número 352
11/06/2013
Toscana de Vasconcelli.
Viajar pra Toscana tem muitas vantagens.
E uma delas é justamente a quantidade de ingredientes e de idéias que retornam junto com você.
Esta região italiana é tão bacana e com características tão particulares que dificilmente você voltará do jeito que você foi.
Ainda mais depois das duas aulas de culinária que fizemos (uma em Cortona …
… e outra em Montalcino).
Pois foi me baseando justamente nestes ensinamentos que surgiu o menu deste noite.
Vamos lá, então, ver o que que a Toscana tem!
Entrada – Sopa de Piselli.
Esta foi fácil. As piselli, as ervilhas, estavam no saquinho que trouxemos direto de Cortona.
E com um ingrediente deste quilate, bastou seguir a receita que constava no próprio pacote pra se obter um prato saboroso e reconfortante. É claro que foi super-fácil fazer tudo.
Fritei uma cebola cortada finamente em duas colheres de azeite …
… e coloquei o pacote de ervilhas junto com 1,5 litros dum genuíno caldo de legumes.
Aí foi só esperar meia hora até que tudo estivesse bem cozido, temperar e servir.
Pra dar um incrementada, acompanhamos com um ótimo prato de salumi e formagio.
Pra não perder a oportunidade, tomamos uns Spritz Aperol …
… e a consequente flute da Cava Freixenet. Os achamos “little king, frescati, dr Osires, Florindo”.
Principal – Spaghetti ao Sugo.
Também aprendemos a fazer o vero molho ao sugo. E o mais interessante é que ele é muito mais simples do que se pode imaginar.
Na verdade, o que importa realmente é a qualidade e a variedade dos tomates. É claro que estamos longe de ser a Itália, mas com criatividade se consegue um bom resultado.
Neste caso, usei tomates maduros, uma lata de tomate pelado e alguns tomates-cereja que trouxemos de Milão.
Pra transformá-los num excelente molho, basta cortá-los em pedaços grandes (lembrem-se de deixar pele e semente), temperá-los com sal, pimenta e azeite …
…e colocá-los numa frigideira quente.
Refogue-os por uns 10 minutos, tempere e enquanto isso, cozinhe o spaghetti conforme as instruções do pacote.
Junte a massa ao molho e sirva.
Como sempre, simples e delicioso.
E como não poderíamos cometer uma heresia, tomamos o excelente vinho italiano Casa Vasari Valdichiana 2010 , que foi “celebration, cássio, mariesco, mariesco”, segundo os tifosi, nós mesmos.
Sobremesa – Cantuccini com Vin Santo.
Já que a tônica seria a Toscana, nada mais representativo do que comer o biscoito típico de lá, o cantuccini.
E no formato mais do que conhecido, ou seja, molhando-o no Vin Santo.
Se tiver oportunidade, experimente porque é muito gostoso.
Eis o que os oriundi acharam de tudo:
15 minutos pra fazer, duas horas para degustar! (Edu)
Na chácara de Dios, não deixou pedra sobre pedra. (Mingão)
Achei um espetáquila. (Deo)
É claro que a aura de tudo imperou.
Afinal de contas, a viagem ainda está bastante recente e as emoções afloram abundantemente.
Mas degustar a Toscana através de suas comidas, dos seus hábitos, dos seus maneirismos é um verdadeiro prazer.
Incrível como comidas simples e feitas com a utilização de bons ingredientes, resultam em prazer total.
É, como diz a Dé, a Itália é incomparável.
E encantadora.
Arrivederci.
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Hum, que delícia a Toscana “incomparável”, “encantadora” e imperdível…Parabéns Dé e Edu, sempre “fazendo arte”! Abraços
Edu, “quantidade de ingredientes que retornam junto com você” é privilégio dos Luz. Depois de anos trazendo algumas coisas em minhas viagens (doce de leite da Argentina, chocolate da Bélgica, geléias da Alemanha e outras poucas coisas, todas industrializadas), fui “fichada” na Vigilancia Sanitária, por não declarar um pote de doce de leite Havana. Além de ver o doce de leite inutilizado na minha frente, fui “perdoada” da multa pela Polícia Federal, por ter “mentido” na declaração de entrada no país. Os agentes informaram que aquela era especificamente uma operação para esclarecer, dai o perdão da multa. Aproveitei para questionar sobre o que pode e não pode trazer. No rigor da lei, não pode nem produto comprado no free shop de saída do país visitado.
Fico SEMPRE encantada com teus ” posts”. Abraços.
Drix, o piselli foi importado!! Voces estão se aprimorando na classificação de vinhos. Dr. Osires, por exemplo, se já morreu está revirando na tumba! Se estiver vivo…xiii….já estou me preparando….(aliás, depois deste post e comentários voce vai mesmo precisar do sócio aqui!!! rsrs) Quanto a Italia, somos todos muito suspeitos! Viva a Toscana. Viva a Italia.
Eymard, reparei no detalhe…rs isso sem falar nas pizzas e baguetes congeladas de outras viagens…rs Eu, depois de “fichada”, não trago mais nada. Gosto sempre de comprar um chocolate no free shop para comer durante a viagem. Se não como tudo jogo fora antes de passar pela imigração. A esposa de um amigo de meu primo quase foi detida na Austrália, por não ter declarado um pedaço de chocolate na bolsa de mão.
Que tentação !!!
Vamos logo prá Toscana .
Vambora Marcia!
Clau e Gil, obrigadíssimo. Precisamos marcar um almoço!
Drix, você esta querendo nos entregar!! 🙂
Estou cansado de saber destas leis e por isto mesmo, jamais trazemos alguma coisa das nossas viagens. rs
Raquel, obrigado e volte sempre.
Sócio, e nós estamos contando com a tua interpretação pras definições dos vinhos. Conversamos sobre o Dr Osires e o Mingão, dono da coisa, não soube explicar o porquê!! rs
Drix, você continua nos entregando? Baguete? Pizza? Não me lembro de nada!! 🙂
Marcia, como diria o sócio, vamos mesmo!!
Abs ítalotoscanos pra todos.
Edu, como se precisasse de mim para entregá-los…rs Os posts contam com detalhes essas suas, digamos, travessuras…rs
Maravilhosas as fotos!!! Vontade de pegar o primeiro avião rumo a Itália!
Drix, prometo que a partir da próxima viagem, não traremos mais nada!! 🙂
Marcia, nós também temos esta vontade!!
Abs toscanos pra todos.