07/09/2011
feriadão
dcpv – Dobradinha – Além da bibliteca tem um Mestiço
Este post é uma mistura. Pra ficar mais bonito, uma miscelânea.
Quase fizemos este programa duplo, esta dobradinha, no último final de semana. Inclusive, almoçamos no Mestiço.
Só que não fomos ao Lasar Segall por causa do jogo do Timão (perdeu de novo!) e tínhamos esquecido a máquina. Programamos pro feriado da Independência, pois estaríamos na praia.
E lá fomos nós. Primeiro, ao almoço no Mestiço.
Alguém consegue explicar o porque dele estar sempre cheio? É um restaurante que nunca passou a imagem de “jabazado” e ao mesmo tempo, dificilmente apresenta uma mudança no seu tradicional e saboroso menu. Mas tem provavelmente a melhor entrada já existente na culinária (pelo menos pros Luz): os famosos krathong-thong (se diz cratontom).
São cestinhas de massa crocante recheadas com um carne moída de frango muito bem temperada e úmida com um pouco de milho verde e finalizada com cebolinha cortada.
É viciante, delicioso e ainda se consegue um upgrade ao colocar algumas gotas de tabasco. Pedimos duas porções o que corresponde a 14 krathongs que foram divididos irmanamente (4.5 pra Re, 4.75 pra Dé e 4.75 pra mim).
Bebidas? Sucos de Lima da Pérsia pras meninas e uma Bohemia pra mim.
Resolvemos pedir dois pratos principais (eles são bem servidos) pra dividirmos. Escolhemos um com carne, o Guanabara. Bife, arroz branco, feijão preto bem temperado e 3 (que sorte!) empadinhas de alho poró.
O outro foi de frango. O Delhi , com um arroz indiano, filet do peito do penoso grelhado e banana gralhada.
Quando pensávamos pedir a nossa sobremesa preferida de todos os tempos (bolinhos de estudante e café), o atendente Sérgio (gente finíssima) nos trouxe colheres e disse que ganharíamos uma surpresa pra “adoçar a nossa boca“. E de repente, chegou um encorpado brownie com chantilly que foi exatamente o que precisávamos e melhor, servido num formato ecumênico justamente pra dividirmos. Ou seja, perfeito!
Estávamos pagando a conta (meros R$ 151,00) quando avistamos os habituée famosos, o Nick e o Riq (Viaje na Viagem). Batemos altos papos, desejamos uma feliz viagem (estão partindo prum longo périplo pela Europa) e deixamos a nossa mesa pra eles.
Fica a seguinte conclusão: o Mestiço é pra nossa família (assim como pra muita gente) o lugar onde a relação qualidade X felicidade é a maior possível na cidade de SP.
Dali partimos pro Museu Lasar Segall. Iríamos ver a interessante exposição Além da Biblioteca, onde vários artistas utilizam livros como matéria-prima pras suas obras.
Logo após a entrada (a exposição vai até 28/10 e é gratis) vimos uma intervenção da Regina Silveira da série onde “cada artista deve apresentar um projeto de instalação/intervenção, propiciando ao público visitante uma reflexão sobre as relações entre espaço arquitetônico, espaço público e artes visuais“.
Neste caso, todo o telhado de vidro estava coberto por adesivos com a palavra LUZ escrita das mais diversas maneiras possíveis.
A intenção é que quando estiver sol, estas palavras (que são vazadas) sejam projetadas no piso.
Não vimos este efeito devido ao sumiço do astro-Rei, mas achamos muito interessante esta homenagem especial pra família. 🙂
Isto posto, entramos propriamente na exposição. Que é incrível.
Vimos guias com vida, …
… guias antigos, …
… álbuns de figurinhas, …
… livros com folhas de madeira com formatos interessantes, …
… montagens pacientes, …
… mais do que pacientes, …
… e até livros com efeitos especiais.
Enfim, é uma exposição pequena, mas bastante lúdica. Você sai de lá muito mais leve, relaxado e iluminado do que entrou.
Ainda mais se antes tiver ido ao Mestiço!
Bye.
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Há 6 comentários
Menino, o Mestiço é o meu queridinho aqui em Sampa e o Delhi e o Guanabara são meus pratos prediletos.
Já o Museu… faz um tempão que não visito. Acho que vou lá ver toda aquela LUZ.
Adorei ler o post que eu tinha escutado ao vivo rsrs… mas faltou vocês contarem desta exposição, que bacana, bem a minha cara. Vi uma na Morgan Library em NY só sobre diários – de escritores famosos, de viajantes, de pessoas comuns. Linda! Beijo pra vocês.
Luciana, tai, eles não contam tudo “ao vivo”. Também eu sabia do Mestiço mas nada, nadinha da tal exposição no Lasar Segal. É uma estratégia…rsrs
Quanto a exposição na Morgan Library, graças a voce (Luciana), fomos e tambem adoramos. A do Lasar, azar, perdi!!! (rs)
Ta bem. Ta bem! A exposição era privada. Aberta somente para os Luz…rs
Quanto ao Mestiço, agora sabemos porque está sempre cheio. Comida boa, bom atendimento, preço justo. Precisa mais?
Carmem, então nos cruzaremos por lá. Adoramos todo o menu.
Quanto a Luz, vá sim. É um ótimo banho cultural! 🙂
Lu, taí um programa matutino pra ser feito. Quando é que vocês vem pra SP?
Sócio, não escondi o leite, não. Foi tanto assunto que algumas coisas passaram batido! rs
E a exposição não está perdida, não. Vai até 28/10. Que tal fazermos o programa todos juntos, né Lu?
Abraços e abraços pra vocês.
Alem de gastronomia cultura tambem.
PARABENS sou fã de voces
Cecília, nós tentamos.
No último domingo fizemos outra dobradinha: fomos a exposição sobre o Charles Chaplin e aproveitamos pra conhecer o restaurante Santinho, no Tomie Ohtake.
Bjs da família.