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primeiro dia – buenos aires – socorro, o dromedário e a mochila sumiram… será que foram ver o vélez?

21/03/2012

Primeiro dia – Buenos Aires – Socorro, o dromedário e a mochila sumiram… Será que foram ver o Vélez?

Iniciamos o nosso tour por Buenos Aires de uma maneira tradicional.

O voo foi bem ruinzinho, com o serviço bastante estranho e muita turbulência.

Chegamos com uma hora de atraso, mas o suficiente pra vermos como a cidade continua bacana.

Fizemos o checkin no ótimo Casa Sur Art Hotel, estrategicamente bem localizado na Recoleta.

Observamos a espaçosa suite, …

… com quartos confortáveis e na hora de arrumar tudo, tivemos a grande surpresa: a nossa mala de vinhos (vide WineFit) foi trocada na esteira e estávamos com uma outra igualzinha, mas dum casal de Goiás (é nesta hora que dá pra ver o quanto é importante a tag de identificação).

Após quase uma hora de telefonemas pra Central da TAM, chegamos ao paradeiro do pessoal que estava com o nosso dromedário e enfim, descobrimos que eles também estavam hospedados na Recoleta e melhor, a 5 quadras do nosso hotel.

Ligamos pra eles, pegamos um taxi e em meia hora, o imbroglio foi resolvido.

Só sobrou tempo pra jantar no restaurante do próprio hotel, o Bengal.

Ele é filial do tradicional do Centro e tem uma proposta bastante curiosa de oferecer culinária italiana e indiana. Ao mesmo tempo!

Aparentemente elas não tem nada em comum, mas o resultado final foi muito bom.

O restaurante é bem pequeno e optamos, por sugestão do garçom, fazer um mini-menu degustação pra todos (estávamos com pressa, pois queríamos acompanhar o jogo do Timão na Libertadores).

Iniciamos com mariscos a la plancha, …

… continuamos com caneloni de 3 carnes

… e um curry de cordeiro com arroz basmati açafronado.

Tudo muito saboroso, especialmente o curry.

O garçom, um excelente vendedor, ainda nos convenceu a experimentar um mix de sobremesas bem competente.

Foi isso; cansados, fomos dormir pra de manhã iniciarmos a descoberta da Recoleta.

E acordamos relativamente tarde (8:00 hs).

Fomos experimentar o bom café da manhã do hotel.

A intenção seria passear pela região próxima.

Iniciamos o percurso, indo até a  Basílica Nuestra Señora Del Pilar

… e ao Cemitério da Recoleta.

Como já tínhamos visto o túmulo da Evita em outras vezes (e imagino que ele não tenha saído do lugar) …

… saímos e rumamos pra conhecer La Isla, …

… que é um bairro muito tranquilo e …

… com paisagens pra lá de interessantes.

Passamos pelas Plaza Mitre e …

… pela Plaza Francia, onde registramos a turma toda.

Como estávamos a poucos passos, fomos rever o lugar que toda mulher adora (confesso que eu também), o Shopping de coisas pra casa, o Buenos Aires Design.

São lojas e mais lojas …

…de apetrechos pra casa que você está sempre precisando.

Paramos pra descansar no Café Martinez e tomamos água e frapuccinos de doce de leite.

E aí morou o perigo. Deixei a nossa mochila bem atrás da minha cadeira e enquanto o meu sogro estava conversando comigo, dois gatunos portenhos passaram por trás de nós e sem que percebêssemos, levaram a mochila com algumas coisas pessoais (blusas, guias, etc) e carteiras com cartão de crédito.

Foi uma tremenda vacilada, mas ao mesmo tempo, tenho que confessar que foi coisa de “hermanos” profissionais.
Resultado? Perdemos um bom tempo conversando com os policiais e tentando entender o que “pasou”.

Como estávamos com fome, resolvemos almoçar no famoso e histórico café La Biela.

O lugar é muito tradicional…

… e aproveitamos pra experimentar milanesas, …

paillard de frango, …

salada completa

… e um conhecido vinho branco, o Pinot Grigio Grafignano 2010.

Tudo perfeito.

Assim como os sorvetes a base de doce de leite da Un’Altra Volta que tomamos.

Voltamos ainda “putos” com a perda dos nossos pertences, mas a tempo de nos prepararmos pra ver um jogo da Libertadores: Vélez Sarsfield x Deportivo Quito.

Assistir a um bom jogo de futebol é sempre uma grande oportunidade de aprender como é a cultura de um povo.

E lá fomos nós 4 (nós dois mais a D Vera e o Sr Antônio) junto com outras quatro pessoas (2 americanos e 2 equatorianos) para o estádio José Amalfitani, que fica a uns 40 minutos do centro de BsAs, no bairro de Liniers.

Chegamos no horário (o jogo começou as 19:45) e apesar da grossura dos dois times (são tão ruins que dá vontade de torcer pro Timão pegar um deles nas próximas fases da Libertadores), o divertimento foi garantido.

Iniciamos comendo um sanduba gourmet, o superpancho, que nada mais é do que um cachorro quente dos mais simples (pão+salsicha).

A torcida foi, certamente, o melhor do jogo. Eles cantam o tempo todo e o resultado é tão contagiante que você se vê obrigado a torcer por eles.

E todo este esforço deu certo já que o Vélez fez o único gol já próximo do final do jogo. Também, num time em que o grande Sebá (ex-Timão) é o destaque! 🙂

Foi uma explosão de toda a torcida e ficamos felizes com este resultado que praticamente classificou o Vélez, que se auto-denomina a 3ª melhor equipe do mundo.

Voltamos pro hotel, tratamos de tomar bebidas quentes (a noite esteve muito fria) e comer uns sandubas no Café Monet, que fica bem na esquina da Callao x Quintana.

Foi um dia verdadeiramente excitante.

Ainda mais com todos os acontecimentos extra-viagem. Mas apesar destes, foi muito divertido.

Hasta.

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Há 0 comentário

  1. Incrivel resiliencia para prosseguir na programaçao e ainda divertir-se no jogo depois de levarem a mochila. Por menos, muitos viajantes/turistas estragam o dia de viagem e comprometem a viagem toda. Parabéns para a turma toda que soube superar e manter o espírito viajeiro.

  2. Sócio, o negócio é não desanimar. Temos que partir do princípio de que não aconteceu nada com ninguém e que, repito, os gatunos são “artistas”! rs

    Abs mãos-leves pra todos.

  3. Edu, muitas informações úteis. Mas, principalmente, tem que ter cuidado com os “porteños”. Fatos como esse acontecem muito por lá…

  4. É bastante comum nesse shopping esse tipo de roubo.
    Eu vi acontecer com uma senhora há alguns anos atrás, sentada em um café neste mesmo shopping. Dois rapazes passaram entre as mesas e sem que ninguém visse levaram a bolsa dela.
    Parece que a segurança não melhorou nada no Buenos Aires Design. Vergonhoso…
    Minha avó também foi roubada em BsAS.

  5. Lena, o pior é que tomamos cuidado! 🙂
    Acho que na próxima vamos levar uma corrente

    Mô, vocês tem que tomar cuidado na ConVnVenção portenha.

    Abs cuidadosos pra todos.

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