06/07/2012
Miami – Florida – Dia tres – Wynwood, quando grafite é puro encantamento.
Acordamos com vontade de bichogrilar.
Quer dizer, acordamos tarde com vontade de ser naturalista e artístico.
Abdicamos da andada matinal (seria ressaca da Libertadores?) e resolvemos tomar café da manhã no próprio hotel.
Como era no W, o mínimo que podemos falar do café é que era trendy (este, o de Miami é um legítimo, com serviço eficiente e bacana, além de quartos espaçosos e com uma vista de tirar o fôlego).
Voltando ao tema principal, o nosso destino seria o Design District e Wynwood.
Fomos direto pro dito distrito do design. E olha, não sei se por causa do calor, ou das próprias lojas que estavam ou em reforma ou fechadas; achamos tudo muito bem mais ou menos.
Talvez funcione pros moradores, mas pra turistas, sei não!
Em compensação, Wynwood é puro encantamento.
Imagine quarteirões com grafites originais e de altíssima qualidade.
É praticamente um museu a céu aberto.
Pra variar, vale mais um fotoblog:
E quando vimos o Wynwood Kitchen & Bar, foi amor à primeira vista.
Começa que todos os muros altos do lugar são grafitados por artistas do mundo inteiro.
Pode incluir osgemeos aí.
O conjunto todo transforma o que teria tudo pra ser um lugar inóspito, uma maravilha cênica.
E claro que aproveitamos pra almoçar no restaurante que é porraloca, mas com uma comida fantástica.
O menu todo foi pensado pra se tapear.
E nós entramos de cabeça (e estômago) na brincadeira. Pedimos 4 tapas:
Caprese mexicana,…
… Pico de Galo, …
… Empanadas de Frijoles …
… e scallops (mais conhecidos como vieiras) fresquíssimos com polenta e tomates.
Absolutamente deliciosos e por incrível que pareça, com tamanhos perfeitos pra pessoas normais comerem.
Como o calor lá fora era senegalesco, pedimos um sangria de vinho branco pra nos refrescarmos.
Este é um lugar pra se ir várias vezes.
Voltamos ao hotel pra dar uma descansada e fazermos umas comprinhas.
Arriscamos ir até a região da Collins Ave, mas aonde que achávamos vagas pra estacionar?
Aí tivemos a magnífica ideia de ir até downtown no Bayside Marketplace. Pra que?
Estava muito quente, o lugar é um tanto quanto bagunçado (vale a vista da água) …
… e o mais bacana foi ver a AmericanAirlines Arena, palco do título dos Heats na NBA.
Já estávamos pensando em abortar qualquer tipo de comércio, quando passamos novamente na Collins e quase que por milagre (podemos comparar com o episódio da abertura do Mar Vermelho), uma vaga surgiu.
E bem ao lado da Armani Exchange.
Pronto! A diversão foi garantida (e a economia também).
Complementamos com uma passada na Diesel e corremos pro hotel, pois tínhamos uma reserva pra jantar no Design District.
E justamente no Michaels Genuine Food&Drink.
Este é mais um restaurante cool (todo escuro, com gente bonita e tocando jazz) e com um princípio bem bacana: só trabalha com mercadorias frescas e de procedência.
Ele tem um esquema muito interessante: oferece entradinhas pequenas, pratos de tamanho médio (pra pessoas normais, como nós) e outros bem grandes (pros fominhas de plantão).
É claro que escolhemos duas entradinhas, uma salada de verdes da casa pra Dé …
… e uma salada de farro, pra mim …
… além de uma burrata com vários tipos de tomates com gostos e cores muito diferentes e, adivinhem, um polvo assado acompanhado de tomates assados, feijão branco, azeitonas e rúcula. Mais mediterrâneo, impossível.
Taí mais um restaurante pra chamar de seu.
Sabe que depois de comer bem deste jeito, até o Design District ficou mais atraente?
Dali pra frente, retornamos ao hotel com a companhia de uma das coisas mais encantadoras que existem em Miami: o skyline colorido e hipnótico.
Até.
Acompanhe os outros dias desta viagem:
Dia uno – Orlando/Miami – Aqui não tem nada de Miami vice. Só Timão campeão.
Miami – Flórida – Dia dos – Vendo o Art Deco sobre duas rodas.
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Há 0 comentário
Péraí!!!! Vc está reclamando do BaySide por ser brega (apesar de ter muitas das lojas que vc encontra no Aventura Mall por exemplo) mas ao mesmo tempo ficou mendigando vaga de estacionamento na rua quando existem vários estacionamentos (públicos e privados) na área?
Chrys, tô esperando.
Eu acho que você não entendeu todo o espírito da coisa. Eu nunca equiparo brega a pobre, mesmo porque, vejo muita breguice e riqueza andarem juntos.
E nem afirmo que ser brega é ser horrível. Ser brega é … ser brega!! rs
De qualquer forma e levando em consideração que a área em torno do BaySide é bonitinha, dei uma “aliviada”.
Quanto ao estacionamento, você também não entendeu. É claro que eu sei que existem estacionamentos públicos em Miami, mas devido ao intenso calor, queríamos estacionar nas vagas (que são pagas) próximas as lojas.
Abs parados e pagos pra você.
Abraços Edu! Parabéns pelo Blog!
Obrigado, Cris.
E querendo elogiar e/ou criticar, é só aparecer.
Abs parkeados pra você.
Oi, Edu. Tudo bem?
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Beijos e até mais,
Natalie – Boia Paulista
Valeu, Nati, ex-bóia secreta.
Bjs e ao Dona Onça.
E essas vieiras, hein? Estavam tão boas quanto parecem na foto? 😀
Nati, exacto!! 🙂
Abs ostionados pra você.
Ola Edu! Adorei seus posts sobre a minha terrinha( Miami)! Muito bem escritos! parabens! Adoro visitar o Winwood Walls, mas como vc mesmo disse os turistas não entendem, a não ser que eles gostem de art/grafiti. Por isso que nunca recomendei no meu site. Não creio que os Brasileiros iriam curtir.
Bjs
Lilian
Lilian, o teu site é muito legal. Vou linká-lo aqui no dcpv, tá?
Quanto a Winwood, acredito que já existam mais brasileiros interessados em atrações neste formato.
Abs grafitados pra você.
Olá Edu! Nossa obrigada! Fico feliz que gostou do meu site! 😉 Estou curtindo o seu! Cada foto maravilhosa, cada prato…agua na boca.
bjs
Lilian