13/03/2013
Dia drie – África do Sul – Kruger Park – Acho que vimos uns gatinhos … e outros bichos.
O dia amanheceu lindamente.
O céu estava colorido e extremamente azul.
O único incidente foi que a nossa ranger, a Michell, ligou exatamente às 5:30 hs de la matina pra nos acordar.
O nosso safari matinal começaria às 6:00 hs. E porque esta hora ?
Porque é o momento em que os bichos estão acordados e prontos pra serem observados.
Saímos no nosso Land Rover e …
… próximo ao hotel tivemos a visão de um kudu (um espécime que experimentamos no jantar de ontem a noite) …
… e, surpresa, dois belíssimos rinocerontes sentados na estrada.
Ficamos um tempão observando a formosura dos rinos e …
… aguardando a boa vontade deles para nos abrir o caminho.
Quase meia hora depois, a nossa ranger resolveu desafiá-los e acelerou o carro.
Rapidamente eles se locomoveram e nós aproveitamos pra correr e sair logo dali (eles são considerados um dos animais mais perigosos do parque).
Continuamos andando sem parar e observando algumas particularidades que não percebemos das vezes anteriores que estivemos por aqui.
Estes safaris são mais autênticos. Ficamos conhecendo plantas que esfregadas na mão e juntadas à água viram sabonetes, …
… de outras que se transformam em artesanato (a Dé ganhou uma pulseira) e …
… até experimentamos ótimas amarulas, as frutas que se transformam naquele licor famoso (sim, elas são muito gostosas) … ,
… além de perceber que eles respeitam bastante os hábitos dos animais.
Tanto que os únicos dois leões que vimos até agora estavam dormindo tranquilamente e …
… só conseguimos observá-los quando acordavam, balançavam a cabeça e voltavam a dormir.
O restante do trajeto foi andar bastante de jipe …
… e ser informados sobre outros hábitos bastantes interessantes dos habitantes deste lugar.
Até aranhas e suas poderosas teias nós admiramos.
Voltamos ao lodge para tomar café.
Ele é servido fartamente logo após o safari matutino.
O restante do dia foi aproveitar a piscina privativa, …
… almoçar com os pés molhados, …
… as mais diferentes saladas, …
… peixes …
… sobremesas …
… e mais piscina até aguardarmos o safari vespertino.
Partimos exatamente às 16:30 hs.
Logo na saída do hotel, vimos magníficos exemplares de kudus.
A nossa ranger continuou nos informando sobre muitas coisas do dia-a-dia da selva (tais como demonstrar que estas pilhas de cocôs dos rinos demarcam os seus territórios) .
E chegamos a uma verdadeira manada de elefantes com todos os seus maneirismos.
Foram minutos preciosos de puro exibicionismo, …
… de força (o elefante chegou a destruir uma árvore na nossa frente) e …
… de até um pouco de stress gerado pelo líder que não perdeu a oportunidade de aparecer para os convidados, no caso, nós.
Continuamos avistando muita coisa legal, entre elas, …
… pumbas, …
… devils, …
… pássaros, …
… alguns muito coloridos e raros, …
… e girafas.
Paramos pra fazer uma excelente boquinha …
… com direito a comidinhas, vinho branco e amarula, na terra deles, …
… e quando pensamos que não tínhamos mais nada pra ver, aconteceu um alvoroço na savana.
Vários jipes se encontraram no escuro e avistamos dois leões machos.
Foi um frisson total já que eles, os leões, fizeram questão de andar justamente pela trilha …
… e até simularam o que parecia ser uma pseudo relação sexual meio esquisita em se tratando de reino animal.
A ranger nos explicou que era uma simples demonstração de força, mas que foi inusitado e inesperado, ah, isso foi.
Ainda seguimos os tais leões por quase meia hora e em plena escuridão.
Voltamos atrasadões pro lodge, com tempo de avistar um camaleão e pegar o interessante bichinho na mão.
Como estávamos praticamente sozinhos no hotel, nos colocaram pra jantar na adega.
Que lugar!
Totalmente encravado na terra e com um jeitão bem particular de selva.
O nosso garçom, o Eric, nos aguardava e ansiava pelas nossa escolhas.
Seriam 5 cursos com algumas opções .
Como primeira entrada, todos escolheram Gnocchi com molho de tomate e redução de balsâmico, …
… enquanto eu, fui de Lulas marinadas, purê de pimentão vermelho e molho de papaia.
Como segunda entrada, todos foram de sopa de manteiga de nozes e eu, de carpaccio de Impala (aquele veadinho que tem aos montes por aqui) com confit de cebola vermelha.
Pra limpar o palato, serviram um smoothie de frutas vermelhas.
Já como principal, os meus sogros escolheram codorna recheada de cogumelos com polenta e vegetais, …
… enquanto a Dé, optou por linguado com risotto, aspargos e zabaione de champagne, …
… e eu, costeleta de cordeiro, purê de batata e vegetais.
Sim, tudo estava muito bom e sim também, não aguentamos comer tudo, ainda mais com o complemento da sobremesa, um creme brulée de chocolate branco, com torta de abacaxi e sirup de anis estrelado.
Ah, escolhemos um vinho branco sulafricano, o Sauvignon Blanc Eight Rows que se comportou muito bem com tudo.
Bom, este foi um dia muito interessante e cheio de casos safarísticos.
Espero que você tenha gostado, já que nós adoramos.
SeeU.
Leia sobre os outros dias desta viagem:
Dia een – África do Sul – Johannesburgo, a terra do ouro. E da saída pela direita …
Dia twee – África do Sul – Dando uma de Noé no Kruger Park
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Há 0 comentário
Embora o lugar seja um pouco inóspito, especialmente pela recepção dos animais, o passeio todo foi brilhante! Que dia delicioso e calmo. Um dia dedicado mesmo ao dolce far-niente! Muito bom.
Sabe que eu também achei inóspito (no bom sentido, assim como Brasília).
Abs tranquilos pra vocês.