04/01/2013
Third Day – Londres – Inglaterra – Indo à Ópera de manhã.
Esta história de bate/voltas pra grandes cidades é bastante engraçada.
Você fica na dúvida entre fazer os programas obrigatórios (especialmente no nosso caso, que já viemos pra cá há um bom tempo) ou escolher algumas coisas mais específicas.
Pra esta manhã, escolhemos a segunda opção.
Depois de tomarmos o café da manhã no próprio hotel, …
… fomos a pé pra região de Covent Garden, onde faríamos uma visita guiada aos bastidores da Royal Opera House de Londres.
Este passeio você reserva pela internet, no próprio site da Ópera.
Chegamos no horário (é claro que os ingleses são rígidos neste quesito) e o tour é fascinante.
Tudo bem que não se pode tirar fotos da parte interna, mas as informações são tantas que você fica completamente por dentro de tudo o que é necessário pra que um espetáculo de Ópera ou de Balet aconteça.
O tour (a nossa turma continha 14 pessoas) inicia pela sala de espetáculos. E nada melhor do que ter a visão que a realeza normalmente tem, já que o guia nos leva ao camarote real.
Na seqüência, nos foram mostrados os bastidores. Vimos a oficina de roupas, o lugar onde os cenários são montados e, pasmem, até aulas/ensaios de dança que os maiores bailarinos fazem (com os próprios!) pra manter a sua forma.
Enfim, é mais um passeio imperdível, mesmo pra quem como nós, não é aficionado por este tipo de espetáculo.
É claro que o “sotaque” inglês prejudica um pouco o entendimento, mas mesmo assim sobra muito conhecimento sobre tudo.
A passada na lojinha tornou-se obrigatória.
Como estávamos próximos de Covent Garden, aproveitamos pra conhecer o complexo todo (estava muito frio) e almoçamos lá.
Melhor, num restaurante (quase um fast-food) do porquinho Jamie Oliver, o Union Jacks.
Ele fica bem no centro de Covent Garden, inclusive, na mesa em que ficamos dá pra assistir a shows gratuitos e muito bons.
Optamos por comer um menu saboroso e apimentado.
Sabendo que a maioria dos pratos é beeeeeeem grande, pedimos uma entrada, linguiça com bacon …
… um indiano frango com curry …
… e uma pizza de seis pimentas. Estavam todos bem condimentados, mas a pizza estava de assustar mexicano.
Foi interessante, mas a comida lembrou bastante o seu criador (seja isto uma qualidade ou um grande defeito).
Saímos e aproveitamos a região (a Long Acre Street) pra fazermos algumas comprinhas na Svarowisk, na Ugg (botas pra Re) e na Muji (coisas pra casa).
Retornamos ao hotel pra descarregar a muamba…
… e fomos passear próximo a ele.
Ou seja, na Regent Street (com sua bela decor de Natal) …
… e na Oxford Street, com sua mais bela ainda.
Voltamos ao hotel pra nos prepararmos pro jantar que seria no Michelado Dinner do badalado Heston Blumenthal.
Iríamos só eu e a Dé, já que a Re foi com o Gustavo Chiquitto, o amigo dela, assistir ao premiado musical Wicked.
Pra quem não sabe, o Dinner foi eleito o 9º melhor restaurante do mundo, pela revista Restaurant.
E, só pra dar o nível de tudo, ele fica no Mandarin Oriental de Londres.
Chegamos às 22:15 hs (só tinha reserva pra esta hora) e fomos prontamente alojados na nossa mesa.
A proposta do restaurante é preparar comidas old fashion (as vezes muito mais fashion, do que propriamente old) com uma roupagem mais contemporânea.
Paqueramos o poderoso menu e a Dé escolheu como entrada Buttered Crab Loa (desde 1710), um mistura muito boa de caranguejo, picles de limão e otras cositas mas.
Eu fui num ícone do Blumenthal, o Meat Fruit ( receita de 1500) …
… a famosa e fake mixirica recheada dum foie gras perfeito e que parece uma nuvem. Com redundância, perfeito.
Como principais, pra Dé, um a Made dish of Parmesan (de 1660), uma mistura de ovo de codorna empanado, couve-flor crua e empanada da melhor qualidade , …
… e eu, Cod in Cider (de 1940, quase um bebê), bacalhau fresco acompanhado dum molho espetacular de mariscos, espinafres e o mais cremoso purê de batatas que experimentamos.
Ah! Esqueci de dizer que tomamos um vinho branco, o francês Domaine Ollier Tailleffer Allegro 2011. Por enquanto, tudo estava absolutamente perfeito.
Como sobremesa, pedimos um Tipsy Cake, um brioche (sorry, Caco Antibes) com uma calda de baunilha e abacaxi grelhado.
Mais uma maravilha, assim como o piccolo que o chefe nos mandou, uma ganache de chocolate com crocante de amêndoa.
A experiência toda foi inesquecível e, por incrível que pareça, o melhor custoxbenefício de toda a viagem.
Só nos restou pegar um legítimo taxi londrino e “go to bed and the rest“.
SeeU.
Leia sobre o os outros dias desta viagem:
First day – Londres – Provamos um ícone e fomos ver o vice.
Second day – Londres – Inglaterra- Design e London Eye: tudo a ver.
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Há 0 comentário
Embora já tenhamos conversado sobre alguns pontos dessa viagem(em especial a visita a Opera), nada como acompanhar o post! Esse jantar foi mesmo de arrebentar!
Parei de vir aqui mas vocês não param nunca 🙂 Que bom ver que estiveram aqui pertinho, tenho saudades de Londres. Quem me dera voltar lá um dia desses. Beijos!
Ameixinha, que bom te ver por aqui. O seu blog é uma maravilha. Minha alegria (sinto o cheiro da canela atravessando os mares; rompendo barreiras). Quantos cockies gostosos? E aquele coelho? Fiquei babando….Mas tem uma coisa, o SAPO nao me deixa comentar, Ameixinha! Ele me barra….abs
Sócio, ver Ópera deste jeito foi uma moleza! 🙂
Ameixa, há quanto tempo!! Logo estaremos por aí! Nos aguarde!!
Sócio, a Ameixa sabe tudo. Agora este SAPO é duro de engolir, né?
Abs sapeados pra vocês.