01/07/2013
dcpv – Esquina Mocotó – O encontro dos sabores brasileiros.
Eis a definição de esquina no pai dos burros: canto exterior formado por dois planos que se cortam (e que podem ser ruas).
Agora imagine um restaurante que fica numa esquina, bem ao lado do famoso Mocotó e que tem por filosofia, mesclar sabores bem brasileiros com toques da gastronomia do país e melhor, extremamente, saborosa?
Pois é justamente o princípio do Esquina Mocotó, onde o chef Rodrigo Oliveira projetou e executou este modelo de culinária.
É claro que, por ser ao lado do sempre muvucado Mocotó, ou seja, na Vila Medeiros, tudo continua sendo longe pra caramba.
Mas é mais claro ainda, que toda esta caminhada até lá vale muito a pena, além de aumentar o apetite. 🙂
O lugar tem mais um upgrade: aceita reservas.
Marcamos pra conhecer justamente quando os Loguercio estariam por aqui (junto com o Gustavo).
Chegamos bem atrasados, mas a justificativa era da mais nobres: atravessamos um tremenda multidão, mais conhecida como Marcha para Jesus.
E nos surpreendemos com tudo. Com a modernidade da decoração, com a cozinha bem a vista e na entrada do restaurante e com o excelente treinamento da brigada.
Enquanto escolhíamos os pratos, pedimos umas entradinhas pra distrair os nossos estômagos. Uma delas eram os icônicos dadinhos de tapioca …
… e a outra, originalmente denominada a Porcaria, formada de terrine da casa, embutidos da família Cinque, presunto Salamanca, porco na lata, dadinhos de porco e conserva de cebolas. Simplesmente perfeitas.
Pra acompanhar, uma garrafa dum espumante nacional, o Cave Geisse Brut.
Como principais, os garotos, o Gustavo e a Re (que dividiu com a Dé) foram de carne-de-sol com baião de dois sertanejo.
A Lourdes escolheu copa lombo, purê de grão-de-bico e cenoura braseada.
O Eymard foi de bisteca de porco e palmito pupunha fresco assado na casca.
Eu ousei (e não me arrependi) ao pedir uma suculenta barriga de porco, favas, legumes e folhas.
Tudo muito bom e temperado na medida certa.
Tivemos um arroubo que acarretou no, talvez, único desacerto desta refeição. Seguimos uma indicação do atendente e pedimos um vinho tinto mineiro (sim, senhores) Syrah Primeira Estrada 2010 que não agradou muito.
Em compensação, fizemos quase que uma verdadeira degustação de sobremesas. Pedimos Cajá Manga – purê de manga com baunilha baiana, sorbet de cajá e coco crocante, …
… Umbuzada Panacota – o clássico italiano na nossa versão, …
… Chocolate e leite – musse de chocolate caramelo amanteigado e sorvete de leite, …
… Goiaba, goiaba e goiabada – sorbet de goiaba branca, goiaba confit e goiabada com vinho …
… e o clássico e fantástico sorvete de rapadura.
Resumo da ópera, ou melhor do samba: o Esquina Mocotó é um lugar que veio pra ficar.
É praticamente uma evolução do Mocotó e do próprio Rodrigo.
É mesmo um encontro de sabores.
Inté.
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Vou falar um trem pr’ocês: bom demais da conta em Minas é cachaça… Vinho, não sei não, viu?
Pois é Drix! Do vinho pra cachaça. Mas o conjunto da obra foi tão perfeito que passou batido.
Edu, Eymard & Cia.,
Irresistível!
Hum, tudo de gostoso! Vinho de MG… ainda não chegaram “no ponto” rsrs.
Drix, eu também acho que neste caso, tínhamos que usar o nome do blog de trás pra frente. 🙂
Sócio, sem corporativismo. O vinho era bem ruinzim… rs
Dodô, o Esquina daria um bom capítulo do teu livro.
Clau e Gil, a comida é muito boa mesmo. Quanto ao vinho, acho que o “trem” ainda não chegou na estação.
Abs pra todos, sô.
Bom, muito bom. Deu vontade.
E, nao curto o vinho mineiro… de verdade.
Nádia, vá sim ao esquina Mocotó. Vale a pena.
E aproveite pra somente tirar fotos do vinho. Ele é bem ruinzim!!
Abs procê, uai!