09/03/2013
Gastronômade BSB – Mais flores no Jardim Botânico.
Pra quem ainda não conhece, o Gastronômade Brasil é um evento, surgido na Califórnia (com o nome original de Outstanding in the Field) que tem como princípio realizar refeições em lugares paradisíacos e quase sempre inusitados, com chefs convidados das mais variadas vertentes e com a utilização, na medida do possível, de ingredientes locais.
Quando recebi o email informando sobre a etapa de Brasília, fiquei encasquetado pensando em que local ele seria realizado?
A nossa capital passa a imagem de ser um local inóspito e sem muito brilho, a não ser o arquitetônico.
Quando chegamos ao Jardim Botânico de lá, ficamos surpresos.
A entrada não é muito convidativa, mas o local onde o evento foi realizado é muito bonito.
O cocktail foi servido numa ilha próxima a Casa de Chá.
Sendo que esta foi transformada em cozinha pelo talentoso chef William Chen Yen.
Fomos chegando (desta vez éramos em 6. A Miriam e o Ailton , a Lourdes e o Eymard, a Dé e eu) e aproveitando tanto da visão do ambiente todo …
… como dos acepipes propriamente ditos.
Neste caso, casquinha de mascarpone de manjericão e limão siciliano, patê a choux de semente de papoula com creme de cogumelos e chips de arroz com tartare thai de manga, mostarda em grão, semente de coentro e gergelim preto puxados no azeite, misturados com dedo-de-moça e cebola roxa em brunoise (ufa!).
Tudo acompanhado do bom espumante Cave Amadeu Brut.
Como sempre, a Renata Runge, a organizadora iniciou o almoço propriamente dito, explicando pra todos o que é o Gastronômade.
Logo após, passeamos pela Casa de Chá …
… e pelo Orquidário.
Depois, tivemos uma bela visão: a bonita e imensa mesa montada sobre a sombra da copa de frondosas árvores.
Nos sentamos e iniciamos o verdadeiro passeio pelo jardim do William.
Foram servidas várias flores, ops, pratos.
Iniciamos com um belo ramalhete mais conhecido como Espelho de Perséfone, um aspic de canja chinesa de galinha com flores, maçã verde, cenoura, espirais de cebolinha, coroado com shimeji branco e arroz pipoca (vinho Cave Geisse Brut).
Na seqüência, um vaso, o Cordero y Romero, um risoto de quinua rouge de beterraba com cordeiro, curry vermelho, bok choy grelhado, eponge vert e alecrim na brasa pra perfumar o ambiente (vinho El Sueño Cabernet Sauvignon).
Encerramos a parte salgada, com um verdadeiro buquê, o Cochon de lait, cabotiá ao forno com tomilho, mousseline de batata com queijo e pipeta de limão (vinho Cave Geisse Blanc de Noir). Estava tão bom que eu e o Eymard não deixamos de repetir.
Pra dar um florida em tudo e refrescar a todos (a temperarura estava alta), nos foram oferecidas toalhinhas umedecidas numa infusão do Jardim dos Cheiros. Boa, esta sacada!
Finalizando, um arranjo floral, intitulado Fondant de chocolate amazônico com cumaru, nougat de linhaça, gergelim e chia, caramelo de coco, merengue italiano, coroado com esta bela flor, a borago.
Olha, foi mais uma experiência daquelas. Todos os pratos disseram a que vieram e se incorporaram ao ambiente.
Estes Gastronômades (este é o nosso terceiro. Veja aqui e aqui) realmente vieram pra ficar.
São almoços agradáveis, com pessoas tanto quanto e comida proporcional.
Se eu fosse você, reservaria convites pra algum próximo e teria a certeza de passar grandes momentos.
Os Gastronômades como toda flor, já foram plantados, regados e agora estão na fase da colheita.
Bye.
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Ei, ei! Que história é essa de inóspito??? Lugar não faltaria como não falta para os próximos. E, quer saber, Renata disse que o de Brasilia foi dos mais animados. E foi mesmo. Cada um é um, claro. Mas o de Brasilia foi muito especial. A comida esteve em perfeita harmonia com o local e o ambiente, sereno, em perfeita harmonia com os convivas! Foi um final de semana perfeito! Que venham outros rapidamente.
Ainda indignado com esse “inóspito”!!!! Inóspito????!!!!!
Ops, vamos aos esclarecimentos aos brasilienses (sócios inclusos): a palavra inóspito foi empregada no sentido de um lugar que não tem muita vegetação e onde uma cidade foi inteiramente construída.
Quanto a hospitalidade de todos os brasilienses (sócios inclusos) só temos elogios e tanto fomos muito bem recebidos, que voltamos muitas vezes, inclusive neste ótimo Gastronômade.
Bjs e abs pra todos, além dum ótimo final de semana.
É uma pena que eu não possa passar por aqui e ler esses posts experiências gastronômicas com mais frequência!
É cultura e diversão na certa!
O ambiente é nada inóspito, muito pelo contrário…
Até a ”rusguinha” dos sócios é acolhedora.
Onde, no Brasil, vão acontecer mais GARTONÔMADE, Edu?
Espero que sejam em lugares menos inóspitos…
KKKKKKKKKKKKKKKKK
OPS: ”VAI ACONTECER” E ”SEJA”, corrigindo rapidinhoo português!!!!
Oi, Helena.
A “rusguinha” tá com cara de arrumada! 🙂
E o próximo será amanhã e em SP, no Haras Larissa.
Adivinhe se nós estaremos lá?
Eu tenho que parar de trabalhar para curtir mais a vida.
Adoraria ir com vocês amanhã.
Mas domingo antes da Páscoa e do feriado, nem pensar!
Bom programa!
beijos
Edu, vc entro na página Flowers2eat, do Jaime Sabatés?
http://www.facebook.com/groups/128655926352/?fref=ts
Esse é o link.
A história do cultivo dessas flores é muito interessante!
Edu, são 13:00hs da segunda e estou lendo tudo isso agora…Já deu saudades…Foi realmente animado e já deu fome também. Estava um delícia.
Bonita matéria. Parabéns.
Edu, já contei a vcs que agora tenho uma casa em BSB tb, já que Marco Aurélio voltou a trabalhar lá (temporariamente)??? Pois é! Vi o convite do Gastronômade lá e me animei muito para ir, mas infelizmente não deu, pois nos fins de semana ele sempre volta para Recife – ainda bem!!! Mas quando forem por lá novamente, avisem!!! Bjs
Sócio, já respondi!! 🙂
Helena, o almoço de SP foi no Haras Larissa. E mais uma vez, foi muito bom! Quanto ao Sabatés, achei o site dele, Flowers2eat muito bom.
Estamos programando uma viagem pra Toscana e se bobear, fazemos uma visitinha pra ele.
Miriam, o almoço foi muito bom mesmo. Tudo esteve perfeito, apesar da aridez brasiliense!! rsrsrs
Márcia, pena que vocês não foram. Pode deixar que avisamos, sim!
Abs brilhantes pra vocês.