09/07/2012
Dia seis – Miami – Flórida – Será que o estádio do Timão vai ser assim?
O dia amanheceu nublado.
O que não impediu a nossa costumeira caminhada pela orla …
… e o nosso mais do que costumeiro café da manhã no Starbucks (desta vez, o da Lincoln Road).
Este tempo broncolhão veio bem a calhar. Deixa eu explicar o porque: tínhamos programado fazer compras e é claro que toda vez que está muito sol, bate aquela culpa por não estar aproveitando a praia. Portanto …
Só que antes delas (que seriam no ótimo Village at Merrick Park), resolvemos conhecer a nova arena de basebal do Marlins, o BallPark.
A visão que se tem do estádio da highway é avassaladora.
Ele é um prédio enorme com um tremendo “chapéu” que nada mais é do que a sua cobertura retrátil.
Imagine um telhado deste tamanho que se movimenta (são apenas 13 minutos pra fazer a movimentação)?
Pois vamos começar do princípio.
Chegamos e demos um volta em torno da arena. Infelizmente, não haveria jogos neste período.
Não vimos alma-viva (ele foi inaugurado em abril/12).
Descobrimos a loja autorizada e entramos. São milhares de produtos de altíssima qualidade e que você não tem como não comprar algumas coisinhas.
Como eu já sabia que existia um tour, perguntei pra caixa como funcionava.
Ela respondeu que iria iniciar um naquele momento e que seriam U$10 por pessoa.
Pagamos e iniciamos um passeio encantador. Porque parece que tudo que vimos foi pensado pra, especialmente, dar conforto e puro divertimento ao torcedor (coisa a que estamos acostumados por aqui, né? 🙂 ).
Começamos entrando pela área vip, onde além de se ter ótimos lugares, o ingresso dá direito a comidinhas e bebidinhas.
Dali passamos pro campo propriamente dito.
O home plate, …
… o banco de reservas, …
… com o devido lugar em que os jogadores colocam os seus tacos.
Visitamos os melhores e mais caros lugares (esta área com piscina é um pouco brega, mas …), …
… subimos pra ter uma visão completa do estádio (cabem 37000 pessoas nele), …
… fomos ao sexto andar e passeamos pelos locais onde as transmissões (tanto de radio como de tv) são feitas,…
… pra ter uma visão espetacular dos camarotes das lendas do time, …
… e terminar, admirando algumas obras de arte que estão a disposição de todos, no hall.
É mais um passeio imperdível e nós ficamos pensando e torcendo pra que o Timão faça coisas parecidas no seu novo estádio (quem sabe um vedadeiro BallPark São Jorge?).
De lá, fomos ao shopping (que novidade!).
Desta vez, ao classudo Village at Merrick Park, onde chegamos com fome e almoçando num italiano de classe, o Villagio.
A Dé pediu um Fusilli ao telefono …
… e eu, um Linguini ao Vongole.
Ambos al dente e muito bons.
Demos mais uma voltinha, …
… compramos algumas coisas, …
… e eu aproveitei pra tirar várias fotos.
Este shopping também é muito fotogênico.
Já que estávamos por lá, demos uma volta pela região de Coral Gables, por sinal, muito bonita.
Fizemos um mini-roteiro pelas atrações de lá.
Fomos a Venetian Pool, …
… uma piscina pública de água natural, estilosa e charmosa, …
… a capela da Congregational Church ….
… e ao famoso e tradicional hotel Biltmore (foi lá que os jogadores brazucas ficaram hospedados quando da Copa de 94).
Voltamos ao hotel com tempo de dar uma passeada na praia …
… e sentir o calor da água do mar.
Note que o céu abriu e o sol apareceu.
Pronto! Só faltava o jantar de despedida miamística que seria no restaurante The Bazaar do novo hotel SLS (quase nosso vizinho em SoBe).
Começa que o projeto dele é do gênio (as vezes, incompreendido) Philippe Starck.
Ou seja, é certeza dum ambiente grandiloquente e extravagante.
Note como funciona tudo.
Comecemos pela parte externa; tem uma piscina muito bonita …
… cercada por saletas privativas bacanérrimas, …
… além de outra piscina que parece flutuar …
… e um tremendo pato (viu, sócio?).
Já o salão do restaurante é fenomenal, com um pé direito duplo (triplo??)…
… com mesas e cadeiras criativas, …
… mais um bar bacana (com micagens proporcionais) …
… e um tremendo lustre imitando velas escorridas (figura onipresente em todo o ambiente).
A culinária também é excêntrica.
O chef espanhol Jose Andres, além de fazer comidas (através de tapas) espanholas tradicionais, ousa bastante no menu apresentado como “Miami encontra o mundo“.
Pra abertura dos trabalhos, escolhemos dois copos duma cava muito boa …
… e um excelente pá amb tomaquet (o famoso pão com tomate).
Os pratos são pequenos e te permitem escolher alguns pra formar a refeição.
Resolvemos experimentar Baby japanese peaches, fresh burrata, hazelnuts e arugula, uma mistura bem doida (pêssego, burrata, nozes e rúcula) com um toque final de pasta de amendoim, …
… e Not your everyday caprese com cherry tomatoes e liquid mozzarella, uma perfeita desconstrução duma Caprese com a surpresa da muçarela ser totalmente líquida.
Pra continuar os experimentos, pedimos duas taças dum Alvarinho espanhol e Smoked Oysters, ice smoked and apple mignonetes.
Incrível o sabor de defumado que as ostras tinham.
A Dé pediu Empanaditas de bacalao, salt, honey.
Começa que as empanadas levíssimas são servidas num tenis de vidro. E que o recheio é tão leve e tão bacalhoso, que mais parece uma espuma do famoso peixe sem cabeça.
Não poderíamos deixar de pedir as sobremesas.
Uma Apple lime pie desconstruída (segundo o próprio staff, é o Jose’s Way)…
… e um Banana-mojito (um sorbet de mojito, mint e caramelized bananas) servida numa banana-molde congelada muito bacana.
Olha, foi mais uma experiência muito legal e certamente, até devido a extensão do eclético menu, um lugar pra se voltar continuamente.
Além de que fisicamente, o restaurante fica no caminho do bar, o que te dá a dimensão e a excentricidade da noite de Miami.
Como diz a Dé, a maioria da mulherada por aqui está fazendo com que o sobrenome de Miami seja lido de forma mais engraçada possível.
Hasta.
Acompanhe os outros dias desta viagem:
Dia uno – Orlando/Miami – Aqui não tem nada de Miami vice. Só Timão campeão.
Miami – Flórida – Dia dos – Vendo o Art Deco sobre duas rodas.
Dia tres – Miami – Wynwood, quando grafite é puro encantamento.
Dia cuatro – Miami – Florida – Casa minha, casa nossa, Casa Tua.
Dia cinco – Flórida – La Donna è mobile em Miami?
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De fato esse baazar pareceu-me incrivel. Nao poderia faltar um pato, claro!
Sócio, vocês certamente gostariam do Bazaar!
Abs cucarachos pra você