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dcpv – da cachaça pro vinho – comida? pra que precisa? ou seria restô d’ontê?

número 320
08/05/12

dcpv – Comida? Pra que precisa? Ou seria restô d’ontê?

Era uma daquelas noites pós-retorno de viagem de viagem.

A inspiração não vinha e muito menos a vontade de fazer qualquer coisa.
Sabe quando você fica esperando, por exemplo, uma ligação do Mingão informando que não virá?

Ainda mais sabendo que o Déo estaria no Pará.
Lá pelas quatro da tarde, recebo um telefonema do Mingão perguntando se teríamos “a função”.

Pensei bem e respondi que sim. Não tinha bolado nada, mas daria um jeito na hora. Quem sabe um lanchinho chic, escolhendo algumas coisas da despensa e outras que trouxemos na mala?
A coisa melhorou (ou piorou?) quando o Déo me ligou também dizendo que tinha voltado (e que trouxe um licor de Flor de Jamburana??).

Pronto, estávamos com o time completo e pra aproveitar a oportunidade, escarafunchei todos os ingredientes disponíveis.

Eis o resultado.

Entrada – Minestrone italiano.

Esta foi fácil. O tempo pedia (muito frio) e nós tínhamos comprado uma daquelas misturas secas na feira do Campo de Fiori.

A Dé vibrou e foi só seguir as instruções da embalagem. Misturei o conteúdo com caldo caseiro de galinha.

Deixei ferver e juntei uma pouco de carne moída pra dar “sustância”. Cozinhei mais um tempo em fogo baixo e temperei com pimenta e sal.

Ficou reconfortante e muito bom. Apesar do sabor um pouco acentuado de carne, todos adoramos (Dé inclusa).

Também aproveitei a baguete que trouxemos de Paris, gratinei com um bom pedaço de gruyere e adicionei a tudo.

Muito bom mesmo.

Pra melhorar mais um pouco, comemos umas torradinhas com um excelente bloco de foie gras.

E acompanhamos com um  bom vinho tinto português, o Syrah Artefacto 2010 do Alentejo que foi “thiaguinho, mi dishcupe, tok&stock, artemis” segundo nós, os arrumadores de malas.

Principal – Pasta com molho de amêijoas.

Simplicidade era o meu nome nesta noite.
Portanto, abri duas latas de tomate pelado, refoguei numa panela com cebolas …

… e juntei duas latas de amêijoas chilenas de altíssima qualidade.

Cozinhei dois tipos de pasta, sobras de pacotes na despensa …

… e misturei ao molho.

Pronto!

Uma comida quente e reconfortante; era tudo que precisávamos.

Tomamos mais um vinho português do mesmo produtor, o reserva Artefacto 2010, que achamos “uótimo, breton, franco-luso, ardente” e continuamos a conversa.

Estávamos com saudades dos nossos papos.
Afinal de contas, fazia mais de um mês que não nos víamos.

Sobremesa – Panetone com creme inglês.

A receita é facílima. Pegue um panetone bacana com gotas de chocolate ganho no Natal.

Junte um creme inglês feito em 7 minutos na Bimby. Taí uma boa sobremesa! rs

Eis a opinião dos saudosos confrades:
Sobras? Não, inteiros. Muito bom mesmo! (Edu)
Volta triunfal!! (Mingão)
Excelência na simplicidade! (Deo)

Bom, e o que sobrou desta reunião? O de sempre.

Que a melhor coisa a se fazer quando se tá desanimado, é justamente o contrário da provável primeira atitude.
Vença o desânimo e o cansaço e faça o que deve fazer.

Imagine só se perdêssemos esta magnífica noite só por falta de inspiração?

“Hasta la pruêssima”.

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Há 0 comentário

  1. Mi disculpi. Mas é por isso que eu acredito tanto nessa equipe! Nada de falta de inspiraçao! Essa despensa é um verdadeiro parque de diversões.

  2. Deixa eu ver se entendi direito: você trouxe baguetes de Paris e depois congelou?
    Se foi isso, vou assumir o risco e copiar a idéia da próxima vez.
    Eu já trouxe uma baguete recheada (do Paul) sem querer…comprei no aeroporto, embrulhei e coloquei na bolsa…esqueci e só a vi quando cheguei em BH. Foi devidamente devorada pelo meu marido….hehe…afinal de contas não é todo dia que compramos uma baguete em Paris e 13 hs depois ela está intacta em BH!
    Bjs.

  3. Edu, você é único!
    Mais inspirado impossível!
    Os pratos, para uma noite fria, estavam perfeitos.
    Bravo!

  4. Eymard, está dishcupado!!
    De vez em quando a despensa também é um parque de bagunça!

    Adriana, é você que está falando!! 🙂
    Se eu fosse você, assumia o risco. Mas vou dar um conselho: não traga mais do que trinta baguetes!! rs

    Sueli, incrível como os pratos ficaram bons. E toda a turma estava bastante inspirada. Ou seja, como diria o sócio, a equipe estava unida!

    Abs ins(e ex)pirados pra todos.

  5. Mesas e sabores, taí um belo nome! rs

    Adriana, está chegando a hora! Vamos preencher as guias de importação! 🙂

    Abraços escondidos pra todos.

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