22/03/2012
Segundo dia – Passeando de ônibus por Buenos Aires. E vendo o Messi.
Acordamos bem cedo. Resolvemos dar uma exercitada pela Recoleta.
Passamos por toda a Av. Alvear e fomos até a Calle Florida.
E é percorrendo este caminho que você percebe o porque dos argentinos acharem que são europeus.
Você vê vários palácios, …
… praças …
… e até a suntuosa loja da Ralph Lauren. Lembra mesmo a Avenida Montaigne . 🙂
Tomamos o café da manhã no hotel e como o dia estava muito ensolarado, optamos por fazer um tour através do Ônibus Turístico.
Aquela lei de que ele serve pra conhecer a cidade e ir até lugares longínquos, mais uma vez deu certo.
Pegamos o ônibus próximo ao hotel e fomos pra parte de cima apreciar a paisagem.
Passamos pelo centro, …
… pela Casa Rosada, …
… pelas “itas” mais famosas da Argentina …
… e fizemos a nossa primeira parada no Museo de la Pasión Boquense.
Que passeio! O meu sogro que é um futemaníaco, adorou.
E nós também.
Afinal de contas, não é todo dia que você tem a oportunidade de ver a arquitetura (podemos chamar assim?) do bairro …
… e ao mesmo tempo, adentrar ao gramado de La Bombonera, o estádio caixa de bombons tão atemorizante pros times adversários.
Pois foi o que fizemos.
Compramos o tour express que dá direito a adentrar ao estádio e aproveitamos pra tirar uma foto com a Libertadores e em plena Bombonera.
Será isso uma premonição?
Ainda tiramos uma outra foto com o Lionel Messi, que estava passeando por lá e nos disse que adorava o Timão, ainda mais depois dos referências que ouviu do próprio Carlitos Tevez.
Foi uma comemoração antológica.
Depois desta verdadeira viagem, zarpamos pra Puerto Madero, já que queríamos almoçar.
Podem chamar este lugar de turisticão e tudo o mais, mas é muito bonito (quem dera algumas de nossas regiões portuárias fossem assim!).
Ainda mais com a bela visão da ponte projetada pelo Santiago Calatrava, a da Mujer.
Cruzamos tudo, já que a parada do ônibus turístico é meio fora de mão (fica aqui um conselho: o serviço do ônibus é um tanto quanto irregular. As entradas dos fones não funcionam; eles estão sempre muito cheios; acrescentam várias paradas desnecessárias e o trânsito de BsAs não ajuda. Ou seja, não recomendamos).
Escolhemos o Cabaña Las Lillas pra devorarmos umas carnes (a Dé foi voto vencido! rs)
O lugar é clássico e clássico, como tudo que é bastante portenho.
Tudo bem que estávamos com fome (quase 16:00 hs), mas a comida foi excelente.
Como os pratos são imensos (tome cuidado com este detalhe quando estiver por aqui), resolvemos pedir duas carnes, um acompanhamento e uma salada.
O lugar estava absolutamente cheio.
Escolhemos um vinho tinto Achaval Ferrer Malbec 2010 e enquanto os pratos não chegavam, saciamos a nossa fome com pães variados de um excelente couvert.
Note que a tecnologia já “aportou” por lá, através da carta de vinhos estilosa e “iPádica”.
A comida chegou: Bife de tiras, Picanha Summus, …
… Salada completa, …
… e a marca registrada, as Batatas souflé (que comemos tão rápido que nem deu tempo de tirar as fotos).
Passamos a sobremesa, mas foi como se não passássemos, já que junto com o café veio uma degustação memorável de mignardises.
Pagamos “la dolorossa” e resolvemos voltar de táxi pra casa, porque senão, acredito que chegaríamos por volta da meia noite se utilizássemos o ônibus turístico.
Chegamos ao hotel e enquanto a D. Vera e o Sr. Antônio, foram descansar, demos um pulo ao shopping vizinho o Patio Bullrich.
É claro que estávamos sem fome, mas resolvemos jantar uma coisinha mais leve. Que tal as empanadas do El Sanjuanino?
Foi o que fizemos e como bons bonaerenses, chegamos por volta das 22:00 hs.
A casa não estava muito cheia e fomos acomodados no subsolo.
Como o negócio era experimentar o carro chefe da casa, pedimos as mais variadas empanadas: 4 napolitanas, …
… choclo (o popular milho), de verduras, …
… de queijo com cebola e de carne apimentada.
Todas com uma massa bem leve e com recheios saborosos. É como o seu Antônio disse: precisamos voltar aqui com bastante fome. É o que faremos.
Pronto! Mais um dia de passeios em BsAs.
E não deu nem pra sentir saudades de casa, já que ouvimos muito mais o português do que qualquer outra língua (pode incluir o castelhano nesta pesquisa).
Hasta.
Acompanhe o restante desta viagem:
Primeiro dia – Buenos Aires – Socorro, o dromedário e a mochila sumiram… será que foram ver o Vélez?
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Edu, apensar de uma certa decadência de Buenos Aires em vários aspectos, não há como negar a semelhança europeia, constatadas nas praças, avenidas e construções. Tenho uma relação diferente com a cidade, consequência de uma amizade com um portenho iniciada em 1985. Durante todos esses anos a amizade se estendeu aos nossos irmãos, cunhados e nossas mães. Hoje, a terceira geração dos Simões e dos Scarfó começa a se conhecer. Com isso, a cada viagem, tenho a oportunidade de conhecer uma Buenos Aires que foge daquela do city tour. Mas também tenho meus dias de turista: jogo do Racing e visita a La Bombonera, com sobrinho; show de tango e final do Campeonato Mundial de Volei, em 2002, com mãe e tias; domingo no clube à “beira rio”, com Pablo e Vicky; compras com irmãs, enfim, “dançando” conforme a companhia. Quanto ao ônibus amarelo, para mim, o maior problema não está nos fones que não funcionam, mas nas árvores no trajeto, que quase cegam quem vai no andar de cima, principalmente na Avenida del Libertador. Ainda assim, Buenos Aires continua, para mim, uma opção para uma viagem de poucos dias. Mas confesso que iniciei um namoro com Montevideo, agora na Semana Santa.
Drix, será que em Montevideo também temos “gatunos”? rs
Pô, ninguém falou nada do Messi? 🙂
Abs mão-leves pra todos
Edu, acho que Montevideo ainda está como a Buenos Aires de anos atrás: “mas tranquila”. Já que é para falar do Messi… Acho que ele bate ponto lá na Bomboneira. Quando levei meu sobrinho ele também estava lá. :- )