numero 36
05/11/2013
Menu aleatório no dcpv.
Me dê motivos … Todo mundo conhece esta música, né?
E foi pensando nela que eu resolvi o menu desta noite. Ou melhor, não resolvi nada justamente porque este menu não tem motivo e nem motivação alguma.
Quer dizer, a motivação seria a de sempre. Nos encontrarmos ao menos uma vez por semana, falar um montão de abobrinhas e nos divertir, além de comer e beber bem.
Então, aproveitei pra escolher um ingrediente pra entrada (as vieiras estavam disponíveis no nosso freezer), um risoto bacana, o contadino como prato principal e a sobremesa seria o famoso pudim de pão da minha mãe (nossa mãe, no caso do Deo), que ela fez especialmente pra este nosso encontro.
Olha, com este menu, quem precisa de motivos?
Entrada – Vieiras gratinadas com manteiga de amendoim
Esta eu peguei no santo Google, já que a intenção principal seria gratinar os frutos do mar, mais conhecidos como os filés mignons da água salgada.
E como o motivo parece ser musical, prestei uma homenagem ao grande Elvis ao colocar manteiga de amendoim no contexto. It’s now or never!
Para fazer, basta colocar numa panela um pouco de vinho branco e uma cebola picada e quando começar a ferver, juntar as vieiras, cozinhando-as por uns 4 minutos de cada lado.
Retire as vieiras e a cebola e deixe o vinho reduzir até a metade do volume inicial. Quando o vinho tiver reduzido, retorna-se a cebola e junte manteiga de amendoim, até levantar fervura.
Numa outra panela, coloca-se manteiga e um pouco de farinha (o famoso roux) e adiciona-se leite. Espere engrossar e tempere com sal, pimenta e noz moscada.
Monte numa concha da seguinte forma: coloque uma vieira, …
… cobre-se com a mistura de cebola e manteiga de amendoim e o molho branco, finalizando com queijo ralado.
Leve ao forno pré-aquecido a 200°C durante 15 minutos até gratinar.
Se quiser fazer uma frescurite, sirva com um pouco de alface.
Ficou uma verdadeira delicia elvisniana.
Ainda mais com o acompanhamento do vinho branco português Albarinho Deu La Deu que foi “explosivo, hiperativo, alvilhinho, auspicioso”.
Principal – Risoto Del Contadino.
Esta receita é do Luciano Boseggia (este livro autografado por ele é famoso aqui em casa).
É um risotto feito como todos os outros, só que com a particularidade de se utilizar lingüiça descascada no seu início …
… e justamente na metade, coloca-se feijão cozido.
O restante é feito no mesmo formato (cebola refogada, vinho tinto, caldo de carne) …
… e finalizado com manteiga e queijo ralado.
Ficou verdadeiramente delicioso e bastante reconfortante para uma noite fria como esta.
E como o prato pedia, tomamos um vinho tinto muito bom, o Finca La Valona 2010, que foi “maravilha jussa, castillona, tá bom, golden horse”.
Sobremesa – Pudim de Pão.
Esta é mais uma das receitas da D. Anina. E como sempre, não tenho a descrição dela (se muita gente pedir, talvez ela passe! rs).
Portanto, este pudim chegou aqui prontinho (o Deo que trouxe) …
… e segundo a teoria do Mingão (ele afirma que um pudim fica especial quando passa pelo menos 3 dias na geladeira), melhor do que nunca, já que ele foi feito no sábado.
Olha, estava bom mesmo.
Eis a opinião dos desmotivados:
Nada como não ter um motivo definido. Jantar espetaculoso e o pudim foi pequeno. (Edu)
O risoto estava sensacional, o melhor feijão com arroz e linguiça que eu comi na minha vida, acompanhado pelo melhor pudim de pão. (Mingão)
Rizzi e fazzulo “du caramba”; espetáquila! (Deo)
E já que o menu não tem justificativas, ficamos sem elas.
Melhor, mesmo os pratos não estando conectados por algum motivo, tudo ficou bom demais.
Até.
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Há 0 comentário
Um brinde a vida e a essas delicias!! babando aqui com essas vieiras . Abraços
Quem precisa de justificativa para um menu desse? E o pudim de pão? Meu Deus. Quanto aos vinhos, pelo entusiasmo, foi loucura, loucura, loucura….
Bruna, as vieiras estavam realmente muito boas. Santé!
Sócio, tinha certeza que você iria amar o pudim de pão!! rs
Abs pudinescos pra vocês.