17/10/14
Dia neuf – França – Champagne – E viva Dom Perignon.
Hoje seria o nosso último dia na região de Champagne.
E optamos por conhecer a área mais próxima ao hotel.
Acordamos cedo e tomamos o nosso ótimo café da manhã (destaque para os queijos franceses).
Logo após, rumamos pra conhecer Champillon, tecnicamente a cidade onde fica o nosso hotel.
É uma cidade até que moderna para os padrões franceses, …
… e a sua rua principal, a rue du Paradis, que atravessa as videiras, descreve bem o que ela realmente é.
Além do mais, Champillon oferece grandes vistas panorâmicas de todo o vale do rio Marne.
Na sequência, fomos conhecer Hautvillers.
Ela é conhecida como o berço do champanhe …
… e a sua abadia é uma referência mais do que indicada.
Foi nela que Dom Perignon viveu e onde criou, segundo a lenda, todo o processo de fabricação do champagne.
Inclusive, dizem que quando provou pela primeira vez o resultado das suas experiências, ele gritou: “estou bebendo as estrelas!”.
Vimos também o túmulo deste grande “inventor”.
Outra coisa curiosa, são as placas de ferro que descrevem o que os moradores das casas originalmente faziam.
Eis um fotoblog com uma boa quantidade delas.
Aproveitamos pra conhecer o Au 36, um bar à champanhe que fica exatamente na rue Dom Perignon, no número … 36!
Experimentamos 6 flutes de champanhe (pela ordem, Chardonnay, Meuniére, Pinot Noir, Millesime, Assemblage e Rosé) …
… além dum prato com comidas típicas da região.
Dali, partimos para Epernay …
… e sua Avenue du Champagne.
Segundo Churchill, é a “avenida mais bebível do mundo”.
E um lugar que tem Moet Chandon, Perrier Jouet, Pol Roger, Martel e Mercier só pode ser descrita deste jeito mesmo.
Estima-se que existam mais de 200 milhões de garrafas de champagne nos 110 km de armazenamento subterrâneo existente por aqui.
E pra conhecer como são estas caves (e compará-las com as Crayéres de Reims ) resolvemos fazer o tour pela Mercier, já que os tíquetes podem ser comprados na hora.
O tour é bastante comercial, mas não deixa de ser interessante.
Você vai até as caves (são 30 metros de profundidade …
… e 18 km de extensão), …
… pega um trenzinho e dá uma volta pelas profundezas do champanhe.
Eles tiveram a manha de colocar algumas obras de arte no caminho, …
… além de explicarem todo o processo de fabricação.
Isso tudo com a ajuda dum áudio guia que optamos ser em português!
Resumindo, faça este tour e você não se arrependerá, …
… muito menos pela degustação final dum champagne Blanc de Blanc e dum outro rosé (você escolhe a quantidade de flutes que quer beber. Podem ser de 1 a 3).
Aproveitamos que estávamos por lá, pra conhecer o centro da cidade.
Demos umas boas voltas, comemos doces, …
… sandubas de baguete …
… e resolvemos voltar ao hotel pra arrumar as coisas.
Como esta arrumação poderia esperar, decidimos dar mais uma voltinha de carro pelas pequenas cidades próximas.
E foi aí que conhecemos lugares pacatos, bonitinhos e lídimos representantes da região da Champanhe.
Fomos a Saint-Imoges, …
,.. Romery, …
… Comoyeux …
… e Fleury-la-Riviere.
Com o cair da noite e mais este esplêndido por do sol …
… nos preparamos pra jantar que seria no restaurante da l’Abbaye D’Hautvillers, aquela mesma que fomos visitar hoje e onde Dom Perignon está enterrado.
Seria, porque chegamos no horário reservado (21:00hs) e a atendente veio nos informar que a última reserva era pras 20:30hs.
E sabe que achamos bom, porque o restaurante pareceu bem caído e acho que não comeríamos bem por ali.
Resumo da coisa? Tivemos que zarpar pra Epernay pra tentar arrumar um lugar pra jantar, sem reserva e às 21:30hs.
O Sr Joaquim do GPS nos meteu num caminho maluco, em que a estradinhas cortavam as videiras.
Acabou sobrando o restaurante La Banque novamente. Ele é o único estabelecimento aberto a esta hora e disponível para clientes sem reservas como nós (fica esta dica).
Ainda bem que a comida é muito boa e o ambiente agradável.
A Dé pediu um Filet de Turbot acompanhado de Fetuccini …
… e eu, um Bouef de Veau com batatas fritas.
Tudo isso estava excelente e ficou melhor ainda acompanhado dum Milesime do J M Goubillard et Fills.
Ainda deu tempo de passarmos novamente por L’avenue de Champagne …
… que fica extremamente charmosa a noite …
… com os seus casarões iluminados.
Só nos restou retornar pro hotel, arrumar as coisas e correr pra Paris amanhã cedo.
Mesmo por que, ficaremos pratica e somente um dia por lá.
É muito pouco, mas faremos o possível.
Afinal de contas, é Paris.
Au revoir.
Veja os outros dias desta viagem:
Dia one – A caminho da Irlanda.
Dia two – Dublin – Bebedeira à vista: Guinness e Jameson.
Dia three – Passeio gastronômico em Dublin.
Dia four – Dublin – City tour free. É legal?
Dia set – Champagne – Dia de Veuve Cliquot. Ou melhor, de viuvinha
Dia ouit – Champagne – Visitando mais um ícone, a Ruinart.
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Como é que a gente pode sentir saudade de um lugar que nunca foi? Eu. Lendo e vendo seu post. Preciso voltar sem nunca ter ido. Que maravilha essa despedida da terra do Champagne.
Este post é um incentivo real para o #pourchamps . Apaixonante mesmo.
As placas de ferro, que coisa simpática.
O bar à champagne “Au 36”, adorei.
E a incrível proeza de encontrar um restô aberto às 21:30h, jantar sem ter reservado e ainda comer super bem …
Sócio, continuo dizendo: vamos?
Marcia, esta será certamente um upgrade nas viagens do nosso grupo. Quem sabe em 2017?
Abs mais do que borbulhantes pra vcs.