número 382
15/04/2014
dcpv – Espanha, por favor.
Este foi mais um jantar em que a necessidade urgente de pensar em algum motivo foi a tônica.
A única coisa que estava clara na minha cabeça é que faria alguma coisa parecida com uma paella.
Tinha os ingredientes (um kit do sex shop) para tal e portanto, só teria que pensar no restante.
Aí tudo fluiu. Encaixar uma entradinha espanhola e complementar com alguma sobremesa tornou tudo bem mais fácil.
Vamos lá, então, ao menu espanho/Botucatu/ferrazense (você saberá o porque!).
Entrada – Pão com tomate e Tortilla.
Esta entrada foi feita do meu jeito e além de ser muito simples, é muito saborosa.
Pra fazer a tortilla, cortei finamente (em rodelas) batatas sem casca e fritei em óleo.
Na mesma frigideira, fritei fatias de cebola-roxa até ficarem macias.
Logo após, bati 4 ovos inteiros (sem a casca, óbvio), até ficarem espumados. Temperei.
Juntei tudo numa vasilha, verifiquei os temperos e adicionei um pouco de salsinha picada.
Coloquei tudo numa frigideira e deixei fritar de um lado.
Inverti o lado e deixei fritar novamente. Pronto.
Pro pão com tomate (o famoso pá amb tomaquet catalão), basta torrar um pouquinho fatias de pão, esfregar tomate neles …
… e temperar com azeite e flor de sal.
Ficou um verdadeiro espetáculo!
Assim como a harmonização com a Cava Freixenet Vintage Reserva 2011 que foi “saudoso, freixe.net, cacavernosa, frexco”.
Principal – Risella ou Paellotto.
Esta ideia veio de Ferraz de Vasconcelos (ou seja, foi minha).
Em vez de fazer uma paella, resolvi utilizar alguma coisa do preparo dela, mas no fundo, no fundo, acabei preparando um risotto.
Iniciei fazendo uma base com cebola, tomate e pimentão vermelho picados.
Em seguida, adicionei o arroz arbório …
… e o caldo de peixe, além dos temperos típicos (açafrão e um pouco de páprica).
Juntei os frutos do mar (camarões, polvo e lula) e o restante do tempo, foi jogar caldo a cada vez que ele secasse.
Finalizei com manteiga e um pouco de parmesão.
Separadamente, fritei os camarões maiores para além de enfeitar, dar um sabor melhor a tudo.
Olha, resultou num prato cinematográfico, digno de frequentar o menu de qualquer restaurante estrelado no Michelin.
Pra melhorar, tomamos um branco Chardonnay Sibarys Undurraga Reserva Especial que foi “pastoso, jjdp, balangandã, gulosa”.
Sobremesa – Bolo de mel e limão.
A história deste bolo é bem interessante. Fomos pra casa do Mingão em Botucatu no último final de semana e lá, conhecemos a Padaria Antiga Jacarandá. Entre os muitos produtos de qualidade que encontramos, lá estava este bolo de mel e limão. Portanto, o trabalho que tive foi cortar o bolo, …
… enfeitar o prato com um pouco de doce de leite …
… e finalizá-lo com o famoso açúcar gay. Mais uma delícia épica.
Eis o que os espanholitos acharam de tudo:
Que maravilha! Tudo absolutamente perfeito. (Edu)
Top One. (Mingão)
De cabo a rabo (hum…). (Deo)
É isto!
O lema de que com grandes ingredientes se faz uma ótima refeição continua valendo por aqui.
Nós aproveitamos e muito esta máxima.
Adiós.
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Há 0 comentário
Don Eduardo de Ferraz y Vasconcellos, usted hace la vida más sabrosa. Mucho me gustó! Lejo del pasto e cerca dei corazón. Olé!
Don Dodo, “gracias” por mais esta passagem por aqui.
Hasta la próxima, que espero, seja ao vivo!
Abs hermosos pra vcs.