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dcpv – da cachaça pro vinho – não seja puglia.

número 357
16/07/2013

dcpv – Não seja Puglia.

Lá vamos nós novamente apelar (positivamente) pra Coleção Folha Cozinhas da Itália.

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E desta vez a região escolhida foi a Puglia (acredito que o Sauro do restaurante Friccò vai gostar também).

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“A paisagem de casinhas caiadas de branco aninhadas nas encostas à beira-mar é marca registrada da Puglia. Do cardápio pugliese, aprenda os segredos para preparar os taralli, rosquinhas de casca crocante, o frugal Orecchiette com abobrinha e o espaguete com mexilhões.”

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Me fala se com esta descrição você não se interessaria também em fazer todas as receitas possíveis desta aprazível região?

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Vamos lá, então, descobrir os segredos da Puglia.

Entradas – Bruschetta de linguiça e Crostini ao vôngole.

Crostini alle Vongole. Este é o nome desta receita em italiano. Ou seja, praticamente o mesmo que em português.

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Para fazer, basta aquecer 2 colheres de azeite e dourar 2 dentes de alho picados.

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Adicione 1 colher de sopa de gengibre ralado e 3 tomates maduros sem sementes picados …

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… junte os vôngoles e regue com 1 cálice de vinho branco seco.

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Cozinhe até o liquido reduzir e tempere com sal, pimenta, salsinha e manjericão a gosto. Reserve.
Toste as fatias de pão italiano pinceladas com azeite e sirva-as com o refogado de vôngole.

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E a Bruschetta con salsiccia?

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Faz-se da seguinte maneira: numa frigideira, derreta manteiga junto com o azeite e refogue 1/2 cebola picada até ficar transparente.
Junte linguiça moída e frite rapidamente.

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Acrescente 1 talo de salsão picado, regue com 1/2 cálice de vinho branco e espere o álcool evaporar. Cozinhe por mais 5 minutos, retire do fogo e deixe amornar.

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Cubra as fatias de pão italiano tostadas com esta mistura.

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Ficaram muito boas e saborosas.

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E acompanhadas com o vinho branco Torrontés Finca La Linda 2012 tornaram-se realmente inesquecíveis. O achamos “beautiful, carca, bonitinho, gostei”.

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Principais – Orecchiete com abobrinha e Polpettone ao forno.

Orecchiette com zucchine. É isto em italiano e é feito da seguinte forma: aqueça 3 colheres de sopa de azeite e doure 1 dente de alho picado.

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Junte 500g de abobrinha italiana fatiada em rodelas e cozinhe por 15 minutos. Tempere com sal e pimenta e cozinhe por mais 5 minutos em fogo baixo.

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Dissolva um envelope de açafrão em pó em 120 ml de creme de leite fresco e adicione à abobrinha.

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Mantenha no fogo por mais 10 minutos, até o molho ficar encorpado. Cozinhe a massa, as orelhinhas, conforme as instruções do pacote e misture-a ao molho.

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Ficou muito bom.

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Quanto ao Polpetone al forno, optei por fazer um ligeiro fotoblog (se quiser a receita, me avise que eu envio por email):

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Dá pra imaginar o sabor dos dois juntos no mesmo prato, né?
É pura comfort food na acepção das palavras (que o digam o Deo e Mingão que comeram exatas duas vezes).

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Pra melhorar, se é que isso seria possível, tomamos um vinho tinto toscano, o Valdichianna Casa Vasari 2010 que foi “judô, vaza, soriano, adequadíssimo”.

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Sobremesa – Peras ao Vinho Tinto.

Esta, a Dé já tinha feito algumas vezes. Quer dizer, ela achava que tinha feito, já que tem características diferentes. Estas pere al vino rosso, são descascadas com cuidado e com a manutenção dos cabinhos.

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Coloque-as numa panela funda e larga e cubra-as com 1 litro de vinho do Porto.

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Junte ½ colher de chá de canela em pó, 2 e ½ colheres de sopa de açúcar, 2 colheres de sopa de manteiga e as tirinhas da casca de uma laranja.

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Leve ao fogo baixo por cerca de 20 minutos ou até ficarem al dente.

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Retire as peras e leve a calda de volta ao fogo até reduzir a 1/3 do volume inicial.

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Coe a calda e regue as peras antes de servir, com o acompanhamento duma bola de sorvete de creme.

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Simplesmente delicioso.

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Eis a opinião dos puglientos:
Eu não sou um puglia, mas gostei muito de tudo. (Edu)
Eu sou puglia desde pequenininho. (Mingão)
Io puglia, tu puglias,nóis puglia. (Deo)

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“A terra do sol quente, mar azul-celeste e casinhas brancas à beira mar é também o celeiro da Itália. É dos vastos campos de trigo e verdejantes olivais que sai grande parte da produção de farinha e azeite do país. O solo fértil e a simplicidade dos puglieses se manifestam numa cozinha autenticamente caseira, baseada em ingredientes da horta, como alcachofras e abobrinhas”.

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Xiiii, já sei porque que que a Dé também adorou tudo.

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Arrivederci.

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Há 0 comentário

  1. Edu, acho que dou conta de fazer essa pera. Vou tentar. Só uma dúvida (se é possível ter dúvida em algo que parece tão simples): posso “polvilhar” a canela e o açúcar, distribuindo uniformemente, mas como faço com a manteiga? É só colocar na panela em qualquer lugar?

  2. Dificil mesmo traduzir em palavras a emoçao do vinho. Por exemplo, esse Torrontés “carca” se comparado com os “bonitinho”….diz tratar-se de algo Finca La Linda. Suave mas pegante. E o tinto, classificado como vaza, passa rapido. Toma facil. Cai (judo – todo judoca aprende a cair) bem. Tecnicamente ambos foram aprovados.

  3. Ola Edu,

    O curso de culinaria que voces fizeram em Roma valeu a pena?

    Qual a lingua da aula? Para quem nao fala ingles e nem italiano da pra fazer?

    Abraco,

    Tathiana,

  4. Drix, dá conta, sim!! E manteiga pode colocar “dentro” da panela! 🙂

    Márcia, você esta sendo corporativista!

    Sócio, você acertou novamente! rs
    Inclusive, no exotismo, né Márcia?

    Tathi, valeu muito a pena. Ele foi ministrado em inglês, mas como o chef era italiano, dá pra imaginar a salada, né? Foi super-fácil de entender.

    Fabricia, também estamos morrendo de saudades de vocês. Como estão? Quando aparecem por aqui? Bjs da família toda.

    Abs puglientos pra todos

  5. Corte as cebolas em fatias bem finas. Aqueça o azeite em uma panela grande de fundo grosso em fogo médio. Junte as cebolas e refogue por 10 minutos ou até começar a dourar, mexendo de vez em quando. Misture o alho, o açúcar e o tomilho picado, diminua o fogo e cozinhe por 30 minutos ou até que as cebolas fiquem douradas, mexendo de vez em quando.

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