o pequenininho. É que eu acho o grandão mais gostoso. Tivemos que cortar com um aro e fazer uma cirurgia de preenchimento na lateral. Na cozinha somos um pouco de tudo.
Usamos algumas das extraordinárias geleias da Casa de Madeira: morango com pimenta (boa demais!), physalis e cabernet sauvignon (meio aguada) e damasco St. Dalfour.
Entrada
Torta de Porri do 25ª interblogs. Excelente e linda!
Salada verde com queijo de cabra com crosta de pão. Do 5º interblogs.
Prato principal
Brasato ao Barolo da Maria, totalmente repaginado por mim e, infelizmente, salado por demais e batatas ao forno com azeite, alho e alecrim.
Tomamos um Barolo, decantado. Um Risoto piemontês estava programado, mas abrimos mão dele, pois além de estarmos todos mortos de cansaço, estávamos para lá de saciados e ainda vinha a sobremesa.
Sobremesa
Sopa de morangos, quentinha, acompanhada por sorvete de creme. Do 30 interblogs. A Lourdes se incumbiu do panelão de morangos.
Aqui eu também interferi e acrescentei framboesas e mirtilles. No lugar de água de rosas, como pede a receita, usei uma geleia de rosas, que acabou não se diluindo completamente e foi parar quase toda no prato da Lourdes.
Para acompanhar, um Tierruca colheita tardia.
Às duas da manhã, estávamos pregados, para lá de calibrados. Segunda-feira de feriadão. Minha sala de jantar e a cozinha pareciam terra de ninguém. Operação rescaldo. O que a “Cremilda”(minha lava-louça) não deu conta na madrugada, estava por todo lado. Nova sessão.
Ordem no pedaço e fomos ao aeroporto nos despedir dos Luz, que por pouco não perderam o voo.
Beijinhos, beijinhos, tchau, tchau e a perfeita sensação de que o melhor da transitoriedade das coisas fica guardado dentro de cada um de nós, no carinho e na generosidade de compartilhá-las e no prazer que sentimos ao realizá-las.
Eymard foi “resgatar” o Gustavo em casa de amigo e nós voltamos para casa com Adri, íamos encarar um belo “soborô”. Às 15hs voltamos ao aeroporto, nosso até breve à Adriana.
Nada do que foi aqui em Brasília, ou lá em São Paulo, será igual em BH ou em qualquer outro lugar que nos encontremos. Mas fica sempre a certeza de que tudo foi e será bom demais, sempre, como uma onda no mar…
Isso é certo!
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Há 46 comentários
Vamos ao primeiro comentário (são os benefícios de quem é acionista):
1 – Caramba, nem imaginava que comida era tudo isso! rs
2 – Coco Bambu? Fica pra próxima.
3 – Timão? Fica pra próxima.
4 – Receita de arroz de bacalhau? Vá para os comentários do post do Eymard.
5 – Não foi uma questão de confiança, só de reciprocidade.
6 – Brasília é bonita de dia e de noite.
7 – Síndrome?
8 – Puxa, preciso ouvir esta trilha sonora. Abaixo o Aznavour!! 🙂
9 – A Drix já estava prevendo que seria uma das chefs do ISB mineirim.
10 – Só não usamos a geléia de … laranja.
11 – Fiquei devendo a minha especialidade, o risotto. Também, comemos muito.
12 – Calibrados, nós?
13 – Perder o vôo? Nós? rs
14 – E que venga lo próximo.
Abs issebianos pra todos.
Com as açoes em alta, melhor eu tambem me apressar nos comentarios (rs)
1 – e eu que só sei comer?
2 – A comida no coco bambu estava otima. Meio barulhento.
3 – Timao? Que timao? Qual timao? Pra proxima? Que proxima?
4 – essa receita eu vou conseguir executar. Ja me prometi para 2011.
5 – papo de chefs!!
6 – A noite, a luz, os espaços, o contraste, o traço: gosto da Brasilia noturna. E bonita de dia e de noite, mas cidades diferentes.
7 – cada um tem a sua. Qual é a sua?
8 – cada um tem a sua. Qual é a sua?
9 – será. Vai estrear a panela.
10 – to doido para incluir a geleia de laranja no peru de natal!
11 – putz, mas naquela altura ou era o brasato ou o risoto…
12 – descalibrados!
13 – com dois mineiros a bordo, ninguem perderia o voo.
14 – e que seja logo!!!!
ate breve com novos comentarios (vamos lançar logo essas açoes na bolsa)
Com as açoes em alta, preciso comentar logo:
1 – como eu so sei comer…
2 – A comida do Coco Bambu estava otima. O lugar, barulhento. Ativou sindromes….
3 – Timao? Que timao? Que venha o Pumba! Proxima? Que proxima?
4 – anotei a receita do descarrego para 2011. Vou pilotar esse fogao.
5 – papo de chefs….
6 – gosto da luz, do espaço, do traço, do efeito da Brasilia noturna. De dia é outra cidade.
7 – qual é a sua?
8 – qual é a sua?
9 – será! A socio-chef. Vai estrear as panelas e aquela lata de oleo que comprou 10 anos atras.
10 – to doidim pra usar geleia de laranja na ceia de natal!!
11 – divida? Vou cobrar!
12 – descabibrados…de tanto rir e comer.
13 – com dois mineiros a bordo, ninguem ia perder voo.
14 – loguim, loguim….
Sueli, adorei o seu texto. Bem Suelistico, como tinha que ser. Com as açoes em alta serei breve neste comentario, esperando o momento oportuno para lançar novos desafios a mesa.
Que descrição poética, uma descrição romântica da cidade e da comida 🙂
Sueli querida, que bom reviver aqueles dias por meio de suas palavras.
Não sei se cheguei a morar em Brasília, mas em 1999, de fevereiro a dezembro, chegava à cidade no primeiro vôo de segunda-feira e voltava para BH no último vôo de sexta-feira. O trabalho que desenvolvi ai foi, sem dúvida, um dos mais prazerosos de minha vida profissional. Oportunidade única de conversar com aqueles que participaram da construção da cidade, de conhecer o interior de seus prédios, de ter uma vista panorâmica da cidade do heliporto de um dos prédios (não me lembro qual) próximos ao jornal. Nesses onze anos havia voltado apenas em maio desse ano, também a trabalho, quando tive a oportunidade de conhecê-los – você, Jorge, Lourdes e Eymard – pessoalmente, mas foi tudo muito corrido. Foi delicioso o reencontro com Brasília, ao lado de amigos tão queridos.
Não percebi problema algum com a carne, o queijo com geléia ou a sopa de morangos. Só vocês, chefs, percebem essas coisas. Cozinhar só é uma arte efêmera se pensamos no que a cozinha tem de “concreto”: a comida, os ingredientes, essas coisas. Mas quando pensamos nas lembranças que a comida nos traz percebemos que cozinhar é a arte de perpetuar momentos e sentimentos.
Edu, estrear panela? Que panela? E essa semana descobri que nem pedir uma panela emprestada para meu vizinho eu posso. Ele não tem fogão!!! Eu tenho! Não uso, mas tenho!
Só não entendi uma coisa: usamos oito sabores e quatro marcas diferentes de geléia e não usamos a de laranja??? Em BH não faltará geléia de laranja! Prometo! Eymard, pode começar a procurar alguma receita que leve geléia de laranja! :- )
Beijos!
Oi Issebianos ou Issebenses!?
Sueli,
Quando se pensa que leu tudo desse encontro você vem com esse texto poético e recheado de detalhes saborosos, fugazes? eternos…
Fazer comentários sobre o post de hoje?
Facin, Facin.
GRANDE SUELI!
Queridos,
Desculpem-me a demora, estava no borralho.
Obrigada pelos comentários carinhosos, Ameixinha,Valéria, Mara.
Edu, adorei a disposição das fotos, ficou legal.
Vocês nem perceberam que eu enviei uma foto da Maria, para prestigiá-la? E ninguém falou da foto da minha linda palmeira.
Geléia de laranja, sim senhores, no molho da salada do almoço. É o molho preferido do Jorge e agora do Henrique também. Aqui em casa não falta geléia de laranja.
No jantar usei 4 laranjgeléias, das duas marcas que citei e no molho da salada do almoço mais 4, entre elas, e na maior proporção, a de laranja. Outras duas marcas foram usadas.
Rocambole recheado com geléia de laranja e coberto com uma ganache, é o que há! Um sorvetinho para acompanhar, cai bem.
A panela, Adri, pode ser a que vamos te dar. rs
A gente tem que fazer uma comida de prato único, assim, basta uma panela.
Você e esse seu vizinho são a vergonha do povo mineiro!
Eymard, obrigada, espero não decepcioná-lo.
Abraços e beijos a todos.
Cruzes, corrijam a louca palavra “laranjgeléia”. Fiquei com trauma e no lugar de geléia escrevi laranja, quando fui corrigir não apaguei toda a palavra. Vocês me alaranjam a mente!
Sueli, amiga muito mais que virtual,
o mesmo capricho e intensidade para escrever, cozinhar e receber os amigos em casa e no coração !
Um texto gostoso como sei ser também a sua comida.
Como é a minha praia, não posso deixar de destacar tb o bom gosto excepcional na apresentação dos pratos e da mesa. Parabéns !
Concordo com os monges budistas em relação à transitoriedade da vida, mas desejo que essa amizade de vocês, cultivada entre letras e panelas, seja eterna.
Abraço carinhoso, Mirella
Mirela, querida
Aquela nossa conversa acabou sendo o mote para o meu texto.
Você sempre carinhosa e cheia de elogios para mim.
Somos amigas virtuais para o que se isntituiu falar das relações que se limitam a essa louca rede que é a internet, mas sabemos que há algo muito além disso e que em breve poderemos confirmar.
Um grande beijo
Sueli, pensei na Maria qdo vi a foto! Mas acabei me esquecendo de comentar. Borralho??? Mas não disse que era tudo simplesinho??? Almocinho em família?
Adriana essa e facil. Geléia de laranja, segundo a mestra Sueli, combina com qquer coisa. Então compramos folhas baby do verdemar, mais uns figos maduros. Abrimos os figos e passamos levemente na frigideira ( vc tem frigideira, Ne?) e cololamos a geléia diluída com um bom aceto, azeite e mostarda!
Eymard! Onde aprendeu tudo isso? Matriculou-se escondido em um intensivo? rs rs… Santo Verdemar… Será nossa salvação. Você terá que vir um dia antes, para passarmos a tarde analisando as possibilidades. rs rs
Tem um grupo de professoras da universidade que uma vez por mês se reunem para uma aula de culinária. Acho que vou entrar para esse grupo.
Huuuuuuuuuum, essa saladinha com um puré de batata e uns medalhões de filé!!!!!!!!!!!!
Melhor ainda, e mais fácil, uma massa… É só comprar a do Sergio Arno, né Eymard?
Sueli, amiga querida,
O texto esmerado é você, Sueli.
Mostra como você acarinha os amigos, e os regala com saborosos pratos.
A narração do passo a passo, linda e cuidada, deixa que seu afeto transborde pelos amigos,pela cozinha, pela cidade.
Ah, eu ia falar da palmeira, sim!
O jorge pode calçar, de novo, o sapato na sua especial Cinderela.
Um beijo,
Sonia, seu carinho sempre transborda e me enche de alegria.
Eu sou mesmo do borralho, mas sei muito bem ser Cinderela. E não preciso de “príncipe” para isso, pois eu me amo.
Beijos, querida
Simon, Alice e Rosário que se cuidem!! Chef Sueli arrasa em qualquer especialidade. Como disse a Adriana, só os chefs percebem os supostos erros.
Tudo lindo e caprichado. O bom gosto impera em todos os sentidos; na escolha do cardápio, na decoração, no sabor(esse dá para imaginar vindo de quem vem) e na maneira de escrever.
Uma pena a catedral de Brasília estar fechada. Me lembro do impacto que tive ao conhecê-la. Sensacional!!
Eymard,
não passou despercebido o seu Sebastião Rodrigues.
Adoro!!
Claudinha, não exagera! Não tenho a competência deles. Sou apenas uma cozinheira. Mas faço tudo com carinho e amor, sim.
A Catedral de Brasília é mesmo um espetáculo!
A Dé e o Edu terão que voltar. Daí a gente vai também ao Simon e ver muitas outras coisas da cidade, que ficaram pendentes.
Beijos e obrigada pelo seu carinho.
Claudia: grande observadora!!!
Sueli,Cinderela moderna de Brasília
Que texto gostoso! Que comidas saborosas, perfeitas ou quase lá!E muito bom participar virtualmente desse encontro de issebienses( é assim mesmo a palavra difícil criada pelo Edu?).
Se vc. estivesse em SP, solicitaria aulas( sem ciúmes chef Light) pois estou no grupo de Adriana e de Eymard, se bem que este último parece que está tendo ajuda de ratinhos e de uma fada madrinha da cozinha…
As fotos estão sem igual! Já nem sei de quem são.
Cotação do post segundo o guia Quatro Lâmpadas ( acho que o editor do guia não vai achar ruim a antecipação da avaliação):
500 W
Um grande abraço
KIKA,
Eu estava sentindo muito a sua falta. Que bom que apareceu por aqui e gostou do que fiz e escrevi! Obrigada pelos elogios! Amei a cotação no Quatro Lâmpadas! Essa turma me inspira, mas também me intimida. Bom é que eles são condescendentes.
Aulas? Pode aparecer por aqui, ou agendar um pacote para São Paulo.rs Vou adorar!
Algumas fotos são minhas, outras do Edu.
Grande beijo
SUELI
Que delícia de encontro!
Gosto muito de Brasília, conheci há pouco tempo e fui positivamente surpreendido por nossa capital.
Hoje estive em um leilão numa casa na Urca. Os objetos de uma vida a lance livre. Achei triste! Porcelanas que talvez tenham sido recebidas por presente de alguem querido, bowls que já devem ter servido refeições elaboradas, um lindo piano, muita mobília dos anos 50. Um Rio que se foi como essa família e seus amigos. A mobília ficou, as obras de arte também. Mas foram apenas empréstimos que garantiram momentos preciosos de amizade e alegria àquelas pessoas.
Parabéns à confraria.
HELIO,
Nunca sabemos o que será da nossa vida amanhã, por isso a solidariedade, a generosidade, o respeito e o carinho entre as pessoas são nossos bens mais importantes. Sentimentos não se coisificam e não vão a leilão.
Eu também acho muito triste ver histórias pessoais partirem com os objetos que um dia mediaram trocas e alegrias.
Uma das cenas que mais me impressionou no filme A Lista de Schindler foi ver a apropriação, pelos nazistas, dos objetos pessoais dos judeus.
É triste desnudar-se do passado material… Mas como você diz “foram apenas empréstimos que garantiram momentos preciosos de amizade e alegria…” Reconforta pensar assim e ter a ilusão que um mundo rico em valores pessoais está acima de bens acumulados, e que triste mesmo é renunciar a si mesmo.
Forte abraço
Nossa que experiência sensacional!
E as fotos ficaram lindas tb, parabéns!
Vou responder aos meus questionamentos:
Sócio, vamos fazer este IPO rapidamente. Faturaremos bilhões! 🙂
Drix, panela? Compre um Thermomix!
Valeria V, acho que seria iessebianos? Ou iessebienses?
Sueli, ainda bem que gostou.
Mirella, amém!
Sócio e Drix, quer dizer que o menu já está na fase da criação? Ôba!
Sueli, voltaremos. E pra ir ao Simon e a feira do Guará. rs
Kika, nada de ciúmes. Gostei da cotação do Guia! 🙂
Chopp, grato pelas fotos que nos tocam.
Helio Jr, Claudia, Sonia S, Mara e Ameixa; grato pela visita (se bem que a Ameixa já é figura carimbada! rs)
Abs iessebecosos pra todos.
Sueli querida,
estou mesmo sumida devido a muitos afazeres e alguns ‘pepinos’, trabalho, falta de energia (ops, seu Luz!) e de inspiração devido ao cansaço do final de ano. No entanto, estou muito feliz por ter conhecido e convivido virtualmente com gente tão bacana, alegre e inspiradora aqui no blog do sr. Luz (rs) e no CP. Uma dessas pessoas queridas é vc! Espero que para o próximo ano tenhamos a oportunidade de concretizar esse encontro , quer aqui em Sampa, quer aí em Brasília… onde for. Quem sabe vamos precisar trocar e-mails para agilizar as coisas. Sr. Luz está autorizado a lhe fornecer o meu.
O Natal já está aí e também o ano novo. Aproveito o espaço para lhe desejar tudo de bom, com muita saúde para curtir a vida e todos esses prazeres, gastronômicos e outros, em companhia sempre dos queridos amigos, com muita alegria e muito prazer!
Um grande abraço e beijo, querida Sueli!
Mister Light
os elogios também se estendem ao maravilhoso DCPV e especialmente a sua pessoa que, com finíssima mestria, sabe entreter, fazer rir e congregar. Quer o texto, quer a narrativa proposta pelas fotos, nos fazem sentar no sofá de sua sala da Grande Ferraz e nos deliciar com o que de melhor o virtual pode nos proporcionar.
Parabéns pelo blog, e espero, como já falei para Sueli, que logo possamos rir muito todos juntos ao vivo!
Abraços iessebiosos ( acertei desta vez?)
KIKA,
Que fofa, você!
Obrigada por tanto carinho! A reciproca é totalmente verdadeira e espero que possamos nos encontrar o mais rápido possível.
Quem sabe no Piselli, para curtir as fotos do Piemonte? Os viajantes só não podem nos boicotar.
Vou pedir ao Edu o seu e-mail, ou autorizá-lo a te enviar o meu.
Esse finalzinho de ano quebra mesmo a gente! Eu tenho me sentido sem energia.
Que você tenha um Natal iluminado e que em 2011 se reproduzam todas as alegrias e coisas boas já acontecidas.
Um forte abraço e grande beijo, querida.
Kika e Sueli: to ficando com ciumes! Tanta rasgaçao de seda! (rs)
Sueli
muitíssimo obrigado! Você é sempre delicada e muito afetiva e adorei sua forma de me desejar feliz Natal.
Vamos marcar de uma vez esse encontro no Piselli com fotos e tudo! Vai ser muito bom!
Eymard
nada de ciumeira! Você é uma das pessoas também muito queridas, e isso vc. bem sabe.
Com sua influência, ajude-nos a marcar esse encontro paulistano para que todos juntos possamos rasgar muita seda meu amigo!
Vai preparar um amuse bouche italiano no dia para todos? Pelo visto o sr. está fazendo intensivão escondido, não?
Um grande abraço
EYMARD,
Essa seda é de primeiríssima!
Fica com ciumes, não! Coisa feia! Além do mais, o que será do meu encontro com a Kika sem as fotos do Piemonte, no Piselle, com você e o Edu?
KIKA,
Delicada, afetiva e gentil é você. Eu não poderia retribuir-lhe de outra maneira. O convívio com as pessoas moldam as nossas atitudes.
Deixo aqui o meu e-mail, pois não sei se o Edu viu que pedimos que ele intermediasse esses endereços. suvillas@hotmail.com
Beijos
Ops, corrigindo, Eymard:…no Piselli, SEM você e o Edu.
Kika: os meus mestres sao feras mesmo! Mas o aluno é muito, muito indisciplinado. Ele gosta mesmo é de apreciar e comer!
Aproveitaremos o balanço de final de ano para o planejamento estrategico de 2011, nao é mesmo Edu?
Eymard
Acho que esse aluno é espertinho…(rsrs)
Também eu gosto mais de comer e apreciar do que fazer, mas adoro limpar uma cozinha, lavar pratos… Vai entender essas preferências por setores e tarefas específicas do borralho…
Sueli
Obrigado pelo e-m. Vou te escrever. Sou um pouco demorada, indisciplinada com os e- mails que deixo acumular mas manterei contato.
Beijo grande.
Grandes financistas Monsieurs Light et Longuércio
Além das minhas economias, estou providenciando um grande empréstimo bancário para ganhar muito dinheiro quando da IPO…
Olha lá o que vão aprontar com esse balanço , hein!
Sueli, só agora consegui ler seu texto com a calma que ele merece, daqui a pouco ja teremos outro relato desse encontro sinergético e nada poderia ser atropelado.
Gostei muito de todo o texto, principalmente o tema do efêmero e a felicidade ao proporcionar prazeres memoráveis. Não tenho adjetivos para passar as emoções que toda essa preparação e execução das refeições proporcionam. Parabéns pelas escolhas, pela decoração, enfim, por tudo mesmo.
Edu e Eymard, já havia anunciado meu interesse nas ações e reforço! Vida longa a essa sociedade.
Essa ideia das diversas visoes do mesmo encontro no blog está dando muito certo.
MADÁ, querida
Obrigada pela sua observação apurada e pelo enorme carinho!
É tudo uma grande festa e cheia de alegrias e energias boas.
Beijão
Continuamos a saga:
Kika, falta de energia? Falou com a família certa! rsrs
Como a Sueli já se adiantou (este pessoal daqui é muito rápido! 🙂 ), finja que fui eu que passei o e-mail.
Vamos marcar este encontro real brevemente.
Sócio, sem ciúmes. Vou enviar o e-mail da Sueli pra você também! rsrs
Sueli, tome cuidado ao passar o e-mail neste canal. Dizem que o ideal é digitar “arroba” e não o símbolo “@”.
Sócio, balanço marcado pra ser feito na semana que vem. O que vamos beber mesmo? rsrs
Kika, esta balanço será um (hic!) espetáculo! Já recusamos várias propostas de fundos internacionais (dois paraguaios e um boliviano).
Madá, imagina quando fizermos um big encontro. 32 visões sobre o mesmo acontecimento?? rsrs
Abs iessebequianos pra todos.
Sueli,
estava viajando (lá no meu rio), desconectada, só agora colocando tudo em dia.
Adorei tudo, e muito interessada naquela batata ao forno com alho e alecrim!!
Quero a receita! Estou imaginando como se faz, mas quero a confirmação…rs.
Beijo grande!
Adriana Pessoa, querida
Desculpe-me o atrazo, andei meio fora do ar.
Hoje, de malas prontas e com a esperança refeita, pois temi muito não poder voar e encotrar com meus, que já estão todos em Fortaleza, volto por aqui, feliz.
Que delícia o descanso lá no “seu rio”! Pelo que você diz, é uma paz só.
As batatas são muito simples de fazer, meio no olho, sem muita receita.
Coloque a quantidade de batata que você desejar em um tabuleiro – eu sempre forro primeiro com papel alumínio – e depois junte alguns dentes de alho com casaca (a quantidade também depende se mais ou menos pessoas gostam de alho), bastante alecrim fresco (eu também uso tomilho fresco, algumas vezes), azeite para emulsionar tudo e sal, que também poderá ser colocado só depois das batatas prontas. Nesse caso, use flor de sal, fica melhor. Misture tudo com as pontas dos dedos e leve ao forno, não muito alto, por aproxidamente 1 hora, 1 hora e meia, depende muito do forno e do tipo de batata. Também faço essa receita com aquelas babatas bolinha, com casca. Fácil e gostoso.
Beijos e até o ano que vem.
Adriana Pessoa, corrija, por favor: encontrar com meus FILHOS, que acabei omitindo. Estou com eles na cabeça há alguns dias…
Sueli, já que você corrigiu sobre os filhos, aproveito pra tirar as “casacas” dos alhos. Tudo bem que eles são um “luxo”, mas não precisam estar trajados tão socialmente. rs
Abs lulusantianos pra todos.
Obrigada Sueli e Edu.
Já imprimi.
Bjs
Eu tb quero participar do ISB!!!!! Como faz???
Um cardápio meio brasileiro meio italiano meio louco, mas muito gostoso!!!!.
Adoro o blog de vcs!
Adriana, espero que faça e diga como ficou.
Stella, é só enviar as receitas. Ainda mais com o menu sendo meio brazuca, meio ítalo e ainda por cima, gostoso!
Feliz 2011 pra todos. Muita LUZ!