06/08/2013
Santiago do Chile – Bocanáriz, olhos e ouvidos; Puerto … Fuy!
Nota do editor: nós tivemos um problema com o cartão da nossa máquina fotográfica e acho que perdemos as fotos dos dois primeiros dias desta viagem. O jeito foi apelar pros amigos e utilizar as fotos que tanto a Márcia/Vianney como o casal Lourdes/Eymard tiraram. Portanto, não reparem se o post resultar um tanto quanto remendado. Podem ter certeza que não foi o vinho! 🙂
E lá fomos nós pro Chile de novo.
Quer dizer, pra Santiago do Chile e com destino a Mendoza, na Argentina.
Mais uma vez, o grupo dos vinháticos se encontraria pra desvendar os segredos de Baco.
Como não existe vôo direto pra esta cidade da Argentina e ninguém de nós pensou em fazer uma conexão que incluísse Buenos Aires, resolvemos passar uma noite (e consequentemente, um dia) na nossa queridinha Santiago.
O vôo foi tranquilo (apesar de ser muito cedo, as 7:10 da matina) e nos encontramos com a Lourdes e o Eymard no aeroporto de Guarulhos.
Chegamos ao hotel W (bom como sempre) por volta das 13:00 hs,…
… com tempo suficiente pra darmos uma olhada em tudo (apelei pras fotos do site do hotel), …
… brindarmos com espumante e cones de batata frita (estas fotos realmente desapareceram) e zarparmos diretamente pro Bocanáriz, um wine bar esperto, onde encontraríamos a Márcia e o Vianney.
O Bocanáriz (conhecemos também no nosso encontro anterior) é o que podemos chamar de lugar perfeito pra se bater um papo, comer coisinhas e tomar ótimos vinhos.
Ele é despojado e ao mesmo tempo, bastante aconchegante.
Resolvemos fazer o indicado pra estas ocasiões: tapear bastante e tomar alguns vôos.
Bom, tapeamos com batatas bravas, …
… empanaditas de carne, …
… bruschettas de presunto crudo, brochettes de muçarelas de búfala, …
… ceviche, …
… salada de quinua e camarões, …
… enfim, somente pratos gostosos.
E os tais vôos de vinhos, são na verdade, experimentações temáticas que versam sobre agrupamentos. Por exemplo, se experimenta 3 tipos de vinhos que são ícones do Chile, ou mais 3 (são sempre 3) que venham da cordilheira marinha e assim por diante.
Todos tomaram um tipo de vôo e assim, conversamos praticamente a tarde inteira. Ainda experimentamos uma garrafa dum Cinsault que não agradou muito (tinha um gosto de argila muito forte), …
… acompanhado de tartar de salmão e um trio de queijos com doces, por sinal, muito bons.
Encerramos a sessão vespertina, com um assortimento de mini-sobremesas e a degustação dum vinho de sobremesa Errazuriz, uma singela homenagem a Márcia e ao Vianney.
Voltamos de taxi pro hotel e ainda tivemos tempo de dar uma olhada no mercado gourmet/restaurante que fica no subsolo, o Coquinaria. Eis mais uma lugar fantástico.
E como só agora vimos o quarto com mais profundidade, aproveitamos pra nos preparar pro jantar que seria no restaurante Puerto Fuy.
Ele é um lugar clássico, quase que um Rubayat chileno.
E melhor, especializado em frutos do mar das profundezas do Oceano Pacífico. O menu é ótimo e conciso.
As mulheres, a Márcia, a Lourdes e a Dé pediram a trilogia de Côngrio.
O Vianney escolheu um risoto de centolla (com esta apresentação exótica), …
… o Eymard, o Turbot com abobrinha e abóbora …
… e eu, Ravioli de locos com espuma de champanhe.
Todos os pratos estavam perfeitos e muito saborosos. Já que abusamos de frutos do mar, tomamos dois vinhos brancos. Dois Sauvignon Blanc, um Matetic e outro, um ótimo Leyda.
Obviamente, pulamos as sobremesas e constatamos o também óbvio de que a qualidade dos ingredientes impera por aqui.
Esperamos que em Mendoza também, pois amanhã (e com o grupo completo, já que a Madá e o Álvaro se juntam a nós) a viagem realmente começa de verdade.
Que venha Mendoza, e que não venha em forma do Jorge, o ex-craque do Palestra.
Adiós.
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Há 0 comentário
Bom improviso com as fotos. Quanto ao vinho, recomendo.
O primeiro dia em Santiago foi uma amostra do que viria a seguir em Mendoza : Cavas Wine Lodge, boa gastronomia , vinhos incríveis e amigos mais ainda.
Preciso voltar a Santiago…
Vou jantar de novo lá no ” Puerto Fuy ” só para pedir o risoto de centolla .
Edu, se eu não tivesse ido com vocês, acho que começaria a fazer as malas, pois seus posts suscitam a vontade de ir a esses lugares.
Revê-los é viajar de novo. Saludos, estimados amigos !
Sócio, qual vinho você recomenda? O Cinsault??? 🙂
Márcia, e eu que não sabia que você tinha “namorado” tanto o prato do Vianney!! rs
Vianney, é bom viajar de novo, né? Ainda mais quando a viagem foi tão boa quanto essa, né?
Ah! Grato pelas fotos. Ficaram bem boas!!
Abs saudosos pra todos.